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Febre Aftosa: São Paulo deve vacinar 11 milhões de bovinos e bubalinos

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CRMV-SP ressalta retirada gradual da vacina até 2021 e importância da vigilância epidemiológica

O mês de maio abre o calendário nacional da campanha de vacinação contra a febre aftosa em 24 estados brasileiros, incluindo São Paulo, e no Distrito Federal. Nesta primeira fase, a previsão é de que 216,6 milhões de bovinos e 1,4 milhão de bubalinos sejam vacinados em todo o País. Somente no Estado de São Paulo, a expectativa é de que 11 milhões de animais sejam imunizados.

Neste ano, a vacina terá sua dose reduzida de 5ml para 2ml, assim como será apenas bivalente, com capacidade de imunização contra os vírus de febre aftosa do tipo A e O. O objetivo é diminuir as incidências de formação de abcessos nos animais e dar sequência ao Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que prevê a retirada total da vacinação em todo o País até 2021.

Segundo o médico-veterinário, Odemilson Donizete Mossero, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), “a vacinação massiva ainda é fundamental para a continuidade do sucesso e conclusão do Programa Nacional, implantado no País em 1992 e reconhecido internacionalmente em 2018.”

No ano passado, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) declarou o Brasil como país livre da febre aftosa com vacinação. Desde 2006 não há registro da doença em solo brasileiro, graças ao engajamento de produtores rurais e médicos-veterinários ao PNEFA. Em São Paulo, o último caso de febre aftosa ocorreu em março de 1996. Classificado no Bloco IV do cronograma de transição para retirada total da vacina, previsto pelo Plano Nacional, o Estado de São Paulo tem previsão de suspender a vacinação no primeiro semestre de 2021, desde que as etapas de controle sejam bem-sucedidas.

Para a médica-veterinária Margareth Elide Genovez, presidente da Comissão Técnica de Saúde Animal do CRMV-SP, o desafio para São Paulo é grande devido às características do Estado. “São Paulo é um dos grandes pólos produtores, com enorme circulação interna e trânsito de bovinos entre as demais unidades federativas”, salienta.

“Muito ainda tem que ser feito para que isso a retirada total da vacina ocorra, como o fortalecimento contínuo dos serviços de defesa sanitária animal nos estados, incluindo a necessária ampliação do quadro de profissionais; a disponibilização de infraestrutura, equipamentos e veículos adequados; reorganização dos postos de fiscalização; e a realização de estudos de vigilância epidemiológica, além do permanente engajamento e participação do setor produtivo e da classe política do nosso País”, afirma Mossero.

O vice-presidente do CRMV-SP frisa que o patamar alcançado no ano passado (País Livre de Febre Aftosa com Vacinação) já foi uma conquista para o agronegócio brasileiro e que o reconhecimento pela OIE após a suspensão da vacinação, previsto pelo PNEFA para 2023, trará ainda mais benefícios. “Isso permitirá o acesso dos nossos produtos aos maiores e mais exigentes mercados hoje existentes, que aplicam barreiras sanitárias extremamente rigorosas, além das barreiras comerciais de proteção. Com o avanço dessa nova fase e das maiores garantias sanitárias na qualidade do produto, ampliam-se as chances de negociação e valor final agregado”, sinaliza.

A médica-veterinária Margareth Elide Genovez elenca, ainda, outras vantagens para o País ao ser reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação. “Como a vacina é um item que deixará de ser custeado pela propriedade, o produtor poderá otimizar os custos e ampliar os investimentos em novos programas de saúde animal ou mesmo em infraestrutura”, pontua.

“Também haverá redução de gastos com a realização de testes sorológicos para febre aftosa, para trânsito interestadual”, acrescenta Margareth, fazendo menção a Santa Catarina, atualmente o único Estado livre da doença sem vacinação. “Para ingresso ou trânsito no território catarinense, todas as espécies suscetíveis, ruminantes e suínos, domésticos e silvestres, são obrigadas a passarem por testes sorológicos para diagnóstico da doença”, pondera a presidente da Comissão Técnica de Saúde Animal do CRMV-SP.

Durante todo o cronograma de transição do PNEFA estão previstos períodos de vigilância soroepidemiológica e monitoramento constante, especialmente de áreas fronteiriças. Em caso de suspeita da doença, produtores rurais, criadores e, em especial, os médicos-veterinários devem comunicar, de imediato, as autoridades sanitárias, a fim de que sejam adotadas as providências devidas. Essa notificação pode ser feita por meio do aplicativo “Pec. Saúde Animal”, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, disponível para download na Play Store, para a plataforma Android, e na Apple Store, para o sistema iOS.

Serviço

Vacinação contra a febre aftosa

1ª etapa – Maio/2019 (1º a 31): vacinação de todos os bovinos e bubalinos;
2ª etapa – Novembro/2019 (1º a 30): vacinação de bovinos e bubalinos com até 24 meses.

Sobre o CRMV-SP

Com mais de 37 mil profissionais registrados, o CRMV-SP é o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo. Tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional, em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. Além disso, auxilia os poderes públicos, em nível nacional, estadual e municipal, nos assuntos relacionados às categorias profissionais que representa.

Mais informações

Apex Conteúdo Estratégico – Sandra Cunha – (11) 99694 8607 | (41) 3408-8155

conteudo@apexagencia.com.br | sandracunhapress@terra.com.br

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Hotel de Sumaré oferece vagas de emprego para diversos setores

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O Fildi hotel & eventos, localizado na cidade de Sumaré, interior do Estado de São Paulo, considerado pela opinião pública como um dos maiores e melhores hotéis da Região Metropolitana de Campinas, está com oportunidades de emprego. Diversas vagas estão disponíveis como recepcionista, garçom, garçonete, comprador, camareira, ajudante de cozinha e cozinheiro(a).

Quem tiver interesse de participar do processo seletivo para algumas das vagas, pode se candidatar e enviar o seu currículo para o e-mail rh@fildihotel.com.br, pelo WhatsApp (19) 9 9906 5788 ou ainda entregá-lo pessoalmente no próprio hotel, na Rua Franm, 58 – Jardim Santa Maria (Nova Veneza) – (Rodovia Anhanguera Km 114) – Sumaré.

Hotel de Sumaré oferece vagas de emprego para diversos setores

“Com o mercado aquecido e à alta procura por hospedagens e eventos, temos a necessidade de preenchermos novas vagas para que sigamos com o nosso nível de excelência em todos os nossos serviços”, diz o comunicado da assessoria de imprensa do hotel.

FILDI HOTEL & EVENTOS
Fundado em 2005, na cidade de Sumaré, interior do Estado de São Paulo, como Matiz Sumaré (Hotelaria Brasil), dois anos depois passou a se chamar Fildi hotel & eventos, tornando-se um dos melhores e principais hotéis da Região Metropolitana de Campinas. O Fildi hotel & eventos possui 128 quartos e um complexo para eventos com sete salas, com capacidade que varia de oito até 500 pessoas em formato auditório.

Para conhecer mais sobre o Fildi hotel & eventos, acesse o site https://www.fildihotel.com.br/.

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Daniele Bloris encerra a exposição ‘Metamorfoses’, no dia 18 (sábado), na Casa Paulo Branquinho, com recital de Andrea Estevão e Inês Carneiro

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A exposição ‘Metamorfoses’, de Daniele Bloris, pode ser visitada até o dia 18 de outubro (sábado), na Casa Paulo Branquinho. Na finissage, haverá um recital com Andréa Estevão e Inês Carneiro e a chance de interagir com as telas que trazem vida às linhas e cores, provocando sensações e fazendo o observador se misturar com as obras, formando um universo único.

“Metamorfoses” pode ser visitada de terça a sexta, das 16h às 19h, na Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa. Entrada gratuita e censura livre. A finissage acontece a partir das 16h e o recital será às 18h.


Segundo Lia do Rio, curadora, “Daniele Bloris percorre sua trajetória com espontaneidade, na qual gesto e traço se confundem pelo uso de linhas que passam a ter vida própria ao colocar em atividade ritmos internos. Pensa enquanto a linha progride, não pela ordem do acaso, mas pela metamorfose dos signos gráficos, das linhas multiplicadas que intensificam o movimento expandido. (…) Cada uma dessas unidades é, por si só, um termo modular autônomo que pode ser ajustado segundo diferentes ordens, assim como cada desenho é ponto de partida para posteriores desenvolvimentos formais.”

 

Sobre Daniele Bloris

Daniele Bloris, psicóloga, artista plástica e psicanalista, nasceu e vive no Rio de Janeiro, onde participou de exposições coletivas e individuais. Seus trabalhos também foram expostos em cidades europeias e em Osaka, no Japão.
Suas obras são uma exploração profunda e contínua das possibilidades do traço, do movimento e do espaço. A artista desenvolveu uma linguagem singular, caracterizada por linhas que fluem de maneira orgânica, em um movimento contínuo que parece descrever o infinito. Suas criações são traçadas sobre o papel com uma espontaneidade que revela um profundo diálogo entre a caneta e o papel, entre o consciente e o inconsciente. Cada linha que Daniele desenha não é apenas um elemento gráfico, mas uma expressão de vida, uma defesa de um espaço de liberdade.

Instagram: @daniele.bloris

Serviço

Artista: Daniele Bloris

Exposição: Metamorfoses

Curadoria : Lia do Rio

Local: Casa Paulo Branquinho

Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa – RJ

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Recital no dia 18/10 às 18h

Visitação: até 18/10

Terça a sexta, das 16 h às 19h

Entrada gratuita

Censura livre

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Contos de Dinizia no Theatro São Pedro convida a redescobrir a história do Brasil por meio de canções

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Coletivo Quintal se une à soprano Manuela Freua e ao pianista Ricardo Ballestero para criar uma experiência sensorial e afetiva em que a contação de histórias dialoga com o repertório da canção brasileira de câmara e popular, em espetáculo para crianças, jovens e adultos; apresentações ocorrem nos dias 11 e 12 de outubro, às 11h

 

Clique Para Download

 

Fotos do Theatro São Pedro, acesse aqui

 

No mês de comemoração ao Dia das Crianças, o Theatro São Pedro, equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura, oferece ao público um espetáculo que celebra a música e a memória: Contos de Dinizia: Nossas Histórias, Nossas Canções convida crianças, jovens e adultos a redescobrir a história do Brasil por meio de suas canções. Os concertos serão realizados nos dias 11 e 12 de outubro, às 11h, com ingressos entre R$ 36 (meia-entrada) e R$ 72 (inteira).

 

Ao partir da reflexão de “quantas histórias pode guardar uma árvore?”, o espetáculo é inspirado nas memórias de um grande angelim-vermelho amazônico (Dinizia excelsa), árvore gigante conhecida como a maior da América do Sul e que pode alcançar mais de 88 metros de altura, unindo histórias, muita imaginação e música brasileira.

 

Nesse encontro, com direção musical de Ricardo Ballestero, que também atua como pianista, e direção de arte de Giorgia Massetani, palavras e sons, assim como os ramos da grande árvore, revelam que existem muitas maneiras de lembrar, sonhar e partilhar histórias. Kuka Batista é responsável pela iluminação.

 

Contos de Dinizia: Nossas Histórias, Nossas Canções terá participação da cantora solista Manuela Freua e do Coletivo Quintal: Das Starobinas, Ester Leal e Joy Rupy, sendo um espetáculo multimodal que reúne contação de histórias, canções brasileiras de câmara e populares, além de elementos sonoros, para criar uma experiência sensorial e afetiva.

 

TRANSMISSÃO AO VIVO

 

A apresentação de 12 de outubro, domingo, às 11h, será transmitida ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube do Theatro São Pedro.

 

 

TEMPORADA DE ESPETÁCULOS DO THEATRO SÃO PEDRO

 

Contos de Dinizia – Nossas histórias, nossas canções

 

Ricardo Ballestero, direção musical e piano

Giorgia Massetani, direção de arte

Coletivo Quintal: Das Starobinas, Ester Leal e Joy Rupy

Manuela Freua, cantora solista

Kuka Batista, iluminação

 

JOSÉ ANTÔNIO DE ALMEIDA PRADO (1943–2010)

Três Episódios de Animais

2. Sinimbú

 

HEKEL TAVARES (1896–1969)/JORACY CAMARGO (1898-1973)

Sabiá

 

HEITOR VILLA‑LOBOS (1887–1959) /MANUEL BANDEIRA (1886–1968)

Bachianas brasileiras Nº 5, W389-391

Dança (Martelo)

 

MOZART CAMARGO GUARNIERI (1907–1993)

Den-Báu

 

LUIZ GONZAGA (1912–1989) /HUMBERTO TEIXEIRA (1915–1979)

Assum Preto

 

ANTONIO CARLOS JOBIM (1927–1994)

Passarim

 

JAYME OVALLE (1894–1955) /MANUEL BANDEIRA (1886–1968)

Azulão

 

WALDEMAR HENRIQUE (1905–1995)

Uirapuru

 

Ensaio geral aberto e gratuito: 10 de outubro, 11h, Theatro São Pedro

Concertos: 11 e 12 de outubro, às 11h, Theatro São Pedro

Ingressos: R$ 36 (meia-entrada) a R$ 72 (inteira), aqui

Classificação etária: Livre

 

THEATRO SÃO PEDRO

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela Santa Marcelina Cultura, tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses mais de 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país.

 

SANTA MARCELINA CULTURA

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas. Criada em 2008, é responsável pela gestão do GURI e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores, instrumentistas, libretistas e compositores para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na Apple Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

 

Comunicação | Santa Marcelina Cultura - Theatro São Pedro
Julian Schumacher – julian.schumacher@santamarcelinacultura.org.br

Tel.: (11) 3585-9897 | (11) 99256-7490

 

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Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo

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