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Estratégias e Orientações para a Redação do Vestibular UERJ, de acordo com a especialista Professora Milla Borges
Publicado
2 anos atrásem
Por
Ocimar Freitas
A professora especialista em redação, Milla Borges, compartilha insights valiosos sobre a preparação para a redação do vestibular da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Milla destaca pontos cruciais para os candidatos que buscam o sucesso na prova de redação.
Compreendendo as Singularidades da UERJ
Milla Borges inicia destacando a importância de os candidatos compreenderem as peculiaridades da prova de redação da UERJ em comparação com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ela salienta que uma abordagem padronizada, similar à utilizada no Enem, pode resultar em perda de pontos devido às particularidades da banca avaliadora da UERJ.
A professora ressalta que, embora ambas as bancas exijam a produção de uma prosa argumentativa, a UERJ apresenta peculiaridades na condução argumentativa e formulação da tese. Ela enfatiza a necessidade de os alunos adaptarem suas estratégias para atender às demandas específicas da banca da UERJ.
Milla destaca que a UERJ adota uma abordagem única ao escolher o tema a partir de uma obra literária. Para este ano, a obra escolhida foi “O Menino do Pijama Listrado” de John Boyne. A professora esclarece que o livro serve como base reflexiva, provocando análises e reflexões sobre temas profundos relacionados à Segunda Guerra Mundial, amizade, inocência, preconceito, cercas sociais, desumanização e autoritarismo.
Evitar Armadilhas Comuns
Ela ainda alerta sobre um equívoco comum entre os alunos, que é a tentativa de demonstrar à banca que leram o livro, o que pode resultar em uma abordagem superficial e arriscada. Milla ressalta que a UERJ não espera uma resenha do romance, mas sim que os alunos utilizem a obra como ponto de partida para reflexões críticas sobre a realidade.
Construção da Tese e Importância do Título e Conclusão
A professora alerta que uma das características da prova de redação da UERJ é apresentar a frase temática em formato de pergunta. Ela enfatiza que a tese do aluno deve ser a resposta a essa pergunta, proporcionando uma abordagem específica e direcionada ao tema proposto.
Outro ponto de relevância é que, enquanto no Enem o título é facultativo, na UERJ ele é obrigatório por ser como um comando presente na proposta da redação. Além disso, a especialista destaca que a conclusão, na redação modelo UERJ, deve ser uma decorrência natural da argumentação desenvolvida, diferenciando-se da abordagem no Enem.
Milla ressalta que, ao contrário do Enem, o uso da primeira pessoa do singular é admitido, conferindo aos alunos uma liberdade linguística mais ampla. Essa característica permite que os alunos expressem suas opiniões de forma mais pessoal e crítica.
Ênfase na Construção da Opinião e Argumentação Livre
A liberdade argumentativa é um ponto forte na UERJ, conforme destaca a professora. A banca valoriza a construção da opinião do aluno, permitindo que expressem suas ideias de forma mais livre e crítica. Isso proporciona uma oportunidade única para os candidatos demonstrarem pensamento crítico e originalidade.
Utilização Adequada do Repertório Sociocultural:
Milla Borges orienta os alunos sobre o uso adequado do repertório sociocultural, enfatizando que este não deve ser utilizado de forma superficial. Ao contrário disso, o repertório precisa ser articulado de forma precisa e contextualizada, a fim de embasar os argumentos e só deve ser, de fato, utilizado se for essencial para a argumentação. Ela destaca que o livro é um repertório fundamental, mas sua aplicação deve ser criteriosa para agregar valor à defesa do ponto de vista do aluno.
Os conselhos direcionados da profissional e as estratégias adaptadas são um guia valioso para os candidatos que buscam não apenas atender às expectativas da banca, mas também destacarem-se por meio de uma abordagem crítica e reflexiva. Com as orientações de Milla Borges, os alunos estarão mais bem preparados para enfrentar a redação da UERJ com confiança e eficácia.

Quem é Prof. Milla Borges
Professora Milla Borges é formada em Letras pela Estácio, especialista em Língua Portuguesa pela UERJ e mestra em Educação pela PUC Rio. Com oito anos de experiência em redação de vestibular, sobretudo no ENEM e na UERJ, tem como diferencial a sua metodologia de ensino, que busca estimular a escrita autoral e crítica dos alunos.
No ano de 2018, a professora teve o primeiro aluno que tirou nota 1000 na redação do ENEM. Em 2021, ela teve o privilégio de ter duas alunas também com nota máxima e, em 2022, orgulhosamente, mais três alunas suas alcançaram a tão sonhada nota 1000.
A paixão da professora Milla Borges pela escrita e pelo ensino da Língua Portuguesa se reflete em sua abordagem pedagógica. Ela é uma crítica ferrenha dos “modelos prontos” e acredita que a escrita autoral é a chave para o sucesso acadêmico e pessoal dos estudantes. Sua metodologia é pautada na criticidade e na autonomia de pensamento dos alunos, encorajando-os a desenvolverem suas próprias ideias e opiniões sobre os mais diversos assuntos.
Contato
Site: https://millaborges.com/
Instagram: https://www.instagram.com/profmillaborges
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
2 semanas atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
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“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
3 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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