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Diálogos pela Inclusão: Conselho Nacional de Educação promove evento para apresentar os avanços e desafios na educação especial

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O Conselho Nacional de Educação (CNE) promoverá no dia 23 de janeiro de 2024 o evento “Diálogos pela Inclusão” que tem por objetivo apresentar os trabalhos que estão sendo desenvolvidos pelo colegiado em favor da educação especial e inclusiva.

De acordo com a legislação, o CNE tem por missão a busca democrática de alternativas e mecanismos institucionais que possibilitem, no âmbito de sua esfera de competência, assegurar a participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação da educação nacional de qualidade.

Segundo Lucelmo Lacerda, Professor, Doutor em Educação pela PUC-SP, com pós-doutoramento no Departamento de Psicologia da UFSCar, ao promover diálogos pela inclusão nas escolas, é possível criar um ambiente onde alunos, professores, e funcionários se sintam à vontade para expressar suas identidades sem medo de discriminação. Esses diálogos devem envolver discussões abertas sobre o TEA – Transtorno do Espectro Autista nas escolas. Lucelmo é pesquisador em Autismo e Educação Inclusiva, é autor de diversos livros entre eles “Transtorno do Espectro Autista: uma brevíssima introdução” e “Crítica à Pseudociência em Educação Especial: trilhas de uma educação inclusiva baseada em evidências.”

O evento do Conselho Nacional de Educação tem o objetivo de apresentar os trabalhos produzidos pelo órgão em face do desafio da educação inclusiva, com especial atenção ao parecer de orientação aos sistemas de ensino acerca da inclusão escolar de estudantes com Autismo. O parecer é muito robusto, contando com cerca de 80 páginas, mas destacamos 4 pontos essenciais:

1. A afirmação da necessidade que estudantes com o Autismo tenham um Plano Educacional Individualizado – PEI, conforme o comentário da ONU da Convenção de Direitos das Pessoas com Deficiência (é o primeiro documento nacional brasileiro a fazer essa afirmação).
2. A afirmação das Práticas Baseadas em Evidências como referencial para a definição de estratégias de ensino na Educação Especial (é o primeiro documento nacional brasileiro a fazer essa afirmação).
3. A afirmação do caráter imprescindível da participação da família e do próprio estudante no processo de planejamento, vinculando o PEI à anuência da família e a entrega para que ela possa inclusive refletir sobre seu conteúdo e consultar profissionais de sua confiança.
4. A descrição de conteúdos técnicos que os acompanhantes dos estudantes com autismo e que os professores de educação especial devem estudar para melhor atender a esse público.
5. Tudo em consonância com a literatura científica mais atualizada.

OBS: O documento é uma produção do CNE, com a participação ativa de diversos cientistas ligados a diversas instituições de todo o país (dentre os quais o Prof. Dr. Lucelmo Lacerda).

É importante que os educadores estejam engajados em promover diálogos sobre inclusão desde as etapas iniciais do desenvolvimento escolar. Isso inclui a implementação de programas educativos que destaquem a importância da aceitação, empatia e respeito às diferenças. Palestras, workshops e atividades que incentivem a compreensão mútua e a valorização da diversidade podem desempenhar um papel crucial nesse processo.

Além disso, os currículos escolares devem refletir a diversidade cultural e histórica, garantindo que os estudantes se vejam representados em suas experiências educacionais. Isso não apenas contribui para uma educação mais abrangente, mas também ajuda a combater estereótipos e preconceitos desde cedo.

Os diálogos pela inclusão também devem abordar questões práticas, como acessibilidade física e recursos adaptados para estudantes com necessidades especiais. As escolas devem buscar implementar estratégias que garantam a participação plena de todos os alunos, promovendo um ambiente em que as diferenças são vistas como oportunidades de aprendizado e crescimento.

Além disso, é crucial envolver os pais e responsáveis nesses diálogos, promovendo uma parceria entre a escola e a comunidade. Isso cria um ambiente mais coeso e solidário, onde todos estão comprometidos com a construção de um espaço educacional inclusivo.

Ao fomentar diálogos pela inclusão nas escolas, estamos investindo não apenas na formação acadêmica dos alunos, mas também na construção de cidadãos conscientes, respeitosos e preparados para viver em uma sociedade diversificada. Esses diálogos não apenas moldam o presente, mas também contribuem para a construção de um futuro onde a inclusão seja uma parte intrínseca do tecido social.

Evento:
Diálogos pela Inclusão
Data: 23 de janeiro de 2024
Horário: às 09h da manhã
Local: sede do Conselho Nacional de Educação (SGAS 607, Lote 50, Edifício Sede do CNE, Asa Sul, Brasília – DF)

Porta Voz:
Presidente CNE Luiz Roberto Liza Curi
Conselheira Suely Menezes

Organização:
Lucelmo Lacerda (pesquisador, pessoa com autismo e pai de estudante com autismo)
Flávia Marçal (advogada, mãe de estudante com autismo)

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“Resenha Mix” reuniu grandes nomes da música sertaneja

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Gravado em formato acústico e autoral, o DVD marca 41 anos da Jeromix Produções

Na última terça-feira (07), o produtor musical e engenheiro de áudio Jeromix gravou junto com 12 artistas a Resenha Mix. O evento recebeu cerca de 80 convidados e foi no Balada Beach, em Aparecida de Goiânia – GO.

Cada intérprete cantou uma música cuidadosamente selecionada pelo produtor e em formato acústico que contou com cajon/percuteria, baixo, violões e sanfona, resultando em um registro intimista, moderno e de alto nível artístico. “O DVD nasceu de um sonho amadurecido ao longo de muitos anos: unir grandes talentos com arranjos exclusivos, e registrar tudo”, declarou o idealizador.

Entre os artistas participantes estavam Dom Vittor e Vinicius, Ítalo Dias, Laiza Lagares, Débora Solar, Ayala e Júlio Cézar, Zé Lucas, Carlos e Jader, Kaio e Fernando, Vitor e Versol, Ikaro e Rodrigo, Eder e Emerson e Marcello Rodrigues.

Ainda mais, para ser realizada, a gravação contou com a parceria de empresas goianas como Oktos Chopp, Hugo Multimarcas, Belchior Wenceslau Advogado Imobiliário e Atlantis Síndico Profissional.

Comemorando seus 41 anos de música, Jeromix se destaca no mercado musical por sua versatilidade, paixão e a missão de levar artistas a um novo patamar. Além disso, já gravou grandes nomes da música gaúcha, Sertanejo, pop, rock, pagode, jazz, orquestras e festivais.

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Elis Justi lança a música “Malabarismo”

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Foi nessa  sexta-feira (10), a cantora Elis Justi lança a sua nova música de trabalho. “Malabarismo” chega para dar sequência ao seu trabalho e uma série de lançamentos bem sucedidos como o single “Me libertando”, que alcançou as paradas de sucesso das rádios pelo o Brasil. Márcia Araújo e Bruna Siqueira assinam a composição da nova aposta da artista.

Malabarismo:

Plataformas digitais:
https://onerpm.link/MalabarismoElisJusti

A produção musical de “Malabarismo” ficou a cargo de Eduardo Pepato. A direção executiva é da Top Music. O single já está disponível em todas as principais plataformas de distribuição digital.

“Assim como “Me libertando”, “Malabarismo” também vem com uma mensagem forte e muito importante de superação e força. Muitas vezes vivemos em situações difíceis e que não nos fazem bem. Acredito que, de alguma forma, você pode se identificar com essa música e se superar”, diz a artista.

ELIS JUSTI
Natural de Piracicaba, cidade do interior do Estado de São Paulo, Elis Justi cresceu em meio a música. Influenciada pelo pai, seu Osvaldo, que era cantor de músicas sertanejas raiz, Elis já passou por bandas de igreja, de baile e country. Foi ainda criança que ela teve o seu primeiro contato com a música, quando ganhou de seu pai um piano com apenas quatro anos de idade. Jornalista, atriz e radialista, Elis herdou do pai o amor pelo sertanejo e cultivou-o em uma carreira multifacetada.

Dona de uma versatilidade rara, abraçando o sertanejo contemporâneo e clássicos tanto do country, do pop, aos sucessos nacional e internacional, seus shows agradam todas as idades e tipos de público. Eclética, ela ouve de tudo, mas tem no sertanejo e no country artistas que são suas principais referências como Shania Twain, Marília Mendonça, Chitãozinho & Xororó.

Vivendo uma nova fase na carreira, em 2023 Elis passou a ter a gestão de sua carreira artística realizada pelo escritório Top Music. No primeiro ano da parceria, ela gravou na cidade de Americana/SP, o projeto “Elis Justi – Ao Vivo em Americana”. “Beijo inocente” e “Aproveita” se destacaram nas rádios e a projetaram a artista definitivamente para o mercado musical.

Em 2024 gravou o projeto “Elis Justi – Na Roça” na cidade de Cerqueira César, interior paulista. Deste trabalho, destaque para o sucesso “Me libertando” que foi a música mais executada por meses, ocupando o topo das paradas das principais rádios pelo o Brasil. “Me libertando”, ganhou uma nova versão, produzida pelo renomado produtor musical Eduardo Pepato.

Nas redes sociais, a artista vem colecionando números expressivos. No Youtube, são mais de 17 milhões de visualizações em seus vídeos. No Instagram são 147 mil seguidores. Elis traz para o palco o mesmo amor que tem por suas histórias. Presença carimbada nas principais festas e eventos pelo o Brasil, Elis entrega no palco um show envolvente, emocionante e surpreendente do começo ao fim!

Para conhecer um pouco mais de Elis Justi, acesse https://www.instagram.com/elisjusti/.

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Brasil brilha alto nas olimpíadas internacional e latino-americana de astronomia

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Mais uma vez, o Brasil faz bonito nas olimpíadas científicas no exterior. Na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica (IOAA), o país conquistou uma medalha de ouro, duas de prata, uma de bronze e uma menção honrosa. Já na Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), nossos estudantes levaram 9 medalhas de ouro, uma de prata, além de premiações especiais em grupo e individuais.

 

Na IOAA, Luca Pimenta, de Valinhos (SP), foi medalha de ouro. Franklin da Silva Costa, de Recife (PE), e Francisco Carluccio de Andrade, de Campinas (SP), foram prata. Lucas Amaral Jensen, de Itapetininga (SP), levou o bronze. Giovanna Karolinna Ribeiro de Queiroz, de São Paulo (SP), obteve menção honrosa. Luca Pimenta também recebeu os troféus de melhor prova em grupo e melhor prova observacional. Os professores que lideraram o grupo foram Júlio César Klafke e Eduardo Henrique Camargo de Toledo.

A OLAA teve como medalhistas de ouro foram: Felipe Maia Silva, de Fortaleza (CE); Filipe Ya Hu Dai Lima, de Fortaleza (CE); Lucas Praça Oliveira, de Fortaleza (CE); Isabela Xavier de Miranda, do Rio de Janeiro (RJ); Luís Fernando de Oliveira Souza, de Cassilândia (MS); Eyke Cardoso de Souza Torres, de Ourilândia do Norte (PA); Guilherme Waiandt Moraes, de Fortaleza (CE); Gustavo Globig Farina, de Fortaleza (CE); e Larissa França Souza, de Goiânia (GO). A medalha de prata ficou com João Victor Evers Cordeiro, de Fortaleza (CE).

 

Nas provas em grupos multinacionais, Luís Fernando levou os prêmios de melhor prova de foguetes e melhor prova teórica. Nos desafios individuais, Gustavo Globig conquistou a melhor prova observacional. Por empate técnico, Gustavo Globig e Filipe Ya Hu Dai Lima dividiram o prêmio de melhor prova teórica. As equipes foram lideradas por Thiago Paulin Caraviello e Hugo Fares Menhem.

Sobre a IOAA

A IOAA aconteceu entre os dias 11 e 21 de agosto, na cidade de Mumbai, Índia. É uma competição anual que reúne estudantes de diversos países. O objetivo principal é estimular o interesse dos jovens pela astronomia e astrofísica. Em 2025, o evento conta com o apoio do Governo da Índia, por meio do DAE, DST e do projeto Vigyan Pratibha (HBCSE).

 

Sobre a OLAA

A OLAA foi realizada nas cidades do Rio de Janeiro e em Barra do Piraí (RJ), entre os dias 1º e 7 de setembro. Este ano, contou com a participação de 14 países, a OLAA contou com 74 estudantes, 26 líderes e co-líderes, além de 15 observadores.

 

Durante a olimpíada, os alunos realizaram diversos desafios que testaram os conhecimentos em astronomia e astronáutica. As atividades envolveram prova em planetário, prova observacional com uso de luneta e telescópio, exames teóricos, além de construção e lançamento de foguetes de garrafa PET. As delegações ainda realizaram uma excursão para Itajubá, onde conheceram as instalações do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).

 

Como participar?

Para participar da IOAA ou OLAA, o estudante do ensino médio precisa atingir uma ótima nota no nível 4 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), no ano anterior. Em seguida, são convidados para participar de diferentes etapas classificatórias com treinamentos e provas on-line e presenciais.

Organizadores da OBA

A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com os Deputados Federais Tabata Amaral, André Janones, Vitor Lippi, Ismael Alexandrino, Senador astronauta Marcos Pontes, Centro Universitário Facens, BTG Pactual, Bizu Space, UERJ, Força Aérea Brasileira e Agência Espacial Brasileira.

 

A OBA ainda tem como embaixadores os canais Manual do Mundo, Física Total e AstroBioFísica.

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