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Cultura

Depois de um ano de aulas teóricas projeto Orquestra Jovem Circuito das Águas fecha ano com concertos

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Projeto Orquestra Jovem Circuito das Águas fecha o ano com dois concertos em Amparo-SP

Depois de quase um ano do início do projeto de formação, professores e alunos se apresentam no dia 24 de novembro e 1º de dezembro na catedral da cidade e na igreja matriz São Sebastião; a entrada é gratuita

O momento de levar ao público o resultado do aprendizado de quase um ano está cada vez mais perto para os 28 alunos que fazem parte do projeto Orquestra Jovem Circuito das Águas (OJCA). O processo de formação começou em março na cidade de Amparo, no interior de São Paulo, e chega ao objetivo final nos últimos dias de 2019.

Depois de cumprir o calendário de aulas teóricas, instrumentais e de prática orquestral, professores e músicos contabilizam na agenda quatro concertos confirmados para os meses de novembro e dezembro. Dois deles acontecem em escolas, enquanto os outros dois são abertos e gratuitos para o público de todas as idades.

A estreia oficial da OJCA acontece no dia 24 de novembro (domingo), às 20h, logo depois do término da missa na Catedral Nossa Senhora do Amparo, no Centro de Amparo. Sete dias depois, 1º de dezembro, a orquestra volta a se apresentar em espetáculo marcado para às 20h30 na Igreja Matriz de São Sebastião, no bairro Ribeirão.

Os concertos trazem um apelo social-solidário em prol do Educandário de Amparo. Os organizadores sugerem a doação de alimentos como bolachas, doces e salgadas, açúcar cristal, achocolatado, leite, suco em pó, entre outros itens para o café da manhã e o lanche da tarde dos assistidos pela entidade.

Projeto vai além do ensino gratuito
A Orquestra Jovem Circuito das Águas (OJCA) surgiu a partir da ideia de ex-integrantes da Orquestra Circuito das Águas (OCA), formada por músicos profissionais e que encerrou as atividades no final de 2018. “Podemos considerar que a Orquestra Jovem é ‘filho’ da OCA”, diz o diretor executivo Diego Mozer.

Aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania, do governo federal, o projeto vai muito além de sua proposta-base de ensino gratuito de teoria e prática orquestral. O trabalho se aprofunda em aspectos que abrem caminho para o desenvolvimento na formação cultural e social de crianças, jovens e adultos da estância do Circuito das Águas Paulista.
“Por meio do ensino da música, trabalhamos para garantir que a experiência cultural se transforme em ganhos na vida pessoal, no caráter e na prática da cidadania no futuro. Por isso a intenção é fazer com que este pro< span style="widows:2">jeto cresça e atinja mais pessoas nos próximos anos”, enfatiza Mozer.

Após o período de inscrições, o cronograma das 31 semanas de aulas previstas no calendário começou a ser cumprido há sete meses, sempre aos sábados, no Centro de Pastoral São João Paulo II, espaço oferecido pela Paróquia de São Sebastião. Além de teoria e prática orquestral, os alunos dedicam boa parte do tempo aos instrumentos que escolheram para o aprendizado ou aperfeiçoamento – violino, violoncello e viola de arco.

Muitos dos equipamentos utilizados na prática foram financiados pelo próprio projeto na expectativa de atender a faixa mais carente da comunidade. Isso possibilitou a participação de pessoas que tinham o desejo de fazer parte do universo da música clássica, mas enxergavam no aspecto econômico uma barreira intransponível.

Em contrapartida para o conhecimento é preciso seriedade, dedicação e paixão. “Nos propusemos a oferecer um ensino de qualidade, que integrasse todos os tipos de características que um profissional realmente precisa ter tanto na teoria, quanto na prática auditiva, quanto na prática em grupo e nas aulas de instrumentos. O mais importante é que também passamos aos alunos a importância de se ter critérios, olhar crítico e disciplina pa ra se tornar um músico. Em pouco tempo os resultados são bem positivos”, comenta o diretor artístico-pedagógico Joel Brandão.

O corpo docente conta com a experiência de professores que carregam no currículo trabalhos importantes, não só na fase de formação como também como componentes em orquestras no Brasil e no exterior. É o caso da venezuelana Ana Lucia Morales Sánches, formada pelo Sistema de Orquestra Venezuelano e pelo Conservatório de Música do Estado de Aragua.
Com ao menos 25 anos dedicado à música, Ana Lucia é professora de viola no projeto OJCA, além de fazer parte da orquestra comunitária da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
“Fico feliz em participar do projeto e poder compartilhar o conhecimento que tenho. Fazer com que as pessoas descubram a afinidade e se conectem com o desenvolvimento musical é realmente uma missão espetacular. Mesmo com aulas apenas uma vez por semana, já alcançamos ótimos resultados aqui”, diz.

Mudança na maneira de viver
O projeto de formação da Orquestra Jovem Circuito das Águas (OJCA) é prova de que nunca é tarde para se lançar em algo novo e desconhecido na vida. Basta aproveitar as oportunidades que surgem e depositar dedicação. É o caso de Anderson Brolesi, que aos 42 anos de idade foi tocado pela música clássica graças aos filhos. Agora, os sábados do aluno são dedicados ao violoncello.

“Meus dois filhos iniciaram aulas de flauta doce em um projeto que antecedeu a esse. Eles levaram a música clássica para o ambiente familiar e isso me despertou o desejo de aprender. Mas, aos 42 anos de idade jamais imaginei que ainda poderia tocar algum instrumento, mas aceitei o desafio. Posso dizer que a música é relaxante, proporciona a paz, uma sensação diferente, uma terapia”, relata Brolezi.

A companhia do filho Leonardo, de 12 anos, nos ensaios traz ainda mais força Anderson Brolezi. “Ele toca violino no projeto OJCA e depois de cada aula, conversamos e trocamos informações sobre as dificuldades, acertos e expectativas. É uma experiência incrível e que vale muito a pena, mesmo com o ‘cello’ sendo um instrumento desafiador e difícil, que exige muita dedicaç&atilde ;o e disciplina”, explica.

Márcia de Almeida gostaria que a filha fizesse parte do projeto de formação da OJCA, mas quem ficou foi ela. “Nunca tive qualquer contato com a música antes e sinceramente sinto mudanças incríveis. Levei tudo o que aprendi nesse período para a minha vida pessoal e profissional. Tive um ganho muito bacana em foco e planejamento. O estudo da música me trouxe tranquilidade e um domínio emocional sem precedentes. É pura magia. Me sinto motivada, sem sintomas de estresse e ansiedade. Não imaginava aprender a tocar violino tão rapidamente, me sinto realizada. Os sábados são os dias mais felizes para mim”, resume.

Ainda jovem, Lorena Isabelle Dias de Souza, 15 anos, fala como o ambiente musical lhe trouxe uma melhor qualidade de vida. “Eu já cantava e comecei a aprender violão, mas era uma pessoa muito tímida. O projeto me vez enxergar o mundo de outra forma. Optei pelo violino para realizar um sonho. A música me ajudou a superar alguns momentos difíceis na minha vida”, conclui.

Serviço
Projeto Orquestra Jovem Circuito das Águas (OJCA)
Sede – Amparo-SP
Início – Março de 2019
Alunos – 28
Viabilização – Lei Federal de Incentivo à Cultura
Patrocinadores – Supermercados Sempre Unidos, Supermercado Daólio, Peptan e Rousselot Gelatinas
Programação de concertos de fim de ano
Domingo 24/11 – 20h
Local – Catedral Nossa Senhora do Amparo
Endereço – Praça Monsenhor João Batista Lisboa, 33, Centro, Amparo-SP
Entrada – Gratuita
Domingo 1/12 – 20h30
Local – Igreja Matriz de São Sebastião
Endereço – Rua Dr. Coriolano Burgos, s/n, Bairro Ribeirão, Amparo-SP
Entrada – Gratuita

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Cultura

Como estimular a leitura na era da Inteligência Artificial

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

Formar novos leitores é uma tarefa cheia de desafios. Esse tema se torna mais difícil por conta das transformações tecnológicas em que o acesso à informação é instantâneo e ilimitado. Infelizmente, essa facilidade em se obter informações não se traduziu em aumento do hábito da leitura. Um estudo do Ministério da Saúde, publicado em 2023, mostrou que no Brasil 24% das crianças com até 5 anos não têm livro infantil ou de figuras em casa.

Como estimular a leitura na era da inteligência artificial – Imagem Freepik

Pais e professores têm diferentes influências nesse processo. Os pais devem incentivar a leitura em casa, desde cedo. Já o professor auxilia o aluno a desenvolver habilidades para que se torne um leitor. Crianças que leem todos os dias não apenas têm um desempenho melhor em testes. Também desenvolvem um vocabulário mais amplo, maior conhecimento geral e a capacidade de pensar de forma crítica.

 

A leitura é uma das habilidades que mais desenvolve o cérebro, porque ela é um processo de decodificação. É muito importante entender que o nosso cérebro não nasceu para aprender a ler e escrever. Então, quando a gente faz esse processo de neuroplasticidade, abrem-se portas para se estruturar habilidades que são valiosas para outras questões do desenvolvimento, como, por exemplo, o vocabulário.

 

A leitura possibilita ter autonomia e conhecimentos em relação ao mundo. A escrita possibilita produzir conhecimento. A queda no hábito traz um impacto cognitivo significativo, tanto em crianças quanto em adolescentes, porque limita todo o potencial, tanto em termos de neuroplasticidade, quanto em termos de vocabulário, de expressão e de protagonismo do conhecimento.

 

Para torná-la mais prazerosa e acessível a estudantes com dislexia, TDAH ou outros transtornos, as estratégias têm que estar pautadas em um bom processo de alfabetização. Habilidades como o conhecimento alfabético, a consciência fonológica, a nomeação automática rápida, o vocabulário, a compreensão oral e a memória fonológica se desenvolvem antes ou durante as fases iniciais da alfabetização. Esses conceitos são essenciais, porque são habilidades que preparam e solidificam o processo de alfabetização e compreensão de leitura. E no caso dos transtornos, isso precisa ser melhor trabalhado.

 

Esse hábito pode e deve ser resgatado em larga escala, começando por nós, adultos. As crianças aprendem com o que elas veem, com o exemplo. É muito importante resgatar pela nossa atitude, pela nossa valorização por menos tela e por mais tempo no livro, até porque o nosso cérebro é extremamente plástico, mas o cérebro depende de um ambiente que cultive essa prioridade.

 

Além disso, indico que busquem por temas de interesse da criança para que o hábito se torne mais atrativo e cativante. Compartilhe as histórias que gostava na infância, isso fortalece o vínculo. Visite livrarias e deixe-os escolher o exemplar que os atraiam. A leitura é um presente que pode e deve ser compartilhado de geração em geração.

Luciana Brites – NeuroSaber – Crédito – Samara Garcia

* Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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Cultura

EXPOSIÇÃO CAZUZA EXAGERADO ESTREIA EM SÃO PAULO NA SEMANA DO NATAL

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A maior mostra já realizada sobre o poeta, cantor e compositor chega ao Shopping Eldorado em 22 de dezembro

Versão paulistana da exposição terá o palco Cantos e Contos, dedicado a apresentações de música, poesia e encontros

Ingressos estão disponíveis a partir de 9 de dezembro em cazuzaexposição.com.br. Haverá pré-venda para clientes Bradesco a partir de 3 de dezembro e para a Fever a partir do dia 8.

Maior mostra já realizada para celebrar a vida e obra de um dos grandes nomes da música nacional, a exposição CAZUZA EXAGERADO inaugura sua temporada em São Paulo no dia 22 de dezembro de 2025, ocupando cerca de 1800 metros quadrados, uma área ainda maior que a versão carioca, especialmente concebida para o Shopping Eldorado, em Pinheiros.

Depois de uma temporada de grande sucesso no Rio de Janeiro — onde foi vista por mais de 60 mil pessoas e emocionou visitantes ilustres, como Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Marieta Severo, Roberto Frejat, Bebel Gilberto, Rogério Flausino, Wilson Sideral e Sandra de Sá — a exposição finalmente chega à capital paulista, atendendo aos inúmeros pedidos do público.

Apresentada pelo Ministério da Cultura e Bradesco, com realização da Sorria!, coprodução da Hit Makers, empresa do Grupo 4ZERO4, Caselúdico e Viva Cazuza, a mostra celebra os 40 anos do álbum EXAGERADO, lançado em 1985, e propõe uma imersão sensorial, histórica e emocional na trajetória do artista. A mostra chega a São Paulo com metragem ampliada, num espaço maior do que o ocupado no Rio de Janeiro, e com a presença do palco Cantos e Contos, que será dedicado à música, poesia ao vivo e conversas especiais.

Ingressos estarão disponíveis em pré-venda nos dias 3 e 4 de dezembro para clientes dos cartões de crédito Bradesco, Bradescard, next e Digio, que terão 20% de desconto na compra durante todo o período de pré-venda e venda geral realizada online ou na bilheteria física no Shopping Eldorado, limitado a 4 ingressos por CPF. Em 8 de dezembro, haverá a pré-venda Fever. As vendas gerais têm início em 9 de dezembro, sempre em cazuzaexposicao.com.br. Mais informações em SERVIÇO abaixo.

Grande parte dos mais de 700 itens expostos veio do acervo pessoal preservado durante décadas por Lucinha Araújo, mãe do artista e presidente da Sociedade Viva Cazuza, incluindo roupas, documentos, manuscritos de letras e poemas, desenhos, registros em áudio e vídeo e objetos pessoais do filho, a exposição também recria ambientes importantes da trajetória de Cazuza, como a Pizzaria Guanabara, o palco e o camarim do último show no Canecão, o palco do Chacrinha e a Galeria Alaska.

Em São Paulo, a mostra ganha registros da relação de Cazuza com a cidade, como o primeiro show da turnê Ideologia, realizado no Aeroanta em 1988; a apresentação do Barão Vermelho no Radar Tantã, quando os músicos da banda foram presos e virou matéria de capa de jornal que Cazuza pediu para a mãe emoldurar; além de memórias do período em que o artista viveu parte de seu tratamento na metrópole.

A curadoria é assinada por Ramon Nunes Mello, responsável pelos livros Meu Lance é Poesia e Protegi Teu Nome por Amor. A mostra reúne onze salas imersivas com tecnologia de ponta, hologramas, inteligência artificial e experiências interativas, além dos documentos raros preservados pela família. A exposição propõe uma imersão sensorial e emocional por meio de ambientes temáticos que revisitam todas as fases da trajetória de Cazuza — da infância ao auge da fama, passando pelos anos à frente do Barão Vermelho, a carreira solo e sua atuação como cronista da geração 80.

“Cazuza nos inspira a enxergar a vida com mais coragem, irreverência e arte”, afirma Fernando Ligório, CEO do Grupo 4ZERO4. “Depois de tantos pedidos para levar a exposição a São Paulo, é muito especial atender esse desejo do público. Estamos chegando com uma versão ampliada e com a mesma qualidade que emocionou tantas pessoas no Rio.”

“Em Cazuza Exagerado sonhamos um caminho onde todos fossem tocados por sua poesia e sentissem a emoção e intensidade de sua obra. Cazuza viveu cheio de amigos e de sonhos. É uma honra contar a vida do nosso Cajú”, atesta Marcelo Jacow, da Caselúdico, responsável pela criação de várias exposições como Castelo Rá Tim Bum, Mickey 90 anos, Batman 80 anos e Silvio Santos vem Aí, entre outras.

A Exposição

As onze salas da mostra foram concebidas para criar uma narrativa visual e sonora da vida de Cazuza. A exposição percorre diferentes momentos da vida e da carreira do artista, respeitando o desenho originalmente apresentado no Rio de Janeiro e ampliando detalhes expositivos na versão paulistana.

Na Sala 1 — Agenor Caju, o visitante tem contato com o ambiente familiar, os primeiros anos escolares e os encontros iniciais com o teatro e o circo — experiências que moldaram a personalidade inquieta do artista desde cedo. Roupas e brinquedos do bebê, documentos, fotos feitas por Cazuza e desenhos, réplicas do diário e da caderneta escolar do garoto, que podem ser manuseadas pelo público, entre muitos outros itens, compõem a sala.

Sala 2 — Maior Abandonado mergulha nos anos iniciais da trajetória musical, destacando sua atuação como vocalista do Barão Vermelho. Registros de shows, imagens de bastidores e materiais originais dos três álbuns gravados com a banda ajudam a compor o retrato de um período de efervescência criativa e descobertas.

A fase solo da carreira é abordada na Sala 3 — Eu Sou Manchete Popular / Álbuns Solo, por meio de uma cenografia interativa que exibe críticas, matérias e imagens raras preservadas ao longo das décadas. A ambientação sonora e visual dá corpo à transformação de Cazuza, permitindo ao visitante ver itens pessoais como o mural de seu quarto, seus óculos, a escrivaninha e a máquina de escrever de onde saíram suas canções, manuscritos de letras, roupas e objetos pessoais.

Sala 4 — Viva o Chacrinha, Viva o Palhaço recria o clima irreverente de suas participações no programa do Velho Guerreiro, com luzes e elementos cênicos, incluindo projeções que aproximam o artista e o apresentador do público em uma interação inesperada.

Sala 5 — Cazuza por Toda Parte amplia essa dimensão midiática em um ambiente audiovisual que sincroniza trilhas e imagens animadas por inteligência artificial em painéis e monitores. O efeito é o de um fluxo contínuo de memórias, como se o visitante transitasse pelas múltiplas camadas da presença cultural de Cazuza ao longo do tempo, por meio dos principais registros fotográficos de sua trajetória.

Os últimos anos de vida também são abordados com sensibilidade. A Sala 6 — Caravana do Delírio recria a famosa veraneio preta com a qual Cazuza cruzava o Rio de Janeiro ao lado dos amigos, no período em que já estava doente. Projeções ao volante e fotos de encontros com amigos e família criam uma atmosfera intimista e comovente. Um álbum de fotos pode ser manuseado e também são exibidos os troféus e mais uma máquina de escrever que o acompanhou até o fim.

As Salas 7/8 — Camarim e o Canecão / O Tempo Não Para reconstroem o camarim e o palco do último show no Canecão e propõem uma imersão no repertório do disco ao vivo que marcou sua maturidade artística. A cenografia evoca a força das apresentações finais, revelando um artista consciente do tempo e de sua urgência. Seu icônico terno branco, um disco de ouro, fotos com grandes artistas da MPB, a polêmica bandeira do Brasil e o emocionante holograma do artista cantando no palco do Canecão também são conferidos nessas salas.

Na Sala 9 – Poesia, o poema Cineac Trianon é declamado por artistas que interpretaram Cazuza no cinema e no teatro: “Morro de medo de solidão/ a que certos intelectuais precisam se entregar/ para produzir alguma coisa mais ou menos profunda/ Ficar um dia sozinho me leva à loucura/ convívio social também/ Ao mesmo tempo eu temo a loucura e/ vou vivendo assim/ feito uma bola entre duas raquetes de/ frescobol”.

No trecho final do percurso, a Sala 10 — Na Mídia, na Novidade Média, traz vitrines de filmes em que teve participações e fachadas icônicas da vida cultural que eram frequentadas por Cazuza — como a Galeria Alaska e a Pizzaria Guanabara. Esses espaços são recriados com projeções de vídeos, novelas e clipes, contextualizando sua presença marcante na cultura pop nacional.

Fechando a experiência, a última sala da exposição, a Sala 11 — Eu Ando Muito Bem Acompanhado simula o salão da Pizzaria Guanabara, onde o público escolhe personagens reais da vida de Cazuza para “conversar” por meio de depoimentos em vídeo — como Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Frejat, Bebel Gilberto, Fernanda Montenegro, Pedro Bial e Sandra de Sá.

“Cada sala foi pensada para provocar emoção, como se o público caminhasse pelos bastidores da vida e da obra de Cazuza”, resume o curador Ramon Nunes Mello.

A exposição também contará com uma loja oficial com produtos inspirados na obra e na imagem do artista, incluindo vinis, camisetas, azulejos decorativos, pins e outros itens exclusivos.

Para mais informações acesse https://www.instagram.com/cazuzaexposicao/

VIVA CAZUZA!


SERVIÇO — CAZUZA EXAGERADO – SÃO PAULO

Onde: Shopping Eldorado
Endereço: Av. Rebouças, 3970 – Pinheiros, São Paulo – SP, 05402-600
Quando: a partir de 22 de dezembro de 2025
Classificação Etária: menores de 14 anos devem estar acompanhados por um responsável
Horário
Segunda a sábado: 10h às 21h15 (última sessão), fechamento às 22h
Domingo: 14h às 19h15 (última sessão), fechamento às 20h
Horário especial de fim de ano
22/12 e 23/12 — 10h às 22h15 (última sessão), fechamento às 23h
24/12 — 10h às 16h15 (última sessão), fechamento às 17h
31/12 — 10h às 15h15 (última sessão), fechamento às 16h
Dias 25/12 e 01/01 — fechado

Calendário de vendas:
03/12 — início da pré-venda Bradesco
04/12 — último dia da pré-venda Bradesco
08/12 — início da pré-venda Fever
09/12 — início das vendas gerais

Ingressos: a partir de R$ 40,00
Vendascazuzaexposicao.com.br

Observações:

Clientes dos cartões de crédito Bradesco, Bradescard, next e Digio têm 20% de desconto na compra durante todo o período de pré-venda e venda geral realizada online ou na bilheteria física no Shopping Eldorado, limitado a 4 ingressos por CPF.

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LUCINHA LINS E CLAUDIO LINS APRESENTAM A 11º EDIÇÃO DO NATAL SOLIDÁRIO, UMA NOITE DE MÚSICA E DOAÇÃO NO DIA 04 DE DEZEMBRO, ÀS 20H, NO TEATRO SÉRGIO CARDOSO

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O evento beneficente, idealizado por Jô Santana, traz a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos com participação da cantora Roberta Campos em concerto que arrecadará latas de leite em pó para o Hospital Cruz Verde.
No dia 4 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 20h, o Teatro Sérgio Cardoso será palco da 11ª edição do Natal Solidário Cruz Verde, um evento que celebra a união entre arte, esperança e responsabilidade social. Idealizado pelo ator e produtor cultural Jô Santana, o evento reitera seu compromisso com a causa das pessoas com paralisia cerebral, destinando toda a arrecadação ao Hospital Cruz Verde, referência há 66 anos no tratamento e assistência a pacientes com a condição.

💖 Uma Celebração de Amor, Fé e Emoção

A noite será apresentada por mãe e filho, os talentosos atores e cantores Lucinha Lins e Claudio Lins, que emprestarão seu carisma para conduzir o público em uma jornada de solidariedade e música.
O ponto alto da celebração será o concerto especial da Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, sob a regência do Maestro Adriano Machado. O tema do repertório deste ano, “Natal, uma celebração de amor”, promete levar o público a uma emocionante viagem de fé e esperança. Cada nota da orquestra é concebida como um gesto de carinho, com melodias que aquecem o coração e unem gerações.
O repertório percorre desde o sagrado ao popular, e incluirá obras emblemáticas como “Circle of Life”, “Amazing Grace”, “Adeste Fideles” e a tradicional “Noite Feliz”. Entre momentos de introspecção com “Ave Maria” e a energia festiva de clássicos como “Bate o Sino” e “Jingle Bell Rock”, a música se torna um convite à gratidão e à reflexão sobre o renascimento da luz que o Natal representa. O show culminará com o “Oh Happy Day” no BIS, garantindo um final emocionante.

Destaque: O evento contará com participações especialíssimas, adicionando ainda mais brilho à noite, da aclamada cantora Roberta Campos e das cantoras Laura Saab e Júlia Saab, netas de Fafá de Belém, prestando homenagem aos 50 anos de carreira num número surpresa que certamente emocionará muita gente.

Magia e Encantamento na Chegada
Para envolver o público na magia do Natal desde a chegada, artistas circenses estarão se apresentando na entrada e no foyer do teatro, personificando o espírito natalino com performances que prometem encantar e interagir com o público.

Ingresso Solidário: 2 Latas de Leite em Pó

Em um gesto que reforça o espírito natalino de doação, o acesso ao concerto não será por meio de ingresso pago em dinheiro. A entrada será concedida mediante a doação de 2 latas de leite em pó. Todos os itens arrecadados serão integralmente destinados ao Hospital Cruz Verde, apoiando a nutrição e o cuidado dos pacientes da instituição. O Teatro Sérgio Cardoso, com sua estrutura acessível, assegura que a arte e a solidariedade sejam democráticas.

Serviço: 11º Natal Solidário Cruz Verde – “Natal, uma celebração de amor”

O que: Concerto beneficente com a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, regida pelo Maestro Adriano Machado, apresentação de Lucinha Lins e Claudio Lins e participações especiais de Roberta Campos, Laura Saab e Júlia Saab.
Quando: 4 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 20h.
Onde: Teatro Sérgio Cardoso – R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo.
Ingressos: Concedidos mediante a doação de 2 latas de leite em pó.
Duração: Aproximadamente 120 min.
Classificação: Livre.
Arrecadação: 100% destinada ao Hospital Cruz Verde.

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