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Afinal, é mais fácil ser contratado estando empregado ou desempregado?
Publicado
2 anos atrásem
Por
Ocimar Freitas
Especialista levanta discussão sobre preferência do mercado
Na sua opinião, as empresas preferem contratar profissionais empregados ou desempregados? Segundo Caio Infante, vice-presidente regional (LATAM) da Radancy e um dos co-fundadores da Employer Branding Brasil, muitas companhias que se dizem modernas e inclusivas ainda preferem “roubar” talentos de outras companhias em vez de dar uma oportunidade para quem está na luta há meses e até anos. “Tem muita gente boa por aí que foi desligada de seus empregos nos últimos anos e que merece novas oportunidades. O processo seletivo ideal deve listar tanto os talentos empregados como os desempregados, afinal, os dois perfis apresentam pontos positivos para a empresa quando contratados”, afirma o especialista.
Se, por um lado, os profissionais empregados mostram mais confiança nas entrevistas de emprego, quem está disponível no mercado de trabalho mostram boa vontade e disposição para trabalhar, além de estarem, normalmente, mais atualizados profissionalmente por meio de cursos e especializações. Além disso, Caio levanta outras vantagens:
- Flexibilidade em relação ao salário e benefícios da vaga
- Proatividade para começar a trabalhar na melhor disponibilidade da empresa
- Aceitação de desafios e oportunidades de aprendizado
- Agenda livre para entrevistas e compromissos durante o processo seletivo
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Disponibilidade para início imediato
Segundo Caio, as empresas buscam quem tem um bom desempenho em sua área de atuação e muitas acreditam que quem não está empregado não está atualizado ou não se adequou ao mercado – para o especialista, é preciso avaliar isso com cautela. “Não é porque uma pessoa está desempregada que ela não tenha qualificação ou atualização. Cada caso é um caso. O desemprego não pode ser visto como sinônimo de fracasso, mas sim como um período de transição de carreira”, explica Caio.
O desemprego para os jovens
Segundo Caio, o assunto merece parênteses quando se fala de colaboradores (ou futuros colaboradores) jovens. Para quem nasceu já imerso no mundo da tecnologia, saber tudo parece óbvio, mas para Caio, é preciso ter cuidado para não dificultar a busca por uma oportunidade profissional. “Os jovens podem, sim, serem considerados rápidos e dispostos hoje em dia, porém, eles precisam entender que a velocidade das redes sociais não se aplica ao mundo corporativo. É preciso baixar as expectativas e entender que nem todo mundo vai virar influencer ou ganhar seu primeiro milhão de Reais antes dos 30 anos de idade”.
Se sobra velocidade, falta comprometimento, humildade e entendimento sobre pontos básicos do dia-a-dia nas empresas, como hierarquia e subordinação, por exemplo. Para contratar estes jovens, as empresas precisam estar atentas e não tem como se adaptar totalmente às exigências destes profissionais. “É claro que alguns ajustes são possíveis num processo seletivo voltado aos jovens, mas não dá pra mudar o mundo, muito menos o mundo corporativo a ponto de se adaptar a determinado perfil”, finaliza Caio.
Sobre Caio Infante
Eleito por três anos consecutivos como um dos profissionais de RH mais influentes do mercado, Caio Infante é formado em Publicidade e Propaganda pela ESPM e possui MBA em Gestão Internacional pela University of Technology, em Sidney, na Austrália. Com carreira profissional desenvolvida na área de Negócios em agências de propaganda do País e do exterior, atuou, também, no site Trabalhando.com como diretor Comercial e de Marketing, chegando a Country Manager da operação. Desde o início de 2017, Caio está na Radancy, onde seu conhecimento sobre marca empregadora cresceu exponencialmente. Hoje, ocupa o cargo de vice-presidente regional da agência, mantendo contato com alguns dos maiores nomes mundiais do tema.
Caio Infante também é um dos co-fundadores da Employer Branding Brasil, a maior comunidade sobre marcas empregadoras, com mais de 40 mil seguidores nas redes sociais.
Recentemente, Caio passou a ocupar, também, o cargo de Diretor de Patrocínios da ABRHSP (Associação Brasileira de Recursos Humanos – SP) da Regional Berrini.
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
7 dias atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
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“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
2 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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