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O Shopping Cassino Atlântico apresenta a exposição “A Pequena Notável retorna ao Cassino Atlântico”

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Mostra com fotos, pintura e um painel instagramável de Carmen Miranda resgata o glamour do local e da época

O Shopping Cassino Atlântico apresenta a exposição “A Pequena Notável retorna ao Cassino Atlântico” em homenagem às mulheres e à artista, trazendo 30 fotos, 3 pinturas a óleo, e um painel instagramável, a partir do dia 17 de março. Carmen Miranda cantou várias vezes no Cassino, na década de 30, e conta-se que o local serviu de inspiração para um cassino mostrado num filme chamado “Alô, Alô, Carnaval”, feito em 1935, quando então as irmãs Carmen e Aurora Miranda lançaram a marchinha “Cantoras do Rádio”.

A mostra tem por objetivo resgatar o glamour do local. O nome de Carmen Miranda está associado à época de ouro dos Cassinos e grandes shows que neles aconteciam. A Era do Rádio e a Era de Ouro dos Cassinos impulsionaram a carreira de nomes famosos, no Rio de Janeiro, enquanto Capital da República, cheio de personalidade, efervescência cultural e centro da política brasileira. “Nunca segui o que dizem que ‘está na moda’. Acho que a mulher deve usar o que lhe cai bem. Por isso criei um estilo apropriado ao meu tipo e ao meu gênero artístico”, nas palavras de uma mulher à frente de seu tempo. Carmen Miranda continua viva e cada vez mais uma referência para as novas gerações de mulheres artistas brasileiras. Carmen é uma mulher atemporal. À frente do seu tempo na sua arte, na sua postura perante a vida. Sua luz nunca se apagará!

 

“A Pequena Notável retorna ao Cassino Atlântico” estará aberta à visitação entre os dias 17 de março e 26 de abril, de segunda a sábado, das 9h às 19h, nos 1º e 2º pisos do Shopping Cassino Atlântico, com curadoria de Katia Athayde e Luis Antonelli.

 

 

RECORTES DE UMA ARTISTA EXTRAORDINÁRIA

 

Nossa Pequena Notável – Maria do Carmo Miranda da Cunha – nasceu em Março de Canaveses, Portugal, em 9 de fevereiro de 1909. No mesmo ano, já com 10 meses de vida, veio para o Brasil com sua mãe. Cantora, dançarina e atriz luso-brasileira, iniciou sua carreira em 1928, aos 19 anos, e brilhou até 1955, ano de sua morte. Realizou trabalhos de repercussão internacional em Rádio, Teatro de Revista, Cinema e TV.

 

“Não é fácil recuperar o tempo perdido. Por isso não tenho tempo a perder.” Assim falou e assim fez Carmen Miranda. Participou dos primeiros filmes sonoros e musicais do Brasil. Viajou por todo o País e também pela Argentina, Uruguai e Chile com seus shows. Nos Estados Unidos participou de 14 filmes em Hollywood e fez shows na Broadway. Foi a primeira artista latino americana a ter uma estrela dourada na Calçada da Fama em Hollywood e a primeira mulher a assinar contrato com uma Rádio no Brasil, a Rádio Mayrink Veiga.

 

Com seu estilo único, a Pequena Notável chamava a atenção, ganhava fama e fãs no Brasil e, posteriormente, nos Estados Unidos e mundo afora. No filme “Banana da Terra”, dirigido por Ruy Guerra, lançado em 1939, Carmen surge pela primeira vez vestida de baiana. Apresentando a clássica música “O Que é Que Baiana Tem?” de Dorival Caymmi, esse musical a lançou internacionalmente. O gosto pelos adereços sempre fez parte da sua vida e se intensificaram com a criação de suas fantasias de baiana. Colares, pulseiras e brincos confeccionados especialmente para ela, sempre enaltecendo a sua personagem e ressaltando o seu gestual tão único.

 

“Dizem que minhas mãos ‘falam’. Não sei. Mas procuro transmitir o máximo através delas, nos movimentos e expressões rítmicas.” Também os turbantes, confeccionados pela própria Carmen e inspirados nas baianas quituteiras da Praça Onze, tornaram-se uma marca de Carmen, assim como os seus sapatos com plataforma. Ambos, além de estilosos, conferiam mais uns centímetros à sua estatura.

 

 

Foi assim, sendo única, que Carmen Miranda – também chamada de “Brazilian Bombshell” (garota explosiva) brilhou durante toda a sua carreira artística deixando-nos joias como a interpretação da música “Taí ( Pra você gostar de mim)”, composta por Joubert de Carvalho especialmente para ela em 1930 e que na época vendeu 35 mil cópias, tornando-se um sucesso nos carnavais de todo o Brasil. Seus shows no Cassino da Urca, de tanto sucesso na época, abriram as portas para a sua carreira nos Estados Unidos. E não podemos deixar de falar de sua turnê pela Europa que tornou o seu talento ainda mais conhecido pelo mundo. Carmen Miranda chegou a ser a mulher mais bem paga de Hollywood. No dia 5 de agosto, a nossa Pequena Notável faleceu em Beverly Hills, vítima de um ataque cardíaco. Seu corpo foi trazido para o Brasil, sendo sepultado no Cemitério de São João Batista após receber as homenagens dos fãs, amigos e familiares.

 

 

Sobre o Shopping Cassino Atlântico

 

O Cassino Atlântico era um dos cassinos que ficavam na praia de Copacabana. Durante a década de 1930, jogos de bacará, campista, roleta, black jack e carteado atraíam a sociedade carioca e pessoas de outras cidades (do Brasil e do mundo) ao local. O prédio do antigo Cassino Atlântico foi demolido nos anos 1970 para dar lugar ao novo hotel. Muitos momentos históricos foram vividos no Cassino, entre eles, os shows de Carmem Miranda, que era presença certa no local.

 

O Shopping Cassino Atlântico foi criado há cerca de 40 anos e abriga, em sua maior parte, lojas de antiguidades e galerias de arte, que trazem artistas consagrados no Brasil e no exterior. Passada a pandemia, o local reinventou-se e apostou na diversificação, com restaurantes, coffee shop, eventos em seus corredores, abertos aos hóspedes do hotel e ao público em geral. Sofisticação e conforto, entre o mar e a arte, em um só local, que vai agradar aos mais exigentes!

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“Ciclos” é o novo lançamento da Banda Peyote, pela Caravela Records

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A Banda Peyote lança o single “Ciclos”, no próximo dia 17 de outubro, pela Caravela Records, como uma homenagem à sua própria história, em todas as plataformas, com participação de Facundo Ezequiel no trompete.

“ A música Ciclos fala sobre as voltas que nossa vida dá, quando acontecimentos nos fazem refletir sobre a impermanência, nos fazem mergulhar em nós mesmos e buscar aquilo que realmente importa para nós, o que nos move, nos faz estar atentos às oportunidades que a vida nos dá de resgatarmos tudo aquilo que ficou pela metade.
A banda então ressurge e essa faixa marca essa nova fase, tendo ainda o final da música como simbólica homenagem a todas as faixas do primeiro álbum.”


Link pré-save: https://hypeddit.com/ikrp17

Peyote é uma banda feminina, feminista, rock n roll, pop rock, punk, reggae, eclética, disruptiva, ousada, cheia de coragem para ir contra muitas barreiras que as mulheres encontram, para seguir seus sonhos e contagiar seu público para que também se transforme em suas versões mais potentes e felizes! Lançou seu 1º álbum autoral em 2002, ainda em um momento muito jovem e tímido, mas já com muita personalidade, com canções que falavam de amor e suas descobertas, arranjos ousados e lindas participações (como Milton Guedes na faixa Coleção). Fez diversos shows em locais emblemáticos da cena carioca e deixou fãs que sempre cobraram um retorno da banda.

Depois de anos e mudanças de vida, de achar que a banda seria só uma história do passado para contar: “sabia que a gente teve uma banda maneira no passado? Podia ter dado certo!…” Depois de filhos, relacionamentos, da vida mudar algumas vezes, de transições de carreira, e muitas reviravoltas… aquele sonho distante ainda pulsava vivo, e nada combinava com a sensação monótona de estar vivendo como coadjuvantes de suas próprias histórias, mornas, saudosistas, igual tanta gente, indo sabe-se lá para onde, vivendo a vida no automático, sem graça e sem direção.

Foi então que diante de uma pandemia e talvez do fim do mundo, da trágica notícia da partida de um querido amigo e integrante da formação original, que Andrea, Isabella e Adriana tiveram um lapso de: “vamos nos juntar para tocar aquelas canções só mais uma vez?” – e brincar de ser aquelas pessoas que não somos, que fomos, mas que nunca deixamos de ser por dentro! O que seria um simples encontro e jam revival acabou virando uma leva de inspirações para novas músicas, e daí em diante nunca mais se separaram. E nem por isso foi fácil! A barreira do trabalho, de cuidar de todos e às vezes não sobrar tempo para cuidar delas mesmas, os antigos preconceitos e outros novos: com 4 filhos pensa que pode ser artista? Você vai voltar para a música agora? Vai fazer isso com essa idade?

“O entorno não mudou. O que muda é a nossa certeza – e coragem – de ser aquilo que a gente nasceu para ser!”, afirmam.

 

Peyote

Andrea Fernandes Barça

Isabella Castilho

Adriana Freitas

Letícia Santos

Ciclos

Letra

O mundo gira e você perdeu o bonde que passou na sua frente

De quebra ainda percebeu

Será que é tarde pra se arrepender?

Segue o baile!

Refletindo sobre a impermanência

Você foi atrás da sua essência

Com crise de identidade

Acorda que ainda há tempo!

Não tem idade!

Segue seu ciclo

O que é importante volta

O que não te pertence segue

Na ilusão de quem se importa

A sombra da morte

Te fez ver a realidade

De tudo aquilo

Que ficou pela metade

A noite volta e você cometeu

O mesmo erro várias vezes

Pra quem pensa que você cresceu

Dá pra ver que apenas repetiu

a mesma história

As mesmas relações doentes

Nem tentou erros diferentes

E agora já não sabe pra onde ir

Mas recomeçar sempre vale!

Mas se você pudesse criar

Universo particular

Na loucura de um freak star

Ou no trap de um raio estelar

Ou mil cigarros depois

Por todos os lados nós dois

A luz do nada e a sós

Na nossa cama lençóis

Uma coleção de nadas

As, cobra criada

Canivetes, paranóias,

Flores e Farpas

Tão perto de dois

Palpite, Peyote

Arrisque-se

Sorrisos de solidão e

Na ilusão

Recrie-se!

 

Ficha técnica

Letra: Isabella Castilho e Andrea Barça

Música: Isabella Castilho e Andrea Barça

Gravada no estúdio Megaphone

Engenheiro: Raphael Piquet

Bateria: Letícia Santos

Baixo: Adriana Freitas

Guitarras: Isabella Castilho

Voz: Andrea Barça

Vocais: Andrea Barça e Isabella Castilho

Mix e Master: Raphael Piquet

Trompete: Facundo Ezequiel

 

Siga Peyote

YouTube: Banda Peyote

Instagram @peyotebanda

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Andrea Vanzo – Intimacy Part 2 no Tokio Marine Hall – 16 de Novembro

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O pianista e compositor italiano, transforma emoções em melodias que transcendem fronteiras. Nascido em Bolonha, seu trabalho, uma fusão de neoclássico com pop contemporâneo, explora temas como natureza e liberdade com rara sensibilidade. Com mais de 2 milhões de ouvintes mensais no Spotify, Vanzo conquistou o mundo após o álbum Intimacy Vol. 1 (2022), que o levou a uma turnê pela Europa em 2024. Agora, com Intimacy Part 2,

ele desembarca no Brasil pela primeira vez, apresentando-se no Tokio Marine Hall (SP) em 16 de novembro de 2025. “Minhas composições são para ser ouvidas com o coração”, diz o artista, cujo público em São Paulo é o segundo maior do mundo, atrás apenas de Istambul.

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CONRERP 2 participa de reunião no TCU sobre nova prestação de contas dos Conselhos Profissionais

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Encontro técnico em Brasília apresentou diretrizes atualizadas para maior transparência e padronização na gestão dos Conselhos
O Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas da 2ª Região (CONRERP 2) participou, no dia 7 de outubro de 2025, de uma reunião técnica promovida pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no Centro Cultural TCU, em Brasília (DF). O encontro teve como objetivo apresentar a nova sistemática de prestação de contas dos Conselhos de Fiscalização Profissional, alinhada às recentes decisões normativas e portarias que entram em vigor a partir de 2025.


O CONRERP 2ª Região foi representado pelo presidente Arthur Braga e pelo tesoureiro Michael Alves, que acompanharam as discussões sobre os novos parâmetros de governança, transparência e padronização dos relatórios de gestão.
Entre os principais temas abordados estiveram a Decisão Normativa TCU nº 216/2025, que estabelece regras para a divulgação de informações em formato de dados abertos, e a Portaria-SEGECEK, de 10 de julho de 2025, que detalha as três dimensões obrigatórias das prestações de contas: identificação, aspectos gerais e indenizações.
O diretor de Fiscalização dos Conselhos Profissionais do TCU, João Manoel da Silva Dionísio, conduziu a palestra principal com o tema “A nova Prestação de Contas dos Conselhos de Fiscalização Profissional”, destacando o papel das novas diretrizes para fortalecer a transparência e a boa governança nas autarquias.
Durante o evento, o CONRERP 2 reforçou seu comprometimento com a conformidade e a eficiência administrativa, alinhando-se às boas práticas de gestão pública e à padronização dos processos de controle institucional.

Arthur Braga, presidente do CONRERP à direita e o tesoureiro Michael Alves, à esquerda

O Conselho seguirá implementando melhorias contínuas em seus fluxos internos, de forma a garantir a correta aplicação dos recursos e o fortalecimento da imagem do sistema CONFERP/CONRERPs perante a sociedade.

 

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