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Assédio contra mulheres afeta mais da metade das brasileiras, segundo pesquisa
Publicado
3 anos atrásem
Por
Ocimar Freitas
Programação especial marca a Semana da Mulher na ESAMC Santos em março; terceira edição do Eu, Tu, Eles, Nós por Elas terá atividades para debater direitos e oportunidades
Mais da metade das mulheres brasileiras, 55%, viram ou tomaram conhecimento de situações de violência verbal, física ou sexual praticadas pelo sexo oposto, segundo pesquisa recente do Observatório Febraban Mulheres, Preconceito e Violência. Entre as entrevistadas, 80% disseram que estão insatisfeitas ou muito insatisfeitas com o tratamento da mulher brasileira na sociedade. Violência e assédio lideram a lista de principais pontos de insatisfação, seguidos por feminicídio e direitos desiguais, que incluem remuneração e liberdade sexual.

O assédio contra a mulher vai desde questões estruturais, como a diferença de remuneração no trabalho, discriminação em cargos de chefia, trabalhos domésticos e objetificação sexual até piadas e apelidos ofensivos, observações humilhantes, xingamentos e calúnias. A lista inclui ainda assédio moral, ameaças, intimidação, agressão física e feminicídio.
Para dar visibilidade a essa temática sensível e relevante, a instituição superior ESAMC Santos programou uma semana de visibilidade intensa e conscientização sobre questões femininas para seus alunos. Com o tema Assédio, a Semana da Mulher na ESAMC Santos acontece entre os dias 6 e 8 de março. A terceira edição do evento Eu, Tu, Eles, Nós por Elas terá atividades para debater a participação feminina na conquista de direitos, oportunidades e visibilidade para todos.
Os encontros são abertos para estudantes de todos os cursos da faculdade, dentro da proposta de transversalidade da semana, que pretende transformar os alunos em multiplicadores de práticas de respeito e igualdade de gêneros. O tema central foi dividido em quatro tópicos que representam as formas mais comuns de assédio e abrem um grande leque de informações e conteúdos em diferentes áreas.

Os tópicos são assédio moral no trabalho, assédio por perseguição ou stalking, assédio sexual e assédio por posicionamento, invalidação ou gaslighting. “São temas atuais, fundamentais para a sociedade, o mundo moderno e acadêmico. A universidade busca atuar como agente de transformação de seus estudantes para construir um futuro mais digno e justo para todos”, afirma Amália Borges, Coordenadora Geral da Esamc Santos.
No dia 6 de março, às 11h, haverá o debate “Além dos likes Assédio, posicionamento e divulgação nas redes”, conduzido por Nathalia Belote e Suzana Elias, com mediação de Lilian Assumpção. Às 20h, Flavia Laranja e Larissa Salgado, mediadas por Fernanda Frinhani, discorrem sobre o tema “Você é o gestor? – gênero, poder e o ambiente de trabalho”.
No dia 7 de março, às 20h, a discussão será sobre “Fiu-fiu não é elogio” – assédio sexual no cotidiano”, com Karina Alvarez, Gabi Costa e mediação de Verônica Teresi. No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, às 20h, Gigi Bifulco apresenta o show de stand up
“Vem de Riso”.
Serviço
3ª Edição do Eu, Tu, Eles, Nós por Elas
6 de março
11h – “Além dos likes”. Assédio, posicionamento e divulgação nas redes”
Com Nathalia Belote, Suzana Elias e mediação de Lilian Assumpção
20h “Você é o gestor? – gênero, poder e o ambiente de trabalho”
Com Flavia Laranja, Larissa Salgado e mediação de Fernanda Frinhani
7 de março
20h – “Fiu- fiu não é elogio” – assédio sexual no cotidiano”
Com Karina Alvarez, Gabi Costa e mediação de Verônica Teresi
8 de março
20h – Show de stand up “Vem de Riso”
Com Gigi Bifulco
Sobre a ESAMC
Fundada em 1999, a ESAMC é reconhecida nacionalmente como um centro de excelência e está nos rankings das 50 melhores faculdades do país, pois se destaca pelo projeto educacional inovador, que alia teoria à realidade do mercado de trabalho. Com o objetivo de formar líderes, desenvolve competências técnicas, gerenciais e comportamentais, o que gera empregabilidade e reconhecimento entre os empresários das regiões onde se instala. Em 2002 a instituição estabeleceu seu campus em Santos, no litoral de São Paulo, e hoje está presente em cinco cidades do Brasil.
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
7 dias atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
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“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
2 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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