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Visita guiada da mostra “Abelardo Zaluar: Rigor e Emoção” 27 de Agosto
Publicado
2 anos atrásem
Por
Ocimar FreitasVisita guiada da mostra “Abelardo Zaluar: Rigor e Emoção”, com Denise Mattar, na galeria Arte132
Galeria Arte132 reúne obras de Abelardo Zaluar e oferece visita guiada com a curadora da mostra, Denise Mattar
O artista fluminense ganha destaque em exposição individual, concebida em parceria com a Danielian Galeria de Arte
Abelardo Zaluar, Sem título, vinil e grafite sobre eucatex, 48 x 58 cm, 1975
Imagens em alta para a imprensa: https://flic.kr/s/aHBqjzZLHo
Em uma parceria inédita para o circuito cultural, pois transcende o aspecto comercial, a Arte132 apresenta, no piso superior da galeria, a exposição individual “Abelardo Zaluar: Rigor e Emoção”, realizada junto à Danielian Galeria de Arte (Gávea, RJ). Em cartaz de 13 de agosto a 24 de setembro, a mostra exibe a singularidade do artista fluminense, que abraçou o abstracionismo geométrico de forma muito particular, incorporando linhas do barroco à geometria, beirando a sensualidade. No sábado de 27 de agosto, às 11h30, acontece uma visita guiada com a curadora, Denise Mattar, no segundo piso da galeria, em meio às doze obras que compõem a exposição.
Apesar de sempre ter participado ativamente do meio cultural, Zaluar nunca se filiou a nenhuma corrente, tornando sua obra única. O conjunto de obras apresentadas nesta exposição – totalizando 12 quadros –, que integra o acervo próprio das duas galerias, evidencia o processo criativo de Zaluar e a hibridação de técnicas que marca sua trajetória, na qual sempre manteve intacta a presença do giz de cera, óleo, acrílica e colagem; sem hierarquizar qualquer um dos elementos.
“A originalidade da produção de Abelardo Zaluar é, ao mesmo tempo, a sua maior qualidade e o motivo do seu apagamento. Sem nenhum par, sua obra não se encaixa nas gavetas da crítica de arte até agora disponíveis – mas oferece ao espectador uma dupla fruição: uma mescla rara de rigor e emoção.”, comenta a curadora Denise Mattar.
A abstração trazia para os artistas uma completa libertação da figura e a independência do real, e era, de fato, uma mudança radical da forma de pensar a arte. Entre 1954 e 1960, Zaluar começa a se desligar da figura, geometrizando e simplificando as imagens, e faz isso em aquarela, óleo e desenho. Autor de uma obra geométrico-abstrata fora do padrão, o artista, desde os anos 1950, até seu falecimento, na década de 1980, mereceu o reconhecimento de alguns dos mais importantes críticos de arte do período, como Frederico Morais, Quirino Campofiorito, Roberto Pontual, entre outros. Entretanto, a partir do final dos anos 1990, a crítica brasileira passou a dar importância quase exclusiva aos integrantes dos grupos concreto e neoconcreto, relegando a segundo plano outros representantes do abstracionismo geométrico.
Na década de 1970, o artista fazia amplo uso da colagem, incorporando o “trompe l’oeil” (do francês, “engana o olho”, refere-se a uma técnica artística capaz de criar uma ilusão ótica que faz com que formas de duas dimensões aparentem possuir três dimensões) ao seu trabalho. Sempre manteve intacta a presença do grafite e do traço, como um lastro – mesmo em meio à progressiva irrupção da cor, como bem observa Frederico Morais, crítico e historiador de arte, em texto sobre a exposição de 1975. “Há momentos em que o quadro dá a impressão de inflar-se como que dobrado ao peso da cor. A linha insiste em não sair de cena. Se desaparece como grafismo ou traço, ressurge como barra ou friso, por vezes fazendo o papel de alavanca ou cunha em relação aos planos de cor. Outras vezes, é puramente virtual, surgindo da junção de dois planos-quadros, no ponto de articulação dos dípticos. Finalmente, se as curvas desaparecem de sua pintura atual, os planos como que se curvam, formando arcos ou cantos virtuais em arquiteturas ou cenários imaginários.”
Sobre Abelardo Zaluar
Pintor, desenhista, gravador e professor. Nasce em Niterói – RJ, em 1924; e falece em 1987, em um acidente de carro. Entre 1944 e 1948, frequenta as aulas da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), no Rio de Janeiro. Na mesma década, cria, com outros colegas, a Escolinha de Arte do Brasil, tornando-se diretor-técnico da instituição carioca. Em 1959, conquista o primeiro lugar em desenho do Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes das Folhas, em São Paulo. Em 1967, ganha prêmio aquisição no 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal e menção honrosa na 1ª Bienal Ibero-Americana de Pintura, na Cidade do México, em 1978. Participa de diversas mostras coletivas entre 1959 e 1987, como a Bienal Internacional de São Paulo, o Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), e o Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM), no Rio de Janeiro, do qual recebe prêmio de viagem ao exterior em 1963. Em 1975 e 1979 expõe em retrospectivas no MAM/SP e no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC/PR), respectivamente. No ano seguinte apresenta trabalhos em ainda outra retrospectiva, desta vez no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs). Faz parte de comissões de seleção e premiação de salões, como o 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, em 1984, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Nos anos 1980, recebe título de professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Sua obra figura, também, em acervos de instituições como o MNBA-RJ, MAM-SP, MAC-Niterói e MASP-SP.
Sobre a Galeria Arte132
A Arte132 acredita que o legado artístico de um país e de um período não é constituído apenas por alguns nomes definidos pelo mercado, mas por todos os artistas que desenvolveram um entendimento do mundo e do homem em determinado momento. Dessa forma, expõe e dá suporte à mostras com o compromisso de apresentar arte relevante e de qualidade ao maior número de pessoas possível, colecionadores ou não. A casa (concebida pelo arquiteto Fernando Malheiros de Miranda, em 1972), para além de uma galeria de arte, é um lugar de encontros, diálogos e descobertas. A galeria Arte132 completa um ano de atividades em 16 de agosto de 2022; e, ao longo deste período, apresentou seis mostras de arte. Segue abaixo a retrospectiva de exposições 2021/2022:
- “Alturas”, de Alex Flemming. De 16 de agosto e 16 de outubro de 2021, com curadoria de Angélica de Moraes.
- “Entre Brasil e Japão, Paris”, de Helena e Riokai. De 08 de novembro de 2021 a 08 de janeiro de 2022 , com curadoria de Madalena Cordaro e Michiko Okano.
- “São Paulo, sua, nossa pauliceia desvairada”, de José De Quadros. De 22 de janeiro a 05 de março de 2022, com curadoria de Tereza de Arruda.
- “Vários 22”. De 19 de março a 21 de maio de 2022, com curadoria de Lilia Schwarcz.
- “Mulheres Artistas: nos salões e em toda parte”. De 04 de junho a 30 de julho de 2022, com curadoria de Ana Paula Cavalcanti Simioni.
- “Jewels by Brazil’s Burle Marx Brothers”, dos irmãos Haroldo e Roberto Burle Marx. De 04 de junho a 30 de julho de 2022, com texto crítico de Antonio Carlos Suster Abdalla.
Serviço
Abelardo Zaluar: Rigor e Emoção
Curadoria: Denise Mattar
Local das exposições: Galeria Arte132 – Av. Juriti, 132, Moema, São Paulo – SP
Período expositivo: de 13 de agosto a 24 de setembro
Horários de visitação: de segunda a sexta, das 14h às 19h. Sábados, das 11h às 17h
Entrada gratuita
https://arte132.com.br
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Vikash Jha apresenta ‘Nirvana: My Journey Transcending Philosophies, na Galeria Saphira & Ventura, trazendo seu expressionismo abstrato com curadoria de Alcinda Saphira
Publicado
2 dias atrásem
17 de maio de 2024Por
Ocimar FreitasA Galeria Saphira & Ventura apresenta a exposição de arte solo intitulada “NIRVANA: My Journey Transcending Philosophies”, do artista internacionalmente reconhecido Vikash Jha, com obras criadas durante os últimos seis anos, de suas séries de arte como ‘introspecção’, ‘transcendência’, ‘confluência’ e ‘aquecimento global’. A mostra tem curadoria de Alcinda Saphira e pode ser visitada entre os dias 18 e 25 de maio. Na abertura, dia 18 (sábado), das 18h às 20h30, os visitantes poderão fazer uma viagem sensorial entre a arte e a música, confirmando o importante papel que a galeria desempenha no mundo das artes.
O expressionismo abstrato sempre foi uma das formas de arte mais complexas e incompreendidas, já que a maioria das pessoas o considera um toque aleatório de cores. No entanto, muitos artistas que tentaram aprofundar este movimento artístico acharam-no mais desafiador do que inicialmente percebido. Vikash Jha está entre os poucos artistas que desvendaram os segredos do movimento com uma habilidade única que funde as culturas indiana e ocidental nesta forma de artes visuais.
Nascido e criado na Índia, Vikash Jha teve a sorte de ter pais que o apoiaram em todos os seus empreendimentos, implorando-lhe que seguisse na busca da felicidade. O apoio deles o guiou a trilhar seu próprio caminho de estudo profundo durante seus anos de formação, enquanto passava os fins de semana em uma escola de arte especializada. Foi lá que aprendeu as técnicas formais com seus professores, aprimorando seu estilo artístico.
Depois de receber educação formal em arte e negócios na Índia, Jha mais tarde imigrou para os Estados Unidos e iniciou uma carreira em consultoria de gestão e banco de investimento. Ele também faria estudos acadêmicos especializados em Harvard e no MIT, mas sua vocação nas artes o traria de volta para prosseguir sua primeira pintura de amor. Através de sua diligência em criar conexões e oportunidades, sua carreira artística ganharia lentamente o merecido reconhecimento.
Hoje, Vikash Jha é um dos principais artistas contemporâneos do movimento expressionista abstrato. Ele é conhecido por seu uso de cores, imagens interculturais e técnicas de pintura em múltiplas camadas. Cada uma das obras de Jha leva seus espectadores a um lugar que evoca alegria, exuberância e admiração, levando-os à contemplação e à meditação. Apesar de ter encontrado o seu estilo artístico, ele continua a ser um grande estudante de arte, aprendendo continuamente coisas novas na sua prática à medida que experimenta materiais, técnicas e meios.
Instagram: https://www.instagram.com/vikashjhastudios/
Na Saphira & Ventura, a missão primordial é estabelecer um novo padrão nos domínios da Arte, Design, Arquitetura, Tecnologia e Sustentabilidade, inspirado na “Excelência”. O objetivo é incorporar a essência da vida refinada, globalmente. Através das suas criações e eventos, procura unir uma tendência atemporal com o espírito inovador, despertando a imaginação e a admiração, ao mesmo tempo em que honra o patrimônio cultural. A arte não é apenas arte, mas um reflexo da vida na sociedade atual, incorporando qualidade e essência.
As obras digitais podem ser adquiridas através do link: https://www.artsy.net/
Website: https://saphiraventura.com/
Phone: +1 914-433-0121
E-mail: info@artsvgallery.com
Facebook: https://www.facebook.com/SaphiraVenturaGallery
Instagram: https://www.instagram.com/saphiraventuragallery/
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Das Ruas para os grandes palcos da vida, Thielly Lohane traz espetáculo “Uma Saudação a Mariah Carey” novamente para o Rio de Janeiro
Publicado
5 dias atrásem
14 de maio de 2024Por
Ocimar FreitasA cantora, que se destacou no programa “Canta Comigo”, ficou conhecida por se apresentar nas ruas da Paraíba e se destaca pela sua grande potência vocal. Agora encara a responsabilidade de interpretar as músicas da Diva do Pop, nos shows que acontecerão em Copacabana, Bangu e Niterói
Thielly Lohane é, sem dúvidas, um daqueles típicos fenômenos de tempos recentes: nasce e se cria em alguma rede social, arregimenta uma legião de fãs e, quando se percebe, está rodando o mundo. A cantora paraibana, que ficou conhecida por cantar nas ruas da Paraíba, se destaca pela sua grande potência vocal que já ecoou em grandes palcos como do programa “Canta Comigo”, o Festival de Verão de Salvador e o Rock in Rio. Agora é a vez do Rio de Janeiro receber de novo todo o talento da artista, que trará para a capital carioca mais uma edição do espetáculo “Uma Saudação à Mariah Carey”.
As apresentações acontecerão nos dias 16, 24 e 25 de maio, no Teatro Claro Rio (Copacabana), no Teatro Bangu Shopping (Bangu), e na Sala Nelson Pereira dos Santos (Niterói), respectivamente.
“Pra mim, é uma responsabilidade gigantesca, primeiro porque a Mariah é um ícone, literalmente um ícone, da indústria musical, tanto em termos de músicas, hits, quanto na extensão vocal dela e a forma como canta. Então pra mim, foi um desafio gigantesco, porque Mariah, só tem ela”, confessou Thielly. “No espetáculo, eu procuro interpretar as músicas no tão original, porque acho que é muito o que o público espera. Mas apesar disso, é impossível a gente não se empolgar. Muitas canções dela marcaram momentos que se tornaram inesquecíveis na minha vida e me trouxeram muitas lições, então é claro que às vezes sai uma gíria, uma brincadeira e acaba sendo uma troca muito gostosa com o público”, completou.
Com texto e direção geral de Rafael Mello, o espetáculo conta ainda com músicos ao vivo e promete conduzir o público a uma jornada inspiradora, comovente e emocionante, pela vida e carreira de Mariah Carey. “O roteiro está todo baseado na trajetória profissional dela, desde o primeiro álbum, em 1990, passando também por momentos marcantes como o filme Glitter, lançado em 2001 e até uma homenagem ao título que ela conquistou de ‘Rainha do Natal”, explicou o diretor, acrescentando sobre todo o cuidado que também tiveram na seleção dos figurinos desenvolvidos pela estilista paulista Íris Goya, que, segundo ele, fez uma vasta pesquisa sobre momentos e apresentações especiais da carreira da cantora. “Acho que o vestido de Natal é um dos destaques d espetáculo, porque lembra muito o lançamento da música ‘All I Want for Christmas Is You’, lançada orininalmente em 1994”.
Além do Rio de Janeiro, o musical também passará por outros estados brasileiros, e já tem datas confirmadas como 12 de Julho em São Paulo, 13 de Julho em Belo Horizonte onde o espetáculo deverá ser apresentado em julho de 2024.
Ficha Técnica:
Cantora: Thielly
Backing Vocal: Rafael Oliveira e Jessi
Produção: Danielson Maroto e LMenezes
Direção Musical: Lucas Silva
Coreografia: Caio Bastos e Paula Tinnoco
Direção Geral: Rafael Mello
Roteiro: Rafael Mello
Figurino: Íris Goya
Realização: R.M.Alvim Produções
Teatro Bangu Shopping
Data: 24/ 05/ 2024
Horário: 20h
Endereço: R. Fonseca, 240 – Espaço 174 – Bangu, Rio de Janeiro – RJ.
Valor: A partir de R$ 50,00
Classificação Indicativa: Livre
Duração Aproximada: 110 minutos
Capacidade do Teatro: 532 lugares (Sujeito a lotação)
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14 de maio de 2024Por
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