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Sesc Bom Retiro recebe a exposição inédita ‘Fernando Lemos – mais a mais ou menos’

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Exposição inédita reúne mais de 80 obras como fotografias, desenhos, aquarelas, nanquins, postais e pinturas

“nos meus pensamentos sempre
as palavras lutam duas a duas pela verdade

palavras se metem dentro
de outras palavras querendo ideias

sou uma caixa de vários lados
com vários cantos
com duas sombras

uma escura que nasce da clara
outra clara que nasce da escura

a luz cintila e a sombra dorme
a sombra estatela-se e a luz ergue-se

nasce cada palavra dentro de outra palavra”

Fernando Lemos

Reunindo 86 obras de Fernando Lemos como desenhos, fotografias, cartões postais e pinturas realizadas desde a década de 1940 até os dias atuais, a mostra Fernando Lemos – mais a mais ou menos, chega ao Sesc Bom Retiro, de 2 de outubro de 2019 a 26 de janeiro de 2020, com entrada gratuita. A curadoria é de Rosely Nakagawa.

Fernando Lemos nascido em Lisboa em maio de 1926, mais conhecido como fotógrafo, construiu uma trajetória artística exuberante, estruturada na libertação, subversão, provocação e contestação das regras .

Na adolescência, foi a trabalhar em uma litografia; depois como desenhista e depois em agências de publicidade. Em 1949 comprou uma máquina fotográfica Flexaret e começou a fotografar. Sua primeira exposição surrealista, ampliou a visão de arte portuguesa em pleno período de repressão do governo de Salazar na década de 1940.

Ainda na década de 1950 Lemos decidiu vir ao Brasil e se aproximou de figuras como Paulo Emílio de Sales Gomes, Sérgio Buarque de Holanda, Antonio Candido, Sergio Milliet e Lourival Gomes Machado. Expôs suas fotografias no Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro, com texto de abertura de Manuel Bandeira.

A primeira exposição no Rio de Janeiro, provocou sua mudança definitiva para o Brasil, pouco antes do golpe militar de 1964.

Acabou por fixar-se em São Paulo, se tornando reconhecido pelo trabalho ousado e inovador, e recebendo prêmios em Bienais Internacionais de São Paulo, pelas pinturas e desenhos realizados nas décadas de 1950 e 1960.

Sempre explorando processos gráficos e fotográficos, ancorado no fazer artístico, construiu uma linguagem própria, recorrendo à inversão, à fragmentação, à solarização e a sobreposições. Sua obra é marcada pela imagem construída, visando um efeito de revelação, ocultação, incisão, encenação, invenção.

Essa aproximação das dimensões invisíveis através dos sonhos, também marca trabalhos recentes como a série Ex-fotos, onde o artista faz intervenções raspando e pintando sobre fotografias descartadas por familiares e amigos, enfatizando o papel da fotografia na criação de acasos e a ocultação reveladora que pode existir nestas “fotografias rejeitadas”.

A obra assinalada pela participação das mãos como ferramenta de construção de um diálogo entre o trabalho e o sonho.

“Tudo nele se liga, o físico e o econômico, o social e o político, a cultura que enfraqueceu os seus suportes tradicionais. A diversidade das opções, da obra, dos caminhos a seguir assenta na liberdade de pensar e de agir que orientou a sua personalidade, a sua vida e a sua influência”, conta Tereza Siza.

Jorge Molder diz no catálogo de 1994 da Fundação Calouste Gulbenkian, “uma obra com tal robustez e complexidade obriga sempre a um exercício periódico de revisitação que a redescobre e reinventa”. É este exercício que gostaríamos de propor a respeito deste artista imenso e intenso que está sempre a nos surpreender com a sua caixa de vários lados a iluminar as nossas sombras e transparências.

Explorando a trajetória que construiu sua atuação no campo do desenho, estão presentes nesta exposição alguns de seus primeiros trabalhos, realizados com modelos em Lisboa, quando cursava a Escola de Belas Artes. Estão expostos também desenhos sobre papel em pequeno formato, usando técnicas diversas em camadas sobrepostas. Desenhos e aquarelas também são usados nos cartões postais com legendas poéticas e provocativas.

Uma de suas séries de desenhos é fruto de um compromisso de criar um novo trabalho todos os dias. Trata-se de um conjunto livre e gráfico, que demonstra a continuidade de um método de trabalho que vem desde os anos 1950, quando participava ativamente do movimento surrealista.

Na década de 1960 o artista fez uma viagem ao Japão, num projeto de pesquisa sobre caligrafia japonesa, com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Os trabalhos em nanquim produzidos logo após esta viagem contrastam com as cores das pinturas mais recentes, em tinta acrílica, que olham a partir da intensidade da vida brasileira. Tendo produzido com imensa energia criativa durante as décadas seguintes, ganha evidência a força da produção de Fernando Lemos nos diversos campos artísticos em que atua.

Esta mostra reúne:

Fotografias em preto e branco
Fotografias em cor com interferências de pintura
Desenhos a carvão, nanquim e lápis
Desenhos em técnica mista sobre papel
Aquarelas sobre papel
Pinturas em tinta acrílica sobre papel e cartão

Informações sobre o artista:

Fernando Lemos (José Fernandes de Lemos) é reconhecido artista gráfico, fotógrafo, desenhista, pintor, tecelão, gravador, muralista e poeta.

Em 1953 chega ao Rio de Janeiro para uma exposição no Museu de Arte Moderna, apresentado por Manuel Bandeira. Entretanto, fixa residência em São Paulo, onde a arte muralista inaugura sua trajetória na cidade, durante as comemorações dos quatrocentos anos de São Paulo, quando ele foi chamado para integrar a equipe que preparava as festividades. Foi convidado junto à artistas como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari, Clovis Graciano e Manuel Lapa, para realizar grandes murais no vasto pavilhão do Parque do Ibirapuera, inaugurado naquele ano. O parque era então o primeiro complexo cultural da cidade desenhado por Oscar Niemeyer com paisagismo de Burle Marx, criado para abrigar museus, pavilhões (onde hoje é realizada a Bienal), num momento cultural único e efervescente do Brasil.

Fernando Lemos participa das II, III, IV, XV Bienais de São Paulo, sendo premiado em 1957 e 1965 como o melhor desenhista brasileiro. Expõe ainda na IV Bienal de Tóquio em 1957 e na II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, no ano de 1961 em Portugal.

No contexto de sua viagem ao Japão, na década de 1960, foi autor do projeto de criação do Museu Nanban em Nagasaki, de vitrais para uma capela do projeto de Manoel Kosciusko Correa em Hakone e realizou a comunicação visual do Pavilhão do Brasil da IV International World Trade Fair de Tóquio.

Fundou, na segunda metade de 1960, o estúdio de criação Maitiry, que reuniu profissionais de várias áreas da comunicação, artes gráficas e publicações de livros infantis.

Atuou também como professor de artes gráficas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU/USP. Entre 1968 e 1970, ocupou a presidência da Associação Brasileira de Desenho Industrial – ABDI, da qual é membro fundador. Atua também, em 1975, como gestor no IDART (Departamento de Informação e Documentação Artísticas) e no CCSP (Centro Cultural São Paulo) da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo, órgãos públicos dedicados ao desenvolvimento e fomento das artes visuais.

Cronologia

1926 – Nasce em Lisboa.

1950 – Participa da Primeira Exposição Geral de Artes Plásticas – Cartazes, na Sociedade Nacional de Belas Artes.

1952 – Com Marcelino Vespeira e Fernando Azevedo realiza uma exposição de pintura, desenho e fotografia na Casa Jalco, no bairro do Chiado, em Lisboa.

1953 – Publica Teclado Universal nos “Cadernos de Poesia”. Fixa residência no Brasil. Expõe suas fotografias nos museus de arte moderna de São Paulo e Rio de Janeiro. Após a exposição no Rio de Janeiro, que conta com a apresentação do escritor Manuel Bandeira, Lemos muda-se para São Paulo.

1954 – Representa Portugal na II Bienal de Arte de São Paulo, e recebe o Prêmio de Aquisição “Câmara Portuguesa do Comércio de São Paulo”. Faz a montagem da exposição de História de São Paulo no IV Centenário com Manuel Lapa e curadoria do Prof. Jaime Cortesão.

1957 – Na IV Bienal recebe o prêmio “Melhor Desenhista Nacional”. Representa o Brasil com desenhos na IV Bienal de Tóquio.

1959 – Recebe o Prêmio de Aquisição “João A. Dória”, na V Bienal de São Paulo.

1963 – Publica o livro Teclado Universal e Outros Poemas. Recebe os prêmios “Melhor Capa de Livro” e “Melhor Apresentação Gráfica” na II Bienal Internacional de Arte Gráfica, de São Paulo, com o livro para crianças Televisão da Bicharada, de Sidônio Muralha. Funda a Editora Giroflé com um grupo de intelectuais brasileiros.

1965 – Na oitava edição da Bienal de São Paulo, participa com uma sala especial. Realiza uma retrospectiva (1953/1965) no Grêmio do Alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

1969 – Com Jorge Bodansky, faz sua única experiência em cinema como diretor de fotografia do longa-metragem Compasso de Espera (1969-1973), dirigido por Antunes Filho.

1977 – Participa da exposição coletiva A Fotografia na Arte Moderna Portuguesa, realizada no Centro de Arte Contemporânea, no Porto.

1985 – Publica Cá & Lá, livro que inclui os poemas de Teclado Universal e outros inéditos.

1991 – Publica os livros Desenhumor e O Quadrado Visualterado.

1994 – A Fundação Calouste Gulbenkian promove uma grande retrospectiva de suas fotografias: À Sombra da Luz, no Centro de Arte Moderna, em Lisboa. A exposição também se realiza na França, em Aix-en-Provence (1996) e Toulouse (1998).

2011 – Realiza a exposição Lá & Cá, retrospectiva Fernando Lemos na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

2018 – Participa da exposição coletiva de design TANTO MAR, a convite da curadora Adélia Borges e de Barbara Coutinho, diretora do MUDE (Museu de Design de Lisboa).

2019 – Realiza exposição individual no MUDE de toda sua obra de design, com curadoria de Chico Homem de Mello, sob a direção de Barbara Coutinho.

2019 – Na galeria Ratton, também em Lisboa e com a curadoria de Ana Viegas, mostra trabalhos projetados para painéis em azulejo, em estudos diversos.

2019 – na Galeria 111, em Portugal, realiza a exposição Mais a Mais ou Menos, núcleo inicial da mostra homônima a ser realizada no Sesc Bom Retiro, em São Paulo, com inauguração no mês de outubro.

Prêmios Recentes

Prêmio Anual de Fotografia do Centro Português de Fotografia, no Porto (2001).

Prêmio de 2016 da Crítica em Artes Visuais da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, ordem honorária que destaca personalidades que contribuíram para a expansão da cultura, história e valores de Portugal, em, 2018

Suas obras foram expostas e premiadas em diversas cidades do mundo, como Moscou, Barcelona, Frankfurt, Hamburgo, Toulouse, Aix-en-Provence e Paris.

Seus trabalhos estão presentes nas coleções da Fundação Centro Cultural de Belém, Fundação Berardo, Fundação Cupertino Miranda, Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado e Fundação Calouste Gulbenkian.

Rosely Nakagawa

Curadora independente, graduada em Arquitetura pela FAUUSP Faculdade de Arquitetura em 1977, com especialização em Museologia em 1979, pela Universidade de São Paulo.

Criou a primeira galeria de Fotografia em São Paulo, a Galeria FOTOPTICA, com Thomaz Farkas em 1979. Coordenou a Casa da Fotografia FUJI desde 1996, com Stefania Bril, foi curadora das galerias Fnac de 2004 a 2010.

Como curadora independente, realiza mostras e edições de livros Fotografia de fotógrafos brasileiros e estrangeiros, entre eles: Anna Mariani, Carlos Moreira, Eduardo Viveiros de Castro, Keiichi Tahara, Luc Chessex, Luis Braga, Luiz Gonzalez Palma, Mario Cravo Neto, Martin Chambi, Maureen Bisilliat, Pedro Lobo, Sebastião Salgado, Thomaz Farkas, Tiago Santana, entre outros nomes da fotografia contemporânea.

Como comissária e curadora, realizou mostras de artistas plásticos como Fabrizio Plessi, Fernando Lemos, Feres Khoury, Luise Weiss, Rubens Matuck, de acervos de museus como Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Biblioteca Guita e José Mindlin, Instituto de Estudos Brasileiros, Instituto Socioambiental, entre outros.

Instituto Moreira Sales – IMS

Mais de duas mil obras do artista luso-brasileiro, entre fotografias, gravuras, desenhos e peças de design, passam a fazer parte do acervo do Instituto Moreira Salles. Nos próximos meses, as obras serão tratadas e digitalizadas, o que possibilitará a realização de um inventário detalhado das séries das diferentes fases do artista.

Fernando Lemos – mais a mais ou menos

Abertura: 2 de outubro de 2019, às 19h.

Visitação: 3 de outubro de 2019 a 26 de janeiro de 2020

Horários: Terça a sexta, das 9h às 21h. Sábados, das 10h às 21h. Domingos e feriados, das 10h às 18h

Classificação: Livre.

Grátis.

AGENDAMENTO DE GRUPOS

agendamento@bomretiro.sescsp.org.br

SESC BOM RETIRO

Alameda Nothmann, 185, Bom Retiro – São Paulo

Horário de funcionamento: Terça à sexta-feira, das 9h às 21h. Sábado, das 10h às 21h. Domingo e feriado, das 10h às 18h.

Telefone: (11) 3332-3600

Estacionamento:

Entrada: Alameda Cleveland, 529.

Valores: Com apresentação de Credencial Plena: R$ 5,50 até uma hora; R$ 2,00 (a hora adicional). Não credenciados: R$ 12,00 até uma hora; R$ 3,00 a hora adicional.

Site: sescsp.org.br/bomretiro

Facebook: facebook.com/sescbomretiro

Instagram: instagram.com/sescbomretiro/

Twitter: twitter.com/SescBomRetiro

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Card ensina como montar um planejamento financeiro eficiente

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Empresa ensina como fazer um planejamento financeiro eficiente para vida pessoal e financeira

Um planejamento financeiro é a melhor forma de manter as finanças em ordem e construir uma melhor relação com o dinheiro. Mas aplicar esse planejamento pode ser um grande desafio para algumas pessoas que não estão acostumadas a organizar os seus gastos. Dessa forma, fazendo com elas desistam antes mesmo de começar a planejar.

Porém, o plano não precisa ser um bicho de sete cabeças, nem precisa causar muito estresse. Você pode ter uma boa organização e, em apenas alguns passos, conseguir controlar as finanças. Card explica a seguir:

Planejamento financeiro: o que é?

O planejamento das finanças tem como principal objetivo melhorar a saúde econômica, promovendo hábitos que trarão mais organização na hora de controlar os gastos.

“Provavelmente, você já deve ter esquecido de pagar alguma conta, ou esqueceu que não poderia contar com um certo valor no mês porque precisou pedir um adiantamento do salário. Bom, isso pode acontecer com qualquer um, afinal, não temos como guardar tudo de cabeça”, explica Emanuelle Souza, Diretora financeira da Card.

A especialista ainda ressalta que é por isso que não podemos contar com a nossa memória para garantir a nossa organização financeira. Temos muitas coisas na cabeça, desde problemas rotineiros, até compromissos de trabalho. Então, isso faz com que pequenos e até mesmo grandes gastos passem despercebidos. Dessa forma, fazendo com que no final do mês, a gente acabe perdendo as contas de tudo que gastou e precisa pagar.

No entanto, esses não são os únicos problemas que podem acontecer sem um planejamento de finanças. “Quando não sabemos o quanto temos disponível para pagar as nossas contas e ainda ter um pouco de lazer, podemos acabar perdendo a mão na hora de controlar as despesas”, lembra.

Descubra os seus lucros e gastos financeiros

Em primeiro lugar, é preciso descobrir o quanto você realmente ganha e o quanto gasta ao longo do mês. “Dessa forma, fica mais fácil descobrir se as contas estão batendo e você não está ficando no vermelho quando chega na metade do mês”, afirma.

Fazendo uma conta simples de soma e subtração é possível descobrir se a sua receita está cobrindo os seus gastos, ou seja, se o que você ganha é o suficiente para arcar com todas as suas despesas.

“Se depois de somar todos os seus ganhos e subtrair os gastos, você ainda tem um pouco de dinheiro sobrando na conta, quer dizer que está bem. Porém, se depois dos seus cálculos, o saldo ficar negativo, é hora de começar a se agitar para cortar algumas despesas extras”, alerta.

Faça os seus orçamentos

Depois de saber quanto gasta por mês, está na hora de fazer um orçamento com as suas contas fixas. “Algumas coisas você não pode simplesmente cortar da sua vida, mas outras é possível já saber e deixar marcado na sua planilha de gastos fixos e variáveis”, analisa.

“Por exemplo: contas da casa (água, luz, internet, condomínio etc.), educação, compras no mercado, transporte, combustível, entre outros. Se você conseguir recuperar os gastos dos últimos 3 meses, é possível tirar uma média do quanto você gasta”, avalia.

Assim, será possível prever o quanto terá que  deixar reservado mensalmente para esses gastos. “Dessa forma, evitando que você gaste mais do que pode no mês. Já que sabe precisa daquela quantia para cobrir todas as suas despesas e manter o seu saldo positivo”, diz.

Tenha metas atingíveis

Um dos problemas que temos quando não planejamos nossa vida financeira é que não conseguimos conquistar nossas metas. “De fato, se você não tem uma meta, gastará o seu dinheiro com coisas fúteis e desnecessárias, que só vão te satisfazer no momento”, conta.

Agora, se tem uma meta, por exemplo, comprar um carro, sabe o quanto precisa guardar para conseguir dar uma entrada, ou até mesmo pagar o valor do automóvel completo. Poderá até mesmo investir esse valor para fazer com que ele renda até o momento da compra.

Isso tudo só acontece se as suas metas estiverem claras e organizadas na sua planilha de gastos. “Lembre-se que o seu objetivo pode ser qualquer um: de curto a longo prazo. Mas é preciso ter controle financeiro e deixar que o seu dinheiro trabalhe por você”, conclui.

Foto: pexels/Cottonbro

Sobre a CARD

A CARD está há mais de 20 anos no mercado. Atua em parceria com diversas empresas de todo o País com a missão de proporcionar as melhores soluções de Telecom, pagamentos, recargas e outros serviços.

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Ele se inspirou na mãe e hoje é Chef de um respeitado restaurante no Rio

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Dia 13 de maio é o Dia Nacional do Chef de Cozinha

O Dia do Chef de Cozinha, celebrado em 13 de maio, é uma ocasião para reconhecer e valorizar a profissão que está intimamente ligada à evolução da culinária e das sociedades. Desde a descoberta do fogo até os banquetes reais da idade média e a contemporaneidade, os chefs desempenharam um papel importante na transformação da gastronomia em uma forma de arte.

A profissão de chef de cozinha tem uma longa história, que se inicia nos primórdios da humanidade, quando a utilização do fogo permitiu a preparação de alimentos e deu origem aos primeiros cozinheiros da história. Com o progresso da agricultura e da pecuária, a variedade de alimentos aumentou significativamente, resultando na criação de banquetes nas sociedades antigas, nos quais os alimentos representavam status e riqueza.

Já na idade média, os chefs ganharam destaque nas cortes reais europeias, sendo responsáveis por impressionar os nobres e, ao longo dos séculos, a profissão continuou a evoluir, especialmente com a descoberta de novas especiarias e o desenvolvimento de técnicas culinárias mais refinadas.

Atualmente, o chef de cozinha é muito mais do que alguém que simplesmente prepara refeições. Ele é um artista, criando experiências gastronômicas que buscam encantar os clientes desde a escolha do menu até a última garfada. A gastronomia hoje é uma forma de expressão cultural e social, os chefs são os seus principais protagonistas, capazes de transformar ingredientes simples em verdadeiras obras de arte culinária.

Minha história na gastronomia começou lá atrás, acompanhando minha mãe na cozinha e observando-a fazer a comida do dia-a-dia, focando nos detalhes. Com ela, me descobri”, conta André Galdino, Chef do restaurante Dom Rio, na Barra da Tijuca. “Depois dessa ‘brincadeira’ na cozinha de casa, já segui procurando emprego em restaurantes, para ter experiência. Foi quando descobri que precisava de ‘um algo mais”, conta o Galdino.

Com esse pensamento em mente, o Chef resolveu fazer o curso de Gastronomia no final de 2022. “Eu precisava das técnicas, me profissionalizar por completo. A partir daí, foi só sucesso e hoje estou à frente de um grande restaurante”, completa. “Ainda faço questão de contratar pessoal formado no mesmo lugar onde me formei, pois confio nas técnicas e sei que estarei bem assistido”, finaliza Galdino.

Relatório “Reflexo da Pandemia nos Foodservices”, divulgado pela consultoria Melius no início desse ano afirma que o setor de foodservice, empregou mais 6,1 milhões de pessoas no Brasil entre janeiro e setembro de 2023, crescendo 7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. “Empregos nesse setor não faltam, mas há de se ter uma boa formação profissional para conquistar os melhores salários”, conta Glaucio Athayde, CEO do Instituto Gourmet, maior rede de franquias especializada em cursos na área de gastronomia do Brasil.

Ser Chef tem sim a ver com talento e dedicação, mas como em qualquer outro setor profissional, quanto melhor a formação, mais altas são as chances de crescer e faturar. A ideia do Instituto Gourmet é exatamente essa: capacitar e lapidar talentos que, como Galdino, trazem a gastronomia nas veias”, afirma Glaucio.

Sobre Instituto Gourmet

Completando nove anos de mercado, o Instituto Gourmet Brasil é a maior rede nacional de franquia especializada em cursos profissionalizantes na área da gastronomia. Criado para quem deseja empreender, ingressar no mercado gastronômico, obter formação profissional da área ou aprender por hobby, o Instituto Gourmet oferece opções de cursos de curta, média e longa duração, com flexibilidade nos horários, aulas práticas e foco na interação do aluno. Criada em 2014, a rede ingressou na franchising em 2017 e já conta com mais de 135 unidades abertas em todo o país.

 

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A Galeria Saphira & Ventura (NY) apresenta a exposição ‘Solo Internacional de Lila Hamdan’, com curadoria de Alcinda Saphira, trazendo uma retrospectiva de sua carreira e técnicas.

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Sempre na busca incessante pelo novo, a multifacetada artista busca provocar reações e diferentes descobertas no observador

 

A Galeria Saphira & Ventura (NY) apresenta a exposição ‘Solo Internacional de Lila Hamdan’, com o apoio da Sociedade Internacional de Arte Contemporânea de Nova York (NYICAS) e curadoria de Alcinda Saphira, trazendo uma retrospectiva de sua carreira e das diversas técnicas utilizadas.

O objetivo é provocar a reação do público com a sua obra, as descobertas e as diferentes sensações que ela provoca em cada um, por isso o seu forte é a busca incessante pelo novo em seu trabalho. Para ela, o mais interessante é ter o olhar do público sem nada definido. Na sua busca estética de interpretar as suas ideias através de pinturas e esculturas, a artista multidisciplinar Lila Hamdan alcançou uma distinção digna da sua visão artística.

No que diz respeito à pintura, Lila Hamdan passou a se dedicar, em tempo integral, a partir de 2008, explorando temas variados e assumiu diferentes influências. Pintora e escultora de características únicas, tem um trabalho que se assemelha ao expressionismo, movimento artístico pessoal e intuitivo onde predomina a visão interior do artista e a liberdade de expressão tem precedência.


“Não quero que ninguém que observe minha arte venha com uma concepção, um título ou enquadre-a em um estilo”, observa a artista. “Gosto do indefinido, da descoberta, e nas minhas obras procuro buscar formas variadas de expressão, mantendo até uma certa unidade plástica”.

Desde o seu lançamento no mundo da arte, Lila Hamdan teve a oportunidade de expor em Helsinque, Miami, Rio de Janeiro, Paris e Nova Iorque. Suas criações em acrílico sobre tela, além de esculturas em bronze e resina, são resultado de um trabalho contínuo de investigação artística. Em suas Dimensões, Hamdan apresenta o mundo como um espelho, onde planos de “luz e não-luz” trazem uma assinatura forte, citando o humano na perspectiva filosófica de que nossas atitudes não são um ser, mas um devir eterno, infinitamente, fora e dentro de nossa existência.

Na Saphira & Ventura, a missão primordial é estabelecer um novo padrão nos domínios da Arte, Design, Arquitetura, Tecnologia e Sustentabilidade, inspirado na “Excelência”. O objetivo é incorporar a essência da vida refinada, globalmente. Através das suas criações e eventos, procura unir uma tendência atemporal com o espírito inovador, despertando a imaginação e a admiração, ao mesmo tempo em que honra o patrimônio cultural. A arte não é apenas arte, mas um reflexo da vida na sociedade atual, incorporando qualidade e essência.


RSVP: Info@artsvgallery.com
Curadoria: Alcinda Saphira
Produção: Liz Carvalho/Albert Valente
Apoio: Sociedade Internacional de Arte Contemporânea de Nova York (NYICAS)
Design: Camila Crivelenti
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem
Inauguração no dia 08 de maio às 18h
Visitação: até 17 de maio de 2024
Local: Saphira & Ventura Gallery
4 W 43rd St. #416, New York, NY

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