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A 13a CineBH destaca presença internacional do Brasil nos grandes festivais e celebra uma década de seu pioneiro encontro anual de coprodução

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Evento acontece entre 17 e 22 de setembro, com programação gratuita em cinco espaços culturais de Belo Horizonte

Simultaneamente, acontece o 10o Brasil CineMundi, encontro de mercado que recebe 25 convidados internacionais

Homenagem à produtora mineira Filmes de Plástico celebra a atuação de um grupo de realizadores que iniciou a trajetória na periferia de Contagem e hoje é referência de cinema brasileiro em vários festivais pelo mundo

Abertura acontece na noite de 17/09, terça, às 20h, no Cine Theatro Brasil Vallourec, com pré-estreia do premiado longa “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, escolhido para representar o Brasil no Oscar 2020

13a CineBH – Cine Theatro Brasil Vallourec
Foto Leo Lara-Universo Produção
A CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte chega a sua 13a edição no próximo dia 17 de setembro, seguindo com intensa atividade de exibição de filmes e várias outras atrações até o dia 22. Serão cinco espaços culturais ocupados na cidade: Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes), Sesc Palladium, Cine Theatro Brasil Vallourec, Teatro Sesiminas e MIS Cine Santa Tereza. Durante os seis dias de programação gratuita, a mostra exibe 85 filmes nacionais e internacionais, entre pré-estreias e retrospectivas (24 longas, 3 médias e 58 curtas-metragens), num total de 43 sessões de cinema, produções de 11 estados brasileiros e o Distrito Federal (BA, DF, ES, MG, PB, PE, PR, RJ, RS, SC, SE, SP) e seis países – Argentina, Brasil, Colômbia, EUA, França e Portugal.

13a CineBH – Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
Foto Leo Lara-Universo Produção
“A Mostra CineBH é o evento de cinema da capital mineira. Um espaço de formação, intercâmbio, lançamento e discussão da mais significativa produção cinematográfica atual. A cada edição renova seu compromisso de estabelecer diálogo entre as culturas, ampliar as oportunidades de negócios para o cinema brasileiro e promover a conexão de profissionais com o mercado audiovisual em intercâmbio com o mundo”, destaca Raquel Hallak, coordenadora geral do evento.

Na noite de abertura, agendada para o 17 de setembro, terça-feira, às 20 horas, no Cine Theatro Brasil Vallourec, a Universo Produção, empresa responsável pela Mostra CineBH, fará a entrega do Troféu Horizonte à produtora mineira Filmes de Plástico, homenageada desta edição que completa uma década de atuação e se tornou um dos casos mais interessantes e conhecidos de projeção mundial do cinema brasileiro. Na sequência, o público poderá assistir, em pré-estreia nacional, “A Vida Invisível”, novo longa-metragem do diretor cearense Karim Aïnouz, que saiu vencedor da mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes (em maio) e acaba de ser escolhido para representar o Brasil no Oscar 2020. O filme é uma adaptação do romance de Martha Batalha sobre duas mulheres enfrentando opressões e dificuldades na sociedade brasileira dos anos 1950.


13a CineBH – Filme de Sábado – Mostra Homenagem
Foto Divulgação

Tanto a escolha da homenageada, quanto a escolha do filme de abertura dialogam com a temática central da Mostra desta edição, “A internacionalização do cinema brasileiro e os desafios para o futuro”, que será apresentada em performance durante a abertura e, no decorrer da programação, em filmes e debates com a proposta de gerar uma reflexão sobre a presença marcante da produção brasileira nas telas dos festivais e eventos internacionais.

Integra a programação da 13a Mostra CineBH, o Brasil CineMundi – 10th International Coproduction Meeting, importante evento de mercado que celebra uma década de realização promovendo a conexão entre a produção brasileira e a indústria audiovisual internacional, além de ser um espaço formação, difusão de ideias e de projetos de coprodução. A Mostra ainda conta com debates, masterclasses, painéis, oficina, workshops, Mostrinha, sessões cine-escola e atrações artísticas.

TEMÁTICA E HOMENAGEM

Diante do atual cenário de incertezas políticas e econômicas que acometem mais uma vez o audiovisual brasileiro, a 13a CineBH adota o tema “A internacionalização do cinema brasileiro e os desafios para o futuro”. A ideia é colocar em discussão a presença maciça da nossa produção no exterior e as suas contradições dentro do próprio país, onde está constantemente lutando para continuar existindo e se mostrar relevante diante de seu público. Sob curadoria dos críticos Francis Vogner dos Reis eMarcelo Miranda, a temática foi pensada num ano especial, em que filmes como “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, receberam prêmios importantes em Cannes. “Com esforço profissional e governamental para consolidar relações de coprodução e a estruturação de um circuito de festivais locais, com quase 200 eventos anuais que ajudaram a criar um campo de visibilidade de filmes independentes e de debates em torno dessa produção, o cinema brasileiro ganhou o país e o mundo”, destaca Francis Vogner.

Desde 2015, somam-se 166 títulos brasileiros selecionados em mostras competitivas, paralelas ou sessões especiais de Cannes, Berlim, Locarno, Roterdã e Veneza – considerados os eventos mais importantes para exibição no mundo. Além destes, coproduções brasileiras e longas, médias e curtas-metragens do país estiveram em vários outros espaços importantes, como FID-Marseille, Toronto, Indie Lisboa, Sundance e Bafici, além de projetos selecionados para laboratórios ou encontros de mercado nos circuitos da Europa, Estados Unidos e América Latina.

A partir da proposta de internacionalização do cinema brasileiro, a 13a CineBH vai homenagear a produtora mineira Filmes de Plástico, que completa uma década de atuação neste ano de 2019. Criada por André Novais Oliveira, Gabriel Martins, Maurílio Martins e Thiago Macêdo Correia, a empresa virou um “case” mundial ao se tornar uma das principais caras do cinema brasileiro em festivais e eventos internacionais. Isto se deve a uma constante e bem-sucedida presença de trabalhos do grupo em grandes circuitos de exibição desde 2013, quando o curta-metragem “Pouco Mais de um Mês”, de André Novais e exibido na Mostra de Cinema de Tiradentes, foi selecionado para a seção Quinzena dos Realizadores, no Festival de Cannes.

Os quatro integrantes da Filmes de Plástico estarão presentes na abertura no Cine-Theatro Brasil Vallourec. No dia seguinte (18), vão promover uma masterclass nas dependências do Palácio das Artes para apresentar sua história e formas de trabalho, produção e circulação. A programação da mostra exibirá ainda três sessões de retrospectiva da Filmes de Plástico, com títulos que marcam sua trajetória – entre eles o primeiro projeto, o curta “Filme de Sábado” (2009) e o mais recente, o longa “No Coração do Mundo” (2019).

Em mais uma edição da mostra Diálogos Históricos, a atenção deste ano é para filmes que completam quatro décadas desde seu lançamento, refletindo um Brasil que, em 1979, estava à beira de sair da ditadura militar, apesar de ainda mal resolvido com suas questões históricas mais urgentes. Em vários sentidos, estes longas-metragens fazem uma ponte instigante com o atual momento da política e sociedade brasileiras, mostrando que a complexidade do país é cíclica e muitas vezes chocante. Todos os três filmes serão comentados pelo conservador-chefe da Cinemateca do MAM Hernani Heffner. São estes: “República dos Assassinos”, de Miguel Faria Jr; “Inquietações de uma Mulher Casada”, de Alberto Salvá, e “Maldita Coincidência”, de Sérgio Bianchi.

PRÉ-ESTREIAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS E A CIDADE EM MOVIMENTO

Na Mostra Contemporânea, com curadoria de Francis Vogner dos Reis e Marcelo Miranda, destaques brasileiros e internacionais em pré-estreia em Belo Horizonte. Do Brasil, serão exibidos vários títulos com repercussão internacional, refletindo a temática do evento. Os filmes são “Animal Indireto”, de Daniel Lentini (RJ); “Os Príncipes”, de Luiz Rosemberg Filho (RJ); “Os Filhos de Macunaíma”, de Miguel Antunes Ramos (SP); “Diz a Ela que me Viu Chorar”, de Maíra Büheler (SP); “A Noite Amarela”, de Ramon Porto Mota (PB); “Os Dias sem Tereza”, de Thiago Taves Sobreiro (MG); “Os Jovens Baumann”, de Bruna Carvalho Almeida (SP); e “Nietzsche Sils Maria Rochedo de Surlej”, de Julio Bressane e Rodrigo Lima (RJ).

Nos títulos estrangeiros, haverá exibições de “Paul Sanchez Está de Volta!” (França), de Patricia Mazuy; “Danças Macabras, Esqueletos e Outras Fantasias” (França/Portugal), de Rita Azevedo Gomes, Pierre Léon e Jean-Louis Schefer; “Por El Diñero” (Argentina), de Alejo Moguilansky; “Nightmare Cinema” (EUA), de Mick Garris, Joe Dante, David Slade, Ryuhei Kitamura e Alejandro Brugués; “A Vingança de Jairo” (Colômbia), de Simón Hernández; e o curta “O Mar Enrola na Areia” (Portugal), de Catarina Mourão.

A seleção de curtas-metragens brasileiros que integra a Mostra Contemporânea exibe 14 filmes de seis Estados (MG, PE, PR, RJ, SE, SP). Os filmes se dividem em três grupos: a radicalidade inventiva do experimento com imagens, sons e símbolos; o testemunho da história, seja como intervenção no presente ou evocação da memória política; e a narrativa como exploração potente do imaginário popular, além de uma sessão especial de Curtas no Almoço que propõem exercícios narrativos nada ortodoxos.

Em sua quarta edição, a mostra A Cidade em Movimento tem curadoria da pesquisadora Paula Kimo e propõe a exibição, reflexão e discussão de produções audiovisuais feitas na capital mineira e que tratem da vivência e experiência de estar e ocupar a cidade e sua região metropolitana. Serão 24 títulos, entre curtas e médias-metragens, divididos em cinco sessões temáticas, todas acompanhadas por Rodas de Conversa com convidadas especiais depois das exibições. As sessões acontecem diariamente, entre 18 e 22, às 19 horas de quarta a sábado e às 18 horas no domingo, no Cine Sesc Palladium – Sala Prof. José Tavares de Barros e, para o bate-papo, no foyer do Sesc Palladium.

BRASIL CINEMUNDI – O EVENTO DE MERCADO DO CINEMA BRASILEIRO

A capital mineira é a sede do Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting, que acontece em edições anuais e consecutivas desde 2010 e chega a sua 10a edição em 2019. Consolidado e caracterizado como evento de mercado do cinema brasileiro, o empreendimento promove um encontro internacional de coprodução com atividades diversas de formação, capacitação, difusão e negócios que visam a inserção do cinema brasileiro no mercado global, a profissionalização do setor, a conexão de profissionais, ações de intercâmbio e cooperação internacional. Neste ano, um total de 22 projetos vêm a Belo Horizonte em busca de parceria e coprodução nos encontros com profissionais no Brasil CineMundi.

A seleção foi feita pelos produtores Paulo de Carvalho (Alemanha), Gudula Meizolt (Alemanha) e Séverine Roinssard (França), pelo crítico Pedro Butcher (Brasil) e pela Universo Produção. Os 22 projetos estão distribuídos em três categorias: CineMundi (10), DocBrasil Meeting (6) e Foco Minas (6). Os selecionados vêm de oito estados brasileiros: Minas Gerais (9), Rio de Janeiro (5), São Paulo (3), Bahia (1), Espírito Santo (1), Pernambuco (1), Rio Grande do Sul (1) e Ceará (1). Os projetos serão discutidos e analisados numa série de encontros promovidos pelo Brasil CineMundi com a presença de 25 profissionais do audiovisual, entre produtores e programadores vindos de 15 países: Alemanha, Argentina, Benin, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, Equador, França, Itália, México, Portugal, Suíça e Uruguai. Todos estarão disponíveis para trocas de ideias e experiências, orientações sobre métodos e caminhos para coprodução internacional, workshops, masterclasses e outras atividades.

Dentro das celebrações da primeira década de Brasil CineMundi, uma mostra especial, com curadoria de Pedro Butcher, vai exibir quatro longas-metragens cujos projetos iniciais passaram pelas conversas e rodadas de negócio do programa: “Rifle”, de Davi Pretto; “A Sombra do Pai”, de Gabriela Amaral Almeida; “Elon não Acredita na Morte”, de Ricardo Alves Jr; e “Éden”, de Bruno Safadi.

PROGRAMA DE FORMAÇÃO

Com o propósito de fornecer ferramentas conceituais e práticas para capacitação de profissionais, troca de experiências entre diferentes agentes do setor audiovisual, ao mesmo tempo, que propõe gerar intercâmbio, promover encontros, diálogos, discussões e estabelecer redes de contato e conexões globais com foco no mercado audiovisual, o Programa de Formação Audiovisual integra a programação da 13ª Mostra CineBH e do 10º Brasil CineMundi – Encontro Internacional de Coprodução. Nesta edição, o programa reúne 40 profissionais brasileiros e estrangeiros de destaque na cena audiovisual no centro de oito painéis, dois debates, quatro masterclasses, três laboratórios de roteiro, dois workshops e uma oficina.

CINEMA PARA A FAMÍLIA

Para formar novas audiências e inserir famílias e crianças na programação, a CineBH conta com a Mostrinha, apostando em futuros espectadores de cinema brasileiro. Serão exibidos 10 filmes, sendo nove curtas e o longa-metragem “D.P.A. 2 – O Mistério Italiano”. As sessões acontecem no Sesc Palladium e também no MIS Cine Santa Tereza.

Outra atividade de formação na Mostra é o Cine Expressão – A Escola vai ao Cinema, que une as linguagens cinema e educação para atender estudantes e educadores da rede de ensino com programação especial. Ao todo serão promovidas seis sessões de cinema que visam beneficiar mais de 3.000 alunos.

Link para fotos

Raquel Hallak - CEO Universo Produção

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Acompanhe o programa Cinema Sem Fronteiras 2019

Participe da Campanha #EufaçoaMostra Use a hastag #cinebh2019 #brasilcinemundi2019

Na Web: www.universoproducao.com.br No Instagram: @universoproducao

No Twitter: @universoprod No Facebook: universoproducao / mostratiradentes / cineop / cinebh

SERVIÇO

13ª CINEBH – MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE BELO HORIZONTE
BRASIL CINEMUNDI – 10th INTERNATIONAL COPRODUCTION MEETING
17 a 22 de setembro de 2019

LEI FEDERAL DE INCENTIVO A CULTURA

ESTE EVENTO É REALIZADO COM RECURSOS DA LEI MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA DE BELO HORIZONTE

Patrocínio: MATER DEI, COPASA/GOVERNO DE MINAS GERAIS

Patrocínio Brasil CineMundi: BRDE/FSA/ANCINE

Parceria Cultural: SESC EM MINAS

Apoio: MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, EMBAIXADA DA FRANÇA NO BRASIL/INSTITUTO FRANCÊS BRASIL PARA O ESTADO DE MINAS GERAIS, INHOTIM, INSTITUTO GOETHE, DOTCINE, MISTIKA, CIARIO, PARATI FILMS, CTAV, REDE GLOBO MINAS, MIS CINE SANTA TEREZA, APPA.

Cooperação Brasil CineMundi: TORINOFILMLAB, BIOBIOCINE, CONECTA – CHILE DOC, CHILEDOC, MAFF, DOCSP, DOCMONTEVIDEO, VENTANA SUR, PROJETO PARADISO

Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO

SECRETARIA ESPECIAL DE CULTURA | MINISTÉRIO DA CIDADANIA| GOVERNO FEDERAL

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO EVENTO

Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes| Instalação da CENTRAL DO CINEMA – *Cine Humberto Mauro *Sala Juvenal Dias *Teatro João Ceschiatti *Jardim Interno *Área de Convivência Cine-Café

Sesc Palladium| *GrandeTeatro * Cine Sesc Palladium (Sala Prof. José Tavares de Barros) * Foyer Rua Augusto de Lima

Cine Theatro Brasil Vallourec| *Grande-Teatro

Centro Cultural Sesiminas |*Teatro Sesiminas

MIS Cine Santa Tereza | *Sala de Cinema

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“Àwúre”, de Caio Truci, terá finissage com visita guiada, no dia 20 (sábado), no Centro Cultural Correios RJ

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O artista apresenta obras de diversas dimensões que trazem o culto da fé e ancestralidade, através dos orixás.

 

A exposição “Àwúre”, de Caio Truci, faz finissage com visita guiada, no próximo dia 20 (sábado), no Centro Cultural Correios RJ, com a presença do artista. Uma das mais visitadas esse ano, a mostra representa os orixás de diversas maneiras, com obras que conectam o espectador à sua ancestralidade, à fé, às suas memórias afetivas, com curadoria de Carlos Bertão, produção de EntreArte Consultoria e design expográfico/iluminação de Alê Teixeira, no Centro Cultural Correios RJ. Nesta mostra, o artista apresenta obras de diversas dimensões em óleo sobre tela e óleo sobre papel, que adquirem vida própria, assim que se cruza a porta de entrada.

Para Caio Truci, a ancestralidade é a semente que foi plantada pelos avós e que está sendo colhida pelos netos, sendo mais do que saber de onde vieram seus antepassados. É como redescobrir a identidade que foi deturpada durante anos de história e que nos fizeram construir uma visão perdida de quem nós somos.


“Àwúre”, que em yorubá, significa pedir a benção, é o resgate de um tempo marcado por luta, opressão e fé de um povo escravizado, trazendo o que ficou de mais valioso dessa herança – a fé e a religiosidade, através de figuras importantes da formação dessa sociedade “pós-escravidão” e personalidades marcadas por dedicar a vida ao culto da fé e dos orixás.

O artista representa os próprios orixás de maneiras diversas. E no processo de criação mescla o passado e os orixás, já contemporâneos, no qual compõem um diálogo com o mundo em que vivemos. A partir de então, olhe para trás, peça licença e siga em frente, pois a arte que verá de agora em diante já viveu entre nós e viverá depois de nós. A exposição Àwúre pode ser visitada até o dia 20 de abril, de terça a sábado, das 12h às 19h.

Sobre Caio Truci

Artista plástico natural do Rio de Janeiro, graduado em Arquitetura e Urbanismo, dedica-se às artes plásticas desde os 14 anos, sendo considerado autodidata.

Entre desenhos e pinturas, os estudos foram sendo aprimorados com a busca de novas técnicas e expressões. Atualmente, em suas pinturas, o artista nos permite adentrar na intimidade de sua fé, no qual seus modelos trazem à tona esse resgate ancestral.

Seus trabalhos pretendem enaltecer um povo que, historicamente no Brasil e em outras partes do mundo, foi massacrado e escravizado. A diáspora africana traz consigo a força que vibra hoje nas obras expostas.

Em 2021 ele participou da mostra “Primavera da Resistência” na Galeria Caruá, e, em 2023, no mesmo local, da exposição coletiva “Matrizes Africanas”. Desenvolveu também em 2023 a série “Ancestralidade antes de tudo” para sua exposição individual no IPN ( Instituto Pretos Novos).

Sobre Carlos Bertão (Curadoria)

Carioca, advogado, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com mestrado na Universidade de Nova Iorque (NYU), trabalhou em escritórios de advocacia no Rio de Janeiro, São Paulo e Nova Iorque.
Em 1980, foi contratado pelo Banco Mundial, em Washington, onde trabalhou por quase vinte anos.
Colecionador de obras de arte há mais de 40 anos, ao se aposentar do Banco Mundial retornou ao Brasil e passou a se dedicar à produção e curadoria de exposições.

Foi curador, entre outras, de exposições no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, Espaço Cultural Correios, em Niterói,no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, em São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea do Estado de Mato Grosso do Sul – MARCO. Em todas as exposições que curou, nas quais apresentou obras de mais de 40 artistas, Carlos Bertão contou com a participação de Alê Teixeira, que foi responsável pelo design e pela iluminação delas.

Serviço

Exposição: ÀWÚRE
Artista: Caio Truci @caiotruci
Curadoria: Carlos Bertão @cbertao
Produção: EntreArte Consultoria @entrearteconsultoria
Design Expográfico e Iluminação: Alê Teixeira @aleartale
Visitação: até 20 de abril de 2024
Finissage: das 15h às 19h
Local: Centro Cultural Correios RJ – 3º andar – sala A @correioscultural
Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Dias e horários: terça a sábado, das 12h às 19h
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem @paulasoaresramagem
Evento gratuito
Censura Livre.

Como chegar: metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/Uruguaiana).

Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes

A exposição tem como público-alvo empresários, profissionais liberais, colecionadores, professores, estudantes e público em geral.

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Mariah anuncia o lançamento do primeiro single em participação do EP “Geração Fazendinha #2 – Ruralidade”

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Faça o pre-save e prepare-se para se encantar com o talento da nova geração

No dia 19 de abril, a indústria musical se prepara para receber uma nova promessa do cenário sertanejo. Mariah, uma jovem talentosa de apenas 18 anos, está pronta para lançar seu primeiro grande projeto musical em parceria com a equipe renomada do “Fazendinha Sessions”. Sob o projeto inovador “Geração Fazendinha”, Mariah se une a outros artistas para apresentar ao mundo o EP “Geração Fazendinha #2 – Ruralidade”.

Este projeto é mais do que uma simples coleção de músicas; é uma celebração da música e da cultura do campo, que promove uma nova perspectiva para os ouvintes. Combinando gêneros, ritmos e letras que capturam a essência da vida rural, o EP oferece uma experiência musical autêntica e diversificada.

O time reunido para este lançamento inclui Gabriel Sales, João Dalzoto, Thalita & Eliza, Filipi Cheffin e, é claro, Mariah. Cada um desses artistas foi selecionado através de um concurso realizado nas redes sociais do Fazendinha, destacando-se por seu talento e originalidade. O EP apresenta a faixa principal “Ruralidade”, um emocionante feat que reúne todos os artistas do projeto, juntamente com singles individuais de cada artista participante.

Mariah participa em duas faixas, incluindo uma colaboração emocionante com os demais artistas no clipe da música “Ruralidade”, além de uma faixa solo intitulada “Porteira Fechada”. Sua presença marcante e sua voz única certamente deixarão uma impressão duradoura nos ouvintes.

Influenciada por uma família musicalmente talentosa, Mariah cresceu imersa na música sertaneja. Com seu pai sendo cantor de uma dupla renomada e outros membros da família também envolvidos na cena musical, Mariah encontrou inspiração em seu ambiente desde muito pequena. Agora, ela está pronta para seguir os passos de seus familiares e encantar o mundo com seu talento inegável.

Prepare-se para ser cativado pela voz e pelo talento de Mariah e seus colegas artistas quando “Geração Fazendinha #2 – Ruralidade” for lançado em 19 de abril em todas as plataformas digitais. Este é apenas o começo de uma jornada promissora para essa jovem estrela em ascensão.

Para mais informações e atualizações sobre Mariah e o projeto “Geração Fazendinha”, acompanhe as redes sociais: @mahcosta.s.

Pre -save: https://bit.ly/geracaofazendinha

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Larissa & Allan retomam carreira buscando novos horizontes na música sertaneja

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Depois de uma breve pausa na carreira, durante a pandemia, Larissa & Allan estão novamente na ativa, se apresentando nas principais casas de shows e eventos da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Em busca de novos horizontes e oportunidades na música, a dupla segue com o mesmo talento que conquistou milhares de fãs pela região, mas com um desejo ainda maior de desbravar novos horizontes.

LARISSA & ALLAN
Larissa e Allan se conheceram e iniciaram a dupla em 2017. O Allan cantava em barzinhos desde os 14 anos de idade, e em um desses barzinhos havia um chamado Mineirão, e foi lá que Larissa e Allan tiveram o primeiro contato. Larissa frequentava o mesmo barzinho com uma comitiva que sua mãe havia criado, e muitos cantores a chamavam para cantar a famosa música “50 reais” da cantora Naiara Azevedo. Pediram pra ela fazer uma participação em um show do Allan. Foi o primeiro contato artístico entre os dois.

Alguns dias depois, em um churrasco na casa de Larissa, uma festa familiar, o Allan foi convidado. Lá tiveram a ideia de fazerem um vídeo sentado na cama dela. Até então ainda não existia a dupla e nem o intuito de cantarem juntos. Fizeram o vídeo, postaram no Youtube e rendeu três mil visualizações. Nessas visualizações tinha alguns contratantes querendo os contratar. Pediram para eles que dessem um mês para alinharem o repertório.

Depois desse primeiro passo, tudo foi crescendo, cada lugar que tocavam eram bem recebidos. Uma galera começou a acompanhar a dupla em todo show e gritavam, dançavam e aplaudiam. A partir de tamanha exposição, começaram a aparecer algumas oportunidades na mídia. Participaram de programas como Chão Sanfona e Viola, Conexão Cultural, um desfile na agência Mega Talent de um programa de moda do SBT, entre outros.

Foi após esses eventos que o produtor da dupla na época, Lucas Palhares, deu a chance de gravar o primeiro clipe “Quem diria”. Cada vez conquistando novos espaços foram convidados para fazer aberturas de shows no Chapéu Brasil, em Sumaré/SP, de artistas como Felipe Araújo, Maria Cecília & Rodolfo, Yasmim Santos, Zé Felipe, Hugo & Tiago, além de se apresentarem em um evento intitulado Costela Fogo de Chão, junto com Edson & Hudson.

Quem diria:

Durante a pandemia, a dupla resolveu dar um tempo na carreira. Após esse hiato, em 2022, eles voltaram com tudo. Se encontram novamente e casaram no mesmo ano. Tiveram um filho, Ravi Lucca, fruto de um lindo amor. Hoje mais maduros e completos seguem cantando e encantando por onde se apresentam. Como diz Jorge & Mateus, que é a grande inspiração deles: “Paz e Amor é o que eu quero pra nós!”.

Para ouvir suas músicas e conhecer um pouco mais de Larissa & Allan, acesse https://www.instagram.com/larissaeallan/.

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Destaque

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