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Tristeza, quem ela é?

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Patricia Punder, advogada e CEO da Punder Advogados Thiago Penna, gestor regional de pessoas e projetos e professor em Diversidade, Equidade e Inclusão.

Setembro Amarelo foi o mês dedicado à prevenção e combate ao suicídio, oriundo em grande parte da depressão. Por este motivo, resolvemos escrever sobre a TRISTEZA. O que ela é e move em nós? Por que nos atinge? Diariamente somos acometidos por uma insatisfação em virtude de sentimentos e situações diversas, onde o descontentamento costuma nos atingir e fazer com que não demos o devido valor à beleza de tudo que possuímos: como a saúde, o carinho e a companhia das pessoas que apreciamos, a presença de um amigo, o amor, aquilo que às vezes não se repetira no dia seguinte, afinal a vida é repleta de ciclos que se iniciam e terminam.

Chego à conclusão de que a tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano e de que sua presença é a certeza de que um dia a alegria existiu, que para sermos capazes de entender tanto uma quanto a outra é preciso senti-las.

Nomearei a tristeza de “amiga fiel”, que caminha próxima às boas lembranças e memórias. Ela chega, senta-se ao nosso lado, nos faz companhia e em alguns momentos nos abraça. Sabemos que ela está ali, sua presença é quase tangível e não nos abandona, ela anda de braços dados com a ausência e a saudade, de algo ou alguém, que talvez tenha trazido, e ainda traz, marcas avassaladoras em nossas vidas, por este motivo, não a vejo como um “bicho-papão”.

Na maioria das vezes sabemos que o motivo da tristeza estar ali pode ser consequência de fatores externos e profissionais. Pressões por metas e ambiente corporativo toxico podem levar a doenças mentais, burnout e, tristemente, ao suicídio. Antes da pandemia, tais temas eram considerados tabus nas empresas, a grande maioria dos colaboradores tinham medo de falar sobre saúde mental devido as retaliações, mas a pandemia mudou muito este cenário.

Ninguém saiu mentalmente ileso da pandemia, mesmo aqueles que não contraíram a covid ou não perderam um ente querido, vivia em medo constante de ser contaminado. As mídias somente falavam diariamente dos milhões de mortos e este entorno contribuiu para desencadear problemas mentais.

Com o fim da pandemia, falar sobre doenças mentais, burnout e suicídio passou a ser uma constante, afinal, somos humanos e não máquinas sem sentimentos. Entretanto, o mundo corporativo não estava preparado para esta nova cobrança. Ter um ambiente corporativo saudável e ter canais internos para poder livremente falar de problemas mentais sem retaliações se transformou em uma obrigação das empresas.

Colaboradores, principalmente em países de pleno emprego, tem abandonado suas posições ou não aceitam novos cargos ou outras oportunidades sem ter a certeza que o ambiente corporativo será saudável e que a empresa demonstra estar preocupada com estes temas.

A grande questão a ser encarada é como as empresas irão lidar com esta nova demanda dos colaboradores, algumas empresas estão investindo em programas internos voltados à saúde mental, já outras esperam o pior acontecer para tomarem uma ação. Tivemos este ano uma tentativa de suicídio de um jovem de 19 anos que se jogou da janela do próprio escritório onde trabalhava. Fica a pergunta: será que ninguém notava que o ambiente era tóxico? Ou a mentalidade ultrapassada e a velha expressão “somente os fortes sobrevivem” ainda era parte do DNA desta empresa?

Sim, temos um novo aspecto para trabalhar dentro das empresas, algo que não pode ser somente delegado para o Departamento de Recursos Humanos, trata-se de um assunto multidisciplinar e voltado para o comportamento da alta direção, que deve colocar nas pautas das reuniões um indicador-chave de performance sobre tais temas e monitorar a evolução ou involução do ambiente corporativo. Ademais, não basta estar no papel, programas internos devem ser criados e implementados urgentemente, mas, principalmente, treinar os líderes sobre estes temas de forma técnica e cortar na raiz qualquer tipo de “bias” ou preconceito contra estes.

Sendo assim, cada vez mais, as empresas serão avaliadas pelo seu ambiente interno e somente as que enfrentarem os problemas olhando diretamente nos olhos destes irão conseguir ter colaboradores felizes, produtivos e colaborativos.

 

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Junior Donatto promove almoço beneficente de luxo em São Paulo: “Christmas Lunch” celebra mulheres e o espírito natalino

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Elegância, propósito e celebração. Esses são os ingredientes que vão marcar o “Christmas Lunch”, evento exclusivo idealizado pelo renomado cerimonialista Junior Donatto, que reunirá um seleto grupo de mulheres empresárias, influenciadoras e personalidades em um almoço natalino beneficente no dia 11 de novembro, em São Paulo.

Com o objetivo de arrecadar fundos para instituições sociais que atendem crianças em situação de vulnerabilidade, o encontro propõe um momento de reflexão, conexão e celebração das conquistas femininas em um ambiente de alto padrão e hospitalidade impecável — marcas registradas de Donatto.

A gastronomia ficará sob o comando do chef Levi Maciel, um dos grandes nomes da alta gastronomia brasileira, que assinará um menu exclusivo para a ocasião. O almoço também contará com atrações musicais especiais, entre elas, DJ Cris Proença e o maestro Renato Misiuk, que promete emocionar as convidadas com um repertório repleto de clássicos natalinos e interpretações únicas.

“O Christmas Lunch nasce da vontade de celebrar o fim de ano de forma genuína, reunindo mulheres inspiradoras em torno de um propósito nobre — o de espalhar amor e solidariedade. É um evento sobre união, gratidão e generosidade”, destaca Junior Donatto, reconhecido por transformar eventos em experiências marcantes.

Com sofisticação e a energia da magia natalina, o “Christmas Lunch” promete se tornar uma das celebrações mais aguardadas da temporada.

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Empresário alerta: 8 em cada 10 pequenos negócios perdem a própria marca por falta de registro no Brasil

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Carlos Bucaneiro, mentor de empresários, organizador de projetos e especialista em registro de marcas, tem um recado direto: proteger sua marca é proteger tudo o que você construiu.

E não é só isso na COMUNIDADE DONO DE VERDADE como mentor de empresários ele ensina princípios como FAÇA O QUE VOCE AMA, VENDER É AJUDAR, O MELHOR OBRIGADO É O PIX E PROTEJA TUDO QUE VOCE FAZ IDÉIA . Esses princípios te levam de onde você está ao sucesso profissional de forma clara e objetiva.

Sobre registro de marcas dados do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), mais de 80% das micro e pequenas empresas brasileiras ainda operam sem o registro da própria marca. Isso significa que boa parte dos empreendedores corre o risco de perder o nome, a identidade e até o direito de continuar usando a marca que criaram com tanto esforço.

Com mais de 20 anos de experiência ajudando empresas em todo o país, Carlos tem visto histórias reais de empreendedores que, por não registrarem sua marca, acabaram perdendo tudo — inclusive o nome que os clientes já reconheciam.

“Muitos acreditam que o registro é caro ou demorado, mas o prejuízo de perder uma marca é infinitamente maior. O registro é o que garante que ninguém possa tomar o que é seu”, explica Carlos.

“A marca registrada é um patrimônio. É o nome que vai representar toda sua história profissional. Ela representa o valor e a credibilidade do seu negócio”, reforça Bucaneiro.

Mais do que um especialista técnico, Carlos Bucaneiro é um mentor de empresários que acreditam em fazer o que amam, vender com propósito e ajudar pessoas de forma real. Ele costuma dizer que “o melhor ‘obrigado’ é o Pix, mas a melhor recompensa é ver o sonho de um empreendedor protegido. ”

Além de atender empresas em todo o Brasil, Carlos se dedica a educar e inspirar empreendedores — por meio de palestras, lives e mentorias — mostrando que registrar uma marca é um ato de amor pelo que você construiu.

“Se o nome da sua marca tem valor, ele precisa ser seu — de verdade”, finaliza Bucaneiro.

Hoje, à frente de uma rede de atendimento nacional, Carlos Bucaneiro e sua equipe ajudam empreendedores a transformar ideias em marcas fortes, seguras e lucrativas — sempre guiados pelos princípios de fazer o que ama, vender com propósito e proteger tudo o que faz sentido.

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Eu Também Sou Médico, com o com o médico e influenciador Bruno Baroni, está em cartaz no Teatro Eva Wilma

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Espetáculo mistura teatro e stand-up para abordar, de forma cômica, o cotidiano dos profissionais da saúde, com personagens inéditos e outros já conhecidos pelos milhões  de seguidores de Bruno Baroni


Crédito: Abílio Gil
Mais fotos disponíveis neste link

Eu Também Sou Médico segue em curta temporada no Teatro Eva Wilma (Rua Antonio de Lucena, 146 – Tatuapé. São Paulo -SP), com sessões nos dias 10, 17 e 31 de outubro, sextas-feiras, às 21h. Criado e protagonizado por Bruno Baroni (@brunobaroni_a) e Thaisa Damous (@thaisadamous), que também assina o texto com Bruno, o espetáculo tem direção de Camila Vaz e Thaisa Damous.

A criação do espetáculo é resultado da parceria entre Bruno Baroni e a roteirista Thaisa Damous, que tem mais de quinze anos de experiência com comédia, tendo participado de produções televisivas e cinematográficas. A comédia leva ao teatro o conteúdo que fez Bruno viral nas redes sociais, adaptando para o palco situações do dia a dia médico.

O espetáculo se passa em dois momentos. No primeiro, Bruno Baroni vive um médico de plantão e conta casos engraçados do dia a dia, contracenando com outros personagens de um hospital imaginário, como uma enfermeira, a residente Ritinha e a doutora Cibele. No segundo momento, entra em cena a enfermeira Sandra, personagem que Bruno criou nas redes sociais e que virou sucesso na internet. Ela faz uma “palestra” para a plateia, como se estivesse orientando médicos recém-formados sobre como lidar com um plantão caótico, explicando tudo de forma divertida.

Thaisa Damous interpreta diversos personagens que interagem com o médico Bruno e com a enfermeira Sandra ao longo da peça. No total, o espetáculo apresenta 11 personagens no palco, como a doutora Dinossauro e a doutora Herdeira, que retratam figuras bastante conhecidas por quem já passou por um hospital. “Nossa ideia é realmente fazer uma peça de teatro com momentos e elementos do stand-up”, explica Bruno.

Sobre Bruno Baroni
Médico formado em 2020, atuou na linha de frente contra a COVID-19 e é criador de conteúdo digital. Ele iniciou sua produção de vídeos de comédia para TikTok e Instagram durante a pandemia, acumulando um público de quase 3 milhões de seguidores. Seus vídeos são focados no ambiente médico e hospitalar, e no palco, ele interpreta a enfermeira Sandra, personagem conhecida de suas redes sociais.

Sobre Thaisa Damous
Coautora e diretora da peça, atua como atriz e roteirista. Ela é formada em Artes Cênicas, com especialização em roteiro, e sócia da Projéteis. Thaisa é co-criadora da série “Cosme e Damião – Quase Santos” (Globo Play/Multishow) e trabalhou como roteirista e desenvolvedora de projetos na Hungry Man, em produções como “Seis na Ilha” (TV Brasil), o filme “Cansei de Ser Nerd” (Paramount/Telecine) e a série documental “Somos Museus” (Canal Futura). Sua trajetória inclui a autoria da peça “O Catador de Nuvens” e o prêmio FOCA pela peça “Carne de Segunda”. Como atriz, participou de projetos como a novela “Vai na Fé” (Globo), “Ribanceira” (Canal Brasil), vídeos para o canal Parafernalha, e os curtas “Berenice” e “Flores”.

Ficha Técnica

Elenco: Bruno Baroni e Thaisa Damous

Participação especial: Camila Vaz

Texto: Bruno Baroni e Thaisa Damous

Direção: Camila Vaz e Thaisa Damous

Produção: Ika Tronco

Figurino: Grazi Bastos

Iluminação: Vini Soares

Cenografia: Danilo Diniz

Assessoria de Imprensa: Angelina Colicchio e Diogo Locci – Pevi 56

Realização: Projéteis

 

Serviço

Eu Também Sou Médico

Teatro Eva Wilma (Rua Antonio de Lucena, 146 – Tatuapé. São Paulo -SP)

Temporada: Dias 10, 17 e 31 de outubro, sextas-feiras, às 21h

Ingressos: R$60 (meia) e R$120 (inteira). À venda pelo Bilheteria Express

Classificação: 14 anos

Duração: 90 minutos

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