Conecte-se conosco

Boas notícias

Tratamento inovador da Hiperplasia Prostática Benigna chegará à Bahia

Publicado

em

Urologistas de Salvador serão treinados no dia 7 de março

Urologistas baianos da rede privada de Salvador estão se preparando para implementação do Programa do Bipolep – enucleação bipolar da próstata, inovador tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), que está confirmado para a próxima segunda-feira, dia 7. A partir dessa data, os médicos do grupo URO+ Urologia Avançada serão treinados no Hospital São Rafael (HSR/Rede D’or) através dos conhecimentos compartilhados pelo urologista de São Paulo Daniel Moser, referência nacional no tratamento de HPB. O objetivo do grupo é tratar os primeiros casos da doença pelo Bipolep já durante o treinamento. A técnica é considerada pelos guidelines internacionais como o tratamento padrão ouro para HPB. Os organizadores do treinamento são os urologistas Augusto Modesto e Ricardo Souza, integrantes do Robótica Bahia – Assistência Multidisciplinar em Cirurgia.

A enucleação da próstata é um procedimento realizado sem cortes, que tem por objetivo remover a parte central da próstata aumentada, liberando mais espaço para a passagem da urina. Tradicionalmente, este procedimento era uma cirurgia aberta indicada para próstatas grandes demais para cirurgia transuretral (através da uretra). Os pacientes sentiam mais dor, tinham maior risco de sangramento e demoravam para se recuperar, contudo, atualmente, a mesma cirurgia é realizada através da uretra com o auxílio do laser (Holep) ou da energia bipolar do plasma (Bipolep), com vantagens diversas.

Segundo o urologista Ricardo Souza, a expectativa do grupo é grande porque o tratamento, que reúne eficácia, segurança e resultados positivos de longo prazo, reduz o tempo de hospitalização e de uso de sonda vesical pelo paciente. “O risco de complicações relacionadas ao sangramento e a necessidade de reintervenção cirúrgica são menores, assim como o risco de incontinência urinária e disfunção erétil”, descreveu o mestre em urologia que atua em hospitais da Rede D’or em Salvador.

De acordo com o urologista Augusto Modesto, os homens tratados com o Bipolep têm significativa melhora dos sintomas e rápida melhoria do fluxo urinário. “Já que o tratamento reproduz os resultados da cirurgia aberta em termos de desobstrução, com a vantagem de ser um procedimento minimamente invasivo, temos todo o interesse em utilizá-lo em nossos pacientes”, completou o mestre em Oncologia que também trabalha nos Hospitais São Rafael e Aliança.

Sobre a doença – A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) ou aumento benigno da próstata, tumor não-canceroso mais comum nos homens, afeta especialmente aqueles com mais de 50 anos. Ao contrário do que algumas pessoas acreditam, a HPB não aumenta a predisposição ao câncer de próstata, embora nada impeça que o homem tenha hiperplasia e câncer de próstata ao mesmo tempo. Segundo Ricardo Souza, um dos principais sintomas de HPB que a maioria dos homens relata é a alteração do fluxo urinário. “Quando a próstata começa a aumentar, ela comprime a uretra, tornando-a mais estreita e fina, o que acaba reduzindo o jato urinário”, explicou o urologista preceptor da residência do Hospital São Rafael (Rede D’or) e do Hospital Santo Antônio (Obras Sociais Irmã Dulce).

Outros sintomas da HPB são atraso miccional inicial; aumento do tempo miccional; urinar por diversas vezes ou não urinar tudo de uma vez, com interrupção do jato; ardor miccional, retenção urinária, incontinência durante o sono; necessidade súbita de urinar, com incapacidade de reter a urina; dor/sensação de peso abaixo do umbigo e sensação de não esvaziar completamente a bexiga, entre outros. O diagnóstico é feito através da história clínica, exame de toque retal, PSA e exames complementares, como exames de urina; ecografias, urofluxometria, endoscopia da uretra e da bexiga ou até um estudo urodinâmico completo, como forma de obter maior precisão na caracterização da doença.

Tratamentos – Existem diversas formas de tratar o aumento benigno da próstata. Alguns homens não necessitam de qualquer terapêutica. É o caso dos pacientes sem sintomas ou com queixas ligeiras, sem repercussão significativa no seu bem estar. Grande parte dos doentes, por outro lado, necessita de tratamento com medicamentos. É o caso daqueles com sintomas moderados, mas que impactam em sua qualidade de vida. “Quando os sintomas são mais graves ou os medicamentos não surtem o efeito desejado, consideramos as opções cirúrgicas, que podem ser mais ou menos invasivas. Cerca de 30% dos pacientes com HPB precisam ser operados”, destacou o urologista Ricardo Souza.

Uma das opções cirúrgicas é a ressecção transuretral (RTU) da próstata, cirurgia endoscópica que remove a parte da próstata que causa os sintomas através de instrumento cirúrgico introduzido pelo canal da uretra. “Após a operação, é colocado um cateter na bexiga para drenar a urina, durante um ou dois dias”, pontua Ricardo Souza. Outra opção de tratamento, indicada para doentes com próstata de grandes dimensões é a prostatectomia parcial (remoção de parte da próstata). Este tipo de cirurgia pode ser realizada nas modalidades aberta (convencional), laparoscópica ou robótica, sendo que as duas últimas, por serem minimamente invasivas, agregam benefícios como menor perda de sangue durante a intervenção, tempo de recuperação mais rápido e menor tempo de internação hospitalar.

Continuar Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Boas notícias

“Resenha Mix” reuniu grandes nomes da música sertaneja

Publicado

em

Gravado em formato acústico e autoral, o DVD marca 41 anos da Jeromix Produções

Na última terça-feira (07), o produtor musical e engenheiro de áudio Jeromix gravou junto com 12 artistas a Resenha Mix. O evento recebeu cerca de 80 convidados e foi no Balada Beach, em Aparecida de Goiânia – GO.

Cada intérprete cantou uma música cuidadosamente selecionada pelo produtor e em formato acústico que contou com cajon/percuteria, baixo, violões e sanfona, resultando em um registro intimista, moderno e de alto nível artístico. “O DVD nasceu de um sonho amadurecido ao longo de muitos anos: unir grandes talentos com arranjos exclusivos, e registrar tudo”, declarou o idealizador.

Entre os artistas participantes estavam Dom Vittor e Vinicius, Ítalo Dias, Laiza Lagares, Débora Solar, Ayala e Júlio Cézar, Zé Lucas, Carlos e Jader, Kaio e Fernando, Vitor e Versol, Ikaro e Rodrigo, Eder e Emerson e Marcello Rodrigues.

Ainda mais, para ser realizada, a gravação contou com a parceria de empresas goianas como Oktos Chopp, Hugo Multimarcas, Belchior Wenceslau Advogado Imobiliário e Atlantis Síndico Profissional.

Comemorando seus 41 anos de música, Jeromix se destaca no mercado musical por sua versatilidade, paixão e a missão de levar artistas a um novo patamar. Além disso, já gravou grandes nomes da música gaúcha, Sertanejo, pop, rock, pagode, jazz, orquestras e festivais.

Continuar Lendo

Boas notícias

Elis Justi lança a música “Malabarismo”

Publicado

em

Foi nessa  sexta-feira (10), a cantora Elis Justi lança a sua nova música de trabalho. “Malabarismo” chega para dar sequência ao seu trabalho e uma série de lançamentos bem sucedidos como o single “Me libertando”, que alcançou as paradas de sucesso das rádios pelo o Brasil. Márcia Araújo e Bruna Siqueira assinam a composição da nova aposta da artista.

Malabarismo:

Plataformas digitais:
https://onerpm.link/MalabarismoElisJusti

A produção musical de “Malabarismo” ficou a cargo de Eduardo Pepato. A direção executiva é da Top Music. O single já está disponível em todas as principais plataformas de distribuição digital.

“Assim como “Me libertando”, “Malabarismo” também vem com uma mensagem forte e muito importante de superação e força. Muitas vezes vivemos em situações difíceis e que não nos fazem bem. Acredito que, de alguma forma, você pode se identificar com essa música e se superar”, diz a artista.

ELIS JUSTI
Natural de Piracicaba, cidade do interior do Estado de São Paulo, Elis Justi cresceu em meio a música. Influenciada pelo pai, seu Osvaldo, que era cantor de músicas sertanejas raiz, Elis já passou por bandas de igreja, de baile e country. Foi ainda criança que ela teve o seu primeiro contato com a música, quando ganhou de seu pai um piano com apenas quatro anos de idade. Jornalista, atriz e radialista, Elis herdou do pai o amor pelo sertanejo e cultivou-o em uma carreira multifacetada.

Dona de uma versatilidade rara, abraçando o sertanejo contemporâneo e clássicos tanto do country, do pop, aos sucessos nacional e internacional, seus shows agradam todas as idades e tipos de público. Eclética, ela ouve de tudo, mas tem no sertanejo e no country artistas que são suas principais referências como Shania Twain, Marília Mendonça, Chitãozinho & Xororó.

Vivendo uma nova fase na carreira, em 2023 Elis passou a ter a gestão de sua carreira artística realizada pelo escritório Top Music. No primeiro ano da parceria, ela gravou na cidade de Americana/SP, o projeto “Elis Justi – Ao Vivo em Americana”. “Beijo inocente” e “Aproveita” se destacaram nas rádios e a projetaram a artista definitivamente para o mercado musical.

Em 2024 gravou o projeto “Elis Justi – Na Roça” na cidade de Cerqueira César, interior paulista. Deste trabalho, destaque para o sucesso “Me libertando” que foi a música mais executada por meses, ocupando o topo das paradas das principais rádios pelo o Brasil. “Me libertando”, ganhou uma nova versão, produzida pelo renomado produtor musical Eduardo Pepato.

Nas redes sociais, a artista vem colecionando números expressivos. No Youtube, são mais de 17 milhões de visualizações em seus vídeos. No Instagram são 147 mil seguidores. Elis traz para o palco o mesmo amor que tem por suas histórias. Presença carimbada nas principais festas e eventos pelo o Brasil, Elis entrega no palco um show envolvente, emocionante e surpreendente do começo ao fim!

Para conhecer um pouco mais de Elis Justi, acesse https://www.instagram.com/elisjusti/.

Continuar Lendo

Boas notícias

Brasil brilha alto nas olimpíadas internacional e latino-americana de astronomia

Publicado

em

Mais uma vez, o Brasil faz bonito nas olimpíadas científicas no exterior. Na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica (IOAA), o país conquistou uma medalha de ouro, duas de prata, uma de bronze e uma menção honrosa. Já na Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), nossos estudantes levaram 9 medalhas de ouro, uma de prata, além de premiações especiais em grupo e individuais.

 

Na IOAA, Luca Pimenta, de Valinhos (SP), foi medalha de ouro. Franklin da Silva Costa, de Recife (PE), e Francisco Carluccio de Andrade, de Campinas (SP), foram prata. Lucas Amaral Jensen, de Itapetininga (SP), levou o bronze. Giovanna Karolinna Ribeiro de Queiroz, de São Paulo (SP), obteve menção honrosa. Luca Pimenta também recebeu os troféus de melhor prova em grupo e melhor prova observacional. Os professores que lideraram o grupo foram Júlio César Klafke e Eduardo Henrique Camargo de Toledo.

A OLAA teve como medalhistas de ouro foram: Felipe Maia Silva, de Fortaleza (CE); Filipe Ya Hu Dai Lima, de Fortaleza (CE); Lucas Praça Oliveira, de Fortaleza (CE); Isabela Xavier de Miranda, do Rio de Janeiro (RJ); Luís Fernando de Oliveira Souza, de Cassilândia (MS); Eyke Cardoso de Souza Torres, de Ourilândia do Norte (PA); Guilherme Waiandt Moraes, de Fortaleza (CE); Gustavo Globig Farina, de Fortaleza (CE); e Larissa França Souza, de Goiânia (GO). A medalha de prata ficou com João Victor Evers Cordeiro, de Fortaleza (CE).

 

Nas provas em grupos multinacionais, Luís Fernando levou os prêmios de melhor prova de foguetes e melhor prova teórica. Nos desafios individuais, Gustavo Globig conquistou a melhor prova observacional. Por empate técnico, Gustavo Globig e Filipe Ya Hu Dai Lima dividiram o prêmio de melhor prova teórica. As equipes foram lideradas por Thiago Paulin Caraviello e Hugo Fares Menhem.

Sobre a IOAA

A IOAA aconteceu entre os dias 11 e 21 de agosto, na cidade de Mumbai, Índia. É uma competição anual que reúne estudantes de diversos países. O objetivo principal é estimular o interesse dos jovens pela astronomia e astrofísica. Em 2025, o evento conta com o apoio do Governo da Índia, por meio do DAE, DST e do projeto Vigyan Pratibha (HBCSE).

 

Sobre a OLAA

A OLAA foi realizada nas cidades do Rio de Janeiro e em Barra do Piraí (RJ), entre os dias 1º e 7 de setembro. Este ano, contou com a participação de 14 países, a OLAA contou com 74 estudantes, 26 líderes e co-líderes, além de 15 observadores.

 

Durante a olimpíada, os alunos realizaram diversos desafios que testaram os conhecimentos em astronomia e astronáutica. As atividades envolveram prova em planetário, prova observacional com uso de luneta e telescópio, exames teóricos, além de construção e lançamento de foguetes de garrafa PET. As delegações ainda realizaram uma excursão para Itajubá, onde conheceram as instalações do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).

 

Como participar?

Para participar da IOAA ou OLAA, o estudante do ensino médio precisa atingir uma ótima nota no nível 4 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), no ano anterior. Em seguida, são convidados para participar de diferentes etapas classificatórias com treinamentos e provas on-line e presenciais.

Organizadores da OBA

A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com os Deputados Federais Tabata Amaral, André Janones, Vitor Lippi, Ismael Alexandrino, Senador astronauta Marcos Pontes, Centro Universitário Facens, BTG Pactual, Bizu Space, UERJ, Força Aérea Brasileira e Agência Espacial Brasileira.

 

A OBA ainda tem como embaixadores os canais Manual do Mundo, Física Total e AstroBioFísica.

Continuar Lendo

Destaque

Copyright © 2023 ocimar.com. Todos os direitos reservados.