O que mais se tem hoje em dia sobre burnout, nos diversos meios de comunicação, é quase sempre “mais do mesmo”. Por outro lado, há informações a um só tempo importantes e surpreendentes sobre o fenômeno e que poucos conhecem. Lá vão sete delas:
1. O termo é usado desde a década de 50 nos EUA e foi se tornando popular. Na década de 80 já estava incorporado à linguagem do dia-a-dia dos americanos.
2. Para Freudenberger, considerado o criador do conceito, distrações podem levar alguém ao burnout se a pessoa ficar muito ligada nelas. Que distrações? Fazer caminhadas, assistir TV, jogar na loteria, fumar maconha, etc.. Está tudo em seu livro “The high cost of high achievements”.
3. Para Freudenberger as pessoas com perfil para desenvolver burnout têm, dentre muitas outras características, a de serem como carismáticas, poderosas, invencíveis e capazes de tarefas sobre-humanas. Chega a dizer que um trabalhador mediano nunca alcançaria esse estado. Conclui-se que o perfil de candidatos a burnout é o de pessoas absolutamente extraordinárias e que pouquíssimos desenvolveriam a “doença”.
4. Em completo contraste, para Maslach, a psicóloga que criou o conceito atual de burnout, cem por cento das pessoas apresentam o diagnóstico. No mínimo, burnout leve. Ou seja, o oposto do que dizia Freudenberger.
5. O conceito atual de burnout é dado pelo MBI, o Maslach Burnout Inventory. O MBI, embora ninguém fale dele, é considerado sinônimo de burnout pelos próprios autores, que dizem: “Na prática, o conceito de burnout coincide com o MBI e vice-versa”. É um questionário com vinte e duas perguntas. Mesmo que você responda que nunca teve problemas com o trabalho, receberá o rótulo de “burnout leve”.
6. A contrário do que a maioria acredita, a Organização Mundial da Saúde diz que burnout não é uma condição médica, não é uma doença e não é uma condição de saúde. Dê um google em WHO burnout 28 para conferir por você mesmo na página oficial da OMS. Essa informação é exatamente o oposto do que circula mundo afora, que afirma que na CID 11 burnout passou a ser classificado como doença. (A OMS tem parte da responsabilidade pela desinformação que tomou conta do assunto).
7. O conceito de burnout adotado pela Organização Mundial da Saúde é o do MBI (exaustão, cinismo, eficácia profissional). O MBI é um bem privado, ou seja, tem dono e é rigorosamente protegido por direitos autorais. Você precisa autorização por escrito para usar. Cada folha custa dois dólares e cinquenta centavos. Portanto, para você pesquisar burnout de acordo com o critério adotado pela OMS, você precisa pagar. Ou seja, a OMS acabou homologando o primeiro fenômeno humano protegido por direitos autorais. Sim, foi isso mesmo que você leu.
Surpreso? Aguarde que tem mais!
Mais sete curiosidades (surpreendentes) sobre burnout!
1. A noção de burnout surgiu dentro das Free Clinics americanas nos anos 60. Free Clinic foi um movimento que oferecia atendimento para populações desassistidas, principalmente hippies. Burnout era uma gíria que usavam entre si para se referir a alguns deles quando entravam num quadro grave de saúde devido ao abuso muito pesado de drogas. Posteriormente, os próprios voluntários da clínica passaram a usar o termo entre si quando se sentiam angustiados, deprimidos, sobrecarregados ou frustrados. Freudenberger se interessou pelo fenômeno e passou a falar e escrever sobre ele. Foi assim que tudo começou. Muitos pensam que a noção de burnout surgiu recentemente ou que corresponderia ao nome de alguém que teria inventado o conceito (o senhor Bourneaux, provavelmente francês…)
2. Por ser um termo em inglês, muitos – inclusive profissionais da saúde – acham que burnout é um diagnóstico da psiquiatria americana. Nada mais longe da verdade. Não existe burnout nos DSM, inclusive no último, o DSM 5. Para ser preciso e não deixar dúvidas, a palavra burnout aparece uma vez no DSM 5, num Apêndice intitulado “Síndromes ligadas à cultura”. Ali são descritos transtornos mentais específicos de pequenos grupos étnicos e o termo “burnout” aparece assim, entre aspas. Ou seja: a própria Associação Americana de Psiquiatria (APA) trata o termo como uma gíria. (O DSM corresponde à nossa CID e é produzido pela APA).
3. Schaufeli, o principal teórico da área, compilou 132 sintomas de burnout na literatura internacional (isso mesmo: cento e trinta e dois). Com 132 sintomas, burnout seria a mais bizarra e extraordinária doença conhecida na história da humanidade.
4. O mais amplo estudo epidemiológico sobre burnout que conheço foi publicado em 2018 no JAMA – Journal of the American Medical Association. É uma revisão sistemática de 182 publicações sobre prevalência de burnout entre médicos, com uma amostra de 109.628 indivíduos, de 45 países, cobrindo um período de 27 anos. Resultados: esse estudo encontrou prevalência de burnout variando entre 0 e 80 por cento e identificou 142 definições para burnout. Sim, se você se perguntou “como é possível existir 142 definições para um mesmo fenômeno??”, sua pergunta faz todo o sentido…
5. Schaufeli, o principal teórico da área, propõe que o “diagnóstico” de burnout seja usado apenas para “pessoas ‘normais’, sem psicopatologia” (sic). Como assim, professor?? Quer dizer que uma pessoa que tenha ou já teve algum sintoma de ansiedade, depressão, fobia, transtorno obsessivo-compulsivo e mais algumas dezenas de outros não poderá ser jamais considerada em burnout? E como separar uns dos outros numa pesquisa sobre burnout? Além disso, Schaufeli resolve em duas linhas uma das questões mais complexas e dinâmicas da psicopatologia, separando os ‘normais’, sem psicopatologia, dos ‘anormais’, com psicopatologia. A literatura sobre o assunto está, infelizmente, mergulhada em soluções esdrúxulas e levianas como essa.
6. Neurastenia é um diagnóstico de 1863 em completo desuso atualmente e só é mantido na CID 10 porque ainda é usado na China . Schaufeli explica o que é neurastenia e propõe que “neurastenia relacionada ao trabalho seja o rótulo diagnóstico psiquiátrico mais apropriado para o burnout.” Não há como não perguntar mais uma vez: como assim, professor?? Os especialistas em burnout dizem que é uma doença, patologia, enfermidade, etc. e, de repente, o sr. vai à CID 10 e, arbitrariamente, escolhe neurastenia relacionada ao trabalho como “o rótulo diagnóstico psiquiátrico mais apropriado para o burnout.” ?? Onde está a doença da qual tanto falam? É apenas uma questão de escolher “o rótulo psiquiátrico mais apropriado para burnout”? É assim que a ciência funciona no território do burnout?
7. Maslach afirmou ao longo do tempo que burnout não é uma condição clínica. Parece, entretanto, que os adeptos do burnout foram se encantando com a possibilidade de que passasse a ser considerado uma condição médica. Para ser considerado um diagnóstico médico, Maslach propõe o seguinte critério: se uma pessoa apresenta burnout grave em EE e também grave em mais uma das suas variáveis (DE ou RP), isso caracterizaria um diagnóstico médico. Ora, vejam só… Isso implica, por simples lógica, que uma pessoa pode apresentar burnout grave em EE, moderado em DE e leve em RP (ou qualquer outro arranjo do tipo). Aí está mais um dos disparates desse teoria: o indivíduo pode ter três formas clínicas do fenômeno dentro de si… Imagine aplicar essa ideia a qualquer agravo de saúde… Considere o que você pensaria se fosse a um médico que te dissesse: “Bem, você está com disenteria leve, moderada e grave.” Imagine o mesmo para qualquer diagnóstico médico: diabetes, pneumonia, gripe, depressão, ansiedade, meningite, câncer…
Um espetáculo de Natal emocionante nas vozes marcantes de Luiz Miguel & Daniel, apresentando os grandes clássicos natalinos que com certeza encantarão todos os presentes! Com violinos, trompetes, backing vocal e uma super banda, o espetáculo “Natal Mágico e Encantado” – In Concert” será um grande presente das comemorações de fim de ano.
E para estrear o projeto em grande estilo, a dupla apresentará o espetáculo na próxima sexta-feira (28), a partir das 17h30, na Praça Largo do Rosário, em Campinas. O evento, “Natal Caminho dos Sonhos”, marca a chegada do Papai Noel e a inauguração da Vila de Natal. A realização da festa é da Prefeitura Municipal de Campinas.
Luiz Miguel & Daniel estão trabalhando a divulgação da música “Pensamento nada a ver”. A canção contou com a participação da dupla Guilherme & Benuto. A composição é assinada por Jeff da Sanfona, Bruno Rigamonte, Matheus Freire, Carvalho Costa, Lucas inglês da Silva e Rayane Santos Muniz. “Pensamento nada a ver”, que faz parte do “DVD Luiz Miguel & Daniel Ao Vivo em Campinas”, já está disponível em todas as plataformas de distribuição digital.
Em 2022, Luiz Miguel & Daniel reuniram um grande público e gravaram na Paioça do Caboclo, em Campinas, cidade do interior do Estado de São Paulo, o primeiro DVD em 15 anos de estrada. A produção musical ficou a cargo de Marcelo Cheba. A direção de vídeo foi de André Caverna.
Entre inéditas e regravações, no total foram gravadas 13 faixas. Intitulado “Luiz Miguel & Daniel Ao Vivo em Campinas”, o projeto contou com a participação de Guilherme & Benuto e do Sem ReZnha, além de Sereno, pai da dupla. Vale destacar as releituras de músicas autorais como “O que já era meu” e o pot-pourri “Tem cachaceiro aí” / “Us mininu tão chegando”.
LUIZ MIGUEL & DANIEL
Os irmãos, nascidos em Assis Chateaubriand/PR (Luiz Miguel) e Toledo/PR (Daniel), iniciaram suas carreiras ainda crianças. Luiz Miguel aos 11 anos de idade, e Daniel aos 14 anos, ambos se apresentando com o pai (Sereno).
Miguel Ronsani Fogassa, teve sua primeira dupla cantando ao lado de seu pai. Apaixonado pela música, começou a tocar violão aos 13 anos. Após a dupla com o pai, foi vocalista de várias bandas de baile até montar dupla com seu irmão Daniel, em junho de 2007.
Já Daniel Ronsani Fogassa, apaixonado por música desde a infância, se encantou pela viola aos 13 anos, ao ver seu pai e o parceiro tocando músicas sertanejas de raiz. Aos 14 anos ganhou sua primeira viola. Ao ver seu talento pela música, seu irmão (Luiz Miguel) incentivou a aprender vários outros instrumentos, como violão, guitarra, teclado e etc. Daniel passou a tocar profissionalmente com o irmão em bandas de baile como guitarrista.
Trabalhando na mesma banda, resolveram sair e montar a dupla Luiz Miguel & Daniel. Donos de um timbre vocal diferenciado carregam um dom pouco comum no estilo sertanejo: a inversão de voz. Os dois fazem a primeira, a segunda e a terceira voz. Luiz Miguel & Daniel se diferenciam pela originalidade. Suas raízes, a paixão de Luiz Miguel pela música, e a viola de Daniel, que leva ao som da dupla, características vindas do sertanejo raiz ao universitário, formam a receita para uma carreira promissora e de muito sucesso.
“O que já era meu”, é uma das músicas de maior destaque da carreira da dupla. O sucesso dos irmãos tocou em diversas rádios do Brasil, chegando a ficar entre as principais músicas executadas por várias semanas. Luiz Miguel & Daniel têm se apresentando nas principais casas de shows, eventos e rodeios como a Festa do Peão de Barretos, FAICI, Rio Pardo Exposhow, Rio Claro Rodeio Festival, entre outros.
Luiz Miguel & Daniel já gravaram em projetos anteriores com Durval & Davi a música “Vai (diga ao mundo inteiro que não presto)” e com Ataíde & Alexandre a música “Doces palavras”. O último lançamento da carreira da dupla foi a música “Pensamento nada a ver” com a participação de Guilherme & Benuto, registrado no projeto “Luiz Miguel & Daniel Ao Vivo em Campinas”.
Luiz Miguel & Daniel celebram 18 anos de carreira levando alegria e boa música por onde passam.
SERVIÇO
Evento: Show Luiz Miguel & Daniel
Data: 28 de outubro
Horário do show: 17h30
Local: Praça Largo do Rosário – Avenida Francisco Glicério – Vila Lidia – Campinas/SP.
Mais informações: (19) 2116 0555
Leonardo Chucrute é Gestor em Educação e CEO do Zerohum
Para que uma instituição de ensino se mantenha sustentável, é indispensável uma gestão financeira eficiente. Para ter sucesso no setor da educação não basta ter só uma boa equipe pedagógica. É necessário manter a escola saudável economicamente. Para que isso aconteça, o primeiro passo é organizar o fluxo de caixa. Todo gestor precisa ter controle sobre entradas e saídas, prever sazonalidades e manter uma reserva de emergência.
O planejamento orçamentário anual é outro pilar essencial. Com base na previsão de receitas e despesas, é preciso avaliar reajustes salariais, manutenções, investimentos pedagógicos, campanhas de marketing e inadimplência. Um erro comum é gastar tudo com estrutura e esquecer que o coração da escola é o pedagógico, que exige também investimento, atualização e formação docente.
Gestão financeira em instituições de ensino – Imagem Freepik
Um erro recorrente na gestão de negócios educacionais está relacionado à precificação inadequada. Muitas instituições deixam de negociar no momento da compra e acabam incorporando diversos projetos extracurriculares sem considerar devidamente esses custos em sua estrutura financeira.
A inadimplência, aliás, é um dos grandes desafios desse setor. Criar políticas claras de cobrança, oferecer canais de negociação e cultivar o bom relacionamento com os pais pode ajudar a reduzir esse índice. Lembre-se de que o diálogo é tão importante quanto o controle técnico.
Outro erro comum e perigoso é não separar as finanças pessoais das contas da pessoa jurídica. Muitos empreendedores educacionais misturam esses universos, o que leva a decisões equivocadas e à perda de visão estratégica.
A tecnologia também pode contribuir. Softwares de gestão escolar auxiliam na automatização de tarefas, geram relatórios, emitem boletos e acompanham a saúde financeira em tempo real. São ferramentas que melhoram na tomada de decisões e evitam surpresas desagradáveis.
Por fim, avalie constantemente os indicadores financeiros da sua instituição: custo por aluno, margem de lucro, índice de renovação e evasão. Com dados na mão, é possível fazer ajustes rápidos e estratégicos. Também leve em consideração a necessidade de avaliar a relação com os pais, famílias e seu time.
Lembre-se: boa gestão financeira não é apenas “cuidar do dinheiro”, mas garantir que a escola possa cumprir sua missão, que é transformar o mundo por meio da educação com qualidade e segurança. Assim estará garantida a sustentabilidade e o sucesso do negócio.
Leonardo Chucrute – ZeroHum – Foto – Tiberius Drumond
(*) Leonardo Chucrute CEO do Zerohum, mentor de empresários, palestrante e autor de livros didáticos
O ponto de encontro paulista no festival terá capacidade para 600 pessoas simultaneamente, receberá visitantes de mais de 60 países e trará 58 horas de conteúdo interativo. Acompanhe as novidades pelo Instagram @SPHouse
Nilton Fukuda/Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo
O Governo de São Paulo retorna ao SXSW 2026, em Austin, Estados Unidos, com a SP House, espaço que se consolida como uma das experiências mais marcantes do festival. Entre 13 e 16 de março, a casa ocupará um endereço estratégico na Congress Avenue com a 3rd Street, em frente ao Marriott, próximo aos principais keynotes do evento. Com 2.200 m², quase o dobro do tamanho da edição de 2025, e capacidade para 600 pessoas simultaneamente, a SP House deve receber mais de 16 mil visitantes de mais de 60 países.
“O tema deste ano, We are borderless, traduz o espírito de São Paulo: um estado sem fronteiras, que conecta pessoas, ideias e criatividade. Ampliamos a estrutura e a programação para que cada visita se transforme em uma experiência inesquecível, mostrando ao mundo a força de nossa arte, inovação, negócios e tecnologia”, afirma a secretária da Cultura, Economia e Indústrias Criativas, Marilia Marton.
A SP House 2026 contará com dois palcos de conteúdo, Ideas Pavilion e Business Pavilion. O Ideas Pavilion será o principal palco de debates e encontros globais, climatizado, com isolamento acústico, tradução simultânea e capacidade para 100 pessoas sentadas. O Business Pavilion será dedicado a talks e eventos corporativos, com capacidade para 40 pessoas sentadas. Dois estúdios de videocast permitirão a gravação e transmissão simultânea de conteúdos produzidos durante o evento.
O palco musical foi reformulado e terá performances ao longo do dia, além de shows à noite, reunindo nomes da música paulista. Painéis de LED e containers compõem a fachada e a infraestrutura da casa, enquanto o São Paulo Garden será o pátio central, aberto e convidativo, ponto de encontro entre todas as áreas.
Outras atrações incluem o Artists Valley, dedicado à arte urbana e digital, com grafiteiros e artistas assinando a cenografia, o XR Exhibition com experiências digitais imersivas, a Banca São Paulo para a indústria criativa, e a área gastronômica Flavours Space, com bares, cafés e food trucks. A estrutura ainda oferece Wi-Fi gratuito, pontos de carregamento de celular, guarda-volumes e áreas de descanso.
A SP House é organizada pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, em parceria com InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e conta com apoio da Prefeitura de São Paulo. Serviço: