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SafeSpace e Tomorrowland Brasil reforçam a importância da segurança psicológica em eventos de grande porte

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Parceria transforma canal de denúncia em ferramenta de dados e visibilidade para áreas de RH e Jurídico do festival

Entre luzes, multidões e batidas intensas, um novo tipo de estrutura se destacou no Tomorrowland Brasil 2025: a da segurança psicológica. A SafeSpace, empresa especializada em gestão de conduta e cultura organizacional, foi a responsável pelo canal oficial de acolhimento e denúncia do maior festival de música eletrônica da América Latina.

Durante os três dias de evento, o canal digital da SafeSpace permaneceu ativo 24 horas por dia, reunindo dados e relatos sobre comportamentos inadequados e situações de vulnerabilidade, tanto do público quanto das equipes de operação e fornecedores. O objetivo foi transformar o que antes era invisível em informação estruturada e acionável, oferecendo à organização uma visão integrada de segurança e bem-estar.

“Quando a segurança emocional passa a fazer parte da estrutura de segurança, o festival não apenas evita crises, mas também cria confiança”, afirma a equipe da SafeSpace. “O Tomorrowland mostrou que dados e empatia podem andar juntos, e que cuidar das pessoas também é uma questão de estratégia”.

Por meio do painel administrativo da SafeSpace, as áreas de RH, Jurídico e Operações do Tomorrowland tiveram acesso a indicadores em tempo real, permitindo identificar padrões e tomar decisões baseadas em dados concretos. Relatos e informações sobre clima, vulnerabilidade e comportamento foram organizados de forma segura e anônima, garantindo transparência, confidencialidade e capacidade analítica para as equipes internas.

Essa operação estabelece um novo patamar para o setor de eventos, ao tratar a segurança psicológica como parte da infraestrutura, e não apenas como uma ação reativa. De acordo com a University of Nevada (UNLV), mais de 50% das pessoas entrevistadas em festivais de música relataram ter sido apalpadas (“groped”), enquanto 62% das mulheres disseram ter recebido comentários inapropriados sobre o corpo e 3% relataram agressão sexual ou estupro. No Brasil, o cenário também é preocupante: 50% das mulheres afirmam já ter sofrido assédio sexual em festas de carnaval, e 11% dos frequentadores de casas noturnas relatam algum tipo de agressão sexual.

Esses dados reforçam o papel de soluções como a SafeSpace, que unem tecnologia, metodologia e análise de dados para fortalecer o cuidado e a governança em ambientes de alta complexidade. Após o sucesso da operação no festival, o projeto segue para uma nova fase: a implementação do canal interno da SafeSpace na estrutura corporativa do Tomorrowland Brasil, ampliando o alcance da segurança psicológica para os times permanentes e administrativos da marca. O canal oferecerá visibilidade contínua sobre denúncias, comportamentos e percepções internas, fortalecendo práticas de compliance, cultura e ética organizacional.

“O Tomorrowland deu um passo que poucas organizações deram: enxergar o cuidado emocional e a visibilidade de dados como partes essenciais da sua operação. É assim que se constrói segurança, com confiança e informação”, conclui a equipe da SafeSpace.

Sobre a SafeSpace

A SafeSpace é uma empresa brasileira que apoia organizações na construção de ambientes éticos, seguros e sustentáveis, por meio de tecnologia, dados e metodologias de segurança psicológica. Suas soluções incluem canais de denúncia e escuta, painéis analíticos, treinamentos de conduta e cultura, e consultoria para RH, Jurídico e Compliance.

Mais informações: safe.space

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“Lipedema não é estética: é saúde”

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As consequências de ignorar uma condição crônica que exige tratamento adequado
“O lipedema é uma doença crônica e progressiva que afeta principalmente mulheres, caracterizada pelo acúmulo desproporcional de gordura nas pernas e braços, dor, sensibilidade e impacto funcional. Quando não tratado, o lipedema não permanece estático. Ele avança.
A progressão pode gerar limitações importantes de mobilidade, intensificação da dor e piora significativa da qualidade de vida. O tecido adiposo doente se torna cada vez mais fibrosado, levando ao agravamento do inchaço, maior predisposição a hematomas e dificuldade crescente para realizar atividades simples do dia a dia.
Outro risco relevante é a sobrecarga emocional. A aparência das pernas e braços, associada ao desconforto constante, pode contribuir para queda de autoestima, isolamento social e sofrimento psicológico. Muitos casos ainda são confundidos injustamente com “obesidade”, atrasando o diagnóstico correto e o acesso a terapias eficazes.

“Lipedema não é estética: é saúde”
Além disso, o lipedema pode evoluir para quadros mistos com linfedema, quando o sistema linfático também passa a ser comprometido. Essa associação aumenta o risco de infecções, como erisipela, e eleva ainda mais o impacto metabólico e físico da doença.
O tratamento não deve esperar a fase mais avançada. Quanto antes se inicia o manejo clínico e, quando indicado, cirúrgico, maiores são as chances de controlar os sintomas, preservar a funcionalidade, evitar complicações e garantir qualidade de vida.
Reconhecer o lipedema como doença é o primeiro passo. Tratar é um ato de cuidado com o corpo, com a mobilidade e com a saúde integral da mulher.”

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Teago Oliveira estreia “Canções do Velho Mundo” em show na Casa Natura Musical em 14 de dezembro

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No dia 14 de dezembro, a Casa Natura Musical recebe o cantor e compositor Teago Oliveira para o show de estreia do seu novo álbum solo, “Canções do Velho Mundo”, lançado no último dia 10. Vocalista da banda Maglore, Teago retorna aos palcos com um trabalho que amplia sua sonoridade e reafirma sua trajetória autoral. O show contará com participação especial de Silvia Machete.
Após o elogiado “Boa Sorte” (2019), Teago segue sua caminhada solo com um álbum que transita entre MPB, folk, indie e soft rock setentista, e convida o público a revisitar afetos de um tempo anterior às telas infinitas e à velocidade digital. Com letras confessionais, texturas analógicas e arranjos artesanais, “Canções do Velho Mundo” propõe um mergulho sensível em memórias, relações e pequenas epifanias da vida cotidiana.

A estreia na Casa Natura Musical promete uma noite especial, em que ele apresenta ao vivo pela primeira vez as faixas do novo disco como um convite a desacelerar e respirar.

Fotos aqui
SERVIÇO
Teago Oliveira | Lançamento de “Canções do Velho Mundo”
Data: 14 de dezembro de 2025 (domingo)
Local: Casa Natura Musical
Abertura da Casa: 17h30

Show: 19h

Ingressos disponíveis pelo Sympla
Classificação: 18 anos

CASA NATURA MUSICAL

Rua Artur de Azevedo, 2134, Pinheiros, São Paulo

(a 300 metros da estação de metrô Faria Lima da linha 4 – Amarela)

www.casanaturamusical.com.br

 

Sobre a Casa Natura Musical

A Casa Natura Musical nasceu em 2017 como um equipamento cultural que fomenta experiências, encontros e bem estar por meio da música. Sua programação busca fomentar a renovação de cenas apoiando artistas independentes e preserva a memória da música brasileira junto a artistas consagrados. O espaço é inclusivo, sustentável e tem forte atuação também em seus canais de comunicação. De fácil acesso, localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, a 300 metros da estação Faria Lima do metrô, e com ingressos a preços acessíveis.

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Nova NR-1 reforça saúde mental nas empresas: 2026 será ano decisivo para estruturar planos de ação

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Empresas passam a ter obrigação educativa de mapear riscos psicossociais

 

A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), formalizada pela Portaria MTE nº 1.419/2024, insere, expressamente, os riscos psicossociais no escopo do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) das empresas. A partir de 2026, as empresas deverão incluir no inventário de riscos fatores como estresse, sobrecarga mental, assédio moral e outros elementos que afetam a saúde mental dos trabalhadores. As penalidades por não conformidade serão postergadas por um ano, já que, inicialmente, a implementação da nova NR-1 terá caráter orientativo e educativo até 26 de maio de 2026, o que concede um prazo adicional para que as empresas se adaptem, aprovando processos e ferramentas mais sofisticadas e tecnicamente válidas.

O momento exige urgência. “Com o final do ano se aproximando, toda empresa já está elaborando os planos para 2026, e quem atua nas áreas de Segurança & Saúde do Trabalho ou Gestão de Pessoas sabe que o mapeamento de riscos psicossociais vai ser tema recorrente e de peso”, afirma Gustavo Drago, especialista em Saúde Corporativa e CEO da Becare.app, plataforma de tecnologia em saúde e bem-estar corporativo que impacta mais de 100 mil colaboradores em organizações líderes de mercado.

Gustavo destaca que, embora a norma tenha sofrido ajustes pontuais de redação, a exigência de mapear riscos relacionados ao ambiente psicossocial já estava implícita na NR-17. “O que mudou é que, agora, se tornou explícito aquilo que se esperava como responsabilidade das empresas”, explica.

Uma das principais dúvidas em debate no mercado é se a norma exige uma ferramenta específica para o mapeamento. “A normativa não faz uma menção específica sobre isso. Ela apenas prevê que a escolha da ferramenta seja uma deliberação técnico-científica — a única exigência é que ela tenha validade”, explica Gustavo.

Muitas empresas também têm dúvidas sobre um tamanho mínimo de amostra para realizar o mapeamento. Neste caso, o especialista afirma que não. “Se a empresa não fizer um mapeamento de todos os profissionais e optar por uma amostra, é essencial que ela tenha validade técnico-científica, sem uma quantidade mínima de colaboradores”.

Gustavo reforça que a obrigatoriedade vale para todas as empresas, independentemente de porte ou área de atuação. “Não importa o número de colaboradores. Empresas pequenas, médias e grandes precisam estar atentas a isso. O grande desafio para 2026 não será, apenas, mapear ou encontrar boas ferramentas, mas, sim, será estruturar os planos de ação a partir dos riscos psicossociais identificados”, explica.

O que muda para as empresas

·         Inventário ampliado: os riscos psicossociais passam a integrar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) junto aos agentes físicos, químicos, biológicos, de acidentes e ergonômicos.

·         Participação ativa dos trabalhadores: a Norma reforça que os trabalhadores devem ser ouvidos sobre percepções de risco e envolvidos no processo de identificação e monitoramento.

·         Período de adaptação: até maio de 2026, a fiscalização terá caráter educativo; depois disso, as normas passam a ter força punitiva.

·         Pressão regulatória crescente: órgãos como o Ministério Público do Trabalho poderão considerar fatores psicológicos em suas autuações, independentemente do regime transitório legal.

Segundo Gustavo Drago, 2026 será o ano em que muitas empresas terão de sair da fase piloto e entrar na execução concreta. “As empresas precisarão mapear os riscos, organizar grupos homogêneos de exposição e desenhar planos de ação que sejam realmente efetivos”, adverte. Ele observa ainda que as dúvidas sobre amostragem, escopo e ferramentas persistem no mercado, o que reforça a urgência de uma abordagem técnica e bem fundamentada desde já.

Sobre Gustavo Drago

Gustavo Drago é executivo e especialista em Saúde Corporativa. Com sólida atuação nas áreas de Saúde Mental e Gestão de Riscos Psicossociais em grandes empresas, Gustavo tem formação superior em Educação Física pela Unisa, MBA em Gestão pela FGV e pós-graduação em Treinamento Físico e Esportivo pela UNIFESP.

Fundador e CEO da Becare.app, plataforma de tecnologia em saúde e bem-estar corporativo que impacta mais de 100 mil colaboradores em organizações líderes de mercado como Vivo, Nestlé, Itaipu, Mars e Assaí oferecendo soluções

digitais integradas para bem-estar, prevenção de riscos e gestão de saúde ocupacional.

O executivo atuou por mais de dez anos em pesquisa e inovação no Grupo de Estudos e Pesquisa em Planejamento e Monitoramento do Treinamento Físico e Esportivo da USP, acompanhando mais de 4 mil atletas de 16 modalidades olímpicas nos Jogos de Beijing, Londres e Rio de Janeiro, contribuindo para a conquista de cinco medalhas olímpicas e dez medalhas em campeonatos mundiais.

Gustavo também é professor e palestrante de temas como Longevidade, Bem-Estar no Trabalho, Saúde Mental e Transformação Digital em Saúde. É autor de diversos artigos internacionais e coautor de livros especializados, além de referência em projetos de saúde corporativa baseada em dados e estratégias de employee experience, que reduzem riscos e promovem engajamento.

 

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