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Cultura

O tempo pode curar um coração partido?

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“Depois de dezembro”, segundo volume da série “Meses ao seu Lado”, escrito pela best-seller espanhola Joana Marcús, traz reflexões sobre amor, recomeços e amadurecimento na juventude

O tempo pode curar feridas de um coração partido, mas algumas cicatrizes nunca desaparecem. Em Depois de Dezembro, sequência do best-seller Antes de Dezembro, escrito pela espanhola Joana Marcús, o leitor acompanha a nova jornada da protagonista Jenna Brown – que tenta reconstruir a vida após um ano difícil. Afinal, não foi fácil lidar com o impacto psicológico causado pelo relacionamento abusivo com Monty, que a isolou da família e amigos. E superar o término com Jack Ross, colega de faculdade que a ajudou nos momentos mais difíceis e por quem nutriu um profundo sentimento, tem sido mais complicado do que ela imaginou.

Jenna está determinada a terminar os estudos, rever os amigos, deixar as mentiras no passado e enfrentar as consequências das escolhas que a trouxeram até ali – embora isso signifique também encarar verdades dolorosas. O que ela não esperava ao voltar para a universidade era reencontrar o ex-namorado, que até então morava na França e se tornou um diretor cinematográfico em ascensão. Porém, Jack está longe de ser o rapaz doce e gentil que conhecera há um ano: ele virou um homem frio, rancoroso e desenvolveu problemas com dependências químicas.

Enquanto a protagonista tenta compreender a nova versão do rapaz e os sentimentos conflitantes que floresceram entre eles, ela também precisa recobrar a confiança em si mesma. Sem saber distinguir se o amor dos dois resistiu ao tempo e à distância, ou se são as mágoas do passado que ainda doem, Jenna e Jack precisam se resolver antes que seja tarde demais. Uma coisa é certa: a conexão entre eles ainda existe, mas será forte o suficiente para enfrentarem tudo o que aconteceu antes de dezembro e construírem juntos um novo (re)começo?

Meu coração batia tão rápido que minhas costelas começaram a doer. Vê-lo, embora estivesse a alguns passos de distância e de costas para mim, fez meu corpo inteiro reagir. Eu queria me aproximar dele. Queria abraçá-lo. Queria lhe contar a verdade sobre o que tinha acontecido no ano anterior, perguntar por que ele não tinha retornado minha ligação, se realmente havia se esquecido de mim … Queria, acima de tudo, perguntar se ele estava bem.

(Depois de dezembro, p. 39)

Segundo volume da série Meses ao Seu Lado, publicado no Brasil pela Plataforma21, este romance Young Adult traz o desfecho da trajetória do casal e de seus amigos. Mais do que uma história de amor, Depois de Dezembro apresenta reflexões sobre as provações do início da vida adulta, como amadurecimento, construção de uma família funcional, a busca por aceitação, os desafios do mercado de trabalho, como superar traumas e a importância das segundas chances.

Fenômeno mundial que começou no Wattpad e acumula mais de 200 milhões de leituras, Joana Marcús escreveu o primeiro título desta tetralogia quando era uma adolescente de treze anos – época em que estava vivendo as incertezas e conflitos da própria juventude. Os próximos volumes da série, intitulados Três meses e As luzes de fevereiro, também chegarão em breve aos leitores brasileiros pela Plataforma21.

Ficha técnica:
Título: Depois de dezembro
Título original: Después de Diciembre
Autora: Joana Marcús
Editora/selo: Plataforma21
ISBN do livro físico: 978-65-88343-99-9
ISBN do e-book: 978-65-88343-98-2
Edição/ano: 1ª ed./2025
Gênero: Romance Young adult
Idade recomendada: 16+ anos
Número de páginas: 507
Preço: R$ 99,90
Onde encontrarAmazon | E-commerce VR Editora | Principais livrarias do Brasil

Sobre a autora: Aos 24, Joana Marcús é considerada uma das autoras mais promissoras de sua geração. Nasceu em Maiorca, ilha na Espanha, e divide o tempo entre os estudos de Psicologia, os livros e seus animais de estimação. Apaixonada por ler e escrever, publicou a primeira história no Wattpad quando tinha apenas treze anos. Desde então, a trilogia Meses ao seu lado já alcançou mais de 200 milhões de leituras e vêm conquistando cada vez mais leitores ao redor do mundo.

Redes sociais da autora:

Instagram@joanamarcusx
X: @joanamarcusx

Sobre a editora: A Plataforma 21 é o resultado do carinho da VR Editora pelos jovens leitores. E tudo começou com a publicação do best-seller Maze Runner. São 8 anos oferecendo o que há de melhor em aventura, romance, fantasia e cultura pop na literatura de entretenimento.

Conheça as redes sociais da editora:
– Instagram: @plataforma21_ | @VReditorabr
– TikTok@plataforma21_
– X@plataforma21_

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Cultura

LUCINHA LINS E CLAUDIO LINS APRESENTAM A 11º EDIÇÃO DO NATAL SOLIDÁRIO, UMA NOITE DE MÚSICA E DOAÇÃO NO DIA 04 DE DEZEMBRO, ÀS 20H, NO TEATRO SÉRGIO CARDOSO

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O evento beneficente, idealizado por Jô Santana, traz a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos com participação da cantora Roberta Campos em concerto que arrecadará latas de leite em pó para o Hospital Cruz Verde.
No dia 4 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 20h, o Teatro Sérgio Cardoso será palco da 11ª edição do Natal Solidário Cruz Verde, um evento que celebra a união entre arte, esperança e responsabilidade social. Idealizado pelo ator e produtor cultural Jô Santana, o evento reitera seu compromisso com a causa das pessoas com paralisia cerebral, destinando toda a arrecadação ao Hospital Cruz Verde, referência há 66 anos no tratamento e assistência a pacientes com a condição.

💖 Uma Celebração de Amor, Fé e Emoção

A noite será apresentada por mãe e filho, os talentosos atores e cantores Lucinha Lins e Claudio Lins, que emprestarão seu carisma para conduzir o público em uma jornada de solidariedade e música.
O ponto alto da celebração será o concerto especial da Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, sob a regência do Maestro Adriano Machado. O tema do repertório deste ano, “Natal, uma celebração de amor”, promete levar o público a uma emocionante viagem de fé e esperança. Cada nota da orquestra é concebida como um gesto de carinho, com melodias que aquecem o coração e unem gerações.
O repertório percorre desde o sagrado ao popular, e incluirá obras emblemáticas como “Circle of Life”, “Amazing Grace”, “Adeste Fideles” e a tradicional “Noite Feliz”. Entre momentos de introspecção com “Ave Maria” e a energia festiva de clássicos como “Bate o Sino” e “Jingle Bell Rock”, a música se torna um convite à gratidão e à reflexão sobre o renascimento da luz que o Natal representa. O show culminará com o “Oh Happy Day” no BIS, garantindo um final emocionante.

Destaque: O evento contará com participações especialíssimas, adicionando ainda mais brilho à noite, da aclamada cantora Roberta Campos e das cantoras Laura Saab e Júlia Saab, netas de Fafá de Belém, prestando homenagem aos 50 anos de carreira num número surpresa que certamente emocionará muita gente.

Magia e Encantamento na Chegada
Para envolver o público na magia do Natal desde a chegada, artistas circenses estarão se apresentando na entrada e no foyer do teatro, personificando o espírito natalino com performances que prometem encantar e interagir com o público.

Ingresso Solidário: 2 Latas de Leite em Pó

Em um gesto que reforça o espírito natalino de doação, o acesso ao concerto não será por meio de ingresso pago em dinheiro. A entrada será concedida mediante a doação de 2 latas de leite em pó. Todos os itens arrecadados serão integralmente destinados ao Hospital Cruz Verde, apoiando a nutrição e o cuidado dos pacientes da instituição. O Teatro Sérgio Cardoso, com sua estrutura acessível, assegura que a arte e a solidariedade sejam democráticas.

Serviço: 11º Natal Solidário Cruz Verde – “Natal, uma celebração de amor”

O que: Concerto beneficente com a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, regida pelo Maestro Adriano Machado, apresentação de Lucinha Lins e Claudio Lins e participações especiais de Roberta Campos, Laura Saab e Júlia Saab.
Quando: 4 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 20h.
Onde: Teatro Sérgio Cardoso – R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo.
Ingressos: Concedidos mediante a doação de 2 latas de leite em pó.
Duração: Aproximadamente 120 min.
Classificação: Livre.
Arrecadação: 100% destinada ao Hospital Cruz Verde.

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Cultura

Artista plástica Duda Oliveira defende a importância da arte como instrumento de divulgação dos ODS na COP 30

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Suas telas tem como característica serem mergulhadas na Baía de Guanabara antes de serem trabalhadas

A artista plástica Duda Oliveira está na COP 30, participando das manifestações civis e dos debates sobre a importância da arte como instrumento de divulgação dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e do papel de ruptura com as práticas de enraizamento cultural não sustentáveis na Green Zone.

Conhecida por seu posicionamento pela defesa e conscientização sobre a preservação da vida, do meio ambiente, Duda Oliveira tem como característica em seu trabalho mergulhar tecido lona crua na Baía de Guanabara, repleta de derivados de petróleo e dejetos de óleos, cujo aquecimento, alimento orgânico, estimulam a proliferação de fungos, resultando em um esfumaçado plástico natural peculiar em suas pinturas. As telas não foram pintadas, foram mergulhadas. E o branco que emergiu delas não era ausência, era prenúncio. Foi preciso calor, tempo, matéria, toque, escuta. E então, como num sussurro biológico, as cores nasceram do fundo: do fundo do mar, do fundo do mundo, do fundo da gente.


Duda Oliveira quer mostrar que a imagem da mulher também se transformou, sob a inspiração de novos modelos estéticos. A arte sempre em seu papel altruísta, apenas sinalizou o que já estava pungente e silenciado por antigos valores. Um dos motivos pelos quais defende os ODS.

Artista plástica contemporânea e Mestre em Ciência da Sustentabilidade, niteroiense, que estudou arte experimental na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e História da Arte e da Arquitetura do Brasil, na Puc/Rio, desde 2018 vem apresentando sua arte num ritmo intenso de exposições. Os trabalhos da artista vêm ganhando destaque nas Feiras Internacionais da Alemanha, Luxemburgo, em Salas Culturais em Portugal, nos Museus MASP, MAC Niterói, dentre outros relevantes espaços culturais no Brasil e exterior.


“Somente a arte tem o poder de propagar o acesso ao real e grande poder de transformação. A arte nos torna iguais, permitindo a verdadeira ordem democrática das coisas, a compreensão verdadeira e espontânea do belo”, diz a artista plástica.

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Cultura

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

É cada vez mais comum vermos crianças, cada vez mais novas, expostas ao uso de telas. Além disso, o tempo de uso também está cada vez maior. Estudos mostram associação entre excesso de telas e dificuldades de atenção, sono e desempenho escolar.

 

Logo, é fundamental ter atenção não somente a esses riscos como também a redução da criatividade, das habilidades sociais e dependência em crianças que passam muito tempo consumindo conteúdo digital sem supervisão.

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil – Imagem Pexels Foto de Ron Lach

O cérebro infantil está com 95% da sua estrutura formada entre 0 e 6 anos, estando assim em pleno desenvolvimento. O uso constante pode afetar a qualidade do sono, já que a luz azul emitida pelas telas interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono. Isso pode impactar negativamente a memória, a aprendizagem e o desenvolvimento emocional.

 

O excesso também pode gerar uma sobrecarga de dopamina, um neurotransmissor relacionado ao prazer. Ao usar o celular por muito tempo, a criança é constantemente recompensada com estímulos rápidos e fáceis, como likes ou vídeos curtos, o que cria um ciclo de dependência. Isso reduz a tolerância ao tédio e dificulta o envolvimento em tarefas que exigem esforço cognitivo, como leitura ou resolução de problemas.

 

Outros efeitos do uso: dificuldade de atenção e concentração; redução da motivação para atividades off-line, como brincar, conversar ou ler e déficits nas habilidades sociais e emocionais.

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil – Imagem Freepik

Veja alguns indícios de prejuízo pelo excesso de telas que pais e professores devem ficar atentos: irritabilidade ou agitação ao ser afastada das telas; desinteresse por brincadeiras presenciais ou leitura; dificuldade de concentração nas atividades escolares e redução da linguagem espontânea e das interações sociais. Se esses sinais forem persistentes, é recomendável avaliar a rotina digital da criança e buscar a orientação de um profissional da área da saúde ou educação.

 

Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), o tempo de tela considerado adequado para crianças varia conforme a idade: de 0 a 2 anos, deve-se evitar o uso, exceto em chamadas de vídeo com familiares; de 2 a 5 anos, o limite é de até 1 hora diária, priorizando conteúdos educativos e com acompanhamento de um adulto; para as crianças maiores, o uso deve ser equilibrado com um bom padrão de sono, prática de atividade física, brincadeiras livres e momentos em família.

 

Além da mediação no uso das tecnologias, é importante oferecer estímulos que favoreçam o neurodesenvolvimento infantil de forma ampla. Atividades como desenhar, escrever e explorar o ambiente contribuem para o aprimoramento da coordenação motora e da cognição.

 

É fundamental que pais, educadores e profissionais da saúde estejam atentos a esses efeitos e adotem estratégias para garantir um uso equilibrado e saudável das tecnologias. Lembre-se que as tecnologias não são inimigas, mas devem ser usadas com moderação respeitando a idade das crianças.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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