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Cresce procura por veículos na internet, mas insegurança na entrega ainda afasta clientes
Publicado
5 anos atrásem
Por
Ocimar Freitas
As vendas de veículos na internet cresceram 20% no segundo semestre do ano passado, na comparação com primeiro semestre de 2020, durante a Pandemia, de acordo com uma pesquisa divulgada pela OLX, uma das maiores plataformas de e-commerce do país.
O levantamento, divulgado pelo jornal Extra, aponta que 16% dos usuários do site que estavam interessados em um novo veículo tinham como objetivo trabalhar com serviços de entrega e aplicativos de transporte.
Segundo especialistas, a procura pela compra de veículos para trabalho está relacionada com os maiores índices de desemprego e a ampliação do mercado autônomo de transportes como válvula de escape para quem precisa recompor a renda familiar.
Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), apontam que 2021 começou com queda na venda de veículos no Brasil. A comercialização de automóveis leves caiu 11,7%, na comparação entre janeiro de 2020 e o mesmo mês deste ano. Com relação a dezembro do ano passado, a queda registrada é de 30,17%.

Para Caitano Marcatto, especialista em logística de veículos, mesmo com a Pandemia, os números do setor poderiam ser melhores, a queda no índice de vendas de carros, motos e utilitários pela internet poderia ser ainda maior, mas ainda há muita insegurança por parte dos usuários.
Ele destaca que “nem todas as vendas de usados em plataformas como o OLX e Mercado Livre acabam sendo concretizadas por causa do receio dos compradores com relação à garantia de entrega e qualidade do produto”.
Diferente do que acontece com outros itens comercializados nas plataformas de e-commerce, os sites não acompanham até o fim a venda de veículos, bens de grande valor agregado, e apenas apresentam os produtos como vitrines virtuais, só viabilizando contato entre comprador e vendedor, deixando o fechamento do negócio sob responsabilidade das partes.
O professor universitário Marcos Melo passou por essa situação. Na busca por um modelo específico, percebeu ter sido alvo de inúmeras ofertas fraudulentas e, na dúvida, preferiu “abrir mão de propostas de fora de Salvador”. Ele achou um carro dentro do perfil desejado em um bairro próximo de casa e optou por inspecionar o veículo pessoalmente, antes de fechar negócio.
Já o empresário Claudio Urpia enfrentou várias situações de tentativas de fraude antes de conseguir comercializar o carro por uma das plataformas, em Brasília. Segundo ele, após inúmeras tentativas, “foi melhor vender o veículo abaixo do que valia para acelerar o processo”. Ele até desistiu de comprar o novo carro pela internet, justamente para não experimentar os mesmos riscos que presenciou na venda do anterior.
Caitano Marcatto é CEO da EVO!, uma startup voltada para a transporte de veículos. Ele defende que mais pessoas podem passar a ter segurança para comprar carros, motos e utilitários pela internet com a oferta de um serviço de entrega transparente, que disponibiliza o acesso a um valor de frete mais em conta, que permite o rastreamento do bem até o destino final e garante a segurança da chegada do produto. Para atender essa necessidade do mercado a EVO! desenvolveu o Car Delivery.
Marcatto acredita que “a aplicação do Car Delivery no fluxo de compras das grandes plataformas de vendas de carros pode favorecer o comércio de veículos no mundo virtual. Com uma estratégia bem montada, seguindo uma cadeia operacional, o pagamento da transação feito pelo comprador ficaria congelado, como uma caução, e só seria efetivado após o fim do processo de entrega do bem”, afirma.
O Car Delivery já está disponível em todos os estados do país, por meio do endereço www.transportedeveiculos.com.br e pode ser contratado de forma avulsa por qualquer usuário.
Com um pequeno in…
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
2 semanas atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
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“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
3 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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