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Conheça Gui Silveiras lança “Ilá de Mim”

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Gui Silveiras poderia estar mostrando a todo mundo o EP “Bate Tambô”, lançado em fevereiro deste ano. É uma reunião de cinco faixas em que seu lado MPB, que aflora num domínio impecável do violão e da sensibilidade apurada para compor, aparece entrelaçado com o batuque de pontos de terreiro. Essa combinação explode em canções percussivas muito peculiares, uma demonstração de virtuosismo e empolgação.

Mas a força motriz do trabalho criativo do cantor e compositor já pede passagem para um outro projeto, este sim a razão de Gui trazer a público seu novo álbum, Grito Contido, trabalho 100% autoral que chega ao ouvinte em voz e violão. É um projeto elaborado e desenvolvido dentro da Fatec Tatuí. Gui recebeu um convite de alguns formandos de Produção Fonográfica para registrar um álbum. E fez isso em cinco dias dentro do estúdio, em sessões que também foram registradas em vídeo, que será disponibilizado nas redes.

A maneira tão rápida de fazer esse trabalho ainda o surpreende. “É uma história muito maluca. Eu sou funcionário público, dou aulas de guitarra na prefeitura municipal de Porto Feliz. Um dos alunos que eu tive há dez anos, agora formado em produção, precisava entrar no estúdio para pôr em prática o que aprendeu. E me convidou para gravar algumas canções, talvez material para um single. E saiu um álbum!”

Grito Contido surge da voz calada durante a pandemia, dessa clausura, né? Desse confinamento e de todas as limitações que essa situação impôs para a gente”, desabafa o cantautor. Para ele, “o disco surge por essa necessidade que a gente tem, como artista, de colocar nossos sentimentos e nossas sensações para o mundo, através do som.”

O resultado são faixas às vezes intimistas, em outros momentos pulsantes, fortes, mas de uma falsa simplicidade. Gui tece tramas instrumentais complexas, que seduzem quem escuta. Há o domínio da técnica apurada, mas a construção segue a intuição, como assume o compositor. As letras tratam da condição humana, do homem diante do mundo.

Canções como a faixa que dá título ao álbum, ou “Na Língua do Bar”, “Meu Brasil”, “Zarabatana” ou a poderosa “Ilá de Mim”, que será lançada em single, são pérolas perfeitas para rádios que ainda divulgam uma boa música brasileira. Pena que sejam cada vez mais raras. O material é produção recente do compositor. Músicas que levou prontas ao estúdio, além de uma que ele criou ali, no clima do trabalho de gravação, tocando diversos instrumentos.

A proposta foi diferente das outras duas iniciativas de Gui em sua carreira solo. Em 2013, por incentivo dos amigos que gostavam de suas músicas, ele concorreu ao ProAC para viabilizar o primeiro álbum. Ser escolhido aumentou a confiança no próprio trabalho. “Puxa, na primeira vez que eu me inscrevo em um edital acabo passando. Comecei a achar que tinha realmente alguma coisa ali.” Essa alguma coisa se transformou em um poderoso álbum, “Caburé”, cartão de visitas impecável, um duelo do bem entre o exímio guitarrista e o compositor antenado com o que se pode esperar da melhor MPB.

Nos anos seguintes, ele divulgou o disco, participou de festivais, vencendo alguns, e trabalhou com muita gente boa. Feras como Hamilton de Holanda, Mônica Salmaso, Arismar do Espírito Santo, Nelson Sargento, Itiberê Zwarg, André Marques e Kiko Dinucci, entre outros. Além de seu trabalho autoral, tem em sua discografia dois discos como guitarrista do grupo Vintena Brasileira, criado por André Marques, álbuns altamente recomendáveis para quem quer música sofisticada, de pegada popular.

Então veio a pandemia. Quando a urgência de uma nova gravação ficou difícil de segurar, veio o EP “Bate Tambô”. Ao contrário do disco de estreia, quando a verba do ProAC permitiu um clima cooperativo no estúdio, agora era ele sozinho em casa, os músicos amigos gravando separadamente, enfim, não foi a mesma coisa.

Quando aceitou o convite para usar o estúdio em Tatuí, rapidamente Gui pensou que não poderia desperdiçar um instante sequer nos dias de sessões. Pensou em gravar um álbum inteiro, mas não comunicou imediatamente ao pessoal da produção, “para não assustar os caras”, “Vai que eles mudam de ideia…”, brinca.

A experiência de produzir Grito Contido acabou sendo algo no meio do caminho entre suas gravações anteriores. Mistura a comodidade de estar num bom estúdio, com recursos técnicos e gente camarada para ajudar, como em “Caburé”, e sozinho para cantar e tocar, o que trouxe resquícios da gravação no isolamento que fez para “Bate Tambô”. Há um único músico convidado, o trompetista Raphel Sampaio, na faixa “Zanzo”.

Num primeiro momento, Gui decidiu lançar o álbum em julho, apenas no formato digital, depois de uma pesquisa informal com amigos e outros cantautores. “A maioria não está prensando CD, e quem prensou está cheio de caixa em casa. Ninguém mais tem aparelho pata tocar, acho que vai ser digital mesmo. Ele lamenta. “Perde um sabor, né? Pegar o encarte, ver a ficha técnica, uma sensação boa, mas é o jogo de agora.”

Com 35 anos, Gui assume o papel de condutor da própria carreira, juntando no dia a dia a efervescência criativa, que é sua marca, com os processos administrativos e comerciais para levar sua arte ao público. Seu objetivo é atuar em festivais maiores, “talvez festivais de world music, de jazz, acho que eu me encaixo nesse tipo de evento”.

Para onde ele se encaminhar, Gui Silveiras quer levar sempre a bandeira da música autoral como veículo de manifestação e de comunicação. Quem ama música instigante deve procurar nas redes “Caburé”, “Bate Tambô” e, principalmente, o novo álbum. O grito não pode mais ser contido.

THALES DE MENEZES

www.guisilveiras.com.br

Instagram: @guisilveiras

Facebook: @guisilveiras

YouTube: Gui Silveiras

Ouça a faixa “Ilá de Mim”: https://onerpm.link/130640461049

                                                                                                    Foto em preto e branco de pessoa com as mãos para cima

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“Resenha Mix” reuniu grandes nomes da música sertaneja

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Gravado em formato acústico e autoral, o DVD marca 41 anos da Jeromix Produções

Na última terça-feira (07), o produtor musical e engenheiro de áudio Jeromix gravou junto com 12 artistas a Resenha Mix. O evento recebeu cerca de 80 convidados e foi no Balada Beach, em Aparecida de Goiânia – GO.

Cada intérprete cantou uma música cuidadosamente selecionada pelo produtor e em formato acústico que contou com cajon/percuteria, baixo, violões e sanfona, resultando em um registro intimista, moderno e de alto nível artístico. “O DVD nasceu de um sonho amadurecido ao longo de muitos anos: unir grandes talentos com arranjos exclusivos, e registrar tudo”, declarou o idealizador.

Entre os artistas participantes estavam Dom Vittor e Vinicius, Ítalo Dias, Laiza Lagares, Débora Solar, Ayala e Júlio Cézar, Zé Lucas, Carlos e Jader, Kaio e Fernando, Vitor e Versol, Ikaro e Rodrigo, Eder e Emerson e Marcello Rodrigues.

Ainda mais, para ser realizada, a gravação contou com a parceria de empresas goianas como Oktos Chopp, Hugo Multimarcas, Belchior Wenceslau Advogado Imobiliário e Atlantis Síndico Profissional.

Comemorando seus 41 anos de música, Jeromix se destaca no mercado musical por sua versatilidade, paixão e a missão de levar artistas a um novo patamar. Além disso, já gravou grandes nomes da música gaúcha, Sertanejo, pop, rock, pagode, jazz, orquestras e festivais.

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Elis Justi lança a música “Malabarismo”

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Foi nessa  sexta-feira (10), a cantora Elis Justi lança a sua nova música de trabalho. “Malabarismo” chega para dar sequência ao seu trabalho e uma série de lançamentos bem sucedidos como o single “Me libertando”, que alcançou as paradas de sucesso das rádios pelo o Brasil. Márcia Araújo e Bruna Siqueira assinam a composição da nova aposta da artista.

Malabarismo:

Plataformas digitais:
https://onerpm.link/MalabarismoElisJusti

A produção musical de “Malabarismo” ficou a cargo de Eduardo Pepato. A direção executiva é da Top Music. O single já está disponível em todas as principais plataformas de distribuição digital.

“Assim como “Me libertando”, “Malabarismo” também vem com uma mensagem forte e muito importante de superação e força. Muitas vezes vivemos em situações difíceis e que não nos fazem bem. Acredito que, de alguma forma, você pode se identificar com essa música e se superar”, diz a artista.

ELIS JUSTI
Natural de Piracicaba, cidade do interior do Estado de São Paulo, Elis Justi cresceu em meio a música. Influenciada pelo pai, seu Osvaldo, que era cantor de músicas sertanejas raiz, Elis já passou por bandas de igreja, de baile e country. Foi ainda criança que ela teve o seu primeiro contato com a música, quando ganhou de seu pai um piano com apenas quatro anos de idade. Jornalista, atriz e radialista, Elis herdou do pai o amor pelo sertanejo e cultivou-o em uma carreira multifacetada.

Dona de uma versatilidade rara, abraçando o sertanejo contemporâneo e clássicos tanto do country, do pop, aos sucessos nacional e internacional, seus shows agradam todas as idades e tipos de público. Eclética, ela ouve de tudo, mas tem no sertanejo e no country artistas que são suas principais referências como Shania Twain, Marília Mendonça, Chitãozinho & Xororó.

Vivendo uma nova fase na carreira, em 2023 Elis passou a ter a gestão de sua carreira artística realizada pelo escritório Top Music. No primeiro ano da parceria, ela gravou na cidade de Americana/SP, o projeto “Elis Justi – Ao Vivo em Americana”. “Beijo inocente” e “Aproveita” se destacaram nas rádios e a projetaram a artista definitivamente para o mercado musical.

Em 2024 gravou o projeto “Elis Justi – Na Roça” na cidade de Cerqueira César, interior paulista. Deste trabalho, destaque para o sucesso “Me libertando” que foi a música mais executada por meses, ocupando o topo das paradas das principais rádios pelo o Brasil. “Me libertando”, ganhou uma nova versão, produzida pelo renomado produtor musical Eduardo Pepato.

Nas redes sociais, a artista vem colecionando números expressivos. No Youtube, são mais de 17 milhões de visualizações em seus vídeos. No Instagram são 147 mil seguidores. Elis traz para o palco o mesmo amor que tem por suas histórias. Presença carimbada nas principais festas e eventos pelo o Brasil, Elis entrega no palco um show envolvente, emocionante e surpreendente do começo ao fim!

Para conhecer um pouco mais de Elis Justi, acesse https://www.instagram.com/elisjusti/.

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Brasil brilha alto nas olimpíadas internacional e latino-americana de astronomia

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Mais uma vez, o Brasil faz bonito nas olimpíadas científicas no exterior. Na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica (IOAA), o país conquistou uma medalha de ouro, duas de prata, uma de bronze e uma menção honrosa. Já na Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), nossos estudantes levaram 9 medalhas de ouro, uma de prata, além de premiações especiais em grupo e individuais.

 

Na IOAA, Luca Pimenta, de Valinhos (SP), foi medalha de ouro. Franklin da Silva Costa, de Recife (PE), e Francisco Carluccio de Andrade, de Campinas (SP), foram prata. Lucas Amaral Jensen, de Itapetininga (SP), levou o bronze. Giovanna Karolinna Ribeiro de Queiroz, de São Paulo (SP), obteve menção honrosa. Luca Pimenta também recebeu os troféus de melhor prova em grupo e melhor prova observacional. Os professores que lideraram o grupo foram Júlio César Klafke e Eduardo Henrique Camargo de Toledo.

A OLAA teve como medalhistas de ouro foram: Felipe Maia Silva, de Fortaleza (CE); Filipe Ya Hu Dai Lima, de Fortaleza (CE); Lucas Praça Oliveira, de Fortaleza (CE); Isabela Xavier de Miranda, do Rio de Janeiro (RJ); Luís Fernando de Oliveira Souza, de Cassilândia (MS); Eyke Cardoso de Souza Torres, de Ourilândia do Norte (PA); Guilherme Waiandt Moraes, de Fortaleza (CE); Gustavo Globig Farina, de Fortaleza (CE); e Larissa França Souza, de Goiânia (GO). A medalha de prata ficou com João Victor Evers Cordeiro, de Fortaleza (CE).

 

Nas provas em grupos multinacionais, Luís Fernando levou os prêmios de melhor prova de foguetes e melhor prova teórica. Nos desafios individuais, Gustavo Globig conquistou a melhor prova observacional. Por empate técnico, Gustavo Globig e Filipe Ya Hu Dai Lima dividiram o prêmio de melhor prova teórica. As equipes foram lideradas por Thiago Paulin Caraviello e Hugo Fares Menhem.

Sobre a IOAA

A IOAA aconteceu entre os dias 11 e 21 de agosto, na cidade de Mumbai, Índia. É uma competição anual que reúne estudantes de diversos países. O objetivo principal é estimular o interesse dos jovens pela astronomia e astrofísica. Em 2025, o evento conta com o apoio do Governo da Índia, por meio do DAE, DST e do projeto Vigyan Pratibha (HBCSE).

 

Sobre a OLAA

A OLAA foi realizada nas cidades do Rio de Janeiro e em Barra do Piraí (RJ), entre os dias 1º e 7 de setembro. Este ano, contou com a participação de 14 países, a OLAA contou com 74 estudantes, 26 líderes e co-líderes, além de 15 observadores.

 

Durante a olimpíada, os alunos realizaram diversos desafios que testaram os conhecimentos em astronomia e astronáutica. As atividades envolveram prova em planetário, prova observacional com uso de luneta e telescópio, exames teóricos, além de construção e lançamento de foguetes de garrafa PET. As delegações ainda realizaram uma excursão para Itajubá, onde conheceram as instalações do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).

 

Como participar?

Para participar da IOAA ou OLAA, o estudante do ensino médio precisa atingir uma ótima nota no nível 4 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), no ano anterior. Em seguida, são convidados para participar de diferentes etapas classificatórias com treinamentos e provas on-line e presenciais.

Organizadores da OBA

A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com os Deputados Federais Tabata Amaral, André Janones, Vitor Lippi, Ismael Alexandrino, Senador astronauta Marcos Pontes, Centro Universitário Facens, BTG Pactual, Bizu Space, UERJ, Força Aérea Brasileira e Agência Espacial Brasileira.

 

A OBA ainda tem como embaixadores os canais Manual do Mundo, Física Total e AstroBioFísica.

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