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A Mulher da Casa Abandonada: 20 anos depois é possível levar empregada doméstica para os EUA? Advogada especialista em imigração explica.

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Desde o começo do mês de junho, o podcast A Mulher da Casa Abandonada tem atraído uma legião de fãs por apresentar de uma forma atraente a história real de um crime cometido por brasileiros nos Estados Unidos. O programa relata o caso de Margarida Bonetti, uma mulher que vive em uma mansão abandonada no bairro de classe alta Higienópolis, em São Paulo, com uma pomada branca no rosto, que guarda com ela acusações de crime de escravidão, e atualmente foragida do FBI.

De forma resumida, Margarida e o marido, Renê Bonetti, engenheiro brasileiro, mudaram-se para os EUA no final dos anos 1970, começo dos anos 1980, e receberam de “presente” dos pais de Margarida uma empregada doméstica para a família. Na verdade, a mulher foi mantida em condições análogas à escravidão, crime descoberto apenas no começo dos anos 2000. Investigações do FBI comprovaram que os patrões não pagavam salário à empregada, que ainda era agredida fisicamente e mantida doente. O caso só foi descoberto com a ajuda de uma vizinha.

O sucesso da história contada pelo jornalista Chico Felitti hoje não teria o mesmo desfecho. Embora o crime de escravidão ainda seja uma realidade na maior parte dos países, empregadas domésticas brasileiras não podem mais ser levadas nessa condição para os Estados Unidos. A explicação é da advogada Liz Dell’Ome, fundadora do Dell’Ome Law Firm, escritório especializado em imigração legal de brasileiros para os EUA.

Segundo o Consulado Geral dos Estados Unidos, cidadãos americanos e pessoas com visto de não-imigrante podem levar empregados domésticos para os Estados Unidos para trabalhar apenas temporariamente e em casos específicos como:

  • Portadores de visto de não-imigrantes B1/B2 (negócios e turismo),
  • Visto tipo E (países que tenham tratado de comércio internacional),
  • Visto tipo F (visto de estudante),
  • Visto tipo H (trabalho temporário em ocupações especiais),
  • Visto tipo I (profissionais de comunicação),
  • Visto tipo J (para pesquisadores),
  • Visto tipo L (transferência de empresários em casos especiais),
  • Visto tipo M (para quem deseja praticar estágio durante algum curso de especialização nos EUA),
  • Visto tipo O (visto para pessoas com habilidades extraordinárias),
  • Visto tipo P (atletas e artistas),
  • Visto tipo Q (intercâmbio cultural único),
  • Visto tipo R (trabalhadores religiosos),
  • Visto tipo TN (categoria especial criada pelo USMCA (anteriormente NAFTA).

Liz Dell’Ome, fundadora da Dell’Ome Law Firm
Divulgação

A advogada Liz Dell’Ome explica que outras exceções são cidadãos americanos que normalmente residem fora dos Estados Unidos a trabalho, mas que retornaram ao país em uma transferência temporária e aguardam um novo deslocamento para o exterior dentro de seis anos. “Além disso, todo solicitante de visto de não-imigrante, incluindo empregados domésticos, poderão qualificar-se para o visto desde que demonstrem que não pretendem abandonar seu país de residência”, afirma a advogada.

“As regras de solicitação são sérias, inclusive com comprovação de que o empregado doméstico tenha experiência comprovada com apresentação de toda documentação legal como carteira de trabalho e recibos de pagamento, contrato que demonstre que o empregado doméstico receberá o pagamento do salário por hora ou salário predominante pago no Estado ou na cidade dos Estados Unidos onde trabalhará”, acrescenta Liz.

“Todo trabalhador nos Estados Unidos tem o direito a ser tratado e remunerado de forma justa e a buscar justiça nos tribunais americanos”, complementa a advogada.

 

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Sobreviva ao festival: o guia definitivo de acessórios que não podem faltar no seu look

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Do Lollapalooza ao Tomorrowland, saiba como escolher itens que unem estilo, conforto e resistência para curtir cada momento sem preocupações

Participar de um festival envolve emoções e desafios que só se percebe na prática. Multidões, lama, chuva inesperada e os mosh pits testam tanto o preparo quanto o look. Aprender com experiências passadas ajuda a escolher os acessórios certos e aproveitar cada momento sem preocupações, garantindo conforto, estilo e praticidade do começo ao fim. Grandes eventos como o Lollapalooza e o Tomorrowland exigem ainda mais atenção aos detalhes, já que a maratona de shows pode se estender por horas, sob sol intenso ou chuva repentina.

GA-010. Fonte: Divulgação G-Shock

A lista de sobrevivência inclui peças que unem estilo e funcionalidade. Os óculos de sol são fundamentais para enfrentar horas de exposição sem perder a pose, enquanto pochetes e shoulder bags oferecem praticidade para carregar celular, ingressos e carteira com segurança. Relógio, com bateria duráveis, também garantem que não se perca nenhum horário de show. Calçados confortáveis completam o kit básico, já que a maratona de shows exige firmeza para aguentar horas em pé, caminhadas pelo espaço do evento e até terrenos enlameados depois da chuva. Esses são os clássicos indispensáveis para qualquer look festival-ready.

Aliados em qualquer situação
Entre os acessórios que realmente fazem diferença, o destaque vai para o que está no pulso. A G-Shock, marca de relógios de resistência absoluta, oferece modelos preparados para encarar qualquer situação de um festival, do empurra-empurra de um mosh pit à lama depois da chuva. Robustos e duráveis, os relógios combinam resistência, tecnologia e estilo, garantindo performance mesmo nos momentos mais intensos.

Além da durabilidade, os modelos da marca japonesa trazem funções práticas que acompanham o ritmo de um festival. A tecnologia Tough Solar, presente em alguns modelos, capta energia solar, garantindo que a bateria não acabe no meio da programação, cronômetros e alarmes que ajudam a organizar os horários dos shows, e a iluminação em LED permite consultar a hora à noite ou iluminar o caminho de volta. Tudo isso com designs que conversam com o estilo urbano de quem circula pelos maiores festivais do mundo.

Alguns modelos oferecem ainda mais funções, como sensores de batimento cardíaco, conectividade Bluetooth e interação com o Strava, permitindo monitorar a atividade física, acompanhar o desempenho e manter controle sobre a intensidade da maratona de shows. Essas funcionalidades elevam o relógio a um verdadeiro aliado do festival, unindo tecnologia e praticidade para quem quer aproveitar cada momento sem preocupações. No fim das contas, sobreviver a um festival é sobre equilíbrio. Os óculos de sol protegem e expressam atitude, as pochetes trazem liberdade, os calçados garantem conforto, e o relógio resistente completa o conjunto, unindo tecnologia, durabilidade e estilo.

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Croissant & Cia reinaugura loja de fábrica em Indaiatuba em novo endereço

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Na próxima quinta-feira (23), a Croissant & Cia vai reinaugurar a sua loja de fábrica em um novo endereço na cidade de Indaiatuba. A loja, que vai funcionar para o público de segunda a sábado das 8h às 19h e de domingo das 8h às 12h, estará localizada na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5300 – Jardim Hubert. Vale lembrar também que entre os dias 23 e 25 de outubro, além das ofertas especiais, a loja estará oferecendo degustação dos produtos.

Com sede na cidade de Indaiatuba, a Croissant & Cia emprega mais de 300 colaboradores. Presentes em vários municípios pelo o Estado de Paulo, sempre aquecendo a economia local, proporcionando emprego direto e indireto, a Croissant & Cia solidifica seu crescimento no setor de alimentos e tem a previsão de seguir expandindo suas operações em mais cidades paulistas.

CROISSANT & CIA
A Croissant & Cia possui uma variedade de mais de 100 salgados congelados de fácil preparo, feitos com ingredientes selecionados. Em 2018, a empresa inaugurou sua nova fábrica, que aumentou a capacidade produtiva e ampliou ainda mais o portfólio de produtos. A distribuição alcança todo o território nacional, entre, lanchonetes, supermercados, restaurantes corporativos entre outros estabelecimentos alimentícios.

Desde 2002, quando ainda empregavam cinco funcionários, que o Seu Antonio e a Dona Dita começaram a produzir os famosos croissants e as deliciosas empadinhas, duas receitas únicas que atravessaram gerações e ganharam prestígio com o toque simples destes dois sonhadores. O amor pela cozinha e o respeito por colaboradores, amigos e clientes continuam sendo os pilares que sustentam a marca e reafirmam o compromisso com a qualidade.

Para mais informações e conhecer um pouco mais dos produtos da Croissant & Cia visite https://www.croissantecia.com.br/ / https://www.instagram.com/croissanteciaoficial/ / https://www.instagram.com/croissantecia.lojadefabrica/.

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Daniele Bloris apresenta a exposição ‘Metamorfoses’, com curadoria de Lia do Rio, na Casa Paulo Branquinho, até o dia 18/10.

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A artista plástica Daniele Bloris apresenta a exposição ‘Metamorfoses’, com curadoria de Lia do Rio, na Casa Paulo Branquinho que, este ano, faz parte da 33ª edição do Arte de Portas Abertas, em Santa Teresa. A artista
apresenta as linhas e cores que tomam vida nas telas e explicam a transformação significativa que provoca no observador as sensações que dão nome à mostra. Impossível não interagir com as obras de Daniele Bloris, que fazem transitar entre as linhas que parecem se completar e formar um único universo.

A abertura será no dia 27 de setembro, às 16h,  e pode ser visitada até o dia 18 de outubro, de terça a sexta, das 14h às 19h, na Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa. Entrada gratuita e censura livre.

Segundo Lia do Rio, curadora, “Daniele Bloris percorre sua trajetória com espontaneidade, na qual gesto e traço se confundem pelo uso de linhas que passam a ter vida própria ao colocar em atividade ritmos internos. Pensa enquanto a linha progride, não pela ordem do acaso, mas pela metamorfose dos signos gráficos, das linhas multiplicadas que intensificam o movimento expandido. (…) Cada uma dessas unidades é, por si só, um termo modular autônomo que pode ser ajustado segundo diferentes ordens, assim como cada desenho é ponto de partida para posteriores desenvolvimentos formais.”

Sobre Daniele Bloris

Daniele Bloris, psicóloga, artista plástica e psicanalista, nasceu e vive no Rio de Janeiro, onde participou de exposições coletivas e individuais. Seus trabalhos também foram expostos em cidades europeias e em Osaka, no Japão.
Suas obras são uma exploração profunda e contínua das possibilidades do traço, do movimento e do espaço. A artista desenvolveu uma linguagem singular, caracterizada por linhas que fluem de maneira orgânica, em um movimento contínuo que parece descrever o infinito. Suas criações são traçadas sobre o papel com uma espontaneidade que revela um profundo diálogo entre a caneta e o papel, entre o consciente e o inconsciente. Cada linha que Daniele desenha não é apenas um elemento gráfico, mas uma expressão de vida, uma defesa de um espaço de liberdade.

Instagram: @daniele.bloris

Serviço

Artista: Daniele Bloris

Exposição: Metamorfoses

Curadoria : Lia do Rio

Local: Casa Paulo Branquinho

Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa – RJ

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Visitação:  até 18/10

Terça a sexta, das 14h às 19h

Entrada gratuita

Censura livre

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