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Cultura

Avesso do Avesso

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COM MARCELO SERRADO HELOÍSA PÉRISSÉ 

25 de maio no Tokio Marine Hall

“Avesso do Avesso”, comédia teatral estrelada por Marcelo Serrado e Heloísa Périssé, chega a São Paulo para única apresentação, dia 25 de maio, no Tokio Marine Hall. A peça reúne esquetes cômicas sobre o cotidiano de casais em crise, explorando, com sarcasmo e inteligência, as contradições da vida a dois. Os atores dão vida a situações inusitadas que transitam entre o absurdo e o real, sempre com muito humor e reviravoltas inesperadas.

Situações inusitadas — e até bizarras — do cotidiano na nossa contemporaneidade dão o tom da comédia “Avesso do Avesso”, na qual Marcelo Serrado Heloísa Périssé interpretam seis casais “em crise”. “A ideia surgiu quando estávamos fazendo um programa juntos, do Multishow, chamado “Tem que Suar”. Entre um intervalo e outro da gravação, a gente falava sobre fazer uma peça. Eu e Marcelo já nos conhecemos há uns 35 anos, mas nunca tínhamos trabalhado juntos no teatro. Inclusive, foi o Marcelo a primeira pessoa que eu vi no Tablado quando cheguei aqui no Rio, vinda da Bahia”, conta Périssé, que trouxe o desejo de buscar textos inéditos dos dramaturgos selecionados para o projeto.

“Vivem me dizendo: ‘Você tem um humor muito parecido com o da Lolô, e ela também é muito parecida contigo’. Finalmente chegou a hora. E nós estamos nos divertindo muito, fizemos algumas viagens com a peça antes da estreia oficial no Rio, e vamos chegar no teatro cheios de fogo. As histórias da peça falam de temas que todo mundo vai se identificar, têm muita ironia e tintas fortes, uma atitude corporal e muitos ‘plot twists’ (finais surpreendentes)” , comenta Serrado.

Marcelo e Heloísa já haviam sido dirigidos por Marcelo Saback em outros trabalhos da carreira — Lolô na antológica “Cócegas”, e Serrado, em “Um Pai de Outro Mundo” —, então veio de forma muito natural o convite para a encenação. “Temos uma relação de amizade de muitos anos e logo vimos que existe mesmo uma química imensa entre esses dois. Aqui, juntamos histórias de casal. Existem, em todos os textos, uma crítica de cada autor à vida de casal nos dias de hoje. E muitos dos conflitos são criados por situações externas que interferem na vida desses personagens. O público vai rir muito. É pura diversão”, conta Saback. A direção optou por um espetáculo sem muitos elementos cênicos, com o trabalho focado na interpretação dos atores, que vão usar um figurino-base. Entre os temas abordados no texto estão machismo X feminismo, vício em celular e internet, materialismo X esoterismo, e até transplante de órgãos.

Os episódios foram escritos por autores consagrados da comédia e da dramaturgia nacional. Aloísio de Abreu, Claudia Tajes, Gustavo Pinheiro, Regiana Antonini e Tati Bernardi assinam os textos que têm as cenas costuradas por Marcelo Saback, encenador da montagem. “O espetáculo promete ficar conhecido, como “a peça do verão”, diz Saback.

Uma das histórias se chama “Até que a Saúde Mental os Separe” e revela um casal meganeurótico. “Escrever para o Serrado e a Lolô é como chegar em casa e contar uma história divertida”, atesta Aloísio de Abreu, responsável por esta e a esquete final. Já Gustavo Pinheiro trata do percurso da separação de um homem e uma mulher, aparentemente muito civilizados.

Cabe a Regiana Antonini a história sobre duas pessoas que se conhecem numa casa de swing. “Sim, é isso mesmo. Serrado e Lolô têm a falta de pudor, a sutileza e a naturalidade necessárias para fazer esta cena como se estivessem indo tomar um chá”, diverte-se a autora.

Por sua vez, Tati Bernardi fala sobre aquela velha tentativa de um dos cônjuges querer modificar a pessoa amada. “Aqui, eles fazem um casal que tem tudo para dar certo, desde que o homem, para agradar a mulher, mude completamente de personalidade, praticamente nasça de novo”, gargalha ela.

Ambientada em um consultório médico, a trama de Claudia Tajes fala de um homem irreverente e piadista, que morre e doa seu coração para o marido de outra. “É uma história de amor que acabou porque ele era engraçado até demais.”

Resumo

Apresentando histórias de supostos casais, os atores viverão vários personagens em esquetes que vão desde:

  1. Um casal pra lá de esquecido;
  2. Namorados que o homem precisará se reinventar para continuar com ela;
  3. Uma situação bem improvável em tentar se redescobrir;
  4. Uma mulher submissa, mas nem tanto;
  5. Separação com disputa de guarda de filhos, cachorro e amigos;
  6. Na sala de um consultório o inesperado acontece e muito mais !!!!!

Qual será o Avesso do Avesso?

É o que veremos nessa nova comédia! Tudo levado pela dupla com rapidez, sarcasmo e paixão que não pode faltar em histórias de amor.

Serviço Tokio Marine Hall:  

Data: 25 de maio (domingo)

Horário: 18h

Horário de abertura: 2 horas antes do espetáculo

Local: Tokio Marine Hall

Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antônio – São Paulo/SP

Informações e vendas:

Ingressos: R$120,00 a R$250,00

Vendas:  https://www.eventim.com.br/

Informações e compra de ingressos:

# BILHETERIAS  – Rua Bragança Paulista, 1281 / Chácara Santo Antônio

(Horário de atendimento: segunda a domingo, das 12h às 18h)

* Em dias de espetáculo a bilheteria terá seu horário estendido em 30 minutos

após o início do show, ou o quanto for necessário.

(Formas de Pagamento: cartões de crédito Visa, Mastercard, Credicard, Diners);

# COMPRA PELA INTERNET

www.tokiomarinehall.com.br

Estacionamento:  Hot Valet (com manobrista)

Aceitamos dinheiro e cartões de débito e crédito (Visa, Mastercard, Credicard e Diners) Não aceitamos cheque.

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Cultura

LUCINHA LINS E CLAUDIO LINS APRESENTAM A 11º EDIÇÃO DO NATAL SOLIDÁRIO, UMA NOITE DE MÚSICA E DOAÇÃO NO DIA 04 DE DEZEMBRO, ÀS 20H, NO TEATRO SÉRGIO CARDOSO

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O evento beneficente, idealizado por Jô Santana, traz a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos com participação da cantora Roberta Campos em concerto que arrecadará latas de leite em pó para o Hospital Cruz Verde.
No dia 4 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 20h, o Teatro Sérgio Cardoso será palco da 11ª edição do Natal Solidário Cruz Verde, um evento que celebra a união entre arte, esperança e responsabilidade social. Idealizado pelo ator e produtor cultural Jô Santana, o evento reitera seu compromisso com a causa das pessoas com paralisia cerebral, destinando toda a arrecadação ao Hospital Cruz Verde, referência há 66 anos no tratamento e assistência a pacientes com a condição.

💖 Uma Celebração de Amor, Fé e Emoção

A noite será apresentada por mãe e filho, os talentosos atores e cantores Lucinha Lins e Claudio Lins, que emprestarão seu carisma para conduzir o público em uma jornada de solidariedade e música.
O ponto alto da celebração será o concerto especial da Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, sob a regência do Maestro Adriano Machado. O tema do repertório deste ano, “Natal, uma celebração de amor”, promete levar o público a uma emocionante viagem de fé e esperança. Cada nota da orquestra é concebida como um gesto de carinho, com melodias que aquecem o coração e unem gerações.
O repertório percorre desde o sagrado ao popular, e incluirá obras emblemáticas como “Circle of Life”, “Amazing Grace”, “Adeste Fideles” e a tradicional “Noite Feliz”. Entre momentos de introspecção com “Ave Maria” e a energia festiva de clássicos como “Bate o Sino” e “Jingle Bell Rock”, a música se torna um convite à gratidão e à reflexão sobre o renascimento da luz que o Natal representa. O show culminará com o “Oh Happy Day” no BIS, garantindo um final emocionante.

Destaque: O evento contará com participações especialíssimas, adicionando ainda mais brilho à noite, da aclamada cantora Roberta Campos e das cantoras Laura Saab e Júlia Saab, netas de Fafá de Belém, prestando homenagem aos 50 anos de carreira num número surpresa que certamente emocionará muita gente.

Magia e Encantamento na Chegada
Para envolver o público na magia do Natal desde a chegada, artistas circenses estarão se apresentando na entrada e no foyer do teatro, personificando o espírito natalino com performances que prometem encantar e interagir com o público.

Ingresso Solidário: 2 Latas de Leite em Pó

Em um gesto que reforça o espírito natalino de doação, o acesso ao concerto não será por meio de ingresso pago em dinheiro. A entrada será concedida mediante a doação de 2 latas de leite em pó. Todos os itens arrecadados serão integralmente destinados ao Hospital Cruz Verde, apoiando a nutrição e o cuidado dos pacientes da instituição. O Teatro Sérgio Cardoso, com sua estrutura acessível, assegura que a arte e a solidariedade sejam democráticas.

Serviço: 11º Natal Solidário Cruz Verde – “Natal, uma celebração de amor”

O que: Concerto beneficente com a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, regida pelo Maestro Adriano Machado, apresentação de Lucinha Lins e Claudio Lins e participações especiais de Roberta Campos, Laura Saab e Júlia Saab.
Quando: 4 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 20h.
Onde: Teatro Sérgio Cardoso – R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo.
Ingressos: Concedidos mediante a doação de 2 latas de leite em pó.
Duração: Aproximadamente 120 min.
Classificação: Livre.
Arrecadação: 100% destinada ao Hospital Cruz Verde.

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Cultura

Artista plástica Duda Oliveira defende a importância da arte como instrumento de divulgação dos ODS na COP 30

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Suas telas tem como característica serem mergulhadas na Baía de Guanabara antes de serem trabalhadas

A artista plástica Duda Oliveira está na COP 30, participando das manifestações civis e dos debates sobre a importância da arte como instrumento de divulgação dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e do papel de ruptura com as práticas de enraizamento cultural não sustentáveis na Green Zone.

Conhecida por seu posicionamento pela defesa e conscientização sobre a preservação da vida, do meio ambiente, Duda Oliveira tem como característica em seu trabalho mergulhar tecido lona crua na Baía de Guanabara, repleta de derivados de petróleo e dejetos de óleos, cujo aquecimento, alimento orgânico, estimulam a proliferação de fungos, resultando em um esfumaçado plástico natural peculiar em suas pinturas. As telas não foram pintadas, foram mergulhadas. E o branco que emergiu delas não era ausência, era prenúncio. Foi preciso calor, tempo, matéria, toque, escuta. E então, como num sussurro biológico, as cores nasceram do fundo: do fundo do mar, do fundo do mundo, do fundo da gente.


Duda Oliveira quer mostrar que a imagem da mulher também se transformou, sob a inspiração de novos modelos estéticos. A arte sempre em seu papel altruísta, apenas sinalizou o que já estava pungente e silenciado por antigos valores. Um dos motivos pelos quais defende os ODS.

Artista plástica contemporânea e Mestre em Ciência da Sustentabilidade, niteroiense, que estudou arte experimental na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e História da Arte e da Arquitetura do Brasil, na Puc/Rio, desde 2018 vem apresentando sua arte num ritmo intenso de exposições. Os trabalhos da artista vêm ganhando destaque nas Feiras Internacionais da Alemanha, Luxemburgo, em Salas Culturais em Portugal, nos Museus MASP, MAC Niterói, dentre outros relevantes espaços culturais no Brasil e exterior.


“Somente a arte tem o poder de propagar o acesso ao real e grande poder de transformação. A arte nos torna iguais, permitindo a verdadeira ordem democrática das coisas, a compreensão verdadeira e espontânea do belo”, diz a artista plástica.

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Cultura

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

É cada vez mais comum vermos crianças, cada vez mais novas, expostas ao uso de telas. Além disso, o tempo de uso também está cada vez maior. Estudos mostram associação entre excesso de telas e dificuldades de atenção, sono e desempenho escolar.

 

Logo, é fundamental ter atenção não somente a esses riscos como também a redução da criatividade, das habilidades sociais e dependência em crianças que passam muito tempo consumindo conteúdo digital sem supervisão.

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil – Imagem Pexels Foto de Ron Lach

O cérebro infantil está com 95% da sua estrutura formada entre 0 e 6 anos, estando assim em pleno desenvolvimento. O uso constante pode afetar a qualidade do sono, já que a luz azul emitida pelas telas interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono. Isso pode impactar negativamente a memória, a aprendizagem e o desenvolvimento emocional.

 

O excesso também pode gerar uma sobrecarga de dopamina, um neurotransmissor relacionado ao prazer. Ao usar o celular por muito tempo, a criança é constantemente recompensada com estímulos rápidos e fáceis, como likes ou vídeos curtos, o que cria um ciclo de dependência. Isso reduz a tolerância ao tédio e dificulta o envolvimento em tarefas que exigem esforço cognitivo, como leitura ou resolução de problemas.

 

Outros efeitos do uso: dificuldade de atenção e concentração; redução da motivação para atividades off-line, como brincar, conversar ou ler e déficits nas habilidades sociais e emocionais.

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil – Imagem Freepik

Veja alguns indícios de prejuízo pelo excesso de telas que pais e professores devem ficar atentos: irritabilidade ou agitação ao ser afastada das telas; desinteresse por brincadeiras presenciais ou leitura; dificuldade de concentração nas atividades escolares e redução da linguagem espontânea e das interações sociais. Se esses sinais forem persistentes, é recomendável avaliar a rotina digital da criança e buscar a orientação de um profissional da área da saúde ou educação.

 

Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), o tempo de tela considerado adequado para crianças varia conforme a idade: de 0 a 2 anos, deve-se evitar o uso, exceto em chamadas de vídeo com familiares; de 2 a 5 anos, o limite é de até 1 hora diária, priorizando conteúdos educativos e com acompanhamento de um adulto; para as crianças maiores, o uso deve ser equilibrado com um bom padrão de sono, prática de atividade física, brincadeiras livres e momentos em família.

 

Além da mediação no uso das tecnologias, é importante oferecer estímulos que favoreçam o neurodesenvolvimento infantil de forma ampla. Atividades como desenhar, escrever e explorar o ambiente contribuem para o aprimoramento da coordenação motora e da cognição.

 

É fundamental que pais, educadores e profissionais da saúde estejam atentos a esses efeitos e adotem estratégias para garantir um uso equilibrado e saudável das tecnologias. Lembre-se que as tecnologias não são inimigas, mas devem ser usadas com moderação respeitando a idade das crianças.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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