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A morte do pudor: como a sexualidade feminina deveria ser tratada

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Famosa artista plástica, Paula Klien revela momentos íntimos em seu livro “Todas as Minhas Mortes”

 

Muitas mulheres no início da vida sexual se perguntam: afinal, como é o orgasmo? Mesmo depois de anos, algumas delas nem sabem se já tiveram ou não um final feliz. Descrever o gozo feminino não é uma tarefa fácil, com suas nuances e até mesmo diferenças. Porém, Paula Klien, em sua autoficção Todas as Minhas Mortes (Citadel Grupo Editorial), conseguiu esse feito, quando conta sobre o primeiro clímax aos 5 anos.

Eis que, enfim, fui derrotada. Sem volta, fui consumida por convulsões, choques, tremores e movimentos aleatórios. O sangue se espalhou por todas as partes de mim. Os olhos queriam fechar. Os pensamentos queriam adormecer, mas não podiam. Eram muitos. O que era aquilo? O que tinha acontecido comigo? Eu estava viva? Eu estava toda melada. Não tinha tempo para pensar tanto. Alguém podia aparecer. Subi a calcinha e fiquei ali sentada de olhos arregalados fingindo assistir Perdidos no Espaço. (Todas as Minhas Mortes, p. 17)

Além do tesão provocado por si mesma, Paula, na obra representada pela protagonista Laví, fala sobre sua primeira vez que, ao contrário da maioria das garotas que sonham com o romance, diz: “escolhi o macho para me descabaçar como quem escolhe uma peça de carne pendurada no açougue”.

A artista plástica não se importou com o conservadorismo em plena década de 80, e fez o que talvez as mulheres deveriam ter começado há tempos: assumir as rédeas de sua sexualidade.

Ainda, junto à perspectiva do sexo relatada no livro, vem as dores e delícias de ser mulher. A autora mostra que não há espaço apenas ao prazer para aquela que resolve viver de forma intensa. A autoficção traz a problemática de quando jovem, aos 18 anos, começa a gestar sem querer e acaba em um aborto mal sucedido. Todo esse contexto impacta no sonho futuro, o de ser mãe.

Todas as Minhas Mortes é um relato profundo de uma vida de quem não deu chances para o depois.

Sinopse: em Todas as minhas mortes, a protagonista Laví, abreviação de la vie — ou vida em francês —, embarca em uma jornada única, desde o primeiro orgasmo na infância até a pós-menopausa. Com lucidez espantosa, a autora Paula Klien quebra tabus, explorando de forma honesta e visceral temas como erotismo, sexo, paixão, amor, família, maternidade, cura e fé. Este romance de autoficção é uma narrativa instigante que desafia pudores, mergulhando na complexidade humana e na ordenação de valores fundamentais. Uma estreia literária marcante, Todas as minhas mortes não apenas cativa com sua narrativa insólita, mas também convida os leitores a uma reflexão profunda sobre o milagre da vida e as muitas mortes que moldam nossa existência. Uma leitura impactante, comovente e inspiradora, que mantém a respiração suspensa da primeira à última linha.

FICHA TÉCNICA
Título: Todas as minhas mortes
Autora: Paula Klien
Editora: Citadel Grupo Editorial
ISBN: 978-6550474140
Dimensões: 13.5 x 1.2 x 21 cm
Páginas: 176
Preço: R$ 64,90

Onde comprar: Amazon

Baixe a capa do livro em alta AQUI.
Baixe a foto da autora em alta AQUI.

Sobre a autora: Paula Klien nasceu no Rio de Janeiro em 1968. É artista plástica contemporânea com significativa projeção internacional. Embora utilize técnicas ancestrais na criação de seus desenhos e pinturas, ela foi pioneira em Cripto Arte e NFT (token não fungível). Artista multidisciplinar e diretora criativa de vanguarda, também trabalha com performance e vídeo, servindo-se de recursos de sua bagagem, como dança e música. Além disso, foi fotógrafa por dez anos, realizando trabalhos culturalmente relevantes. Muitas de suas obras visuais integram acervos de museus e importantes coleções. Embora tenha estudado Direito, Paula desistiu da carreira jurídica. A escrita é uma paixão antiga, e Todas as minhas mortes marca o lançamento da artista no universo literário.

Redes sociais do autor: Instagram | Site

Sobre a editora: Transformar a vida das pessoas. Foi com esse conceito que o Citadel Grupo Editorial nasceu. Mudar, inovar e trazer mensagens que possam servir de inspiração para os leitores. A editora trabalha com escritores renomados como Napoleon Hill, Sharon Lechter, Clóvis de Barros Filho, entre outros. As obras propõem reflexões sobre atitudes que devem ser tomadas para quem quer ter uma vida bem-sucedida. Com essa ideia central, a Citadel busca aprimorar obras que tocam de alguma maneira o espírito do leitor.

Redes sociais da editora: Instagram | Facebook | Site | YouTube

 

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Clariá lança as autorais ’21’ e ‘Astral’, seu primeiro trabalho solo dedicado à MPB e ao Pop, para celebrar sua essência e brasilidade

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Artista que vem crescendo e se consolidando no cenário nacional com uma identidade forte e musicalidade versátil, Clariá mergulha em suas raízes para celebrar sua essência e brasilidade, em seu primeiro trabalho solo dedicado à MPB e ao pop.

As músicas ’21’ e ‘Astral’ têm sido apresentadas e recebidas pelo público com muito carinho, e chegam ao mercado no momento em que a MPB atravessa fronteiras, é redescoberta pelo público jovem e ganha ousadia na voz de Clariá. Com produção de Luiz Lopes, são os primeiros singles do mini EP com três autorais a ser lançado em dezembro.

“Lançar essas músicas nesse momento é um sonho, uma emoção muito grande. Eu amo compor, escrever uma página na minha história artística é a soma das memórias. A cada palavra, uma descoberta, a cada nota cantada um facho de luz, a cada música uma tatuagem na minha trajetória”.


A música para Clariá é uma das mais importantes formas de expressão, dizendo tudo às vezes sem uma única palavra, apenas com a melodia, que passeia entre frequências vibracionais consideradas especiais (solfeggios), com o intuito de promover cura, amor, paz interior e o encontro consigo mesma.

’21’ e ‘Astral’ são uma imersão no universo ousado e místico de Clariá, que transmite suas experiências, sonhos, resoluções e, principalmente, sua identidade, através de uma voz sensível e atenta artisticamente, com uma força profunda, potente e altamente acessível.

Em dezembro, chega o terceiro single, Maresia, e o mini EP Uma Parte de Mim, com os 3 singles. Show de lançamento no dia 13 de dezembro no Teatro Cândido Mendes, Ipanema, RJ.

 

Sobre ’21’

Letra

Hoje é meu aniversário de 21, e o meu maior desejo é ter algum recado seu. Meus amigos acham que está tudo bem, que na minha cabeça você não é mais ninguém importante, ou marcante.
Eu digo pra todos que segui em frente mas quando me deito vem você na minha mente tão de repente, sem um motivo aparente. Eu tenho uma família que me ama, sou cercada de bons amigos, mas a sensação de que uma parte do meu coração foi levada contigo permanece, só cresce… quando isso vai passar? Quando eu vou me livrar dessa prisão que é você? Você já achou o seu caminho, e está seguindo bem sem o meu carinho, que você dizia que era especial mas assim que achou alguém nem olhou pra trás, nem me deu um tchau. Não quis nem saber… se está bom pra você.
Eu não acho que essa dor seja amor, é dependência emocional, porque mesmo depois de todo mal, meu maior desejo de 21: é você.

Ficha técnica

Música: 21

Autor: Clarissa Chaves @aclariclaria

Produção musical: Luiz Lopes e Clariá @luizlopesbr @aclariclaria

Produção executiva e assessoria de imprensa: Paula Ramagem @paulasoaresramagem

Estúdio: EmeStudio @emestudioaudio

Gravação: Tuta Macedo @tutamacedo

Mixagem e masterização: Diogo Eme @diogo.eme

Músicos: Clariá (voz) / Luiz Lopes (violão) / Kelder Paiva (bateria) / Allyson Alves (guitarra) / Pedro Herzog (baixo)

Selo: Caravela Records @caravela.records

Sobre Astral

Letra Astral

De repente, não mais que de repente
Eu esbarrei com você
Nessa vida, nossas almas se encontram
Sempre fazem questão de se ver
Mesmo sem combinar, mesmo sem imaginar que você estaria aqui
Mesmo você tendo um outro alguém, mesmo eu tendo um também é mais forte que nós dois
Vem ficar junto de mim, tá perdendo tempo longe de mim, sabe que a nossa vida é assim separados até o fim
Mas de uma maneira sobrenatural, eu e você se encontra e não tem nada igual
Você não percebeu que isso é um sinal, uma coisa de outro astral (astral).

 

Ficha técnica

Música: Astral

Autor: Clarissa Chaves @aclariclaria

Produção musical: Luiz Lopes e Clariá @luizlopesbr @aclariclaria

Produção executiva e assessoria de imprensa: Paula Ramagem @paulasoaresramagem

Estúdio: EmeStudio @emestudioaudio

Gravação: Tuta Macedo @tutamacedo

Mixagem e masterização: Diogo Eme @diogo.eme

Músicos: Clariá (voz) / Luiz Lopes (violão) / Kelder Paiva (bateria) / Mario Vitor (guitarra) / Pedro Herzog (baixo)

Selo: Caravela Records @caravela.records

Distribuidora: Symphonic @symphonic.br

Redes

YouTube: https://www.youtube.com/@aclariclaria

Instagram: @aclariclaria

Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/6Za8rqeiBcShSX1tzkUqkl

Sobre Clariá

Clariá é carioca, cantora, compositora e atriz. Mas, desde muito cedo, entrou para o mundo das artes, fazendo teatro e cantando, inclusive no Beco das Garrafas, em um projeto de Bossa/MPB. No repertório, MPB, pop e bossa, tendo como principais influências nomes como Gal Costa, Clara Nunes, Djavan, Elis, Marisa Monte, Rihanna, Beyoncé, Ariana Grande, além de suas composições, que a colocam como a nova promessa jovem da música brasileira.

Em 2023, fez vários shows. Em 2024, dedicou-se à composição e gravação de músicas autorais, que, este ano, podem ser ouvidas em shows com novo repertório. Em 2025, retornou aos shows e gravou seus dois primeiros singles. Depois de ’21’ e ‘Astral’, o terceiro single já está quase pronto e essas três primeiras músicas serão lançadas como um mini EP até o fim do ano, uma prévia do álbum ‘O Mundo da Lua de Clari’.

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Teago Oliveira (Maglore) lança “Canções do Velho Mundo”, segundo disco solo

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Álbum chega em 10 de outubro com participações de Silvia Machete e Eric Slick

 

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Crédito: Duane Carvalho / baixe imagens aqui

 

Teago Oliveira — cantor, compositor e vocalista da banda Maglore — apresenta seu segundo álbum solo, “Canções do Velho Mundo”, pelo selo Meia Noite FM. O disco dá continuidade à trajetória que começou com “Boa Sorte” (2019), trabalho elogiado pela crítica e pelo público, e reafirma o caminho autoral de um artista em constante reinvenção.

 

À frente da Maglore, grupo com cinco discos de estúdio lançados, Teago consolidou-se como uma das vozes mais marcantes da música brasileira contemporânea. Como compositor, teve canções gravadas por nomes como Gal Costa, Erasmo Carlos, Pitty, entre outros, prova de um repertório que atravessa gerações e linguagens.

 

Gravado de forma independente, “Canções do Velho Mundo” mantém o DNA poético do artista, mas expande seu território sonoro: arranjos que se movem entre a MPB, o folk, o indie e o soft rock setentista; texturas analógicas e um cuidado artesanal com cada timbre.

 

Mas, afinal, que “velho mundo” é esse? Longe de um tempo morto ou abandonado, as canções evocam um espaço afetivo que ainda habita em nós — um mundo antes das telas infinitas, dos picos inócuos de dopamina e da pressa digital. Entre a melancolia doce e a esperança, “Canções do Velho Mundo” é tanto confissão quanto convite: um álbum que busca fôlego nas memórias, nas relações e nas pequenas epifanias que resistem ao caos moderno.

 

Mesclando um pop rock radiofônico com canções introspectivas e minimalistas, o trabalho também apresenta uma novidade: Teago cantando em inglês. A faixa “Spaceships” foi gravada em parceria com o baterista norte-americano Eric Slick, integrante da banda Dr. Dog, uma das favoritas dele.

 

Outra participação é de Silvia Machete em “Vida de Casal”. Ganhadora do Prêmio da Música Brasileira na categoria de melhor lançamento em língua estrangeira, já que lançou dois discos cantando em inglês nos últimos anos, desta vez ela surge fazendo um dueto em português – e espanhol – com Teago.

 

“Não Se Demore”, sétima faixa do disco, foi a primeira prévia da nova fase, tendo sido lançada como single em 12 de setembro. Já em 26 de setembro, Teago soltou mais uma canção: “Vida de Bicho”. E por fim, em 10 de outubro, chega o álbum cheio, acompanhado do clipe de “Eu Nasci Pra Você”.

TEAGO OLIVEIRA – “CANÇÕES DO VELHO MUNDO”

  1. Minha Juventude Acabou
  2. Desencontros e Despedidas
  3. Eu Nasci Pra Você
  4. Sou de Salvador
  5. Spaceships (feat. Eric Slick)
  6. Ninguém Liga
  7. Não Se Demore
  8. Vida de Bicho
  9. Shashinka
  10. Coisa Boa
  11. Vida de Casal (feat. Silvia Machete)
  12. Vou Morrer Tentando

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No Sesc Santana: Fabiana Cozza canta músicas do seu álbum, Dos Santos.

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Show reúne composições autorais e homenagens às tradições afro-brasileiras, e marca sua estreia como compositora

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Nos dias 10 e 11 de outubro a cantora e compositora Fabiana Cozza faz apresentação no palco do teatro do Sesc Santana, para todos os públicos. O oitavo álbum da cantora, Dos Santos, marca a estreia da artista como compositora. Lançado no início da pandemia, o trabalho vem sendo transformado ao longo dos anos com diferentes experimentações, reafirmando sua ligação com a herança negra e as liturgias dos terreiros de candomblé, umbanda, jurema e outras tradições afro-brasileiras.

Nascida em São Paulo em 1976, Fabiana Cozza é cantora, professora, pesquisadora e poeta. Filha de Oswaldo dos Santos, que foi intérprete de samba-enredo da escola Camisa Verde e Branco, teve desde cedo o samba como referência em sua formação. Aos 19 anos, ingressou na Universidade Livre de Música Tom Jobim, atual EMESP, onde aprofundou seus estudos musicais. Reconhecida por sua trajetória vinculada às tradições afro-brasileiras e ao samba, tornou-se um dos principais nomes da música popular brasileira de sua geração.

Com uma carreira consolidada, Fabiana Cozza já se apresentou em palcos nacionais e internacionais, transitando entre festivais, projetos culturais e encontros musicais que destacam a diversidade da música brasileira. O show no Sesc Santana integra esse percurso, reunindo repertório autoral e diálogos com tradições que fundamentam sua obra.

 

SERVIÇO

Data dos eventos: 10 e 11/10. Sexta-feira e sábado, às 20h. A partir de 12 anos

Ingressos: R$60,00 Inteira/ R$30,00 Meia / R$18,00 Credencial Plena

Local: 330 lugares – Teatro

Duração: 80 minutos.

 

SESC SANTANA:

Endereço: Av. Luiz Dumont Villares, 579

Jd. São Paulo – São Paulo

Telefone: (11) 2971-8700

sescsp.org.br/Santana

 

Transporte Público

Metrô Jardim São Paulo-Ayrton Senna (850m, linha azul) 

Sesc Santana nas redes

Facebook | Instagram @sescsantana

 

Acesso para pessoas com deficiência – estacionamento.

Estacionamento – R$ 17,00 a primeira hora e R$ 4,00 a hora adicional – desconto para credenciados.

Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização de trava de segurança). 19 vagas.

Para informações sobre outras programações, acesse o portal Sesc SP

 

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