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SescTV lança ‘Histórias de Gestos’, série que investiga movimentos cotidianos do corpo

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A obra provoca reflexões sobre questões políticas, sociais e econômicas e como elas se entrelaçam aos movimentos do corpo

Assista ao teaser

 

No dia 21 de setembro (quinta), a partir das 21h, o SescTV exibe gratuitamente a série documental Histórias de Gestos, que mergulha nos gestos cotidianos e revela as complexidades por trás de movimentos aparentemente simples. Com direção e narração de Elisabete Finger, cada um dos cinco episódios lança um olhar minucioso sobre o ficar de pé, cair, sentar, saltar e girar, explorando suas histórias, transformações e interações em diferentes tempos e contextos. Disponível sob demanda em www.sesctv.org.br/gestos, a partir de 21/9.

Segundo Elisabete Finger, a obra provoca o espectador a fazer reflexões sobre as tensões políticas, sociais e econômicas que se entrelaçam aos corpos, além de fazer leituras críticas e criar conexões que os convidam a pensar alguns gestos que conhecemos muito bem, mas que raramente interrogamos.

“Essa série apresenta uma perspectiva sobre os gestos que raramente aparece: a de que eles têm histórias. Para além de posições anatômicas e processos fisiológicos eles são construções sociais, culturais, políticas, sua forma e função variam e ganham ou perdem sentidos dependendo de cada contexto. “Sentar” por exemplo, pode ser um gesto de repouso, pode ser uma estratégia para enfrentar longas jornadas de trabalho, pode ser sinônimo de poder e respeito quando olhamos para ministros sentados nas cadeiras do STF, pode ser a condição e o modo de estar no mundo de um corpo com deficiência, pode ser um movimento do funk”, pontua a diretora.

Poster: Manuela Eichner

Baseada no livro Histoires de Gestes de Isabelle Launay e Marie Glon, e em uma extensa pesquisa de arquivos, a produção também combina uma variedade de mídias, incluindo fotografias, pinturas, desenhos gráficos, memes da internet e trechos de filmes, vídeos e obras coreográficas de artistas nacionais e internacionais.

 

Sinopses::

FICAR EM PÉ

Os primeiros ancestrais do ser humano capazes de ficar em pé, o gesto dentro do desenvolvimento motor dos bebês, o homem vitruviano de Leonardo Da Vinci como modelo de perfeição e harmonia, a eleição do corpo bípede-vertical como corpo padrão e a exclusão de muitos outros corpos e posturas, bem como as inúmeras abordagens da verticalidade nas danças, são alguns dos assuntos abordados neste episódio.

CAIR

Da Força da Gravidade aos usos da linguagem (cair de moda, cair de valor, cair no esquecimento). Do acidente à aventura. Na sociedade vertical que construímos, não só o corpo pode vir abaixo, mas também estruturas crenças e verdades podem cair por terra. Nas danças, cair pode ser um constrangimento a evitar, mas também um gesto coreográfico trabalhado com grande precisão e controle.

GIRAR

O movimento giratório estaria presente na formação da nossa galáxia. Planetas e corpos celestes permanecem até hoje girando. Do macro ao microcosmos o giro pode trazer múltiplos significados: retorno ao início, passagem do tempo, fluxo infinito. Ele está em muitas danças coletivas em diversas sociedades, em brincadeiras de crianças, ou nas grandes máquinas de girar dos parques de diversões. O que acontece com o corpo quando giramos, e como muitos e muitas artistas têm levado ao palco esse gesto, são algumas das questões abordadas neste episódio.

SENTAR

Muitas vezes relacionado ao repouso ou ao descanso, o gesto está, no entanto, presente em diversas atividades da vida cotidiana como comer, beber, assistir, estudar, dirigir, viajar, trabalhar. É a condição de existência ou de experiência do mundo para diversos corpos com deficiência, que tem nas cadeiras de roda o suporte para sua mobilidade. Os diferentes usos do sentar, bem como as implicações que recaem sobre o corpo de quem senta, são também assuntos explorados por muitas danças.

SALTAR

A complexidade e virtuosidade do salto em diversos contextos: nas mitologias, nas danças, nos esportes, nas lutas. Na língua portuguesa “saltar” se apresenta como um gesto técnico, enquanto “pular” faz parte do nosso dia a dia: pulamos para desviar dos buracos e poças d’água, para pegar o ônibus, para passar por uma porta antes que ela se feche. Pular e saltar estão ainda associados a um impulso para cima, o que confere ao gesto algumas características simbólicas que se imprimem em nosso imaginário.

 

Sobre a diretora:

Elisabete Finger é coreógrafa e performer. Estudou Direito no Brasil, Dança e Coreografia em diversos lugares do mundo, incluindo o programa Essais no Centre National de Danse Contemporaine d’Angers, na França, e o MA SODA – Solo/Dance/Authorship, mestrado em dança pela HZT/UdK, em Berlim, Alemanha. Seu trabalho tem sido apresentado em diversos contextos, abrangendo dança, performance e artes visuais, com o apoio de instituições brasileiras e internacionais, tais como: Itaú Cultural, Festival Panorama, FUNARTE, Ministério da Cultura, Sesc, Instituto Francês, Goethe-Institut, PACT Zollverein, Fabrik Potsdam, Uferstudios (DE), Weld, Iaspis, Moderna Museet (SE), Le CND (FR), entre outras. Foi bolsista da Martin Roth Initiative em 2021/2022 e, em 2023, tornou-se artista residente no Radialsystem, integrando o programa Weltoffenes Berlin. Vive entre Berlim e São Paulo, mantendo colaborações criativas em diversas partes do mundo. www.elisabetefinger.com 

 

SERVIÇO:

Estreia no SescTV – Histórias de Gestos

Estreia: 21/9 (quinta), às 21h

Classificação indicativa: Livre

Duração: Série em 5 episódios

Direção: Elisabete Finger

 

Para marcar a estreia de Histórias de Gestos no canal, o SescTV realizará no dia 18 de setembro, às 16h30, no Espaço Arena Sesc Campinas, uma roda de conversa que terá como o foco a realização da série Histórias de Gestos, desde a pesquisa até a concepção dos solos, a atualização dos conteúdos do livro e diálogos com as questões atuais e a acessibilidade dos conteúdos. Esse evento contará com a participação de diversos artistas e profissionais, incluindo a diretora Elisabete Finger.

 

SERVIÇO:

Roda de Conversa – Histórias de Gestos

Data e horário: 18/9 (segunda), às 16h30

Local: Espaço Arena Sesc Campinas

Endereço: Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim, Campinas – SP

 

Sobre o SescTV:

O SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.

 

Para sintonizar o SescTV:

Consulte sua operadora

Assista também online em sesctv.org.br/noar

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“Resenha Mix” reuniu grandes nomes da música sertaneja

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Gravado em formato acústico e autoral, o DVD marca 41 anos da Jeromix Produções

Na última terça-feira (07), o produtor musical e engenheiro de áudio Jeromix gravou junto com 12 artistas a Resenha Mix. O evento recebeu cerca de 80 convidados e foi no Balada Beach, em Aparecida de Goiânia – GO.

Cada intérprete cantou uma música cuidadosamente selecionada pelo produtor e em formato acústico que contou com cajon/percuteria, baixo, violões e sanfona, resultando em um registro intimista, moderno e de alto nível artístico. “O DVD nasceu de um sonho amadurecido ao longo de muitos anos: unir grandes talentos com arranjos exclusivos, e registrar tudo”, declarou o idealizador.

Entre os artistas participantes estavam Dom Vittor e Vinicius, Ítalo Dias, Laiza Lagares, Débora Solar, Ayala e Júlio Cézar, Zé Lucas, Carlos e Jader, Kaio e Fernando, Vitor e Versol, Ikaro e Rodrigo, Eder e Emerson e Marcello Rodrigues.

Ainda mais, para ser realizada, a gravação contou com a parceria de empresas goianas como Oktos Chopp, Hugo Multimarcas, Belchior Wenceslau Advogado Imobiliário e Atlantis Síndico Profissional.

Comemorando seus 41 anos de música, Jeromix se destaca no mercado musical por sua versatilidade, paixão e a missão de levar artistas a um novo patamar. Além disso, já gravou grandes nomes da música gaúcha, Sertanejo, pop, rock, pagode, jazz, orquestras e festivais.

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Elis Justi lança a música “Malabarismo”

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Foi nessa  sexta-feira (10), a cantora Elis Justi lança a sua nova música de trabalho. “Malabarismo” chega para dar sequência ao seu trabalho e uma série de lançamentos bem sucedidos como o single “Me libertando”, que alcançou as paradas de sucesso das rádios pelo o Brasil. Márcia Araújo e Bruna Siqueira assinam a composição da nova aposta da artista.

Malabarismo:

Plataformas digitais:
https://onerpm.link/MalabarismoElisJusti

A produção musical de “Malabarismo” ficou a cargo de Eduardo Pepato. A direção executiva é da Top Music. O single já está disponível em todas as principais plataformas de distribuição digital.

“Assim como “Me libertando”, “Malabarismo” também vem com uma mensagem forte e muito importante de superação e força. Muitas vezes vivemos em situações difíceis e que não nos fazem bem. Acredito que, de alguma forma, você pode se identificar com essa música e se superar”, diz a artista.

ELIS JUSTI
Natural de Piracicaba, cidade do interior do Estado de São Paulo, Elis Justi cresceu em meio a música. Influenciada pelo pai, seu Osvaldo, que era cantor de músicas sertanejas raiz, Elis já passou por bandas de igreja, de baile e country. Foi ainda criança que ela teve o seu primeiro contato com a música, quando ganhou de seu pai um piano com apenas quatro anos de idade. Jornalista, atriz e radialista, Elis herdou do pai o amor pelo sertanejo e cultivou-o em uma carreira multifacetada.

Dona de uma versatilidade rara, abraçando o sertanejo contemporâneo e clássicos tanto do country, do pop, aos sucessos nacional e internacional, seus shows agradam todas as idades e tipos de público. Eclética, ela ouve de tudo, mas tem no sertanejo e no country artistas que são suas principais referências como Shania Twain, Marília Mendonça, Chitãozinho & Xororó.

Vivendo uma nova fase na carreira, em 2023 Elis passou a ter a gestão de sua carreira artística realizada pelo escritório Top Music. No primeiro ano da parceria, ela gravou na cidade de Americana/SP, o projeto “Elis Justi – Ao Vivo em Americana”. “Beijo inocente” e “Aproveita” se destacaram nas rádios e a projetaram a artista definitivamente para o mercado musical.

Em 2024 gravou o projeto “Elis Justi – Na Roça” na cidade de Cerqueira César, interior paulista. Deste trabalho, destaque para o sucesso “Me libertando” que foi a música mais executada por meses, ocupando o topo das paradas das principais rádios pelo o Brasil. “Me libertando”, ganhou uma nova versão, produzida pelo renomado produtor musical Eduardo Pepato.

Nas redes sociais, a artista vem colecionando números expressivos. No Youtube, são mais de 17 milhões de visualizações em seus vídeos. No Instagram são 147 mil seguidores. Elis traz para o palco o mesmo amor que tem por suas histórias. Presença carimbada nas principais festas e eventos pelo o Brasil, Elis entrega no palco um show envolvente, emocionante e surpreendente do começo ao fim!

Para conhecer um pouco mais de Elis Justi, acesse https://www.instagram.com/elisjusti/.

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Brasil brilha alto nas olimpíadas internacional e latino-americana de astronomia

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Mais uma vez, o Brasil faz bonito nas olimpíadas científicas no exterior. Na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astronáutica (IOAA), o país conquistou uma medalha de ouro, duas de prata, uma de bronze e uma menção honrosa. Já na Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), nossos estudantes levaram 9 medalhas de ouro, uma de prata, além de premiações especiais em grupo e individuais.

 

Na IOAA, Luca Pimenta, de Valinhos (SP), foi medalha de ouro. Franklin da Silva Costa, de Recife (PE), e Francisco Carluccio de Andrade, de Campinas (SP), foram prata. Lucas Amaral Jensen, de Itapetininga (SP), levou o bronze. Giovanna Karolinna Ribeiro de Queiroz, de São Paulo (SP), obteve menção honrosa. Luca Pimenta também recebeu os troféus de melhor prova em grupo e melhor prova observacional. Os professores que lideraram o grupo foram Júlio César Klafke e Eduardo Henrique Camargo de Toledo.

A OLAA teve como medalhistas de ouro foram: Felipe Maia Silva, de Fortaleza (CE); Filipe Ya Hu Dai Lima, de Fortaleza (CE); Lucas Praça Oliveira, de Fortaleza (CE); Isabela Xavier de Miranda, do Rio de Janeiro (RJ); Luís Fernando de Oliveira Souza, de Cassilândia (MS); Eyke Cardoso de Souza Torres, de Ourilândia do Norte (PA); Guilherme Waiandt Moraes, de Fortaleza (CE); Gustavo Globig Farina, de Fortaleza (CE); e Larissa França Souza, de Goiânia (GO). A medalha de prata ficou com João Victor Evers Cordeiro, de Fortaleza (CE).

 

Nas provas em grupos multinacionais, Luís Fernando levou os prêmios de melhor prova de foguetes e melhor prova teórica. Nos desafios individuais, Gustavo Globig conquistou a melhor prova observacional. Por empate técnico, Gustavo Globig e Filipe Ya Hu Dai Lima dividiram o prêmio de melhor prova teórica. As equipes foram lideradas por Thiago Paulin Caraviello e Hugo Fares Menhem.

Sobre a IOAA

A IOAA aconteceu entre os dias 11 e 21 de agosto, na cidade de Mumbai, Índia. É uma competição anual que reúne estudantes de diversos países. O objetivo principal é estimular o interesse dos jovens pela astronomia e astrofísica. Em 2025, o evento conta com o apoio do Governo da Índia, por meio do DAE, DST e do projeto Vigyan Pratibha (HBCSE).

 

Sobre a OLAA

A OLAA foi realizada nas cidades do Rio de Janeiro e em Barra do Piraí (RJ), entre os dias 1º e 7 de setembro. Este ano, contou com a participação de 14 países, a OLAA contou com 74 estudantes, 26 líderes e co-líderes, além de 15 observadores.

 

Durante a olimpíada, os alunos realizaram diversos desafios que testaram os conhecimentos em astronomia e astronáutica. As atividades envolveram prova em planetário, prova observacional com uso de luneta e telescópio, exames teóricos, além de construção e lançamento de foguetes de garrafa PET. As delegações ainda realizaram uma excursão para Itajubá, onde conheceram as instalações do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).

 

Como participar?

Para participar da IOAA ou OLAA, o estudante do ensino médio precisa atingir uma ótima nota no nível 4 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), no ano anterior. Em seguida, são convidados para participar de diferentes etapas classificatórias com treinamentos e provas on-line e presenciais.

Organizadores da OBA

A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com os Deputados Federais Tabata Amaral, André Janones, Vitor Lippi, Ismael Alexandrino, Senador astronauta Marcos Pontes, Centro Universitário Facens, BTG Pactual, Bizu Space, UERJ, Força Aérea Brasileira e Agência Espacial Brasileira.

 

A OBA ainda tem como embaixadores os canais Manual do Mundo, Física Total e AstroBioFísica.

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