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Últimos dias para assistir o Musical Tempo Certo, com canções de Roberta Campos no Teatro Viradalata
Publicado
3 anos atrásem
Por
Ocimar Freitas
Sucessos como “De Janeiro a Janeiro” estão rearranjados na trama que acompanha o último ano do relacionamento de um casal, explorando temas como as relações líquidas e a tentativa de controle do tempo, muito presentes nos tempos atuais
Inspirado no curta-metragem Nem Que Tudo Termine Como Antes, de Daniel Caselli e Mariana Martinez, o musical Tempo Certo é o primeiro espetáculo original do selo Circuito Off. Com canções de Roberta Campos – artista indicada ao Grammy Latino -, a peça traz no elenco Daniel Cabral, Éri Correia, Álvaro Real e Vanessa Mello. A idealização é de Daniel Cabral e Éri Correia, a direção artística e o texto são de Rafael Pucca, a direção geral é de Álvaro Real e a direção musical e arranjos são de Thiago Perticarrari. Tempo Certo faz temporada no Teatro Viradalata até o dia 28 de novembro, sábados, 21h, e domingos, 19h.

Fotos e vídeos de cena neste link
A trama é um romance leve que conduz o espectador por reflexões sobre as relações líquidas que são estabelecidas nos dias de hoje. Passando-se numa metrópole, o enredo apresenta Cris e Duda, duas pessoas que partilham de uma conexão especial e fazem um acordo inusitado para tentar evitar as dores do fim da paixão. Além da dinâmica acelerada da cidade, a peça também aborda temas como as relações superficiais, os medos contemporâneos e a eterna busca por controle do tempo.
“Nós esperamos oito anos após o lançamento do selo Circuito Off para produzirmos um espetáculo ao vivo porque queríamos fazer de uma forma saudável e economicamente viável para todos. É fundamental para a economia criativa que os novos produtores, artistas e criativos tenham apoio de grandes patrocinadores para desenvolverem seus projetos e contarem novas histórias”, diz Álvaro Real, diretor geral do projeto e também integrante do elenco.
Os dois personagens são interpretados por todo o elenco, compondo quatro casais diversos. “O texto passou por diversas mudanças, mas a mais radical foi a de ter quatro atores interpretando dois personagens e revezando entre si. Um passo ousado que está valendo a pena”, diz Rafael Pucca. Para o diretor, os maiores desafios foram deixar a história clara, mesmo com tantas trocas e saltos temporais, e criar uma peça a partir de uma ideia já eternizada no audiovisual, cuidando de honrar sua origem, mas também deixá-la com uma marca autoral dessa nova produção.
“Eu sempre senti falta de mais produções autorais e me lembrei de um curta-metragem que eu tinha assistido uma vez e tinha me encantado. Chamei o Daniel pra entrar nessa comigo e ele abraçou a ideia na hora! Depois chamamos nossos amigos que também toparam de pronto e hoje temos em mãos esse presente que é o Tempo Certo”, diz Éri Corrêa, idealizadora da peça e que também está no elenco.
A peça é embalada por sucessos de Roberta Campos, cantora e compositora que se destacou nos últimos anos com mais de 200 composições, indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira e outros destaques, como 19 canções em trilhas de novelas e o prêmio de Melhor Cantora de MPB no Prêmio Profissionais da Música de 2016. “Me sinto honrado por ter sido convidado para fazer a direção musical dessa peça ao lado de pessoas tão talentosas e queridas. Criar arranjos a partir das músicas da Roberta Campos foi uma responsabilidade e desafio imensos, assim como o prazer em ver o resultado disso tudo tomando forma”, diz Thiago Perticarrari, diretor musical e arranjador.
Em Tempo Certo, algumas das músicas da artista que foram rearranjadas para o espetáculo são De Janeiro a Janeiro, Minha Felicidade, No Tempo Certo das Horas e Sete Dias. Além disso, Roberta também compôs uma música inédita especialmente para o espetáculo, que conta com uma estética narrativa mais próxima a do teatro musical.
“Falar sobre o amor e sobre o controle do tempo não é nada fácil. O maior desafio é trazer a mesma sintonia para o mesmo personagem, interpretado por dois atores em multiversos diferentes. Estou muito feliz de ter pessoas incríveis trabalhando juntas para que essa história chegue para as pessoas e possa tocá-las de alguma maneira”, finaliza Daniel Cabral.
Sinopse sugerida
O musical Tempo Certo, apresentado pela Dasa e com patrocínio Alelo, é o primeiro espetáculo original do selo Circuito Off (Youtube, Facebook e Instagram), lançado em 2016 com o objetivo de trazer ao Brasil o formato Off-Broadway, promovendo maior acessibilidade e democratização de cultura.
O texto foi inspirado no curta brasileiro “Nem que tudo termine como antes” e tem músicas da Roberta Campos, cantora e compositora indicada ao Grammy Latino. O espetáculo se passa numa metrópole e conta a história de dois personagens que tentam controlar o tempo da sua relação, para evitar as complexidades e fim da paixão. O texto aborda diversos aspectos contemporâneos como a dinâmica da metrópole, as relações líquidas, os medos e nossa eterna busca por controle do tempo. Por fim, os dois personagens são interpretados por 4 atores, compondo quatro casais diversos.
Ficha Técnica
Idealização: Daniel Cabral e Éri Correia
Roteiro e direção: Rafael Pucca
Direção musical e arranjos: Thiago Perticarrari
Figurino: Graziela Bastos
Desenho de luz: Wagner Freire
Desenho de som: Gustavo Inca
Cenografia: Ianara Elisa
Diretora de produção: Andréa Real
Direção Geral: Álvaro Real
Co-produção: Bravart e Iguaya Entretenimento
Serviço
Tempo Certo, o Musical
Até 28 de novembro. Sábados, 21h; e domingos, 19h.
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). À venda pela Sympla ou na bilheteria do Teatro Viradalata.
Local: Teatro Viradalata| Endereço: Rua Apinajés, 1387. Perdizes – São Paulo (SP)
Capacidade: 273 lugares
Duração: 1h30 min
Classificação indicativa: 14 anos
Bilheteria
Horário de Funcionamento:
sábados – das 14h até 22h
domingos – das 14h até 20h
Dúvidas:
(11) 3868-2535
contato@teatroviradalata.com.br
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
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7 dias atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
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“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
2 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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