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Cultura

Uma em cada vinte mulheres sofre de TDPM – Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, doença que provoca depressão

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Vanessa Jaccoud, especialista em psicossomática,  fala sobre o TDPM,  Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, doença que provoca depressão, alterações de humor e até risco de suicídio.
 
 
 

Uma em cada vinte mulheres sofre de TDPM – Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, doença que provoca depressão, alterações de humor e até risco de suicídio.

Vanessa Jaccoud, especialista em psicossomática,  fala sobre a importância da conscientização sobre o TDPM, sintomas e tipos de tratamento

Nunca houve tantas notícias em torno das mulheres. Algumas sobre suas conquistas e empoderamento. Outras sobre violência e desrespeito. Mas aqui vamos falar sobre a saúde física e mental, direito fundamental para quem desempenha um papel importante em todas as áreas da sociedade, da história, da família.  

A saúde da mulher envolve prevenção de doenças, conscientização sobre seu corpo, combate a certas questões socio-culturais,  transformando-a em um compromisso de toda a sociedade preservar a saúde, a segurança e a qualidade de vida delas. Por isso, vamos falar sobre uma doença que está presente no dia a dia das mulheres, tornou-se expressão comum para dias difíceis, mas que pode significar um transtorno mental – o TDPM. 

Uma das formas pela qual o corpo feminino se comunica é por meio da menstruação. Durante esse período, a TPM (Tensão Pré-Menstrual) pode causar mais de 150 sintomas em 75% das mulheres. Porém, uma em cada vinte mulheres sofre de uma doença chamada TDPM (Transtorno Disfórico Pré-Menstrual), causado por uma alteração genética nos receptores de serotonina (neurotransmissor que regula o humor, o sono, o apetite e a dor), que provoca reações emocionais desproporcionais aos eventos externos.

De acordo com a nova versão do Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria (2013), o TDPM é um subtipo de transtorno mental,  que pode provocar crises depressivas, impulsividade, agressividade e irritabilidade extremas. Existe, inclusive, risco de suicídio e agressões físicas nessa forma grave de TPM.

A TPM não é uma doença, mas um conjunto de sintomas que podem ocorrer mensalmente antes da menstruação, como dores de cabeça, inchaços, cólicas,  dores no corpo etc, que podem ser aliviadas com atividades físicas regulares e hábitos alimentares adequados. No entanto, uma parte das mulheres que sofrem de TPM apresentam esse transtorno mental sério e grave, que requer tratamento com psiquiatra especializado em saúde mental feminina.

 
 
A TDPM segundo Dra. Vanessa Jaccoud
 
 
“A especialidade que cobre essa área, justamente a psicossomática, onde sou especialista, realiza este encontro de conexão entre corpo e mente, e todas as especificidades e áreas que estão dentro das situações possíveis, tanto física quanto mental. A psicossomática é essa especialidade que cobre tudo isso.
 

A temática é muito importante, principalmente agora na contemporaneidade, porque as pessoas falam muito atualmente de ansiedade isolada e outros acometimentos. Mas, por exemplo, recentemente uma paciente minha em Portugal, que começou a fazer frequentemente um circuito nada saudável de oscilações humorais e perdas, inclusive relacionais devido a esse desequilíbrio que ela estava se submetendo de forma contínua, me chamou muita atenção, pois tem inclusive na herança familiar quadros severos na saúde mental. Eu ampliei os atendimentos para entender melhor esta ciclagem e comecei a apontar a necessidade de fazermos um rastreamento do decurso menstrual mensalmente, descrevendo como eram os sintomas do período total, os pré-menstruais, e toda a parte de regulação hormonal foi também  rastreada.
 

Então ela foi referenciada ao médico, realizou todos os exames, e o rastreamento necessário para acompanharmos o que havia ali, ela sofria muito com essas oscilações humorais e a relação conjugal dela de anos foi “terminada” por esta razão de desgaste. Nesse rastreamento, feito como um diário, fui conectando e entendendo ali elementos que no decurso do mês, faziam um prenúncio de que ela seria acometida por essa brusca oscilação. São como disparos, desníveis próximos a esse período pré-menstrual justamente que causam essas efusões – esse extremo desconforto que culmina em episódios gravíssimos de raiva e desregulação severa muitas vezes.
 

Então, a partir desse percurso, finalizei o entendimento e fechei o diagnóstico de TDPM, onde consegui trazer uma qualidade de vida muito melhor para a paciente, que é uma mulher nulípara (que não gestou ainda), inclusive trabalha, tem uma vida ativa, mas nesses dias, ela dizia que parecia estar “fora do corpo”, que não era ela mesma, depois tudo voltava ao normal. Viver assim para ela e outros é um incômodo extremo, associado a uma série de perdas onde precisamos estar sempre atentos. Justamente pela mulher acabar levando aquele estereótipo de “louca”, “doida” e “descompensada” nas emoções, o entendimento todo muitas vezes piora ainda mais e em nada ajuda. Não tem nada disso! Nós temos uma questão muito séria na saúde da mulher, principalmente nesse ponto específico, e a partir do tratamento correto como encaminhamento da psicossomática à psiquiatria e também junto ao ginecologista, eu como especialista pude fazer esse alinhave todo, essa grande costura de melhora para minha paciente, e hoje a relação conjugal dela foi retomada e eles tem uma nível de qualidade de vida excelente, sem essas oscilações do percurso e sem enfrentamentos, os quais para ela eram impossíveis. Ressalto que inclusive já foi cogitada a ideação suicida pela paciente, já que não havia um diagnóstico concreto que explicasse seus sintomas nesses dias.
 

Graças a Deus conseguimos entender e aqui está a informação para ser explicitada e disseminada com qualidade para as pessoas se colocarem minimamente sujeitas a uma visão técnica do que possa estar acometendo quando esses desequilíbrios e desconfortos possam ser tamanhos a ponto de perdas e muitos sentimentos serem incluídos na vida de alguém. Sempre dá para melhorar!”

 

Sintomas de TDPM

Além dos sintomas comuns da TPM, como dor nos seios, inchaço abdominal, cansaço ou alterações do humor, pessoas com transtorno disfórico pré-menstrual devem apresentam sintomas  do tipo emocional ou comportamental, como:

. Tristeza extrema ou sensação de desespero
. Ansiedade e  estresse excessivo
. Alterações bruscas de humor
. Irritabilidade e raiva frequentes
. Crises de pânico
. Insônia
. Dificuldade na concentração


Exemplos de tratamentos



. Antidepressivos, que ajudam a aliviar os sintomas de tristeza, desespero, ansiedade e alterações do humor. Também podem melhorar a sensação de cansaço e dificuldade para dormir.

. Pílula anticoncepcional, regulando os níveis hormonais durante todo o ciclo menstrual e reduzindo  os sintomas da TDPM.

. Analgésicos, que aliviam a dor de cabeça, as cólicas menstruais ou a dor nos seios.

. Cálcio, vitamina B6 e magnésio, que também pode ajudar a aliviar os sintomas, sendo consideradas uma opção natural.

. Plantas medicinais capazes de reduzir a irritabilidade e as alterações de humor frequentes, assim como a dor nos seios, inchaço e as cólicas menstruais.

Mas, além desses tratamentos, é importante buscar um estilo de vida saudável, uma dieta equilibrada, prática de exercício físico pelo menos 3 vezes por semana e evitar substâncias como o álcool e o cigarro.
 
 
Sobre a Drª Vanessa Jaccoud


Psico-Oncologista pela FCMMG- Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais;
Membro Titulada pela SBPO – Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia;
Especialista em Psicossomática pela FCMSCSP-Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo;
Membro da ABMP-SP- Associação Brasileira de Medicina Psicossomática;
Psicóloga Clínica;
Membro certificada da WPATH- World Professional Association for Transgender Health;
Certificação em Excelência Avançada em Saúde para Transgêneros por Harvard Medical School;
Certificação em Traumas Complexos por Harvard Medical School;
Certificação em Primeiros Socorros Psicológicos pela Johns Hopkins University;
Atualização em Neuropsiquiatria pelo Albert Einstein-Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa;
Certificação em Dor Crônica por University of Minnesota;
Certificação em Mind Body Medicine por Harvard Medical School;
Atualização em Psiquiatria 2022 pela Harvard Medical School;
Formação em Aperfeiçoamento da Memória pela Harvard Medical School;
Introdução à Neurologia Clínica pela University of California-San Francisco; Atualização em Psiquiatria por MCLean Hospital-Aprovado pela American Psychological Association.
Atua também nas áreas de Psiconeuroendocrinoimunologia e Psicofarmacogenética.
Autora da cartilha “Vamos falar sobre transgeneridade?”
Palestrante de temas diversos em saúde mental, autora do livro Transgeneridade: Um caso de transcendência e Idealizadora do projeto TRANquilaMENTE.

Instagram: @dravanessajaccoud

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Cultura

LUCINHA LINS E CLAUDIO LINS APRESENTAM A 11º EDIÇÃO DO NATAL SOLIDÁRIO, UMA NOITE DE MÚSICA E DOAÇÃO NO DIA 04 DE DEZEMBRO, ÀS 20H, NO TEATRO SÉRGIO CARDOSO

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O evento beneficente, idealizado por Jô Santana, traz a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos com participação da cantora Roberta Campos em concerto que arrecadará latas de leite em pó para o Hospital Cruz Verde.
No dia 4 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 20h, o Teatro Sérgio Cardoso será palco da 11ª edição do Natal Solidário Cruz Verde, um evento que celebra a união entre arte, esperança e responsabilidade social. Idealizado pelo ator e produtor cultural Jô Santana, o evento reitera seu compromisso com a causa das pessoas com paralisia cerebral, destinando toda a arrecadação ao Hospital Cruz Verde, referência há 66 anos no tratamento e assistência a pacientes com a condição.

💖 Uma Celebração de Amor, Fé e Emoção

A noite será apresentada por mãe e filho, os talentosos atores e cantores Lucinha Lins e Claudio Lins, que emprestarão seu carisma para conduzir o público em uma jornada de solidariedade e música.
O ponto alto da celebração será o concerto especial da Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, sob a regência do Maestro Adriano Machado. O tema do repertório deste ano, “Natal, uma celebração de amor”, promete levar o público a uma emocionante viagem de fé e esperança. Cada nota da orquestra é concebida como um gesto de carinho, com melodias que aquecem o coração e unem gerações.
O repertório percorre desde o sagrado ao popular, e incluirá obras emblemáticas como “Circle of Life”, “Amazing Grace”, “Adeste Fideles” e a tradicional “Noite Feliz”. Entre momentos de introspecção com “Ave Maria” e a energia festiva de clássicos como “Bate o Sino” e “Jingle Bell Rock”, a música se torna um convite à gratidão e à reflexão sobre o renascimento da luz que o Natal representa. O show culminará com o “Oh Happy Day” no BIS, garantindo um final emocionante.

Destaque: O evento contará com participações especialíssimas, adicionando ainda mais brilho à noite, da aclamada cantora Roberta Campos e das cantoras Laura Saab e Júlia Saab, netas de Fafá de Belém, prestando homenagem aos 50 anos de carreira num número surpresa que certamente emocionará muita gente.

Magia e Encantamento na Chegada
Para envolver o público na magia do Natal desde a chegada, artistas circenses estarão se apresentando na entrada e no foyer do teatro, personificando o espírito natalino com performances que prometem encantar e interagir com o público.

Ingresso Solidário: 2 Latas de Leite em Pó

Em um gesto que reforça o espírito natalino de doação, o acesso ao concerto não será por meio de ingresso pago em dinheiro. A entrada será concedida mediante a doação de 2 latas de leite em pó. Todos os itens arrecadados serão integralmente destinados ao Hospital Cruz Verde, apoiando a nutrição e o cuidado dos pacientes da instituição. O Teatro Sérgio Cardoso, com sua estrutura acessível, assegura que a arte e a solidariedade sejam democráticas.

Serviço: 11º Natal Solidário Cruz Verde – “Natal, uma celebração de amor”

O que: Concerto beneficente com a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, regida pelo Maestro Adriano Machado, apresentação de Lucinha Lins e Claudio Lins e participações especiais de Roberta Campos, Laura Saab e Júlia Saab.
Quando: 4 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 20h.
Onde: Teatro Sérgio Cardoso – R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo.
Ingressos: Concedidos mediante a doação de 2 latas de leite em pó.
Duração: Aproximadamente 120 min.
Classificação: Livre.
Arrecadação: 100% destinada ao Hospital Cruz Verde.

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Cultura

Artista plástica Duda Oliveira defende a importância da arte como instrumento de divulgação dos ODS na COP 30

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Suas telas tem como característica serem mergulhadas na Baía de Guanabara antes de serem trabalhadas

A artista plástica Duda Oliveira está na COP 30, participando das manifestações civis e dos debates sobre a importância da arte como instrumento de divulgação dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e do papel de ruptura com as práticas de enraizamento cultural não sustentáveis na Green Zone.

Conhecida por seu posicionamento pela defesa e conscientização sobre a preservação da vida, do meio ambiente, Duda Oliveira tem como característica em seu trabalho mergulhar tecido lona crua na Baía de Guanabara, repleta de derivados de petróleo e dejetos de óleos, cujo aquecimento, alimento orgânico, estimulam a proliferação de fungos, resultando em um esfumaçado plástico natural peculiar em suas pinturas. As telas não foram pintadas, foram mergulhadas. E o branco que emergiu delas não era ausência, era prenúncio. Foi preciso calor, tempo, matéria, toque, escuta. E então, como num sussurro biológico, as cores nasceram do fundo: do fundo do mar, do fundo do mundo, do fundo da gente.


Duda Oliveira quer mostrar que a imagem da mulher também se transformou, sob a inspiração de novos modelos estéticos. A arte sempre em seu papel altruísta, apenas sinalizou o que já estava pungente e silenciado por antigos valores. Um dos motivos pelos quais defende os ODS.

Artista plástica contemporânea e Mestre em Ciência da Sustentabilidade, niteroiense, que estudou arte experimental na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e História da Arte e da Arquitetura do Brasil, na Puc/Rio, desde 2018 vem apresentando sua arte num ritmo intenso de exposições. Os trabalhos da artista vêm ganhando destaque nas Feiras Internacionais da Alemanha, Luxemburgo, em Salas Culturais em Portugal, nos Museus MASP, MAC Niterói, dentre outros relevantes espaços culturais no Brasil e exterior.


“Somente a arte tem o poder de propagar o acesso ao real e grande poder de transformação. A arte nos torna iguais, permitindo a verdadeira ordem democrática das coisas, a compreensão verdadeira e espontânea do belo”, diz a artista plástica.

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Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

É cada vez mais comum vermos crianças, cada vez mais novas, expostas ao uso de telas. Além disso, o tempo de uso também está cada vez maior. Estudos mostram associação entre excesso de telas e dificuldades de atenção, sono e desempenho escolar.

 

Logo, é fundamental ter atenção não somente a esses riscos como também a redução da criatividade, das habilidades sociais e dependência em crianças que passam muito tempo consumindo conteúdo digital sem supervisão.

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil – Imagem Pexels Foto de Ron Lach

O cérebro infantil está com 95% da sua estrutura formada entre 0 e 6 anos, estando assim em pleno desenvolvimento. O uso constante pode afetar a qualidade do sono, já que a luz azul emitida pelas telas interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono. Isso pode impactar negativamente a memória, a aprendizagem e o desenvolvimento emocional.

 

O excesso também pode gerar uma sobrecarga de dopamina, um neurotransmissor relacionado ao prazer. Ao usar o celular por muito tempo, a criança é constantemente recompensada com estímulos rápidos e fáceis, como likes ou vídeos curtos, o que cria um ciclo de dependência. Isso reduz a tolerância ao tédio e dificulta o envolvimento em tarefas que exigem esforço cognitivo, como leitura ou resolução de problemas.

 

Outros efeitos do uso: dificuldade de atenção e concentração; redução da motivação para atividades off-line, como brincar, conversar ou ler e déficits nas habilidades sociais e emocionais.

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil – Imagem Freepik

Veja alguns indícios de prejuízo pelo excesso de telas que pais e professores devem ficar atentos: irritabilidade ou agitação ao ser afastada das telas; desinteresse por brincadeiras presenciais ou leitura; dificuldade de concentração nas atividades escolares e redução da linguagem espontânea e das interações sociais. Se esses sinais forem persistentes, é recomendável avaliar a rotina digital da criança e buscar a orientação de um profissional da área da saúde ou educação.

 

Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), o tempo de tela considerado adequado para crianças varia conforme a idade: de 0 a 2 anos, deve-se evitar o uso, exceto em chamadas de vídeo com familiares; de 2 a 5 anos, o limite é de até 1 hora diária, priorizando conteúdos educativos e com acompanhamento de um adulto; para as crianças maiores, o uso deve ser equilibrado com um bom padrão de sono, prática de atividade física, brincadeiras livres e momentos em família.

 

Além da mediação no uso das tecnologias, é importante oferecer estímulos que favoreçam o neurodesenvolvimento infantil de forma ampla. Atividades como desenhar, escrever e explorar o ambiente contribuem para o aprimoramento da coordenação motora e da cognição.

 

É fundamental que pais, educadores e profissionais da saúde estejam atentos a esses efeitos e adotem estratégias para garantir um uso equilibrado e saudável das tecnologias. Lembre-se que as tecnologias não são inimigas, mas devem ser usadas com moderação respeitando a idade das crianças.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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