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Da brincadeira de criança ao sucesso, a história de Flayza Vieira

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Estilista, que chegou a costurar no carro, hoje veste celebridades

Uma brincadeira de criança, jamais vista como uma profissão e, menos ainda, sob a ótica do empreendedorismo. Flayza Vieira sequer poderia supor, ao desenhar seu primeiro vestido, que iria se tornar uma das principais estilistas do Brasil, reconhecida e requisitada por celebridades e que, depois de investir menos de R$ 1 mil, movimentaria R$ 2 milhões com seu negócio. Só que a vida a levou para uma realidade baseada nos sonhos dela e de centenas de clientes, algo que ela pretende expandir.

Uma história que aconteceu de forma inusitada. Apaixonada por moda desde os quatro anos de idade, Flayza desenhava e fazia desfiles na mesa de centro da sala dos pais, com as bonecas. “Só que eu não sabia que ser estilista era uma profissão. Na minha casa os meus pais têm profissões tradicionais”. A compreensão veio quando ela tinha oito anos, ao assistir a participação do estilista Ocimar Versolato em um programa de TV. “Ali eu entendi que se tratava de uma profissão e virou um sonho pra mim ser estilista”.

Mas nem todo sonho se transforma em realidade e Flayza cursou Ciências da Computação, fez pós-graduação em Economia e trabalhou no mercado financeiro por 15 anos, fazia cursos de diversas especialidades na moda com os melhores professores, mas apenas como hobbie, apesar de ser sonho, não se via trabalhando com moda ppr ter sido desencorajada, até chegar o casamento de sua irmã. “Quando ela foi casar, pediu para as madrinhas vestirem preto e eu fiz meu vestido. Na porta da igreja as mulheres formaram duas filas: uma para parabenizar minha irmã e a outra para perguntar de onde era meu vestido. Eu falei que era do meu ateliê e, na segunda-feira, surgiram cinco encomendas”, revela.

Foi preciso, então, contratar uma costureira, pois Flayza era funcionária de um banco. Conseguiu manter-se no emprego por nove meses, até ser convidada para fazer o vestido de noiva para o anuário da Revista Caras. “E fui a primeira estilista a colocar dois vestidos no mesmo anuário”. Não tinha mais jeito. Flayza pediu demissão, sob a estranheza da família, que não compreendeu, de imediato, como ela pôde largar uma carreira de sucesso.

Com menos de R$ 1 mil para investir, Flayza comprou duas máquinas caseiras e dois adaptadores para 110 volts e contratou uma estagiária para lhe auxiliar. Sem um espaço onde pudesse costurar os vestidos, começou a trabalhar no carro que tinha. “Foram nove meses até conseguir alugar um espaço e montar o atelier”, conta.

Para este aluguel, Flayza investiu o limite de R$ 10 mil que tinha no banco, ainda com a intenção de montar apenas a parte de produção, sem atendimento. “Mas Papai do Céu me ajudou muito e, uma semana depois que eu aluguei o espaço, um amigo ligou informando que havia uma loja fechando, com uma decoração linda, em um grande shopping de São Paulo. No final das contas, eu comprei a decoração, o lustre e todos os móveis que estão no ateliê por R$ 2,5 mil, parcelados em cinco vezes”, comenta, comemorando a pechincha.

As encomendas começaram a chegar em grande volume e para nomes conhecidos, como a atriz Nicette Bruno (1933-2020), a cantora Iza, Gabi Amarantos, Ludmilla e a apresentadora Luciana Gimenez. Flayza já promoveu três desfiles no Shopping JK Iguatemi e recebe um número cada vez maior de clientes. “É um prazer realizar os sonhos das pessoas nesse momento tão especial, que é a celebração do início de uma nova família realizando meu próprio sonho”, comemora.

O primeiro vestido de noiva foi um desafio, pois a noiva engravidou. “Eu ia arrumando o vestido para o corpo dela, que já estava mudando. Adorei fazer parte do início da família dela”. Flayza gosta de trabalhar exatamente sobre os sonhos, nos quais o vestido de noiva está inserido. “O vestido de noiva é eterno. Você tem que colocá-lo para daqui a 50 anos se enxergar no porta-retrato, ver realmente quem você é. Então você precisa se vestir de acordo com a sua personalidade”, conceitua.

O investimento passou a ser feito nas redes sociais e apresentação a assessores mais conhecidos. “E tudo começou a fluir. Percebi que era o futuro, que iria dar certo. Ao montar o atelier contratei uma equipe e em 3 anos constitui a empresa”, relata.

Com a empresa constituída, Flayza investiu no atendimento, oferecendo um tratamento individual e especial. Produz, em média, oito vestidos por mês, mas já chegou a ter 20 encomendas. “Eu tenho um atendimento impecável e a noiva busca algo que seja realmente exclusivo, próximo, não só em relação ao modelo, mas também no relacionamento comigo, por isso o foco é a exclusividade e não a quantidade. Essa noiva vem para o ateliê e não tem como não fechar comigo, porque esse é o meu diferencial, o de ler a personalidade e o biotipo da noiva e desenhar o vestido que a faça se enxergar no porta-retrato daqui a 50 anos, porque eu uso a minha sensibilidade para olhar o que ela já está vestindo, o jeito dela falar, o perfil, como é a festa, para poder desenhar esse vestido para ela e que se eternizara como seu vestido”, descreve.

É essa a diferenciação que colabora para o sucesso alcançado hoje, embora Flayza veja outras questões para atingir o grau de satisfação. “Fazendo o que você ama realmente, prestando atenção na cliente, trabalhando 100% do tempo para a cliente, afinal é um vestido muito especial e não é só uma compra, é a realização de um sonho. Então você tem que ter um respeito profundo por aquele momento e pela sua cliente, por aquela mulher que está ali, na sua frente, que confiou a sua mão e a sua equipe a realização desse sonho e a realização de um vestido tão especial”.

Flayza fechará 2022 com um faturamento de R$ 2 milhões e a meta para 2023 é chegar aos R$ 4 milhões. Os projetos já estão em mente. “Como minha equipe costura os vestidos um por um e eles demandam de muito trabalho manual, além disso tenho o costume de atender minhas clientes uma por uma, isso exige um pouco de mim. É o que eu amo fazer e não deixarei de fazer nunca. Por isso, os próximos passos da marca, visando o crescimento, é ampliar incluindo uma linha de moda casual. Quero fazer uma marca casual, criar uma marca subjacente com roupas para o dia a dia e continuar com o atendimento exclusivo para as noivas”, finaliza.

Para saber mais informações, acesse:  https://www.flayzavieira.com.br/, pelo Facebook: flayzavieira, Youtube: flayzavieiracouture, Instagram @flayzavieira ou mande e-mail pelo: atendimento@flayzavieira.com.br . Por telefone, no número (11) 99320-0147

 

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A World Tour de Stitch – a nova collab Kings Sneakers e Disney

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Coleção celebra o personagem Stitch em uma “World Tour” que mistura cultura pop, música e streetwear.

São Paulo, outubro de 2025 – A Kings Sneakers, maior rede de streetwear do Brasil, apresenta sua mais nova colaboração internacional: uma coleção inspirada em Lilo & Stitch, clássico da Disney que conquistou fãs no mundo todo. O projeto, desenvolvido pelo diretor criativo Rodrigo Zero, celebra a energia caótica e divertida do personagem Stitch em peças cheias de estilo e identidade urbana.

 

Segundo Zero, trabalhar com um ícone global exigiu cuidado e respeito à essência original: “Stitch tem uma história consolidada e uma legião de fãs no mundo inteiro. Não faria sentido distorcer sua essência. Foi preciso mergulhar no universo do personagem e encontrar um ponto de encontro com a identidade da Kings”.

Dessa conexão surgiu o conceito de uma “World Tour” do Stitch, inspirado nos clássicos merchs de bandas. As peças trazem tipografia exclusiva desenvolvida por Zero, inspirada na estética do Black Metal, com texturas, tecidos estonados, raios e uma força gráfica que une cultura pop e streetwear.

A aprovação da Disney foi imediata, sem alterações. “Sabíamos exatamente o que estávamos construindo e foi um processo cheio de significados, feito com muito amor, dedicação e, claro, Ohana. Lembrando sempre que Ohana quer dizer família, família quer dizer nunca abandonar ou esquecer”, afirma o criativo.

A coleção será lançada em xxxx no site da Kings Sneakers e nas mais de 170 lojas físicas da marca. Com design exclusivo e atmosfera de turnê mundial, o lançamento promete conquistar tanto os fãs da cultura urbana quanto os apaixonados pelo personagem.

 

Sobre a Kings Sneakers

Fundada em 2006, a Kings Sneakers é a maior rede de streetwear do Brasil, com mais de 160 lojas em operação e presença em todas as regiões do país. A marca une moda urbana, atitude periférica e curadoria de grandes marcas como Nike, Adidas, Vans, Jordan, Puma e coleções próprias, representando a força da periferia, da cultura hip hop e do lifestyle das ruas brasileiras. Com uma operação omnichannel em constante evolução, a empresa investe em tecnologia e experiência do cliente. A Kings Sneakers não é apenas uma marca de streetwear, ela é uma plataforma de expressão, atitude e transformação social.

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Rumo ao Riso é o tema do Cola Mais Podcast desta quarta-feira

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O programa desta quarta-feira promete emoção, sorrisos e uma boa dose de leveza. A partir das 20h, ao vivo, o Cola Mais Podcast recebe convidados muito especiais para falar sobre um tema essencial: fazer o bem. O episódio vai abordar o trabalho do projeto Rumo ao Riso, que transforma ambientes hospitalares com risoterapia e palhaçoterapia, levando alegria, acolhimento e saúde emocional a pacientes, familiares e profissionais.

Com patrocínio da Blau Farmacêutica, o projeto será representado por um time inspirador. A atriz e risoterapeuta Gabi Roncatti, conhecida como Dra. Gabiruta, é uma das idealizadoras do Rumo ao Riso. Ela tem uma trajetória marcada pela arte: participou de novelas, peças teatrais e do programa Fantasia do SBT, além de já ter estampado capas de revistas infantis. Hoje, Gabi dedica seu talento e sensibilidade a espalhar sorrisos em hospitais e espaços de cuidado.

Outro nome que estará na bancada é o do cantor e compositor Landau, que também idealiza o projeto ao lado de Gabi e assina a produção musical do Rumo ao Riso. Com mais de 30 anos de carreira, Landau é dono de sucessos marcantes, como a música “Lata Velha”, tema do quadro homônimo de Luciano Huck. O artista une música e solidariedade, levando sua arte para inspirar e fortalecer o propósito do grupo.

Também participam do episódio Jaqueline Conessa, a Dra. Cássia, risoterapeuta e palhaçoterapeuta com uma trajetória de entrega e empatia, e Gabriela Mello, a Dra. Bizzi, que completa o elenco de profissionais que fazem do riso uma poderosa ferramenta de cura.

Além de música, risoterapia, bom humor, riso como cura, a grupo também entrega em suas visitas de forma gratuita o livro escrito por Gabi Roncatti “Di, O Cachorro Pula Pula”, que conta a história real de aventuras do cachorro da escritora unindo fantasia, emoção e aborda também o luto.

O programa vai ao ar ao vivo, nesta quarta-feira, às 20h, e promete encantar com histórias de transformação, esperança e amor. Prepare o coração, porque este episódio está simplesmente maravilhoso!

Instagram: @rumoaoriso

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Carol Carmin lança “Blues da Rejeição” com participação do gaitista Sérgio Duarte

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Cantora apresenta o segundo single do seu EP autoral e videoclipe com enredo sequencial ao anterior

 

Um blues clássico com letra em português, sob uma ótica totalmente feminina. Blues da Rejeição é o segundo single autoral da cantora e compositora Carol Carmin. Para um “bom blues”, a gaita é uma ótima companhia – funcionando como uma segunda e expressiva voz. Quem adiciona essa textura e alma à faixa é o veterano Sérgio Duarte, um dos principais nomes da gaita blues no Brasil. Ouça o single em sua plataforma preferida: Link.

 

Blues da Rejeição faz parte do disco de estreia da cantora, “Azul Carmin”, em formato EP, com lançamento nas plataformas digitais no próximo dia 21 de outubro. Dele, Carol já apresentou também o single ”Meu Silêncio” (ouça aqui Link).
Ambos os singles já disponíveis para o público vêm acompanhados por videoclipe, com as narrativas entrelaçadas, em continuidade. O enredo em vídeo de Blues da Rejeição traz um “desfecho” para Meu Silêncio.
O videoclipe de Blues da Rejeição tem direção e roteiro de Isabella Giopato, fotografia de Lucas Monteiro e figurino de Priscilla Tanikawa, do acervo da fotógrafa retrô Renata Cândido. Carol contracena novamente com o ator Rodrigo Beltrame, com participação do seu parceiro de composição neste trabalho e guitarrista, Dan Marques, que no clipe atua como psicólogo da artista. Assista aqui: Link

 

A música, além da participação especial de Sérgio Duarte na gaita e Dan Marques na guitarra, conta também com Marcos Eduardo Klis no contrabaixo acústico, Pablo Marchatto na bateria e André Matanó no teclado.

FOTOS (Foto abaixo de Isa Marte)

Blues da Rejeição – Ouça aqui Link

Clipe Link

 

A cantora conta mais sobre a música: “Tive uma grande inspiração na dinâmica de I’m A Woman, do musical Smokey Joe’s Cafe, na forma empoderada com que as cantoras falam sobre o que uma mulher consegue fazer. Escrevi o Blues da Rejeição para falar sobre aquele conhecido sentimento de alguém te rejeitar, mas você não consegue parar de correr atrás, como uma obsessão. E diante de uma situação amorosa ruim, sabendo que todos têm defeitos e dificuldades, para mim traz uma boa definição do que é ser humano, com toda a imperfeição que há em nós. Me incluo entre tantas mulheres que já sofreram por rejeições amorosas e trago um desfecho para dar a volta por cima”. Figuras de linguagem religiosas estão na letra, como recursos simbólicos para expressar a intensa sensação de vivenciar uma rejeição.


Carol Carmin traz uma trajetória artística incomum, trocou a medicina pelos palcos para seguir sua paixão, depois de atuar por 10 anos como médica. A cantora também é intérprete, sempre com seu estilo retrô “pin-up” e misturando estilos como o blues, jazz, pop e rock em releituras cheias de personalidade, disponíveis em seu canal no Youtube.
Conheça mais sobre Carol ​​Link

Blues da Rejeição – Ouça aqui Link Clipe Link

Meu Silêncio – Ouça aqui Link. Clipe Link

EP Azul Carmin pré-save: Link (lançamento 21/10)

www.cais.art.br Nas redes @caiscultura

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