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Escolas particulares da Bahia tem baixa de 15% dos alunos em 2022, afirma sindicato
Publicado
4 anos atrásem
Por
Ocimar Freitas
De acordo com o Sinepe, colégios de Salvador registraram 20% de evasão; apesar do cenário desfavorável, escola tradicional inova e duplica a quantidade de alunos na capital baiana
A crise financeira provocada pela Pandemia da Covid-19 ainda é responsável por grandes impactos no campo da Educação e pode ser indicada como um dos principais fatores que contribuem para a evasão de 15% dos alunos de escolas privadas no estado, de acordo com levantamento realizado pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe).
Diretor financeiro da entidade, Jorge Tadeu Coelho destaca que Salvador sofreu um impacto ainda maior, registrando 20% de evasão dos estudantes matriculados nas unidades filiadas ao sindicato. Segundo ele, são cerca de “3 mil escolas particulares na Bahia. Do total, 1.500 estão em Salvador. O número de alunos matriculados, da educação infantil ao ensino médio, nas escolas particulares da capital são cerca de 145 mil. Na Bahia temos, no total, 500 mil alunos”.
Na contramão do contexto de crise, o Colégio São Bento, um dos ícones das instituições de educação religiosa, localizado no Centro de Salvador, inovou na abordagem e conseguiu não só manter a quantidade de estudantes do ano passado, acabou duplicando o número de matrículas, o que surpreendeu até as projeções mais otimistas.
A escola está entre as mais antigas da cidade, com 117 anos de história, e utilizou a larga experiência para empreender de forma eficaz, se antecipando ao problema já previsto e contratando uma assessoria de marketing, que passou a gerenciar a imagem da entidade, reposicionando a instituição no mundo digital.

Foto: Jorge Tadeu diretor do Sinepe OBSERVAÇÃO: COLOCA COMO CAPA DA MATÉRIA
Diretor do colégio, Dom Eduardo afirma que o São Bento se permitiu e se reinventou ao perceber que era necessário dar origem a uma nova versão na era digital. De acordo com ele, “em Salvador durante a Pandemia, 30 colégios particulares fecharam as portas, e, em média, 10 mil alunos saíram da rede particular e foram migrados para a rede pública de ensino”.
Era necessário agir depressa para evitar que a estatística passasse a incluir o São Bento e, por isso, a direção da escola optou pela contratação da produtora Escritório do Pensamento.
Produtora cultural, atriz e diretora do Escritório do Pensamento, Marília Carvalho disse que o desafio foi grande, mas perceber que a estratégia superou as expectativas deu aos colaboradores da produtora a convicção de que é possível criar um modelo de comunicação concentrado na comunidade escolar, agregando valor para pais, responsáveis e alunos.
Ela afirmou que o esforço aliou ações nos campos virtual e físico, utilizando “as redes sociais para realizar campanhas, contratando carros de som, outdoor, panfletagem e parcerias para oferecer descontos para alguns grupos de trabalho, a exemplo dos bancários que tiveram o direito de inserir seus filhos na escola sendo contemplados com descontos especiais”.
Funcionário da escola, Francisco Silva conta que a parceria entre o São Bento e o Escritório do Pensamento “surgiu através do professor e palestrante Ricardo Carvalho, que é um dos sócios da produtora e utilizou sua expertise através dos meios de comunicação, atraindo alunos para a instituição”.
Além do desenvolvimento de eventos, campanhas publicitárias, gestão de mídias sociais e produção cultural, o Escritório do Pensamento é coprodutor do programa “Fala Mestre”, que vai ao ar todos os sábados, às 9h, na TV Band Bahia, com conteúdo voltado para a Educação, Arte, Ciência e Cultura.
Em 2020, no início da Pandemia, a produtora desenvolveu o projeto “TV Enem”, um programa de TV diário veiculado no Youtube e nos canais TV Alba e TV Câmara, que reuniu mais de 100 professores, artistas, jornalistas e profissionais de todas as áreas, das redes pública e privada, levando aulas de todas as disciplinas com temas que caem nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio.
Texto: Jacson Gonçalves
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Proteção e Corpo: Quando o Peso Conta Uma História
Publicado
2 semanas atrásem
24 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Muitas vezes, o ganho de peso é visto apenas como um número na balança — mas ele pode significar muito mais do que isso. Como explica a endocrinologista Dra. Carolina Mantelli, “às vezes, o ganho de peso é mais do que apenas números na balança. Pode ser uma forma de proteção que o nosso corpo encontra para lidar com traumas e medos.”
Essa perspectiva amplia a compreensão sobre o corpo, tirando o olhar do julgamento e direcionando para o acolhimento. O corpo fala, reage e cria mecanismos para sobreviver emocionalmente. E, em muitos casos, o acúmulo de peso pode ser uma resposta a experiências difíceis, inseguranças, exaustão emocional ou até processos inconscientes de autopreservação.

Segundo a Dra. Carolina, “aprender a ouvir nosso corpo e compreender suas necessidades é essencial para a jornada de autocuidado e acolhimento.” Quando começamos a olhar para o peso não como falha, mas como linguagem, abrimos espaço para entender o que realmente precisa de atenção.
Por isso, quando uma pessoa tenta emagrecer e não consegue, não significa falta de esforço, disciplina ou vontade. Há vezes em que o corpo está tentando proteger você de algo que ainda não foi trabalhado. Como ela mesma ressalta: “Se você está tentando emagrecer e não está conseguindo, pode ser que algo mais profundo esteja travando esse processo. E eu posso te ajudar a descobrir essa trava.”
Em outras palavras: antes de mudar o corpo, é preciso escutar o que ele está tentando dizer.

Esse é o caminho da saúde de verdade — aquela que olha o indivíduo por inteiro.
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“Quando o corpo pede pausa” Entendendo a fadiga que não passa
Publicado
3 semanas atrásem
17 de novembro de 2025Por
Ocimar Freitas
Dra. Carolina Mantelli explica por que o cansaço constante nem sempre é normal
Sentir-se cansada(o) de vez em quando faz parte da vida. Mas quando a exaustão se torna profunda, constante e não melhora nem com descanso, o corpo está enviando um alerta claro. Como destaca a Dra. Carolina Mantelli, “fadiga excessiva não é frescura — é um sintoma que merece atenção.”
Essa sensação de esgotamento pode ter origem hormonal, nutricional ou metabólica. E, muitas vezes, o problema não está apenas nos hábitos, mas em desequilíbrios internos que passam despercebidos. Segundo a especialista, “o cansaço que limita a sua rotina dificilmente é ‘normal’; ele tem uma causa, e ela precisa ser investigada.”
Quando o hormônio desequilibrado vira cansaço acumulado
Entre as causas mais comuns, o hipotireoidismo é uma das principais. Quando a tireoide funciona lentamente, todo o metabolismo desacelera. A Dra. Carolina explica: “uma tireoide lenta rouba energia, altera o peso, afeta o humor e até o intestino.”
Outro fator importante é o cortisol, o hormônio do estresse. Ele pode estar elevado — nas fases de sobrecarga — ou baixo, quando há exaustão adrenal. Nos dois casos, o resultado é o mesmo: um corpo sem força. A queda da testosterona, inclusive em mulheres, também merece atenção. “Testosterona baixa não é só libido baixa; é perda de energia, de força e de ânimo para a vida”, reforça a endocrinologista.
Nas mulheres, o desequilíbrio entre progesterona e estrogênio, como ocorre na pré-menopausa, menopausa ou SOP, impacta diretamente sono, humor e disposição diária.
Quando os exames revelam mais do que o espelho
Além dos hormônios, o cansaço persistente pode vir de déficits nutricionais. Baixa ferritina, deficiência de ferro, pouca vitamina B12 ou vitamina D, níveis reduzidos de magnésio, hipoglicemia ou até resistência insulínica são gatilhos frequentes de fadiga contínua.
Como alerta a Dra. Carolina Mantelli: “não basta olhar apenas para a glicemia normal; o corpo dá sinais muito antes de um exame tradicional acusar problema.”

E agora? O que fazer quando o cansaço já virou rotina?
Se a sensação de esgotamento faz parte do seu dia a dia, é hora de investigar com profundidade.
A orientação da especialista é clara:
* “Não aceite viver cansada(o). Procure avaliação médica completa.”
* Realize exames hormonais e laboratoriais adequados
* Analise sono, alimentação, estresse e rotina
* Trate a causa — não apenas os sintomas
O corpo fala — e a fadiga é um pedido de ajuda
No fim das contas, a fadiga crônica é um recado direto do organismo. Pode ser físico, emocional, hormonal ou a soma de tudo isso. Cuidar de si é mais do que autocuidado; é um ato de consciência.
Como resume a Dra. Carolina Mantelli: “quando você escuta seu corpo, você devolve a ele a energia de viver bem.”
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