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Cultura

Museu da Língua Portuguesa lança filme em homenagem aos 85 anos de Tom Zé

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Curta-documentário “Línguas em Trânsito: Tom Zé” vai estar disponível no canal do YouTube da instituição em 11 de outubro, quando o músico faz aniversário

Tom Zé, um dos principais nomes da música brasileira, é homenageado pelo Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, com um curta-documentário que traz uma entrevista inédita do músico. O filme “Línguas em Trânsito: Tom Zé” será lançado no YouTube do Museu em 11 de outubro, quando o baiano de Irará vai celebrar 85 anos de vida.

No vídeo, com produção do Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa, Tom Zé relembra histórias de sua infância em Irará, quando, por exemplo, ficava acordado até tarde ouvindo as conversas de seu pai e seus tios. Além disso, ele revela algumas de suas inspirações no processo de composição de seu trabalho. “Quando eu fazia música, tinha influência dessas coisas da vida com o povo da roça, do Dorival Caymmi, que fazia canções que tinham várias partes…”, conta o artista, que também não esconde sua admiração por Adoniran Barbosa. “Foi ele quem fez as músicas mais lindas sobre São Paulo.”

Residindo atualmente no bairro de Perdizes, na capital paulista, o músico, também autor de várias canções sobre São Paulo, como a clássica “Augusta, Angélica e Consolação”, fala, claro, sobre sua relação com a cidade que o acolhe desde os anos 1960. Nessa conversa, ele comenta algumas situações vividas na região em que fica o Museu da Língua Portuguesa: a calça que Tom Zé usou no 4º Festival de Música Popular Brasileira, quando apresentou “São, São Paulo Meu Amor”, foi comprada na rua José Paulino, importante centro comercial de roupas do Bom Retiro, em São Paulo, que fica perto da estação da Luz.

Tom Zé ainda faz reflexões sobre as origens da canção brasileira, traçando paralelos com a própria língua portuguesa falada no Brasil, e comenta a exposição “Língua Solta”, em cartaz no Museu da Língua Portuguesa até o dia 3 de outubro. No YouTube do Museu é possível também assistir a uma visita virtual por essa mostra.

O ano de 2021 é de muitas comemorações para Tom Zé. Além de completar 85 anos de vida, ele também celebra os 45 anos de lançamento de “Estudando o Samba”, um de seus mais emblemáticos álbuns.

Quem visita o Museu da Língua Portuguesa “encontra” o Tom Zé em três situações na exposição principal. Na Praça da Língua, na qual é possível ouvi-lo declamando um trecho de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha; no filme “O que pode a língua”, de Carlos Nader, exibido no Auditório, no qual ele aparece falando sobre o encantamento que as palavras provocavam nele; e na linha do tempo Português do Brasil.

Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa
O Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa, apresentado pela EDP, é o setor da instituição responsável por pesquisar, documentar e difundir as referências patrimoniais materiais e imateriais que compõem o acervo do MLP.

Quem vem ao museu pode visitar a sala do Centro de Referência, que fica no térreo, na ala oeste, próximo ao hall do Pátio B, novo espaço expositivo do Museu da Língua Portuguesa. Por lá, podem acessar o acervo da exposição principal do museu, como o conteúdo das experiências Falares e Português do Brasil, e ainda consultar alguns livros.

O horário de atendimento do Centro de Referência é de terça a sábado, das 10h às 12h e das 13h às 17h.

Sobre o Museu da Língua Portuguesa:
A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, concebida e realizada em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A EDP é patrocinadora máster e os patrocinadores são Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.

A exposição temporária “Língua Solta”, em cartaz até 3 de outubro, conta com os mesmos parceiros da reconstrução do Museu.

A Temporada 2021 do Museu da Língua Portuguesa conta com patrocínio da Volvo e do Itaú Unibanco, apoio da Booking.com e do Grupo Ultra e das empresas parceiras Cabot, Mattos Filho Advogados, Faber-Castell, Verde Asset Management e Bain&Company. Rádio CBN, Revista Piauí e Guia da Semana são seus parceiros de mídia. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a Organização Social responsável pela sua gestão. A Temporada é realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

SERVIÇO
Curta-documentário “Línguas em Trânsito: Tom Zé”
Lançamento no dia 11 de outubro
No YouTube do Museu da Língua Portuguesa
www.youtube.com/museudalinguaportuguesa

Exposição principal + Exposição Temporária “Língua Solta” 
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados
Acesso pelo Portão A (em frente à Pinacoteca)
Venda de ingressos pela internet
https://bileto.sympla.com.br/event/68203
(A exposição temporária “Língua Solta” fica em cartaz até 3/10)

Museu da Língua Portuguesa 
Praça da Luz s/n – Luz – São Paulo
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até 18h)
www.museudalinguaportuguesa.org.br

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Cultura

LUCINHA LINS E CLAUDIO LINS APRESENTAM A 11º EDIÇÃO DO NATAL SOLIDÁRIO, UMA NOITE DE MÚSICA E DOAÇÃO NO DIA 04 DE DEZEMBRO, ÀS 20H, NO TEATRO SÉRGIO CARDOSO

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O evento beneficente, idealizado por Jô Santana, traz a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos com participação da cantora Roberta Campos em concerto que arrecadará latas de leite em pó para o Hospital Cruz Verde.
No dia 4 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 20h, o Teatro Sérgio Cardoso será palco da 11ª edição do Natal Solidário Cruz Verde, um evento que celebra a união entre arte, esperança e responsabilidade social. Idealizado pelo ator e produtor cultural Jô Santana, o evento reitera seu compromisso com a causa das pessoas com paralisia cerebral, destinando toda a arrecadação ao Hospital Cruz Verde, referência há 66 anos no tratamento e assistência a pacientes com a condição.

💖 Uma Celebração de Amor, Fé e Emoção

A noite será apresentada por mãe e filho, os talentosos atores e cantores Lucinha Lins e Claudio Lins, que emprestarão seu carisma para conduzir o público em uma jornada de solidariedade e música.
O ponto alto da celebração será o concerto especial da Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, sob a regência do Maestro Adriano Machado. O tema do repertório deste ano, “Natal, uma celebração de amor”, promete levar o público a uma emocionante viagem de fé e esperança. Cada nota da orquestra é concebida como um gesto de carinho, com melodias que aquecem o coração e unem gerações.
O repertório percorre desde o sagrado ao popular, e incluirá obras emblemáticas como “Circle of Life”, “Amazing Grace”, “Adeste Fideles” e a tradicional “Noite Feliz”. Entre momentos de introspecção com “Ave Maria” e a energia festiva de clássicos como “Bate o Sino” e “Jingle Bell Rock”, a música se torna um convite à gratidão e à reflexão sobre o renascimento da luz que o Natal representa. O show culminará com o “Oh Happy Day” no BIS, garantindo um final emocionante.

Destaque: O evento contará com participações especialíssimas, adicionando ainda mais brilho à noite, da aclamada cantora Roberta Campos e das cantoras Laura Saab e Júlia Saab, netas de Fafá de Belém, prestando homenagem aos 50 anos de carreira num número surpresa que certamente emocionará muita gente.

Magia e Encantamento na Chegada
Para envolver o público na magia do Natal desde a chegada, artistas circenses estarão se apresentando na entrada e no foyer do teatro, personificando o espírito natalino com performances que prometem encantar e interagir com o público.

Ingresso Solidário: 2 Latas de Leite em Pó

Em um gesto que reforça o espírito natalino de doação, o acesso ao concerto não será por meio de ingresso pago em dinheiro. A entrada será concedida mediante a doação de 2 latas de leite em pó. Todos os itens arrecadados serão integralmente destinados ao Hospital Cruz Verde, apoiando a nutrição e o cuidado dos pacientes da instituição. O Teatro Sérgio Cardoso, com sua estrutura acessível, assegura que a arte e a solidariedade sejam democráticas.

Serviço: 11º Natal Solidário Cruz Verde – “Natal, uma celebração de amor”

O que: Concerto beneficente com a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, regida pelo Maestro Adriano Machado, apresentação de Lucinha Lins e Claudio Lins e participações especiais de Roberta Campos, Laura Saab e Júlia Saab.
Quando: 4 de dezembro de 2025, quarta-feira, às 20h.
Onde: Teatro Sérgio Cardoso – R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo.
Ingressos: Concedidos mediante a doação de 2 latas de leite em pó.
Duração: Aproximadamente 120 min.
Classificação: Livre.
Arrecadação: 100% destinada ao Hospital Cruz Verde.

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Cultura

Artista plástica Duda Oliveira defende a importância da arte como instrumento de divulgação dos ODS na COP 30

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Suas telas tem como característica serem mergulhadas na Baía de Guanabara antes de serem trabalhadas

A artista plástica Duda Oliveira está na COP 30, participando das manifestações civis e dos debates sobre a importância da arte como instrumento de divulgação dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e do papel de ruptura com as práticas de enraizamento cultural não sustentáveis na Green Zone.

Conhecida por seu posicionamento pela defesa e conscientização sobre a preservação da vida, do meio ambiente, Duda Oliveira tem como característica em seu trabalho mergulhar tecido lona crua na Baía de Guanabara, repleta de derivados de petróleo e dejetos de óleos, cujo aquecimento, alimento orgânico, estimulam a proliferação de fungos, resultando em um esfumaçado plástico natural peculiar em suas pinturas. As telas não foram pintadas, foram mergulhadas. E o branco que emergiu delas não era ausência, era prenúncio. Foi preciso calor, tempo, matéria, toque, escuta. E então, como num sussurro biológico, as cores nasceram do fundo: do fundo do mar, do fundo do mundo, do fundo da gente.


Duda Oliveira quer mostrar que a imagem da mulher também se transformou, sob a inspiração de novos modelos estéticos. A arte sempre em seu papel altruísta, apenas sinalizou o que já estava pungente e silenciado por antigos valores. Um dos motivos pelos quais defende os ODS.

Artista plástica contemporânea e Mestre em Ciência da Sustentabilidade, niteroiense, que estudou arte experimental na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e História da Arte e da Arquitetura do Brasil, na Puc/Rio, desde 2018 vem apresentando sua arte num ritmo intenso de exposições. Os trabalhos da artista vêm ganhando destaque nas Feiras Internacionais da Alemanha, Luxemburgo, em Salas Culturais em Portugal, nos Museus MASP, MAC Niterói, dentre outros relevantes espaços culturais no Brasil e exterior.


“Somente a arte tem o poder de propagar o acesso ao real e grande poder de transformação. A arte nos torna iguais, permitindo a verdadeira ordem democrática das coisas, a compreensão verdadeira e espontânea do belo”, diz a artista plástica.

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Cultura

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

É cada vez mais comum vermos crianças, cada vez mais novas, expostas ao uso de telas. Além disso, o tempo de uso também está cada vez maior. Estudos mostram associação entre excesso de telas e dificuldades de atenção, sono e desempenho escolar.

 

Logo, é fundamental ter atenção não somente a esses riscos como também a redução da criatividade, das habilidades sociais e dependência em crianças que passam muito tempo consumindo conteúdo digital sem supervisão.

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil – Imagem Pexels Foto de Ron Lach

O cérebro infantil está com 95% da sua estrutura formada entre 0 e 6 anos, estando assim em pleno desenvolvimento. O uso constante pode afetar a qualidade do sono, já que a luz azul emitida pelas telas interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono. Isso pode impactar negativamente a memória, a aprendizagem e o desenvolvimento emocional.

 

O excesso também pode gerar uma sobrecarga de dopamina, um neurotransmissor relacionado ao prazer. Ao usar o celular por muito tempo, a criança é constantemente recompensada com estímulos rápidos e fáceis, como likes ou vídeos curtos, o que cria um ciclo de dependência. Isso reduz a tolerância ao tédio e dificulta o envolvimento em tarefas que exigem esforço cognitivo, como leitura ou resolução de problemas.

 

Outros efeitos do uso: dificuldade de atenção e concentração; redução da motivação para atividades off-line, como brincar, conversar ou ler e déficits nas habilidades sociais e emocionais.

Uso excessivo de telas impactam o desenvolvimento infantil – Imagem Freepik

Veja alguns indícios de prejuízo pelo excesso de telas que pais e professores devem ficar atentos: irritabilidade ou agitação ao ser afastada das telas; desinteresse por brincadeiras presenciais ou leitura; dificuldade de concentração nas atividades escolares e redução da linguagem espontânea e das interações sociais. Se esses sinais forem persistentes, é recomendável avaliar a rotina digital da criança e buscar a orientação de um profissional da área da saúde ou educação.

 

Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), o tempo de tela considerado adequado para crianças varia conforme a idade: de 0 a 2 anos, deve-se evitar o uso, exceto em chamadas de vídeo com familiares; de 2 a 5 anos, o limite é de até 1 hora diária, priorizando conteúdos educativos e com acompanhamento de um adulto; para as crianças maiores, o uso deve ser equilibrado com um bom padrão de sono, prática de atividade física, brincadeiras livres e momentos em família.

 

Além da mediação no uso das tecnologias, é importante oferecer estímulos que favoreçam o neurodesenvolvimento infantil de forma ampla. Atividades como desenhar, escrever e explorar o ambiente contribuem para o aprimoramento da coordenação motora e da cognição.

 

É fundamental que pais, educadores e profissionais da saúde estejam atentos a esses efeitos e adotem estratégias para garantir um uso equilibrado e saudável das tecnologias. Lembre-se que as tecnologias não são inimigas, mas devem ser usadas com moderação respeitando a idade das crianças.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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