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5 reflexões para um Brasil que está envelhecendo

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A Psicóloga Eliete Cury e especialista em cuidados com idosos destaca alguns pontos para enfrentar o preconceito enraizado do envelhecimento.

O Brasil e o mundo estão envelhecendo e isso é um fato. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2050, o número de pessoas com mais de 60 anos vai duplicar no planeta. Os dados do Ministério da Saúde reafirmam que o Brasil segue na mesma linha, uma vez que, em 2030, o número estimado de idosos ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos.

Diante deste cenário, falar sobre envelhecimento é um chamado para repensar o tema de forma individual e coletiva. Por este motivo, a psicóloga Eliete Cury, especialista em cuidados com idosos e fundadora do curso “Cuidadores em Casa”, destaca 5 pontos para reflexão:

 

● Como você encara o envelhecimento? A forma com que encaramos o envelhecimento nos pauta no traquejo com os idosos e também na forma que pensaremos no próprio processo de envelhecimento. Envelhecer não é sinônimo de perda, como é encarado por muitos. A preparação física e psicológica para a terceira idade começa na juventude e encarar o passar do tempo de forma positiva é um caminho para enxergar o idoso com admiração e não como um estorvo.

 

● Idoso não é criança: infelizmente, depois de certa idade as pessoas tendem a infantilizar a pessoa idosa, o que é bastante prejudicial para a qualidade de vida e autoestima. Dica: evite falar com idosos no diminutivo e tratá-los como crianças, afinal o dia a dia deles pode exigir uma atenção redobrada, mas isso não dá o direito de tratá-los de forma infantilizada

 

● Exclusão da vida social: outra situação bastante comum com os idosos é a exclusão do meio social e esse movimento se inicia dentro do ambiente familiar. Primeiro há uma impaciência com as limitações e, de forma natural, começa-se a não considerar a presença do idoso nas reuniões familiares e, consequentemente, a pessoa tende a ficar cada vez mais dentro de casa e sozinha. Esse é o início deste afastamento do meio social, que influencia diretamente na qualidade de vida do idoso.

 

● Idoso não é um CID: reduzir o idoso a uma diabete, pressão alta ou qualquer outra doença é um erro, afinal, as questões de saúde não o impedem de ser uma pessoa ativa e produtiva. A patologização da pessoa idosa a joga para esse lugar de total dependência de outras pessoas, o que afeta diretamente a qualidade de vida e independência.

 

● Envelhecer ou ser velho? Há uma grande diferença entre envelhecer e ser velho. O envelhecimento é inevitável e inerente ao ser humano, mas ser velho é uma escolha, afinal o envelhecimento pode alterar o ritmo de vida, mas não impede o idoso de continuar ativo e em busca de novas experiências.

 

“Há um preconceito culturalmente enraizado na nossa sociedade no que diz respeito ao envelhecimento. Para possibilitar a passabilidade social dos idosos e nos preparar para ter uma vida comum, é preciso encarar o passar dos anos com naturalidade e respeito”, diz Eliete Cury.

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Daniele Bloris apresenta a exposição ‘Metamorfoses’, com curadoria de Lia do Rio, na Casa Paulo Branquinho, até o dia 18/10.

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A artista plástica Daniele Bloris apresenta a exposição ‘Metamorfoses’, com curadoria de Lia do Rio, na Casa Paulo Branquinho que, este ano, faz parte da 33ª edição do Arte de Portas Abertas, em Santa Teresa. A artista
apresenta as linhas e cores que tomam vida nas telas e explicam a transformação significativa que provoca no observador as sensações que dão nome à mostra. Impossível não interagir com as obras de Daniele Bloris, que fazem transitar entre as linhas que parecem se completar e formar um único universo.

A abertura será no dia 27 de setembro, às 16h,  e pode ser visitada até o dia 18 de outubro, de terça a sexta, das 14h às 19h, na Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa. Entrada gratuita e censura livre.

Segundo Lia do Rio, curadora, “Daniele Bloris percorre sua trajetória com espontaneidade, na qual gesto e traço se confundem pelo uso de linhas que passam a ter vida própria ao colocar em atividade ritmos internos. Pensa enquanto a linha progride, não pela ordem do acaso, mas pela metamorfose dos signos gráficos, das linhas multiplicadas que intensificam o movimento expandido. (…) Cada uma dessas unidades é, por si só, um termo modular autônomo que pode ser ajustado segundo diferentes ordens, assim como cada desenho é ponto de partida para posteriores desenvolvimentos formais.”

Sobre Daniele Bloris

Daniele Bloris, psicóloga, artista plástica e psicanalista, nasceu e vive no Rio de Janeiro, onde participou de exposições coletivas e individuais. Seus trabalhos também foram expostos em cidades europeias e em Osaka, no Japão.
Suas obras são uma exploração profunda e contínua das possibilidades do traço, do movimento e do espaço. A artista desenvolveu uma linguagem singular, caracterizada por linhas que fluem de maneira orgânica, em um movimento contínuo que parece descrever o infinito. Suas criações são traçadas sobre o papel com uma espontaneidade que revela um profundo diálogo entre a caneta e o papel, entre o consciente e o inconsciente. Cada linha que Daniele desenha não é apenas um elemento gráfico, mas uma expressão de vida, uma defesa de um espaço de liberdade.

Instagram: @daniele.bloris

Serviço

Artista: Daniele Bloris

Exposição: Metamorfoses

Curadoria : Lia do Rio

Local: Casa Paulo Branquinho

Rua Moraes e Vale, 8 – Lapa – RJ

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Visitação:  até 18/10

Terça a sexta, das 14h às 19h

Entrada gratuita

Censura livre

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Christopher Cross celebra 40 anos de carreira com quatro shows pelo Brasil

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Shows acontecerão em Curitiba, Porto Alegre, São Paulo e São José dos Campos

A pré-venda de ingressos, para os shows nas capitais paulista, paranaense e gaúcha começa no dia 8 de outubro, com exclusividade para clientes Clube Opus
As vendas para o público geral estarão disponíveis a partir de 9 de outubro
crédito da foto: Max Crace
Mais imagens promocionais, clique aqui.
O cantor, compositor e guitarrista norte-americano Christopher Cross, um dos nomes mais marcantes da música internacional, acaba de confirmar que fará quatro apresentações pelo Brasil. Após nove anos, o artista retorna ao país trazendo na bagagem grandes sucessos como  Arthur’s Theme (Best that you can do)”, tema do filme “Arthur – O Milionário Sedutor”, Sailing”, ganhadora de um dos seus cinco prêmios Grammy, “Ride Like the Wind”, “Never be the Same”, “All Right”, entre outros.
Com mais de 10 milhões de álbuns vendidos ao longo de quatro décadas, sua trajetória reúne conquistas de peso: cinco Grammys, um Oscar, um Globo de Ouro, uma indicação ao Emmy e cinco singles no Top 10 das paradas. Esta é mais uma realização da Opus Entretenimento, uma das maiores plataformas de shows e entretenimento ao vivo da América Latina.
A turnê tem as seguintes datas:
03/12 – Curitiba | Teatro Positivo
04/12 – Porto Alegre | Auditório Araújo Vianna
06/12 – São Paulo | Vibra São Paulo
07/12 – São José dos Campos | Arena Farmaconde
A pré-venda de ingressos terá início no dia 8 de outubro, às 14h, com exclusividade para clientes do Clube Opus, contemplando as apresentações em Curitiba, São Paulo e Porto Alegre. Nas capitais paulista e gaúcha, os ingressos estarão disponíveis pela plataforma uhuu.com e nos pontos de venda autorizados. Já em Curitiba, as vendas ocorrerão pelo site diskingressos.com.br. Para mais informações sobre como se associar ao Clube Opus, acesse www.clubeopus.com.
A venda geral da turnê começa no dia 9 de outubro, às 14h. Em São José dos Campos, os ingressos poderão ser adquiridos pelo site icones.com.br.
Christopher Cross conquistou o mundo logo em sua estreia, em 1980, com o álbum homônimo que lhe rendeu cinco Grammy Awards. Foi a primeira vez na história da premiação que um artista venceu as quatro categorias mais importantes, Gravação do Ano (“Sailing”), Álbum do Ano, Canção do Ano (“Sailing”) e Artista Revelação.
Em parceria com a lenda Burt Bacharach, Cross compôs o clássico “Arthur’s Theme” para o filme Arthur, vencedor do Oscar de Melhor Canção. Com seu lançamento de “Another Page” (1983), Cross voltou ao Top 10 com os singles “All Right” e “Think of Laura” e “Swept Away”, composta para a popular série de TV Growing Pains, que foi indicada ao Emmy, e conquistou fãs em todo o mundo.
Nos últimos anos, Christopher lançou seu próprio selo e, desde 2007, lançou oito álbuns de material inédito, incluindo A Christopher Cross Christmas e The Café Carlyle Sessions, versões em jazz de sucessos e favoritas, nascidas de sua temporada no famoso Hotel Carlyle, em Nova York, e o elogiado “Take Me as I Am” (2018), que destacou suas melodias refinadas e o inconfundível talento como guitarrista.
Em 2020, para celebrar quatro décadas de carreira, lançou o box The Complete Works, reunindo sua discografia completa em uma edição especial que reúne todos os 12 álbuns já lançados, um disco de singles e faixas bônus, além de um vinil rosa contendo uma faixa de cada álbum.
Agora, após a pausa causada pela pandemia, Cross volta aos palcos com sua turnê comemorativa, revisitando sucessos atemporais como “Sailing” e “Ride Like the Wind”, além de apresentar canções de diferentes fases de sua carreira.
Dos seus primeiros dias no Texas, quando chegou a ser técnico de bateria de Ginger Baker, comprou instrumentos de Jimmy Page e substituiu Ritchie Blackmore em uma apresentação do Deep Purple, até se tornar um respeitado cantor, compositor e guitarrista, Christopher Cross segue compartilhando sua arte e emocionando plateias ao redor do mundo.

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Nanda Moura lança o single “LOUCA”, um manifesto rock-blues contra a caretice dos tempos atuais

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Depois da potente parceria com Nasi e Thaíde em “Chega!”, a cantora e guitarrista Nanda Moura, uma das vozes mais intensas e autênticas do Blues brasileiro, lança nesta sexta-feira (3) seu novo single “LOUCA” — um grito em forma de canção contra a caretice e a anestesia emocional dos tempos atuais.

 

Com produção de Apollo Nove e co-produção de Nasi, a faixa reafirma o lugar de Nanda Moura como uma artista que transita com força e liberdade entre o Blues Tradicional e o Rock visceral.

OUÇA AQUI

Crédito da foto: Pedro Marques / baixe imagens aqui

Em “LOUCA”, a artista funde a raiz e a rebeldia em uma canção-manifesto que provoca e convida à libertação. A letra é um chamado à autenticidade, à coragem de viver sem filtros, à recusa da vida engessada e conformada. “É hora de chutar o balde, olhar pra dentro, perder o medo e abandonar as amarras”, define.

 

Mais do que uma canção, “LOUCA” é uma declaração de princípios. “A música não é só entretenimento — é um espaço de encontro, resiliência e liberdade. ‘Louca’ é a trilha de quem se recusa a viver podado e encontra na arte o caminho para a intensidade da vida”, afirma Nanda.

 

A faixa chega às plataformas digitais acompanhada de um vídeo-conceito, que traduz visualmente o manifesto da artista: “O mundo está careta. Os que se atrevem a viver sem filtros são rotulados de loucos. ‘Louca’ nasce como um chamado à liberdade em seu estado bruto, visceral e sem filtro.”

 

Sobre Nanda Moura

Cantora e guitarrista, Nanda Moura é considerada uma das vozes mais expressivas do Blues contemporâneo brasileiro. Com sua voz potente e impecável técnica vocal somadas a sua instigante presença de palco, suas apresentações são verdadeiros espetáculos que conquistaram público e crítica no Brasil e exterior e renderam à artista destaque no Festival Best of Blues e em veículos como Rolling Stone Brasil e publicações da França e Grécia.

Contato para shows: nandamourablues@gmail.com

 

Siga Nanda Moura: Site | Spotify | Instagram | Facebook

 

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