Assim, foi criado esse espaço para que aqueles que desejam se teletransportar para uma época de ouro, onde a vida passava em outra velocidade, onde os relógios eram mecânicos e precisavam de corda diariamente, onde a escrita era através de canetas tinteiro, onde os automóveis ainda não dominavam a cena cotidiana como o fazem hoje, onde ler um jornal de papel era um hábito que todos compartilhavam, e onde um cavalheiro ainda se utilizava de uma bengala de ornamentação, para complementar seu traje de passeio, sempre acompanhado de seu chapéu à cabeça.
A Tabaco em Cia surgiu quando o advogado Fábio Cruz experimentou seu primeiro charuto. Daí em diante, as degustações tornaram-se frequentes, sempre após o almoço ou após o jantar. “Após um bom almoço, um bom café e um bom charuto, para acompanhar a digestão.” Frequentando tabacarias desde então, criou uma forte amizade com Reinaldo de Carvalho, já no ramo de tabaco há alguns anos, motivado pela sua paixão pelos charutos e que hoje é seu sócio na Tabaco em Cia.
O charuto é um maço de folhas de tabaco secas e fermentadas enroladas em forma cilíndrica. O mercado global de charutos é dividido por tipo de produto, canal de distribuição e geografia. Por tipo de produto, o mercado é segmentado em charutos convencionais e charutos premium. Por canal de distribuição, em lojas de varejo offline e lojas de varejo online. Por geografia, é segmentado na América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico, América do Sul e Oriente Médio e África. O mercado global de charutos foi avaliado em US $36.673,34 milhões em 2020 e deve registrar um crescimento de 11,54% durante o período de previsão de 2021-2026.
O charuto artesanal é feito apenas de tabaco, sem aditivos químicos. A planta do tabaco (Nicotiana tabacum) já era conhecida pelos maias, que fumavam por motivos religiosos antes mesmo da chegada de Cristóvão Colombo à América. Desde então, fumar e pensar na vida espalhou-se pelo mundo e virou uma tradição. Há registros de que a primeira fábrica surgiu no início do século XIX, em Cuba, cujos charutos sempre foram considerados os melhores e mais famosos do mundo. Atualmente, a produção tabaqueira seguiu para República Dominicana, Honduras, Nicarágua, México e até para o Brasil.

