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Etarismo – vamos falar sobre esse vilão?

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Especialista aborda questão que viralizou na Internet nos últimos dias

Nos últimos dias, viralizou na Internet um vídeo que mostra três mulheres debochando de uma nova colega de faculdade por conta dela ter 40 anos de idade e ter voltado à sala de aula. Dias depois, em contrapartida, as mulheres desta faixa etária foram enaltecidas em um discurso de uma das atrizes ganhadoras da última premiação do Oscar. Tudo isso fez com que o etarismo voltasse à tona e fosse assunto nas redes sociais.

Segundo a especialista em Comunicação Lilian Vieira, o etarismo é uma forma de discriminação baseada na idade, ou seja, a crença de que pessoas mais velhas ou mais novas são inferiores ou superiores em relação a outras pessoas. É a ideia de que elas são incapazes de contribuir ou participar plenamente da sociedade por conta da idade. “O etarismo pode ocorrer em todas as esferas da vida, incluindo no mercado de trabalho, onde as pessoas mais velhas podem ser consideradas menos capazes ou menos adaptáveis a mudanças tecnológicas e, por isso, serem preteridas em processos de contratação ou promoção. Por outro lado, pessoas mais jovens também podem ser vistas como imaturas ou incapazes de assumir responsabilidades em posições de liderança”, afirma. Lilian é apresentadora de TV e radialista. Pós-graduada em Produção Audiovisual, acumula mais de dez anos de experiência na área e, atualmente, é sócia da Produtora MovOn.

A especialista afirma, ainda, que o etarismo também pode ser visto em situações sociais, onde pessoas mais velhas podem ser consideradas menos interessantes ou menos capazes de participar de atividades que exigem energia e habilidades físicas. As pessoas mais jovens, por outro lado, podem ser vistas como arrogantes ou inexperientes. O etarismo é um problema importante que afeta pessoas de todas as idades e pode ter um impacto negativo na autoestima e na autoconfiança de quem é afetado por ele. Além disso, o etarismo pode afetar a saúde física e mental das pessoas, especialmente quando há um sentimento de exclusão e isolamento social”, alerta a especialista.

Para combater o etarismo, além de muita empatia, é importante promover a conscientização sobre a discriminação baseada na idade e incentivar a inclusão de pessoas de todas as idades em todas as áreas da vida. Isso inclui a promoção de políticas que proíbam a discriminação etária, bem como a educação e a sensibilização para a diversidade etária. Para Lilian, para combater o etarismo e tantos outros preconceitos a receita é produzir resultados, crer em si mesmo e fazer coisas novas, realizar coisas grandes, escolher aprender sempre, começar de novo, arriscar e aprender até o fim. Nosso resultado fala mais que qualquer resposta”, finaliza.



Sobre Lilian Vieira

Lilian Vieira é advogada e, depois de um certo tempo atuando na área, trabalhou com Vendas até conhecer o universo da Produção Audiovisual, pelo qual se apaixonou.

Lilian se especializou na área com o curso de Cinema, possui DRT de Apresentadora de TV e Radialista. Pós-graduada em Produção Audiovisual, hoje acumula mais de dez anos na área e já escreveu, produziu e dirigiu um média-metragem traduzido em quatro idiomas, além do Português.

É sócia da Produtora MoveOn, onde é responsável pelos roteiros e pela direção de filmes e vídeos.

Com sua experiência profissional, desenvolveu diversas técnicas para dominar o poder da comunicação, da expressão e da oratória e hoje ensina dezenas de pessoas para que elas vençam o medo, a vergonha e a timidez de falar em público.

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