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Cultura

TEATRO SÉRGIO CARDOSO RECEBE “NÉVOA – FROM WHITE PLAINS” ABORDANDO REFLEXÃO URGENTE SOBRE BULLYING, HOMOFOBIA E CANCELAMENTO

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Com direção de Lavínia Pannunzio, “Névoa” estreia em 1º de abril na Sala Paschoal Carlos Magno

Elenco de “Névoa”, que estreia em 1º de abril na Sala Paschoal Carlos Magno, em SP
Foto: Leekyung Kim
Mais imagens: https://www.dropbox.com/scl/fo/mydgxc248x9xnss7wizwr/ANOe3dcxtw6uHjuTUsUAt-4?rlkey=v0szgx6213dlr3ic1diefsziz&dl=0

Embora possa parecer ficção, números revelam uma realidade alarmante: o bullying no Brasil cresce cerca de 12% ao ano, enquanto uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ morre de forma violenta a cada 38 horas, segundo a Associação Acontece Arte e Política LGBTI+. Quando o bullying se soma ao cancelamento nas redes sociais, as consequências psicológicas tornam-se ainda mais graves. Esse cenário preocupante é explorado com profundidade e humor ácido em Névoa – From White Plains, espetáculo que retorna a São Paulo, agora na Sala Paschoal Carlos Magno, no Teatro Sérgio Cardoso – equipamento vinculado à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte. Após sua estreia na cidade em 2022 e uma bem-sucedida temporada no Teatro dos Quatro, no Rio de Janeiro, permanece em cartaz de 1º de abril a 14 de maio, às terças e quartas-feiras, às 19h.
A peça de Michael Perlman – dramaturgo e diretor norte-americano conhecido por textos que exploram identidade, memória e questões sociais –, com tradução de Jorge Minicelli, acompanha Dennis Sullivan, cineasta premiado que, na noite de sua vitória no Oscar, transforma seu discurso de agradecimento em um desabafo público. No que deveria ser um momento de celebração, ele acusa Ethan Rice, um antigo colega de escola, de ser o responsável pelo suicídio de seu melhor amigo, vítima de bullying homofóbico. A revelação desencadeia uma série de reações intensas e imprevisíveis, expondo feridas do passado e levando os personagens a confrontarem as consequências de suas atitudes em um mundo hiperconectado.
O elenco da nova montagem reúne Felipe Hintze (Verdades Secretas, Família é Tudo), em uma atuação intensa ao lado de Fernando Billi (Gênesis – Record), Felipe Ramos e Fernando Vitor. Juntos, conduzem o público por uma narrativa que mescla suspense, emoção e reflexões profundas sobre culpa, responsabilidade e justiça.
Hintze, que interpreta um personagem gay que esconde sua sexualidade da família e dos amigos, celebra a nova fase da peça e ressalta a renovação do elenco, com a entrada de Fernando Vitor e Fernando Billi, que trouxeram uma nova energia ao espetáculo. “Estou muito empolgado em voltar com Névoa após temporadas marcantes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os temas que abordamos – bullying LGBT e o impacto do cancelamento – são mais urgentes do que nunca, especialmente na era das redes sociais. Essa nova fase da peça tem um frescor especial e estou ansioso para compartilhar essa experiência com o público”, afirma Hintze, que marcou sua trajetória em personagens como Moqueca, de Malhação – Viva a Diferença (Globo, 2017).
Sob a direção de Lavínia Pannunzio, com uma narrativa intensa e atuações marcantes, a montagem, que tem conquistado público e crítica por sua abordagem corajosa e atual, promete emocionar novamente o público paulistano. “Mais do que um drama sobre acusações, Névoa investiga como palavras e ações, muitas vezes esquecidas no passado, podem ressurgir com intensidade no presente”, afirma a diretora.
Com direção de produção de Maurício Inafre, a montagem oferece uma experiência teatral intensa e imersiva, combinando momentos de tensão e humor ácido para provocar risos nervosos e reflexões profundas no público.
A nova temporada reafirma o prestígio da obra e a conexão estabelecida com diferentes plateias, reforçando seu impacto no cenário teatral contemporâneo.

Sinopse:
Dennis é um cineasta que, ao ganhar um Oscar, denuncia publicamente um ex-colega por bullying homofóbico, desencadeando um cancelamento devastador nas redes sociais. A peça mistura humor ácido e drama para explorar os impactos do bullying e o preço do cancelamento na vida de ambos.

Serviço:
Névoa – From White Plains
De 1º de abril a 14 de maio
Às terças e quartas-feiras, às 19h
Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista

Gênero: Comédia Dramática
Duração: 80 minutos
Classificação etária: 12 anos
Capacidade da Sala: 143 lugares + 6 espaços de cadeirantes
Ingressos: R$ 50,00 | R$ 25,00 (meia) |Sympla
Bilheteria: de terça a domingo, das 14h às 19h

NÃO HAVERÁ ESPETÁCULO NOS DIAS 15/04 E 06/05

Ficha Técnica
Texto: Michael Perlmann
Tradução: Jorge Minicelli
Direção: Lavínia Pannunzio
Elenco: Felipe Hintze, Felipe Ramos, Fernando Billi E Fernando Vitor
Assistência de Direção: Mariana Leme
Cenografia: Mira Andrade
Figurinos: Felipe Hintze
Iluminação: Aline Santini
Sonoplastia: Rafael Thomazini
Fotografias: Leekyung Kim
Programação Visual: Deko Melo
Captação de Imagens: Rafael Thomazini
Redes Sociais: Vitor Julian
Operação de Luz: Claudio Gutierres
Técnico de Palco: Sergio Sasso
Assessoria de Imprensa: Vicente Negrão Assessoria
Assistência de Produção: Vitor Julian
Direção de Produção e Administração: Maurício Inafre
Produção: Uma Arte Produções Artísticas
Instagram: https://www.instagram.com/nevoaapeca/

Sobre a Amigos da Arte
A Associação Paulista dos Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão de chamadas públicas, do Teatro Sérgio Cardoso, e do Teatro de Araras, além do Mundo do Circo SP, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004.
Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus 19 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 70 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.

Instagram | Site

 

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Cultura

Espetáculo “PRONCOVÔ”, com Laura de Castro e Zé Motta, tem temporada no Teatro Gláucio Gil, em Copacabana

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Protagonizado pelos multiartistas Laura de Castro e Zé Motta, o espetáculo tem direção e dramaturgia de Eduardo Moreira(Grupo Galpão/MG)  e direção musical de Sérgio Pererê. A montagem fica em cartaz no Rio de Janeiro entre os dias 08 e 30 de maio, no Teatro Gláucio Gil.

 “Proncovô” é um espetáculo poético musical que reúne música e teatro, celebrando a arte do caminhar, uma homenagem ao artista mambembe, ao andarilho e à vocação nômade do artista, que parte sempre em busca de seu público. Protagonizada por Laura de Castro e Zé Motta, a montagem com direção e dramaturgia de Eduardo Moreira e direção musical de Sérgio Pererê, traz os atores-músicos para a cena como trovadores populares e contemporâneos, tocando, cantando e recitando textos e poemas costurados em uma dramaturgia que festeja a cultura brincante brasileira.

Com composições autorais que se juntam a canções populares, o espetáculo convida o público para uma experiência em que a emoção do encontro fala mais alto. A montagem já passou por diversas cidades brasileiras, e agora, permanece em cartaz no Rio de Janeiro por 4 semanas no Teatro Gláucio Gil, que foi reinaugurado no início deste ano após obras de renovação.

Ao longo dos anos de 2023 e 2024, Proncovô circulou por 28 cidades de 4 estados das regiões norte, nordeste e sudeste brasileiros, como Pará, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em novembro de 2024, o espetáculo foi apresentado nos festivais Comfama (Medellin) e Artes de la Calle (Santa Fe de Antioquia), ambos na Colômbia. O espetáculo foi um dos agraciados pela 2ª edição do Projeto de Internacionalização da cultura fluminense, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

Sobre o espetáculo

A força do encontro ao longo da caminhada é uma metáfora do próprio processo do espetáculo, que marca a reaproximação artística de Eduardo Moreira e Laura de Castro, que viveram uma experiência teatral juntos anos atrás. “É um encontro artístico e afetivo. A Laura trabalhou comigo em Minas Gerais quando tinha quase 12 anos de idade. Quando ela me convidou para fazer a direção de um show dela com Zé, topei na hora porque deslumbrei a possibilidade de trabalhar o jogo e a relação da música com o teatro e, somado isso, tendo a liberdade de abordar um assunto que sempre me interessa muito que é o caminhar, o lugar do andarilho, do nômade, aquele que está sempre locomovendo-se em busca de alguma coisa”, conta Moreira.

“Acredito que a assinatura do Eduardo está bem impressa na peça, a leveza, a poesia, a comicidade, o movimento. E, ao mesmo tempo, ele nos dá liberdade e nos incentiva a colocarmos nossa marca”, acrescenta Laura.

A perspectiva de transmutar, estar sempre partindo e chegando é uma característica imanente a todo o artista. Para tecer a dramaturgia, Eduardo Moreira se inspirou nos livros “A História do Caminhar”, de Rebecca Solnit, e “Caminhar, Uma Filosofia”, de Fréderic Gros. O roteiro final faz uma colagem com escritos e poemas de diversos autores como Antônio Machado, Carlos Drummond de Andrade, Paulo Leminski, Fernando Pessoa, incluindo também composições musicais dos artistas-cantores, misturadas com clássicos da música popular, criando um caleidoscópio de sensações.

“Existe o encontro e um embate do encontro de uma forma ancestral de arte dita pela juventude dos seus intérpretes. Encontros da tradição com o contemporâneo, o erudito e o popular, a música e o teatro, o lírico e o épico, tudo isso numa linguagem que sempre busca a comunicação direta com o público”, garante o diretor.

Sérgio Pererê, diretor musical do espetáculo, foi de extrema importância para a costura entre música e cena. Trazendo sua grande experiência como multiartista e seu vasto conhecimento cênico, Pererê provocou os artistas a borrarem a divisão entre som e texto, e a trazerem texturas e timbres diferentes. “Está sendo um desafio maravilhoso aprender novos instrumentos. Pererê trouxe essa provocação, para que experimentássemos outras sonoridades harmônicas e percussivas, e nós entramos de cabeça”, comenta Zé.

“PRONCOVÔ”, espetáculo com Laura de Castro e Zé Motta é um projeto realizado pela Massambará Produções Artísticas e conta com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Funarj. A produção é da Lazúli Cultura.

 

Ficha Técnica

Direção e Autoria: Eduardo Moreira

Direção Musical: Sérgio Pererê

Elenco: Laura de Castro e Zé Motta

Coordenação técnica e Sonorização: Vini Machado

Iluminação (Desenho de luz): Joana D’Arc

Operação de luz: Cris Ferreira

Cenografia: Alice Cruz e Bendita Parede

Figurino: Carlos Mach

Caracterização: Cidoca Nogueira

Gestão de mídias sociais: Gabriela Bianco

Assessoria de Imprensa: Fábio Gomides – A Dupla Informação

Assistente de produção: Antônio Valladares Diéz

Direção de produção: Jacqueline de Castro – Lazúli Cultura

 

SERVIÇO

Espetáculo “PRONCOVÔ”, com Laura de Castro e Zé Motta

Datas: 08 a 30 de maio – quintas e sextas

Local: Teatro Gláucio Gil (Praça Cardeal Arco Verde, s/n – Copacabana, Rio de Janeiro)

Horários: quintas e sextas, às 20h

Ingressos: R$60(inteira) e R$30(meia), na bilheteria do teatro ou pelo site:  www.funarj.eleventickets.com/

Classificação: livre

Duração: 50 min.

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Cultura

O INÉDITO ESPETÁCULO O CONTROLE DE GUILHERME FIUZA, COM REYNALDO GONZAGA, FAZ 04 ÚNICAS APRESENTAÇÕES NO TEATRO CÂNDIDO MENDES, NOS DIAS 22, 25, 26 e 27 DE ABRIL

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Depois de uma temporada de sucesso, durante um ano em São Paulo e região, a peça o controle pela primeira vez, faz quatro únicas apresentações no Rio de Janeiro – Teatro Cândido Mendes

 

O texto inédito de Guilherme Fiuza faz uma reflexão sobre a liberdade individual em tempos de ascensão dos mecanismos de controle coletivo, interpretado pelo consagrado ator Reynaldo Gonzaga, que atua sob a direção de Ricardo Peixoto. “O Controle” se passa em um futuro não muito distante. Um homem está preso sem ter noção do porquê.

Ele se considerava um cidadão exemplar. Cumpridor abnegado de todas as medidas governamentais garantidoras da ética coletiva. Tinha orgulho da sua elevada pontuação no esquema de crédito social – e estava quase alcançando uma faixa de pontuação cidadã que lhe permitiria morar numa área mais nobre. Separado do seu iPhone, não tem mais acesso à sua posição social – ou seja, não consegue saber nem quanto tempo vai ficar preso. Vai dividindo sua perplexidade com o companheiro de cela, que se mantém em silêncio até que o Inesperado o alcance, em seus pertences o protagonista encontrará as pistas para o motivo da sua prisão.

O espetáculo “O Controle” é uma reflexão sobre a liberdade individual em tempos de ascensão dos mecanismos de controle coletivo. Onde está a fronteira entre o aperfeiçoamento das regras civilizatórias e as tentações totalitárias de controle central. A super conexão entre indivíduos de todo planeta por meio da tecnologia digital pode ser libertadora ou aprisionadora. Estaríamos caminhando para uma espécie de “unificação das mentes”?

 

 

 

SERVIÇO “O CONTROLE”

Dia: 22/04 às 20h

Dias: 25, 26 e 27 às 18h

 

Teatro Cândido Mendes

Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema/RJ

Indicação: 14 anos

Os ingressos R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia entrada)

Site: www.sympla.com.br

Classificação: 14 anos

 

Ficha Técnica

Autor: Guilherme Fiuza

Direção: Ricardo Peixoto

Com: Reynaldo Gonzaga

Música Original e Trilha Sonora: Ricardo Severo

Operadora de Som: Barbara Frazão

Idealização, Criação de Projeção e Arte Visual: N2M Criação

Fotografia: Sal Ricardo

Idealização e realização: Ricardo Peixoto Produções

VISITE: www.ocontrole.art.br

 

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Cultura

Caio Infante é um dos coautores do livro Conexões que Transformam: A Importância das Relações Pessoais e Profissionais

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Com mais de 20 anos de experiência profissional no mercado de Recursos Humanos, Caio Infante, vice-presidente para a América Latina da Radancy e um dos cofundadores da Employer Branding Brasil, anuncia sua participação no livro Conexões que Transformam: A Importância das Relações Pessoais e Profissionais.

DIVULGAÇÃO / LANÇAMENTO DE LIVRO)

Além de Caio Infante, o livro conta com contribuições de outros grandes nomes do mercado, especialistas que compartilham suas próprias histórias e abordagens sobre o poder das relações interpessoais. O objetivo da obra é inspirar os leitores a cultivar conexões autênticas e entender que, no mundo corporativo e pessoal, as relações verdadeiras são o que realmente sustentam o crescimento, a felicidade e o sucesso a longo prazo.

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