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Paralimpíadas 2024: conheça dois estreantes nos jogos que podem trazer medalhas para o Brasil

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Competições serão realizadas em Paris entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro. Brasil já tem 124 atletas garantidos

Faltam menos de 30 dias para o início das Olimpíadas de Paris. Enquanto os competidores estão prestes a chegar aos jogos, outro grupo de atletas também se prepara para viajar à capital francesa. Isso porque um mês depois dos Jogos Olímpicos começam as Paralimpíadas, no dia 28 de agosto, e que devem reunir 4,4 mil pessoas com deficiência em 22 modalidades. No Brasil, segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro, já foram convocados 124 paratletas, mas novos anúncios ainda serão feitos nos dias 11 e 18 de julho. Um dos atletas que já está garantido para representar o Brasil é paulista, tem apenas 16 anos e vai para sua primeira Paralimpíada.

Victor dos Santos Almeida, conhecido como Vitinho, é atleta da natação e vai disputar medalhas pelo Brasil na classe S9, destinada a pessoas com alguma deficiência física. Vitinho nasceu com má formação congênita no fêmur direito. Isso fez com que sua perna crescesse de forma desproporcional em relação ao membro esquerdo, e leu a necessidade do uso de prótese. Mas antes de completar um ano, ele já praticava natação. “Desde os três meses faço parte desse mundo. Sempre foi um sonho do meu pai. Quando eu nasci, foi um choque a questão da má formação. Mas meus pais consultaram alguns médicos, que indicaram a natação”, explica.

Aos cinco anos ele participou da primeira competição, em uma academia que frequentava. Com oito anos, passou a fazer testes para ingressar em clubes da capital paulista. No ano seguinte foi chamado para integrar a seleção de natação. “No começo eu participava das equipes de base, mas agora tenho a oportunidade de competir contra os melhores do mundo”, diz. Antes de conquistar a vaga, Vitinho já fez bonito na França, onde foi disputada uma das etapas do World Swimming Series, em junho deste ano. Na ocasião, o atleta conquistou um ouro e duas pratas.

Poucas semanas antes dos jogos, Vitinho está focado nos treinos, que acontecem de segunda a sábado e são alternados entre atividades na piscina, academia, funcional e regenerativo. Em alguns dias, os treinamentos são em dobro, ou seja, pela manhã e tarde. “Agora é foco total na preparação. Só descanso no domingo”, comenta.

 

Das quadras de Goiânia para Paris

Outra chance de medalhas nas Paralimpíadas de 2024 vem da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei Sentado. Raysson Ferreira, 24 anos, também é estreante nos jogos. Ele mora na capital de Goiás e treina desde os 18 anos. Um ano antes, aos 17, ele passou por uma amputação da perna esquerda após o diagnóstico de osteossarcoma, um câncer agressivo que atinge os ossos. Depois da cirurgia, ainda na escola, o jovem demonstrou interesse em praticar esportes nas aulas de Educação Física. Em meio a sua insistência, uma professora indicou que ele fosse treinar em algum paradesporto. Com isso, em 2018, iniciou seus treinos no vôlei sentado e hoje integra a seleção que estará em Paris.

Raysson acompanhou a convocação dos atletas brasileiros pelo YouTube. “A expectativa naquele momento era muito grande. Era algo que eu já estava esperando, mas quando vem o anúncio oficial a gente fica mais tranquilo e podemos ver que deu tudo certo o esforço que fizemos. Agora é colocar o pé no chão, continuar os treinamentos e buscar o ouro lá na França”, comenta.

O caminho até Paris foi de treinos intensos, seja na quadra, na academia ou fortalecimento. Raysson inclusive se dedicava a atividades fora do que estava programado para a preparação. “Eu chegava em torno de uma hora e meia antes no local de treinamento para fazer alguns exercícios extras e depois fazer meu treino tradicional, que dura entre três e quatro horas. É importante para o corpo estar preparado a essa rotina e chegar à competição sem ter lesões ou incômodos”, afirma. Agora, poucas semanas antes dos jogos, ele ainda participou do Torneio Holandês de Vôlei Sentado, na cidade de Assen, na Holanda, entre os dias 3 e 8 de julho. Esta foi mais uma etapa de sua preparação.

 

Tecnologia na medida certa em busca da medalha

Vitinho e Raysson, além de todo o esforço físico, também contam com a tecnologia certa para suas rotinas. Antes das Paralimpíadas, para garantir sua mobilidade e ajudar nos treinos fora das piscinas, Vitinho vai receber uma nova prótese para a perna direita. Trata-se de um equipamento à prova d’água para que o atleta tenha mais segurança no uso, especialmente em seus treinos, conforme explica Thomas Pfleghar, diretor de academy da Ottobock na América Latina, empresa que produz a tecnologia.

“Ainda que ele não utilize a prótese nas provas, por ser um atleta da natação o mais recomendável é a tecnologia à prova d’água para não ter preocupação nos bastidores”, afirma. Antes de ter a nova tecnologia pronta para uso, ele recebeu componentes provisórios para não ficar desprovido de próteses. “É um equipamento muito importante para minha mobilidade e autonomia de ir e vir. Facilita toda a minha rotina e os treinos de força fora da piscina”, diz o atleta.

Raysson utiliza uma prótese transfemural, o que significa que a amputação que ele sofreu foi acima do joelho. Portanto, ele usa tecnologias articuladas tanto para substituir o joelho quanto para o pé esquerdo. “Além de usar nos treinos, é necessária para minha autonomia, inclusive durante os jogos. Por mais que eu não utilize na competição em si, preciso dela para a locomoção e treinamento diários”, comenta.

Cada atleta tem demandas diferentes, que determinam mais ou menos funções em suas próteses, conforme explica Thomas. “Por isso, é importante que um joelho protético forneça segurança quando o usuário se apoie sobre a prótese (chamada de fase de apoio) ou em movimento controlado na chamada fase de balanço (quando ocorre flexão e extensão, por exemplo)”. Esses equipamentos, segundo o diretor da empresa, são feitos com base em análises laboratoriais a partir de pessoas não amputadas, para que as próteses criadas cheguem mais perto do que é um membro humano.

A empresa alemã que cede as próteses também é uma das patrocinadoras dos Jogos de Paris. São 4,5 milhões de euros investidos neste que é um dos maiores eventos esportivos do mundo. “Temos como objetivo devolver mobilidade e qualidade de vida para as pessoas com alguma deficiência, e sendo patrocinadores de eventos do setor conseguimos alcançar os atletas que necessitam e utilizam próteses, órteses e cadeiras de rodas”, finaliza o diretor.

 

Sobre a Ottobock

Fundada em 1919, em Berlim, na Alemanha, a Ottobock é referência mundial na reabilitação de pessoas amputadas ou com mobilidade reduzida por sua dedicação em desenvolver tecnologia e inovação a fim de retomar a qualidade de vida dos usuários. Dentro de um vasto portfólio de produtos, a instituição investe em próteses (equipamentos utilizados por pessoas que passaram por uma amputação); órteses (quando pacientes possuem mobilidade reduzida devido a traumas e doenças ou quando estão em processo de reabilitação); e mobility (cadeiras de rodas para locomoção, com tecnologia adequada a cada necessidade). A Ottobock chegou ao Brasil em 1975 e atua no mercado da América Latina também em outros países como México, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai, Argentina, Chile e Cuba, além de territórios da América Central. Atualmente, no Brasil, são oito clínicas, presentes em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Salvador.

 

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Palmeiras e Allianz Parque oferecem tour completo para torcedores

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A partir desta semana, o Palmeiras e Allianz Parque, empresa parceira do clube na gestão do Allianz Parque, unem-se para oferecer um tour completo aos torcedores palestrinos, incluindo todos os bastidores da arena e a histórica Sala de Troféus do Maior Campeão do Brasil. Com desconto de 10% para sócios-torcedores Avanti, os ingressos podem ser adquiridos pelo site Allianz Parque Experience Tour em São Paulo – Sympla ou então na bilheteria física do Portão A do estádio, de segunda a domingo, das 9h30 às 17h – em dia de jogos e eventos, o horário de funcionamento está sujeito a alterações sem aviso prévio.
“O tour que estamos oferecendo aos torcedores tornará a visita ao Allianz Parque ainda mais inesquecível. Além da Sala de Troféus, que já é um grande sucesso desde a sua reinauguração, agora o palmeirense também poderá ver de perto todos os bastidores da nossa casa, desde o vestiário até o gramado. Certamente, será uma experiência inigualável”, declarou Everaldo Coelho, diretor de Marketing do Palmeiras.
Durante a visita, palmeirenses passarão pelas Sala de Troféus, arquibancadas superiores, os camarotes, a sala de entrevista coletiva utilizada pelo técnico Abel Ferreira, o vestiário principal, o gramado, e por fim os arcos do antigo estádio Palestra Itália. Após o encerramento do tour, é possível adquirir fotos impressas exclusivas feitas por fotógrafos profissionais, produzidas na sala de coletiva e também com a réplica do troféu da Libertadores.
“A integração da visita à sala de troféus com o tour é a primeira ação em prol do torcedor proporcionada pelo novo momento de relação entre clube e arena. Temos juntos um potencial enorme ainda não explorado.”, Marcelo Frazão, vice-presidente Wtorre Entretenimento.
Tanto o acesso ao tour quanto o estacionamento estão localizados no Portão A do Allianz Parque (Rua Palestra Italia, 200), sendo que o estacionamento não está incluso no valor do ingresso.
Serviço:
Local: Allianz Parque (acesso pelo Portão A)
Endereço: Rua Palestra Italia, 200 – Perdizes – São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 10h às 17h; sábado, domingo e feriados, das 9h às 17h (de acordo com o calendário do Allianz Parque)
Abertura dos portões: 9h40 (segunda a sexta); 8h40 (sábado e domingo)
Duração média do tour: de 1h15 a 1h30
Tolerância de atraso: 15 minutos
Valor: R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia) – sócio Avanti possui 10% de desconto
Classificação: Livre

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Unindo futebol e família, segunda edição da Ewerthon Academy acontece em dezembro

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Inspiração do filho, para transformar a vida de jovens atletas

Ewerthon Henrique, ex-jogador com uma carreira de três décadas no futebol, é lembrado como ídolo em territórios nacionais e internacionais. Sua carreira foi marcada por conquistas em times como Corinthians (Campeonato Brasileiro de 1998 e 1999; Campeonato Mundial de 2000) e Borussia Dortmund (Campeão da Bundesliga 2001/2002), tendo o esporte cenário de aprendizado para os valores que carrega até hoje. “Sempre tive o apoio de minha família nas decisões mais importantes da minha carreira. Há sete anos sou pai solo e sei da importância desse vínculo. Meu filho é minha maior inspiração. Então, 10 anos depois de me aposentar dos gramados, inicio um novo projeto, justamente com a meta de compartilhar os preceitos que o esporte pode proporcionar”, conta o atleta.

Assim, nasceu a Ewerthon Academy e a ideia de compartilhar vivências ao lado de crianças e suas famílias. Um dia inteiro para transmitir habilidades esportivas, além de princípios essenciais para o sucesso, tanto dentro quanto fora dos campos. “O esporte é parte da formação de meu caráter. Sei que podemos inspirar a criançada a ser a melhores versões de si mesmos”, completa Ewerthon.

A chamada “clínica de futebol” tem o objetivo de proporcionar aos participantes uma experiência enriquecedora e incentivo à prática de esportes, promovendo saúde física e mental. O grande diferencial da Ewerthon Academy é que a família estará junto, com atividades paralelas, mas confraternizando em momentos importantes.

A primeira edição, realizada em agosto em um resort de Águas de Lindóia-SP, contou com a participação de mais de 70 crianças. “Esse evento do tio Ewerthon foi muito top, […] eu quero vir mais vezes e os amigos foram muito tops, porque eu joguei bola, fiz gols, né?”, relata com empolgação o pequeno Gustavo, que participou na edição passada.

A clínica conta com torneio de futebol, alimentação, atividades recreativas, entretenimento e lazer, com a participação de jogadores de renome, como Rodrigo Pontes, Rogerinho R9 da Seleção de amputados, entre outros, além do próprio Ewerthon, é claro. “Eu acredito no esporte como uma ferramenta de transformação e educação. Através da academia, passamos adiante não só técnicas e habilidades esportivas, mas valores fundamentais para o sucesso de qualquer pessoa: respeito, disciplina e perseverança”, finaliza o Ewerthon.

Segunda Edição Ewerthon Academy

Data: 14/12/24

Onde: Arena Ibirapuera – Av. Dr. Dante Pazzanese, 421

 

Sobre:

A Ewerthon Academy, fundada pelo ex-jogador Ewerthon, tem por objetivo transformar vidas através do esporte. Inspirado por sua trajetória pessoal, o projeto oferece mais que treino técnico; é um espaço onde jovens atletas aprendem disciplina, respeito e trabalho em equipe. Com foco no desenvolvimento esportivo e apoio familiar, promove um ambiente onde crianças e adolescentes crescem como atletas e cidadãos, revelando talentos e formando futuros líderes dentro e fora dos campos.

 

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Cores especiais, estrelas e homenagens: conheça curiosidades sobre os capacetes dos pilotos mais famosos do Brasil

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Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Rubinho e Felipe Massa: além de trajetórias grandiosas, todos têm em comum a mesma parceria com a Sid Special Paint na construção das suas identidades visuais

São Paulo, outubro de 2024 — A imagem de um piloto de automobilismo está fortemente associada ao seu capacete. As cores, os patrocínios, os desenhos e os símbolos representam o profissional e contam a sua história para o mundo ver. Não é à toa que os fãs do esporte conseguem reconhecer seus ídolos só de olhar para o capacete. De tantas pinturas icônicas, a imensa maioria veio das mesmas mãos: Sid Mosca, fundador da Sid Special Paint. Seu legado segue até hoje influenciando as pistas com o trabalho de seu filho e neta, Alan e Stella Mosca.

Responsável pelos principais designs conhecidos por todo o país, a empresa já atuou com os maiores pilotos brasileiros, entre eles Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Rubinho e Felipe Massa. Cada um vivenciou uma experiência própria durante o processo. “A pintura dos capacetes não é apenas uma arte, mas também a construção da identidade visual que vai acompanhar o piloto durante toda sua carreira. Existem modernizações e elas devem acontecer ao longo dos anos, mas a base sempre fica lá, porque ela é o que diferencia o profissional”, explica Stella.

Sid Mosca e sua arte: o icônico capacete de Ayrton Senna
Arquivo Sid Special Paint

Alan, que esteve ao lado do pai durante essas parcerias desde o início, viu muitas diferentes interações e expectativas. “Alguns pilotos chegam com uma ideia e a gente ajuda a desenvolver, outros deixaram Sid fazer a criação do zero, mas todos eles sempre acabam com um capacete que expressa quem eles são”, pontua. A seguir, ele compartilha curiosidades sobre os encontros, pedidos especiais e o que as pinturas significam para cada pessoa.

Ayrton Senna

A primeira versão do capacete mais conhecido do automobilismo foi feita, na verdade, para ser usada no Campeonato Mundial de Kart de 1979 por toda a equipe brasileira. A ideia era representar o país, por isso as cores verde e amarelo receberam destaque. Entretanto, ao retornar da competição, Ayrton decidiu que aquela seria a pintura que ele levaria por toda a vida.

“Foi aí que ele consagrou a pintura. Se fosse outro piloto com um desempenho mediano, não teria alcançado o sucesso que alcançou. Mas com Senna, ela acabou sendo considerada a mais icônica de todos os tempos por fãs ao redor do mundo, e até hoje as pessoas querem ter o capacete em casa, algo que felizmente podemos oferecer com muito carinho”, conta Alan. A Sid Special Paint é a única empresa licenciada pela Senna Brands para confeccionar capacetes colecionáveis do ídolo. Este ano, 30 anos após a morte de Ayrton, a marca também lançou uma edição comemorativa folheada a ouro.

Sid Mosca com os capacetes – da esquerda pra direita: Emerson Fittipaldi, FIA 50 anos, Ayrton Senna e Nelson Piquet
Arquivo Sid Special Paint

Emerson Fittipaldi

A última corrida de Emerson na Fórmula Indy resultou em um grave acidente que alterou sua carreira. Foi então que Sid sugeriu a adição de uma estrela com bastante luz no capacete do piloto, para representar o momento em que ele sobreviveu. Essa foi apenas uma das diversas adições ao design ao longo dos anos. “O capacete do Emerson começou com uma pintura sóbria e escura, mas com o tempo fomos clareando o azul e incluindo efeitos como degradê e outros elementos que deixavam a arte mais descontraída”, explica Alan.

Alan Mosca segura o capacete do Rubens Barrichello, à esquerda, e Sid Mosca o do Christian Fittipaldi
Arquivo Sid Special Paint

Outra curiosidade vem lá do começo da parceria entre o piloto e a Sid Special Paint. “O Fittipaldi nos conheceu quando viu nosso trabalho no capacete do Ingo Hoffmann, e achou que tinha sido feito fora do país. Por isso, ele sugeriu que na sua pintura fosse adicionada a frase ‘Painted by Sid – Brasil’ – em inglês. Sid, então, concordou mas preferiu que a palavra Brasil fosse grafada com ´s´ – para que ficasse claro que era algo nacional e, além disso,  também decidiu adicionar as duas estrelinhas, uma de cada lado da assinatura, e isso virou um indicador no futuro: os pilotos que alcançam as categorias avançadas do esporte, como Fórmula 1 ou Fórmula Indy, ganham as estrelas. Ou seja, o Emerson fez com que desenvolvêssemos uma grife, a assinatura presente em todos os capacetes e as estrelinhas quando o piloto alcança seus maiores marcos”, detalha Stella.

Nelson Piquet

Antes do automobilismo, Piquet vivenciou uma breve carreira no tênis. Para homenagear esse período, ele solicitou que seu capacete fosse pintado para lembrar uma bola de tênis. Essa se tornou sua marca, com poucas mudanças ao longo dos anos.

Antigo showroom de Sid Mosca, com o próprio.
Arquivo Sid Special Paint

Contudo, outro elemento importante do design foram as gotas, propostas por Sid. “A ideia era representar aerodinâmica, visto que o formato da gota é o mais perfeitamente aerodinâmico que pode existir. Foi algo que encaixou muito bem na arte solicitada e que acrescentava um toque especial só para Piquet”, conta Stella Mosca.

Rubens Barrichello

A coleção de capacetes de Rubinho começa com uma pintura simples, sem muitas informações, que se tornou mais fácil de modernizar com o tempo. Eventualmente, ele apareceu com uma ideia específica: a inclusão da estrela de Davi, de seis pontas, no topo do design.

“Ele fez um rascunho pra gente numa folha de caderninho, e interpretamos para ele, o que acabou se tornando a base que ele usa até hoje. Quando veio a ideia da estrela, a razão era para representar os seis alicerces de sua família”, ressalta Stella. Rubinho também já afirmou que sua energia corresponde a uma estrela de seis pontas, cimentando assim a decisão.

Felipe Massa

O capacete de Massa é focado na fácil identificação e também homenageia o legado familiar. Quando visualizado por trás, a nuca mostra um M, e a pintura foi diretamente inspirada na feita para o pai dele, Luís Antonio. Porém, foi um pedido de Felipe que as cores mudassem: ao invés do azul com M vermelho de Luís Antônio, a escolha foi pelo amarelo.

“Sempre que há uma dinastia envolvida, procuramos criar algo que represente o nome e o legado. Foi o caso com Felipe e também é o caso em outras situações, como Bruno Senna, sobrinho do Ayrton. Mas é importante garantir que existam elementos únicos, que estabeleçam a marca individual de cada piloto”, finaliza Alan.

Sid Mosca e Nelson Piquet: capacete do ídolo tem elementos em formato de gotas, propostas por Sid
Arquivo Sid Special Paint

 

Sobre a Sid Special Paint

A Sid Special Paint é referência mundial na personalização de capacetes automobilísticos. A empresa foi fundada por Sid Mosca, conhecido como o “Mestre dos Capacetes”, e é  responsável pelas cores e estilo dos capacetes utilizados por nomes como Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet,  Rubens Barrichello, Christian Fittipaldi, Maurício Gugelmin, Roberto Pupo Moreno, entre outros. Após seu falecimento, em 2011, a empresa continua a tradição de excelência e inovação em design, agora sob a liderança de Alan e Stella Mosca, filho e neta, respectivamente. Mais informações: https://sidspecialstore.com.br/

Momento da entrega do capacete personalizado de Emerson Fittipaldi por Sid Mosca.
Arquivo Sid Special Paint

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