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“Os invisíveis”, da Companhia Arteira, estreia no sábado, 24 de abril

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Companhia Arteira produz vídeo documentário inspirado em relatos sobre a catástrofe de 2011
e marca estreia para 24 de abril

A Companhia Arteira, com sede em Nova Friburgo/RJ, está finalizando o vídeo documentário “Os invisíveis”, que será exibido em seu canal no YouTube nos dias 24, 25 e 30 de abril e 1 e 2 de maio, sempre às 20 horas. No dia 24, às 21 horas, pela Plataforma Zoom, será promovido um bate-papo sobre o processo de criação e as várias fases de produção. O produto audiovisual faz parte do Projeto “Cartas do Isolamento” apresentado para o Edital “Retomada Cultural RJ”, a partir do inciso III da Lei Aldir Blanc, que conta com o patrocínio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

O documentário de ficção é inspirado em relatos orais e escritos de situações de isolamento social em consequência da catástrofe de 2011 na Região Serrana do Rio de Janeiro, fazendo uso da linguagem do Teatro de Objetos Documentais para desenvolver propostas cênicas a partir de relações subjetivas. O trabalho de composição da dramaturgia coletiva tem a direção de Miguel Vellinho, que mesmo estando na cidade do Rio de Janeiro, acompanha online toda a produção e atuação dos atores da Companhia Arteira: Gero Band, Jerônino Nunes, Gabriela Ribas, Cássio Campos e Silvia Araujo.

Os invisíveis

Em janeiro de 2011 o cenário era de destruição, afetando as esferas física, emocional e psíquica dos moradores de Nova Friburgo. Breves relatos e imagens ainda revelam o estado de isolamento e se relacionam com os estados emocionais e situações vividas em função do isolamento social que está completando um ano em função da pandemia: ruínas internas cobertas de lama, olhos presos às memórias, aos objetos e suas histórias.

Os cinco personagens criados para o vídeo documentário foram inspirados em depoimentos reais de moradores de Nova Friburgo, recolhidos pelo elenco da companhia: testemunhas, sobreviventes e vítimas da tragédia de 2011. Esses depoimentos, em muitos momentos  encontram-se, misturam-se e confundem-se  com histórias e memórias dos próprios atores/criadores, que, sendo também da cidade, vivenciaram de diversas maneiras a catástrofe. E cada um deles relata, a partir de um diferente ponto de vista, elementos e vivências do mesmo evento, narrando suas experiências, sentimentos e lembranças.

A produção procurou mesclar aos relatos imagens captadas por um drone, objetos resgatados e cedidos por pessoas que vivenciaram a tragédia, e os atores cobriram seus corpos de barro para ilustrar uma situação ficcional que amarra todas as histórias. Com intervenções sonoras criadas para o documentário, pelo músico e maestro carioca Maurício Durão e também com direção de Miguel Vellinho, “Os invisíveis” dialoga tanto com o passado recente quanto com o presente e, neste sentido, sua urgência é mais que bem-vinda em um momento que pede conhecimento, capacidade de revisão e planejamento para um futuro possível para todos.

Bate-papo

Após a estreia no dia 24 de abril, às 20h, pelo canal do YouTube da Companhia Arteira, a equipe de produção estará em uma sala virtual da Plataforma Zoom a partir das 21 horas para conversar com o público sobre o processo de criação e as várias fases de produção, suas especificidades e desafios na busca de novas possibilidades do fazer teatral em diálogo com a linguagem audiovisual.

Tanto o documentário quanto o bate-papo são indicados para o público a partir de 14 anos. Mas só poderá participar do bate-papo quem se inscrever por e-mail (cia.arteira8@gmail.com) até as 21h do dia 23, em virtude da capacidade da sala virtual e o link será disponibilizado pelo mesmo e-mail em que a pessoa se inscreveu.

Direção

” “Os Invisíveis” é um documentário que flerta com alguns elementos ficcionais, já que parte de relatos colhidos de sobreviventes das chuvas de 2011, que destruíram grande parte da cidade de Nova Friburgo (RJ) e que são revistos e revividos pelos atores. O misto de ficcionalidade e realidade se conflituam conceitualmente, porém as falas, as histórias, os dramas vividos naqueles dias ganham um outro corpo e outra voz, ressoando novamente depois de exatos 10 anos do incidente.

Assim, da mesma forma que foram pinçadas cinco histórias dentre tantas que recebemos e encontramos durante a pesquisa, os cinco integrantes da companhia são igualmente pinçados de suas realidades de agora, numa situação pandêmica, e postos em um ambiente atemporal, fora da possibilidade de reconhecimento temporal”, destaca o diretor Miguel Vellinho.

Miguel Vellinho é diretor/fundador da Cia Pequod, que se dedica ao teatro de animação e aposta na interseção de linguagens. Desde sua fundação, experimenta novas possibilidades de fazer teatro de animação, que refletem uma aproximação entre o cinema, o teatro e a cultura pop contemporânea. Com um repertório sólido, o grupo conquista elogios de público e de crítica por onde passa, com reconhecimento nacional e internacional.

O diretor de “Os invisíveis” é também doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UniRio; atualmente, professor adjunto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UniRio, no curso de Licenciatura em Teatro. Leciona as disciplinas Teatro de Formas Animadas (TFA) e Teatro Infanto-juvenil (TIJ); coordena o Projeto de Extensão “O Hospital como universo cênico” desde 2015 e é membro do Conselho Editorial da Revista Móin-móin, editada pela Udesc, ex-conselheiro do Consepe – Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da UniRio.

Companhia Arteira

Com 12 anos de atividades ininterruptas e de pesquisa contínua, produções reconhecidas e premiadas por sua qualidade, a Companhia Arteira, com sede em Nova Friburgo/RJ, faz uso de diferentes linguagens para atender a um público de faixas etárias variadas. 

Em 2011, ano da catástrofe na Região Serrana do Rio de Janeiro, o grupo foi contemplado com o Prêmio Montagem Cênica 2011, que viabilizou a montagem e circulação do espetáculo “Cartas”. Neste novo projeto, “Cartas do Isolamento dá continuidade à pesquisa iniciada naquele ano, buscando aprofundamento nos textos de auto ficção e no Teatro de Objetos Documentais.

Ficha técnica

“Os invisíveis”
Atores: Gero Band, Jerônino Nunes, Gabriela Ribas, Cássio Campos e Silvia Araujo
Realização: Companhia Arteira
Direção: Miguel Vellinho
Direção de Arte: Ana Maria Bonjour
Trilha Sonora: Maurício Durão
Imagens: Bruna Baitelli
Edição de Imagens  e Fotografia: Camila Carneiro
Assistente: Davi Canella
Colaboração na pesquisa de Objetos Documentais: Vanessa Dias
Tradução em Libras: Rebeca Garcia
Arte Gráfica: Roberta de Freitas
Divulgação: Scheila Santiago

SERVIÇO

Os invisíveis
Vídeo Documentário de Ficção
24, 25 e 30 de abril e 1 e 2 de maio – Exibição às 20 horas – Canal no YouTube
Dia 24 de abril às 21 horas – Bate-papo sobre o documentário via plataforma Zoom com inscrição até as 21h do dia 23/4 pelo e-mail cia.arteira8@gmail.com
Realização: Companhia Arteira
Patrocínio: Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

https://www.facebook.com/companhiaarteira /https://www.instagram.com/arteiracompanhia/
http://ciaarteiranf.blogspot.com/
https://www.youtube.com/c/CompanhiaArteiraTeatro

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Troque beijos por desconto no cinema – Dia do Beijo

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Ação da Cinesystem vai garantir entradas com preços especiais, de 11 a 14 de abril, para celebrar o Dia do Beijo! Para participar, é só reproduzir um beijo na bilheteria, vale desde um beijo na testa entre mãe e filho, até um beijão de novela de um casal apaixonado

Criar memórias únicas em família, viver experiências incríveis com os amigos ou até mesmo marcar um primeiro encontro romântico. O cinema é o local perfeito para quem quer compartilhar carinho e viver momentos inesquecíveis. Em celebração ao Dia do Beijo, que acontece em 13 de abril, a Cinesystem está estendendo sua promoção Quinta do Beijo para todo o fim de semana. De quinta (11) a domingo (14), quem visitar um dos multiplex da rede e demonstrar seu afeto, seja por quem for, receberá um desconto especial na compra de um par de ingressos.

Para participar, é fácil: basta se apresentar na bilheteria do cinema, reproduzir um beijo ou selinho e pronto, o desconto já estará ativado! E todo beijo é válido, desde um beijo na testa entre mãe e filho, até um beijo na mão de um amigo ou um beijão de novela de um casal apaixonado.

“A Quinta do Beijo foi criada em 2004 e segue como um sucesso desde então. Milhares de cinéfilos já participaram, aprovaram e querem repetir! Não tem, então, momento melhor para estender essa promoção do que no Dia do Beijo. Essa ação é, sem dúvidas, a mais divertida e a mais amada por nossos clientes”, conta a gerente de Marketing e Produtos da Rede, Samara Vilvert.

A promoção é válida para todas as salas e sessões e não é cumulativa com outros descontos. Para aqueles que ficaram interessados em aproveitar essa chance de compartilhar carinho e, ainda, pagar menos no cinema, a programação completa pode ser conferida no site www.cinesystem.com.br. Dentre os lançamentos da semana estão “Ghostbusters – Apocalipse de Gelo”, “Evidências do Amor” e “Um Gato de Sorte”.

Sobre a Cinesystem

Jovem, ousada e inovadora, a Cinesystem – uma das cinco maiores exibidoras do país – está prestes a completar 20 anos entregando, em cada um dos seus 23 multiplex, o que há de melhor em tecnologia, conforto e experiência. Presente em 10 estados do Brasil, soma 146 salas e mais de 30 mil lugares que recebem, todos os anos, cerca de 8 milhões de pessoas. Levam a assinatura da Cinesystem o precursor e exclusivo autoatendimento em bilheterias e bomboniere; o primeiro complexo totalmente digital; o projeto ‘Escape Route’, único no Brasil com cinco salas de escape room em um multiplex; e o primeiro cinema com 100% de projeção a laser da América Latina. As Salas Cinépic e Premium, o Espaço VIP e os projetos Cine Azul, CinePets e o programa de fidelidade Clube da Pipoca completam a lista de diferenciais da marca.

Mais informações: https://www.cinesystem.com.br/conheca-a-cinesystem/

 

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COMO A MASSOTERAPIA PODE MELHORAR SUA SAÚDE

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A massoterapia é uma prática que consiste na aplicação da força ou vibração sobre os tecidos moles, a fim de estimular a circulação sanguínea, a mobilidade, a elasticidade ou alívio de determinadas dores corporais.

Por meio do toque em determinados locais do corpo, o profissional detecta os pontos-chave e aplica diferentes técnicas manuais para aliviar os sintomas a serem tratados no paciente.

Além disso, a massoterapia também pode ser usada como complemento a outros tratamentos médicos, auxiliando no processo de recuperação de lesões, na reabilitação física e na redução dos efeitos colaterais de certas condições de saúde.

Os benefícios da massoterapia são diversos e abrangem tanto o corpo quanto a mente. Essa prática terapêutica pode ajudar a aliviar dores musculares e tensões, melhorar a circulação sanguínea, promover o relaxamento profundo, reduzir o estresse e a ansiedade, melhorar a qualidade do sono, fortalecer o sistema imunológico e aumentar a sensação de bem-estar geral.

Hoje a massoterapia está presente em hospitais, centros estéticos bem como spa’s com objetivo de relaxamento, com vivências e histórias cheias de transformação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a saúde não é apenas a ausência de doenças, mas a presença de bem estar. Com isto, a atuação na saúde passa a ser compreendida como uma ação multidisciplinar e não apenas proporcionada por profissionais de saúde.

A Esteticista e Massoterapeuta Thaís Costa é especialista em massagem relaxante, sua técnica é voltada tanto para o alinhamento corpo e mente, como inchaço corporal e alívios para esportistas.

Formada pela escola Infobelza, graduando Estética e Cosmetologia na Universidade Anhembi Morumbi atende no Institudo da Dor, espaço localizado na cidade de Atibaia, interior de São Paulo.

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Vini Jr e o racismo que nos adoece

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*Livia Marques, psicóloga

 

Infelizmente, mais uma vez precisamos falar sobre isso. Perceber um jogador de futebol, estrela de um dos maiores times do mundo, em uma coletiva, chorar pelo fato de ter de se defender e justificar sobre o racismo vivenciado, dói.

 

O choro pode ser julgado ainda assim, levando em consideração o fato de ser um homem negro e questionarem: “Ué, mas ele sempre ‘bate de frente’ no campo e até levanta o punho cerrado. Agora, ele está chorando?”

Sim! Estar no front e lutando frente a tantas violências que oprimem e violentam é dolorido. Ou será que pessoas negras não podem ter emoções? Ou será que não podem se expressar? Possivelmente, ambos os casos.

 

Quais são os posicionamentos que se tem? Não se tem. Será que existe uma normalização nisso tudo? Interessante dizer que se caso a pessoa reaja e fale algo, ela pode ser entendida como alguém que é arrogante, violenta ou “raivosa”.

 

Caso chore, a pessoa é considerada fraca. Os julgamentos sempre colocam a pessoa nos extremos. Ou se inferioriza ou se percebe como uma pessoa muito ruim.

O racismo adoece e muito. Lutar o tempo todo contra algo que impacta a sua existência. O quanto que adoece a cada um de nós. Para a população negra é sobre lutar pela existência e contra o processo de opressão e violência.

 

Mas, caso a pessoa fale e diga com todas as letras que aquilo é racismo, logo somos taxados como militantes e raivosos. Para estereótipos que associam pessoas negras ao papel de desumanos serve, não é?

 

O fato aqui é que o racismo desumaniza, como Frantz Fanon e Abdias Nascimento nos trazem perfeitamente em páginas dos livros “Pele Negra, máscaras brancas” e “O genocídio do Negro Brasileiro. Processo de um racismo mascarado” que, por vezes, precisamos parar e respirar.

 

 

Quando abordamos o assunto racismo e saúde mental da população negra, percebemos o quanto o adoecer dessas pessoas ainda é invalidado e ainda pouco abordado.

 

Isso gera na pessoa diversas marcas, como, por exemplo, o sentimento de não pertencimento; defectividade, que é a sensação de ser defeituoso; desejo de se isolar socialmente; processo ansiogênico, a ansiedade que causa desconforto físico e psíquico, e o silenciamento.

 

A escritora Conceição Evaristo nos traz uma reflexão com relação à luta que é bastante pertinente para o caso: “eles combinaram de nos matar, mas a gente combinamos de não morrer”.

(*) Psicóloga Clínica, Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, Formação em Terapia do Esquema, Estudiosa em relações raciais e saúde mental negra, Palestrante, MBA em Gestão de Pessoas, Coordenadora editorial e autora.

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