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Parada SP

“Órbita” – lançamento musical faz uma viagem de cura e autoconhecimento

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“Finalmente órbita vai chegar ao planeta Terra” diz Borja

No próximo dia 07 de agosto, Borja, também conhecida como Augezada, lançará seu tão aguardado primeiro álbum de estúdio, intitulado “Órbita”. Depois de mais de um ano de dedicação e empenho coletivo, este projeto finalmente se materializa, representando um marco importante na trajetória da artista.

Nascida e criada no Jd. Peri Alto, zona norte de São Paulo, Camila Farias Lima de Borja, vulgo Augezada, começou a escrever “cartas”, poemas e letras de músicas aos 13 anos, após o falecimento de sua mãe. Aos 29 anos, ela finalmente materializou seu primeiro álbum de estúdio, um projeto que se tornou parte fundamental do seu processo de cura e resgate interno.

Comunicadora social e produtora criativa, Borja trabalhou em diversos projetos audiovisuais e publicitários. Suas experiências profissionais e hobbies a direcionaram para a curadoria e pesquisa de projetos musicais, especialmente ligados à cultura hip hop e funk, como “Perifa no Toque”, “Sobe junto” da Budweiser, “Exposição Creme” do Spotify, e recentemente na versão brasileira do reality show “Ritmo e Flow”, da Netflix.

“Sempre vi trabalhos culturais como formas de conectar histórias e pessoas, e acredito na música como uma forma de impulsionar sentimentos, mudanças sociais e sonhos,” diz Borja.

O álbum:

“Órbita” significa “caminho percorrido por um corpo celeste em virtude de seu movimento próprio ou aparente”. Este álbum é sobre o caminho que o corpo da artista percorreu no processo de cura da sua alma, resgatando e encontrando sua autoestima pessoal e artística, resultando na materialização de suas músicas.

Construído e inspirado em bases referenciais nacionais e internacionais do Rap, Trap, R&B, Neo Soul, Ragga e Funk, o álbum combina músicas melancólicas e dançantes, rimas ácidas e sarcasmo afiado, desdobrando conceitos de feminilidade e força.

“Órbita representa um pouco do que gostaria de ter escutado quando estava vivendo dias conturbados. Dedico este álbum a todas as pessoas que possam estar passando por uma fase parecida, para lembrarem que tudo é caminho, e tudo passa,” declara Borja.

Produção:

O álbum conta com a produção musical de JLZ, preparação vocal de Rafa Queiroz, além de um feat com ManoWill.

Faixas do álbum

ATO 1: ESCURIDÃO
Órbita (intro): uma série de rimas sobre conselhos que a artista gostaria de ter escutado em um momento crucial de sua vida para resgatar sua saúde mental. A faixa propõe uma imersão etérea, transportando o ouvinte para o início de sua Órbita.

Gravidade (interlúdio): misturando voz melódica com rimas assertivas, Borja reflete sobre a tristeza de um relacionamento que a puxava para baixo, assim como a gravidade.

ATO 2: EM CHAMAS
A.D.: representando a fase em que Borja começou a trabalhar seu amor próprio, com influências eletrônicas de Dancehall e Trap.

Andrômeda: inspirada na força da galáxia Andrômeda, Borja reafirma sua autoconfiança com influências do Rap dos anos 90 (West Coast) e do Trap.

Viúva Negra: um Trap que simboliza a fase em que a artista afirma sua liberdade, subvertendo papéis e tirando o poder sexual da figura dos homens cis héteros.

ATO 3: RENASCIMENTO
Vem pretin feat ManoWill: uma celebração do afeto preto como ato político, misturando Reggaeton com Trap.

Big Bang: encerrando a trajetória de sua Órbita, Borja celebra o progresso de todos os aspectos de sua vida com um Funk que marca a explosão do movimento próprio da artista.

“Órbita” é um álbum que promete tocar profundamente o coração de quem está em busca de cura, autoconhecimento e empoderamento. Com lançamento marcado para o dia 07 de agosto, Borja convida todos a embarcarem nessa jornada musical e emocional que promete deixar um impacto duradouro no cenário da música brasileira.

Saiba mais em: @augezada

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Conheça a cantora e compositora Vannick Belchior

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Antônio Carlos Belchior escreveu um capítulo raro dentro da história da música brasileira. Cearense de Sobral, ele largou o seminário e a faculdade de medicina para se aventurar no mundo como artista. Para a época, fim dos anos 1960, início dos 1970, a palavra era essa mesmo: aventurar-se. A grana era curta, foi preciso dividir morada com muitos amigos, disputas surgiram, mas ele venceu. Foi reconhecido por intérpretes do nível de Elis Regina, Claudya e Ney Matogrosso, fez fama, gravou sucessos, virou sex symbol, lotou estádios, ganhou dinheiro.

Eis que, em algum momento, ele largou tudo isso e saiu pelo mundo em busca de algo que só ele sabe o que era. Foi perseguido por jornalistas, foi alvo de piadas, teorias da conspiração, virou meme e encerrou a conversa de forma abrupta e dramática: morreu em 30 de abril de 2017, calando a boca de uma nação que redescobriu sua obra após tantos episódios improváveis. Em 70 anos de vida e cerca de 45 de carreira, Belchior deixou como legado uma obra costurada com fios de poesia concreta, música pop, bolero, rock, erudição, Fernando Pessoa, Olavo Bilac, John Lennon e Angela Maria.

Outro legado que ele deixa, e certamente o mais valioso, é Vannick de Souza Belchior, sua filha. Foram cerca de 10 anos de convivência, tempo suficiente para ela ouvir do pai inúmeras vezes: “essa vai ser cantora”. Ela também dizia isso, ainda mais por ter acompanhado Belchior tantas vezes em shows e programas de TV. “Eu era muito criança, não tinha ideia do que era aquilo. Eu só tinha ideia de que o meu pai era diferente”, conta ela anos depois.

Se a decisão de Belchior de se afastar foi um turbilhão para a filha, a música era o que faltava para reaproximá-los. Decidida a seguir na mesma estrada, Vannick Belchior mergulhou na obra do pai e foi em busca dele, de si e da música. Assim nasce o show “Um concerto a palo seco”, mesmo nome do disco que Belchior lançou em 1999. Seguindo o formato do original, o show que ela estreia este ano é um trabalho acústico, intimista, acompanhado apenas pelo violão de Lu D’Sosa. “Apenas” nem é a palavra ideal, uma vez que estamos falando de um músico, produtor e compositor dos mais experientes do Brasil – e que já acompanhou, entre tantos outros, o próprio Belchior.

Neste “Concerto a Palo Seco”, Vannick abre com a belíssima balada “De Primeira Grandeza”, registrada originalmente no álbum “Melodrama” (1987). Daí ela segue entre sucessos obrigatórios, canções menos celebradas, lados B, sempre agarrada a um fio emotivo que une admiração pelo compositor e aproximação com a figura paterna. “Além de ouvir a música dele, os discos dele, ele também me trouxe muitas boas referências. Desde criança eu sou apaixonada, completamente entregue para a música popular brasileira. Ele me trouxe muito isso, aquela música de Elis Regina, Milton Nascimento, João Bosco… O aprendizado já começou daí. E, dentro da obra do meu pai, eu aprendo para o meu dia a dia com a essência da letra dele. Não é exatamente o que ele diz, ao pé da letra, mas é a intenção do que ele quis dizer”.

Uma curiosidade: até 2020, Vannick Belchior estava muito certa de que seguiria o caminho do direito e que cantar foi só um sonho de criança. Mas, faltando poucos meses para o mundo ganhar uma nova advogada, ela encontrou o músico Tarcísio Sardinha, velho amigo de seu pai e um dos mais experientes e admirados da cena cearense, que a convida para fazer um show. O repertório não poderia ser outro: Belchior. Ela topou a aventura sem compromisso e, contrariando as próprias expectativas, a apresentação, que aconteceu numa cervejaria no dia 1º de agosto de 2021, reuniu um número enorme de fãs saudosos do compositor de “Sujeito de Sorte”, “Paralelas” e “Velha roupa colorida”. Era um sinal de que Belchior estava certo: Vannick seria sua filha cantora. Mais uma curiosidade: na época desse show, ela tinha 24 anos, mesma idade que seu pai tinha quando estreou na música.

Hoje, ela também tem certeza do que quer e dedica seus dias a cantar e manter viva a memória e a obra de seu pai. Principalmente depois de ver como ele foi tratado num período tão confuso e, em seguida, vê-lo tornar-se um “herói nacional”, um artista de letras profundas e mensagens proféticas que tantas pessoas redescobriram e voltaram a cantar. “Quando o meu pai faleceu, que eu vi outras pessoas incessantemente regravando e cantando aquela coisa toda. Eu fiquei feliz. Eu pensei: ‘cara, ele merece. Ele merece ser cantado, ele merece estar em cada esquina com alguém cantando mesmo a música dele, a obra dele. Ele merece esse reconhecimento'”, afirma.

Mas Vannick não é mais uma a cantar Belchior nem seu tributo é mais um entre tantos. “Um concerto a palo seco” é uma reparação afetiva, uma reaproximação de pai e filha, o resultado de uma herança que vai bem além do cachimbo que ela ainda guarda com carinho como uma lembrança do homem que se emocionava quando ela estava em seu colo cantando “Medo de Avião”.

E este é parte de uma série de projetos que ela tem em mente, onde se inclui um bloco de carnaval dedicado também às canções de Belchior. “Gente, meu pai nunca imaginou que ia ter um movimento desses no carnaval. Nem de carnaval ele gostava”, ri Vannick que também pretende buscar outros compositores e, quem sabe, lançar as próprias composições. “Aí já é uma outra parte da bagagem e eu ainda estou entendendo o que eu tenho que fazer enquanto cantora, enquanto intérprete. O que é que eu posso fazer para me desenvolver dentro de um palco, que é um lugar para mim muito sagrado. É onde a magia acontece para mim. Por hora, vamos mostrar o que eu aprendi nos discos. Vamos mostrar agora o que é que eu tenho para contribuir”, determina.

Ouça a musica e assista o clipe:

https://youtu.be/mdlC4mq8nHg?si=ipFUzq3Lxd0ggazv

https://open.spotify.com/album/3TsvYuwPFiTCEQWSU5b5Bo?si=nx4G94iWQ1myheMuyG0T4A

Marcos Sampaio é editor, repórter e crítico de música do caderno Vida&Arte (Jornal O Povo). Apresenta o quadro Discografia nas rádios Nova Brasil, CBN Fortaleza e CBN Cariri. É autor da biografia de Fausto Nilo (Coleção Terra Bárbara/ Ed. Demócrito Rocha) e pós-graduado em Semiótica Aplicada à Literatura e Outras Linguagens Artísticas com o trabalho “Discursos em Canções: Uma análise semiótica das relações entre o homem, a cidade e a sociedade em letras de música de Fausto Nilo”. Como diretor musical, trabalhou em shows de Marcos Lessa, Lorena Nunes, Aparecida Silvino, Edmar Gonçalves, Edinho Vilas Boas e Isaac Cândido.

CONFIRA A AGENDA DE SHOWS:

 

12/08- São Paulo – O Fino da Bossa ( com participação da Roberta Campos )

14/08 – Santos – Quintal da Veia

15/08 – Mogi das Cruzes Galpão Arthur Neto de Cultura

08/08 – Mossoró – Centro de Cultura Banco do Nordeste

17/08- São Paulo – Tokio Marine Hall – Palquinho

 

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Parada SP

Explorando o mundo com os sentidos: O impacto da nutrição no desenvolvimento infantil

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Como estímulos sensoriais moldam o crescimento, a cognição

e o bem-estar emocional das crianças.

 

O desenvolvimento sensorial é fundamental não apenas para o crescimento físico, mas também para a construção das bases cognitivas, emocionais e sociais. A partir de 1 ano de idade, a criança intensifica a exploração do mundo ao seu redor por meio dos cinco sentidos — tato, visão, audição, paladar e olfato que continuam em constante evolução, exercendo um papel essencial no aprendizado, nas emoções e interações sociais. Nessa fase, mais ativa e curiosa, cada nova experiência sensorial fortalece as conexões neurais que sustentam o desenvolvimento cognitivo e emocional. A nutrição permanece como uma aliada fundamental nesse processo, fornecendo os nutrientes necessários para o amadurecimento cerebral e dos sistemas sensoriais. A combinação entre estímulos variados e alimentação adequada potencializa a capacidade da criança de aprender, explorar o ambiente e criar vínculos, ajudando a construir uma base sólida para uma vida saudável e repleta de descobertas.

O tato destaca-se como uma das principais formas de interação da criança com o mundo, sendo  fundamental para reconhecer texturas, temperaturas e formas. Quando ela começa a andar e manipular objetos com mais autonomia, o toque se torna ainda mais importante para o desenvolvimento da coordenação motora e da percepção corporal. O contato físico afetuoso, como abraços, carinhos e brincadeiras, oferece segurança e fortalece vínculos emocionais. De acordo com a Unicef, até os 5 anos de idade, 90% do cérebro da criança se desenvolve, tornando os estímulos sensoriais adequados indispensáveis nesse processo.

À medida que a criança cresce, a visão se torna mais precisa, favorecendo a percepção do ambiente e o aprimoramento de habilidades motoras mais complexas, como correr, empilhar blocos ou identificar objetos à distância. Esse progresso visual é fundamental para a aprendizagem ativa e para a interação com o mundo ao redor. Nutrientes como DHA (ácido docosahexaenóico) e ARA (ácido araquidônico), presentes no leite materno ou nas fórmulas infantis, são essenciais para o desenvolvimento da visão e das conexões neurais ligadas ao aprendizado.

Com o avanço da visão, a audição torna-se o sentido seguinte a ser ampliado. A interação verbal e a exposição a diferentes sons, como mostra um estudo da Associação Americana de Fala, Linguagem e Audição (ASHA), aceleram o desenvolvimento das habilidades linguísticas. Esses estímulos também fortalecem o vínculo afetivo, estabelecendo bases sólidas para a comunicação.

O paladar é continuamente estimulado durante a infância, inicialmente influenciado pelos sabores do leite materno ou da fórmula, e ampliado com a introdução gradual de novos alimentos. Uma  alimentação equilibrada nessa fase é decisiva não apenas para o crescimento saudável, mas também para o desenvolvimento das funções mentais, motoras e visuais. O Instituto de Saúde Pública da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo ressalta que esse período é crucial para consolidar uma base nutricional forte, capaz de sustentar as exigências do crescimento e da aprendizagem. Com o aumento da interação social, seja no ambiente escolar ou em outras atividades do cotidiano, fortalecer as defesas do organismo torna-se ainda mais importante. Nutrientes como os prebióticos contribuem para o equilíbrio da microbiota intestinal, favorecendo a resposta imunológica e o bem-estar geral. Assim, a nutrição exerce um papel amplo e integrado, apoiando diferentes dimensões do desenvolvimento infantil de forma harmoniosa.

O olfato, está conectado às emoções e desempenha um papel significativo na experiência sensorial da criança. Durante a infância, os aromas continuam a influenciar o comportamento, auxiliando na criação de vínculos afetivos e na formação de memórias relacionadas ao bem-estar. Cheiros familiares, como os alimentos, ambientes ou pessoas próximas, podem proporcionar segurança, ajudar na autorregulação emocional e contribuir para um ambiente propício ao aprendizado.

Investir no desenvolvimento sensorial durante os primeiros anos de vida é fundamental para um crescimento saudável e uma conexão profunda com o mundo. Cada estímulo oferecido hoje tem o poder de ecoar por toda a vida. Uma canção cantada com carinho, um toque de afeto, uma refeição colorida e cheia de nutrientes, um cheiro que se transforma em memória — tudo isso faz parte do desenvolvimento integral. É nesse território invisível, mas vital, que se desenha o futuro.

Pais, cuidadores e educadores têm a oportunidade e a responsabilidade de tornar essa jornada mais rica, afetuosa e consciente. Não espere o momento perfeito para começar, o mais importante é o tempo, a presença e a intenção. Afinal, cada segundo importa, e sentir vai muito além de perceber o mundo, é começar a compreendê-lo.

 

O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA: O ALEITAMENTO MATERNO EVITA INFECÇÕES E ALERGIAS E É RECOMENDADO ATÉ OS 2 (DOIS) ANOS DE IDADE OU MAIS.

 

Consulte sempre o médico e/ou nutricionista.

 

 

Referências Bibliográficas:

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Fábio Gomes compara renomados cantores da atualidade a Fernando Pádua e destaca: “Ele merece mais espaço no mercado”

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O influenciador e crítico musical Fábio Gomes, conhecido por suas análises criteriosas e comparações que sempre geram repercussão na internet, surpreendeu seus seguidores do tiktok ao dedicar uma análise especial ao cantor Fernando Pádua, artista em ascensão no cenário nacional.

Em vídeo publicado em suas redes, Fábio não economizou elogios ao trabalho de Pádua, comparando seu estilo e talento a nomes consagrados da música brasileira e internacional. “Fernando tem uma entrega vocal impressionante, uma identidade artística que lembra grandes intérpretes do passado, mas com uma pegada muito atual. Ele não copia ninguém, ele inspira”, comentou.

Segundo Fábio, o artista, que vem conquistando público com sua presença marcante e composições autorais, ainda não ocupa o espaço que merece na indústria. “Se hoje em dia fosse como nos anos 90 em que fazer sucesso exigia talento de verdade, quem estaria no topo, estes cantores produzidos pela internet ou Fernando?”, completou.

O reconhecimento vindo de uma figura respeitada como Fábio Gomes é mais um passo importante na trajetória de Fernando Pádua, que segue conquistando admiradores com seu talento genuíno e uma entrega musical que emociona.

Assista na íntegra
https://vm.tiktok.com/ZMHbfyE26QwXp-uhsWE/

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