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Olabi cria “Computação Sem Caô” com objetivo de democratizar o ensino da ciência da computação
Publicado
6 anos atrásem
Por
Ocimar FreitasCanal no Youtube promove o pensamento computacional e a visão científica no ensino tecnológico
Estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial em 2018 sobre o futuro dos empregos e habilidades aponta que 65% das crianças que hoje estão nos primeiros anos escolares trabalharão em uma função que ainda não existe. O mesmo estudo mostra como as habilidades técnicas e o entendimento de como as máquinas operam é cada vez mais central na sociedade.
Esse cenário somado ao desejo de informar mais as pessoas sobre o potencial da ciência da computação levou o Olabi a criar o Computação sem Caô. O projeto se utiliza de um canal no Youtube, com uma série de vídeos na internet, para disseminar conteúdos educacionais e estimular a discussões relevantes para o futuro do trabalho.
O principal objetivo é aumentar o interesse dos cidadãos sobre o universo da computação, estimulando um maior número de inscritos em formações e cursos especializados e ampliando as discussões sobre as ferramentas tecnológicas que fazem parte do nosso dia a dia.
O conteúdo foi montado com a colaboração de professores renomados da área de Ciência da Computação e especialistas em conteúdo para internet. Ana Carolina da Hora, estudante de ciência da computação da PUC Rio, moradora da Baixada Fluminense e integrante da equipe do Olabi é quem conduz os vídeos.
No episódio de lançamento, a sua avó aparece como um personagem. E a partir da interação das duas é possível entender funciona a ligação por Skype. “Partimos sempre de questões cotidianas e de aplicações que são conhecidas pelas pessoas, para explicar os conceitos e até estimular perguntas e questionamentos mais amplos. Você já pensou, por exemplo, se dá para codificar o pensamento?”, explica Ana Carolina.
A cada semana um novo vídeo aborda dúvidas comuns e usa os questionamentos do cotidiano para explorar o universo científico. Como funciona um trem sem motorista, o Waze, a inteligência artificial do celular são alguns dos temas. Comportamentos culturais embutidos nos sistemas computacionais, o que fazem os cientistas da computação no dia a dia e como é ser mulher nessa cena tão masculina também são assuntos abordados.
Além de trabalhar pela democratização dos conceitos da computação, o projeto busca ampliar a diversidade de raça e gênero no universo científico e tecnológico. Segundo levantamento disponível no site Pretalab,com, projeto também do Olabi, durante 120 anos de escola de engenharia da USP, apenas 10 mulheres negras se formaram.
“Ciência da computação é um campo cheio de oportunidades. Quero mostrar o porque sou apaixonada por essa área e como ela pode abrir caminhos para atividades profissionais. Vou desmistificar a tecnologia e mostrar que qualquer um pode aprender”, fala Ana Carolina.
O projeto é uma realização da organização social baseada no Rio de Janeiro Olabi, que atendeu já mais de 20 mil pessoas com atividades educacionais para democratizar a produção de tecnologias. É também uma das iniciativas apoiadas pelo programa de Divulgação Científica do Instituto Serrapilheira, a primeira instituição privada, sem fins lucrativos, de fomento à ciência no Brasil. Em 2018, junto a outros 13 projetos, o Computação sem Caô foi selecionado para receber um aporte do Serrapilheira para viabilizar e alavancar suas atividades.
Clique aqui e conheça o canal do Computação sem Caô no YouTube.
Sobre o Olabi
O Olabi é uma organização social que trabalha desde 2014 para democratizar as tecnologias. Com atividades que ampliam acesso ao universo da inovação, a organização já foi destaque em conferências e eventos de mais de 25 países nos cinco continentes. Sua sede no Rio de Janeiro, abriga um makerspace parte da rede global de fablabs, laboratórios de fabricação digital criados na universidade MIT dos EUA. Dentre os projetos carro-chefe está o Pretalab, rede de mulheres negras na tecnologia, que auxilia empresas na contratação de times mais diversos.
Ana Carolina Da Hora, apresentadora do canal “Computação Sem Caô”
Divulgação
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Box do banheiro limpo e sem contaminação
Publicado
24 horas atrásem
19 de março de 2025Por
Ocimar Freitas
[16:57, 18/03/2025] Karol Romagnoli: 7 dicas para manter o ambiente limpo e longe de bactérias
Se tem um ambiente da casa que merece atenção especial na limpeza, esse lugar é o banheiro. Afinal, ele está em contato diário com umidade, resíduos de produtos de higiene e, claro, muitas bactérias. Um estudo da Fundação de Pesquisa para Saúde e Segurança Social (FESS), em parceria com a Universidade de Barcelona, revelou que o banheiro é o local mais contaminado da casa, superando até a cozinha. Dentro dele, o box do chuveiro se destaca como um dos pontos mais críticos, perdendo apenas para o vaso sanitário, já que o vapor quente e a gordura corporal criam o cenário perfeito para o acúmulo de sujeira, mofo e manchas.
Embora pareça uma tarefa trabalhosa, man…
[16:57, 18/03/2025] Karol Romagnoli: Franquia é oportunidade de dar adeus à CLT
Especialista explica porque o modelo é ideal para quem quer começar a empreender
Com a crescente insatisfação com a CLT e a busca por uma maior autonomia profissional, muitas pessoas estão se aventurando no mundo do empreendedorismo. Mas, para quem está começando, qual é a alternativa mais segura? Rodrigo Moreira, especialista em franquias, explica que investir no franchising é uma opção estratégica e assertiva. “Ao optar por esse modelo de negócios, o empreendedor conta com uma estrutura já estabelecida, suporte contínuo e um modelo testado, que reduz significativamente os riscos e aumenta as chances de sucesso”, comenta Moreira.
Com o mercado de franquias crescendo a passos largos, a opção de investir em uma marca consolidada tem atraído cada vez mais novos empreendedores. De acordo com a pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias registrou um crescimento de 13,5% em 2024, faturando mais de R$ 273 bilhões, um reflexo do aumento na confiança e interesse dos brasileiros nesse tipo de modelo de negócios. “Investir em uma franquia é uma escolha estratégica. O modelo oferece uma série de benefícios, como o respaldo de uma marca conhecida, treinamentos especializados e um modelo de negócios testado e comprovado. Isso ajuda o empreendedor a minimizar riscos e a começar com mais segurança”, explica o especialista que acompanha o setor há mais de 15 anos.
Com tantas possibilidades, fica a dúvida: qual franquia escolher para investir? Para ajudar quem está dando os primeiros passos, reunimos algumas opções que estão em alta no mercado e têm se mostrado ideais para quem quer empreender com mais segurança e potencial de crescimento.
LOVE GIFTS
A Love Gifts é uma rede de franquias especializada em presentes criativos e itens de decoração cheios de afeto e personalidade. Fundada em 2014 por Fábio Farias, a marca tem a missão de transformar o ato de presentear em uma experiência memorável, oferecendo produtos exclusivos que emocionam e criam conexões especiais. Com mais de 90 unidades pelo Brasil, a rede conquistou um público fiel, consolidando-se como referência no segmento de presentes afetivos e criativos. Sempre atenta às tendências de consumo, a rede inovou no mix de produtos e alcançou um faturamento de R$ 25 milhões em 2024.
Investimento inicial total estimado: R$ 16.9 mil (home based)
Faturamento médio mensal: R$ 15 mil
Prazo de retorno: 12 a 14 meses
MARY HELP
Fundada em 2011, a rede se destaca pelo baixo investimento inicial, a partir de R$35 mil, e pelo alto volume de diárias realizadas, cerca de 700 mil por ano. Com mais de 9 mil diaristas ativas, preparadas para oferecer serviços rápidos, práticos e seguros, a marca acumula quatro chancelas de excelência da ABF, reconhecendo a qualidade de seus serviços. Além disso, oferece um seguro para suas profissionais parceiras, consolidando seu pioneirismo no setor.
Cidades até 50 mil habitantes
Investimento Total: R$ 40 mil
Faturamento médio mensal (estimado): R$ 30 mil
Prazo de retorno do investimento: de 12 a 14 meses
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LIPEDEMA É UMA DOENÇA E TEM TRATAMENTO
Publicado
1 semana atrásem
11 de março de 2025Por
Ocimar Freitas
DOUTOR CLEUGO PORTO – NUTRÓLOGO INTEGRATIVO – ESPECIALISTA NO TRATAMENTO DE LIPEDEMA E CELULITE
@DRCLEUGO
O lipedema é uma doença crônica e progressiva caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura subcutânea, especialmente nas pernas, quadris e, em alguns casos, nos braços. Essa condição afeta quase exclusivamente mulheres e é frequentemente confundida com obesidade ou linfedema, embora apresente características distintas, como a preservação dos pés e mãos e a presença de dor ao toque nas áreas afetadas.
Causas e Fatores de Risco
O lipedema tem forte influência genética e pode ser agravado por fatores hormonais, como a puberdade, gestação e menopausa. Ele não está necessariamente ligado ao excesso de peso, podendo afetar mulheres magras. Além disso, os sintomas tendem a piorar ao longo do tempo, principalmente sem tratamento adequado.
Sintomas e Diagnóstico
Os principais sinais do lipedema incluem:
Acúmulo simétrico de gordura nas pernas e coxas, sem afetar os pés.
Sensação de peso e dor constante nas áreas afetadas.
Fácil formação de hematomas devido à fragilidade capilar.
Dificuldade na mobilidade em estágios mais avançados.
O diagnóstico é clínico e deve ser realizado por um especialista, pois exames convencionais, como ultrassonografia e ressonância magnética, nem sempre identificam o problema com precisão.
Impacto na Saúde Mental
Estima-se que o lipedema afete cerca de 12,3% das mulheres no Brasil, o que corresponde a aproximadamente 8,8 milhões de brasileiras entre 18 e 69 anos. Além das limitações físicas, a doença pode ter um grande impacto na autoestima e na saúde mental. Muitas pacientes enfrentam sentimentos de frustração, vergonha e isolamento social, agravados pelo desconhecimento da condição por parte da sociedade e de profissionais de saúde. Isso pode levar a quadros de ansiedade e depressão, tornando o suporte psicológico fundamental no tratamento.
Opções de Tratamento
Embora o lipedema não tenha cura definitiva, diversas abordagens podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida:
Nutrologia integrativa: Estratégias nutricionais anti-inflamatórias e suplementação adequada ajudam a reduzir os sintomas e melhorar a circulação.
Atividade física específica: Exercícios de baixo impacto, como hidroginástica, caminhada e pilates, ajudam a preservar a mobilidade sem agravar a condição.
Acompanhamento psicológico: Essencial para tratar os impactos emocionais da doença e melhorar a autoestima da paciente.
Tratamentos Cirúrgicos e mais indicados
Subcisão: Procedimento minimamente invasivo que rompe os septos fibróticos do tecido adiposo afetado, melhorando a mobilidade e reduzindo a dor.
Lipoaspiração específica para lipedema: Técnica cirúrgica adaptada para remover a gordura anômala, promovendo alívio dos sintomas e melhorando o contorno corporal.
Avanços Científicos
Pesquisas recentes estão explorando novas abordagens para o tratamento do lipedema, incluindo terapias genéticas e técnicas cirúrgicas menos invasivas. O reconhecimento da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, com sua inclusão na 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), tem impulsionado novos estudos e iniciativas para ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento adequado.
Conscientização e Apoio
O lipedema ainda é pouco conhecido, e muitas mulheres passam anos sem um diagnóstico correto. A conscientização da sociedade e dos profissionais de saúde é essencial para garantir um tratamento precoce e melhorar a qualidade de vida das pacientes. Além disso, grupos de apoio e redes sociais têm sido importantes para a troca de experiências e suporte emocional entre as mulheres afetadas pela condição.
A jornada com o lipedema pode ser desafiadora, mas com o tratamento adequado e o suporte correto, é possível viver com mais conforto e bem-estar.
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O que é a fome emocional?
Publicado
2 semanas atrásem
4 de março de 2025Por
Ocimar Freitas
É qualquer tentativa de compensar solidão, estresse, ansiedade, sentimento de culpa ou vazio com quantidades abundantes de comida. Fome emocional, psicológica, é aquela que não tem ligação com a comida ingerida ao longo do dia para nos nutrirmos.
A fome emocional é a que nos faz comer mais e mais, apesar de já estarmos satisfeitos ou até passando mal. E assim, nos fazendo engordar.
Entre os casos de fome compulsiva, a voracidade por carboidrato é o mais comum de todos. O açúcar proporciona uma sensação momentânea de bem-estar. E isso faz com que a pessoa coma o tempo todo, sem perceber. É comum pessoas que não abdiquem, nem por algumas horas dos carboidratos, depois alegando porque não sabem o motivo de engordar.
O transtorno do comer compulsivo é reconhecido nos últimos anos como uma síndrome caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos. Porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho de peso com métodos compensatórios.
Os episódios veem acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimento de culpa e de vergonha; mal sentindo o gosto dos alimentos.
Características mais comuns
Episódios de ingestão exagerada de alimentos, comer sem ter fome, dietas frequentes e restritivas… levam uma sensação de incapacidade de parar de comer, nunca está satisfeito. Que leva à flutuação do peso, humor deprimido, comer em segredo (escondido) por sentimento de vergonha e culpa. A Baixa autoestima, compensa emocionalmente coma síndrome, do “eu mereço”, geralmente ligado ao vitimismo ou para compensar algo que está insatisfeito.
Complicações Médicas
Pressão alta, aumento do colesterol, diabetes e problemas cardíacos.
Para ajudar no emagrecimento é essencial aprender a reconhecer a diferença entre fome física, psicológica, e ou comer apenas para encher o estômago.
Geralmente as pessoas compulsivas, acabam comendo para preencher algum vazio emocional, agregando mais problemas psicológicos, além do sobrepeso.
DRA CAROLINA MANTELLI BORGES – MÉDICA ENDOCRINOLOGISTA E METABOLOGISTA DA CLÍNICA MANTELLI
Como saber se você apresenta traços de compulsão alimentar?
Se sua mão, ou sua mente, movem-se, inconscientemente, em busca de comida quando não está com fome, você é considerada uma pessoa compulsiva alimentar.
Emoções podem desencadear os episódios de comer por compulsão ou culpa. Muitas pessoas relatam que a raiva, a tristeza, o tédio, a ansiedade e outros sentimentos negativos podem desencadear os episódios de comilança.
Restrições exageradas na tentativa de emagrecer, o estresse e as frustrações do dia a dia podem provocar um impulso incontrolável pela ingestão de comida. As emoções costumam ser as principais causadoras desse distúrbio.
Alguma vez você pensou no que te leva comer de forma compulsiva?
Na grande maioria das vezes, comemos sem nem saber o porquê; nos empanturramos, e acabamos ingerindo comida para preencher emoções. Mas claro, de forma inconsciente.
Ao fazer isso não nos damos conta do quanto isso é prejudicial para o nosso organismo e nossas células.
Na maioria das vezes, chegamos até a passar mal, sentimos o estômago pesar, mal-estar, porém não entendemos os motivos desses acontecimentos. Apenas quando fazemos um olhar interno, uma auto reflexão, admitimos e reconhecemos, que a comida serve como forma de amortizar, algo que nos incomoda, não enxergamos ou não queremos encarar. Seja por receio, preguiça, crenças, ou simplesmente porque desta forma fica mais fácil que fazer um olhar interno, sobre nós mesmos.
Sentimentos de angústia, cansaço, raiva, tédio, tristeza, ansiedade ou euforia comumente desencadeiam esse processo. As causas deste transtorno ainda são desconhecidas.
Porém, sabe-se que em média, 50% possui histórico de depressão.
Dependendo do momento que o indivíduo vive, lutar contra a gordura é muito difícil. Isso pode acontecer quando estamos fragilizados, em crise, tristes, sozinhos.
Nessa hora, encarar o espelho e perceber que além de todos os problemas, existe mais um: o corpo…. É muito duro!
Nosso cérebro entende isso e ativa mecanismos de defesa. Dessa forma, você não vê, bloqueia ou minimiza o que está estampado à sua frente (os quilos a mais) e segue a vida se enganando, porém, “sem” sofrer. É exatamente isso que a mente da pessoa com sobrepeso quer… evitar o sofrimento, pois acredita que não está em condições de encarar os problemas de frente. Todo esse aspecto está relacionado à questão da autoimagem. Quanto mais distante da realidade, maior será a dificuldade em emagrecer.
O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2 % da população em geral, mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade. Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer compulsivo. Em geral, o impulso de comer em situações de tristeza ou ansiedade nasce de uma tentativa do nosso cérebro de voltar ao equilíbrio neuroquímico, que fica desestabilizado quando vivenciamos fortes emoções.
Alimentos ricos em açúcar e gordura, podem aumentar a quantidade de serotonina e endorfina (ligadas a sensação de prazer e bem-estar) em nosso cérebro. O estresse é entendido pelo organismo como uma ameaça, e para se defender busca estocar energia; e é por isso que acabamos recorrendo a alimentos mais calóricos. Alimentos ricos em triptofano ajudam na sensação de bem estar e, diminuem vontade por doces. (Castanha do pará, banana, maçã, aveia e grãos em geral são alguns desses alimentos).
Não fique longos períodos sem se alimentar, o jejum prolongado causa diminuição nas quantidades de glicose no sangue, aumentando os sinais da fome e, desencadeando vontade por doces. Mas não são apenas as emoções negativas que podem favorecer a ingestão de alimentos calóricos.
Estados emocionais positivos também podem ser gatilhos para a compulsão alimentar, conforme afirma um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Texas. Eles descobriram que o alimento pode ser utilizado para intensificar os sentimentos positivos, como uma parte importante do ritual de celebração e merecimento.
Todo mundo está sujeito a passar por episódios assim?
Pode acontecer com qualquer pessoa, porem depende dos gatilhos emocionais de cada um. Informe-se sobre os fatores que causam ou contribuem para os transtornos alimentares. Pois há um número de possíveis causas atrás desses transtornos e elas podem incluir fatores neurobiológicos e hereditários, baixa autoestima, alta ansiedade, desejo de ser perfeito, necessidade constante de agradar pessoas, relações problemáticas, abuso sexual ou físico, conflitos familiares e inabilidade de expressar emoções.
Por causa da correria da vida pessoal e profissional, muitas pessoas não prestam atenção ao que comem, e pior: exageram na refeição passando, logo depois, um longo período de tempo sem comer nada, se presenteando então com um suculento jantar.
Mulheres perfeccionistas, inseguras, depressivas, ansiosas, e muito preocupadas com o corpo são vítimas preferenciais deste tipo de comilança.
Quando eles ficam frequentes?
A ingestão de alimentos ricos em açúcar ou que são rapidamente transformados em glicose, promovem grande liberação de insulina na corrente sanguínea. Só que, com a insulina alta, a pessoa sente ainda mais fome e mais vontade de consumir alimentos doces. Por esse motivo, a ingestão de alimentos que possuem alto índice glicêmico, pode levar a um círculo vicioso.
Fome emocional pode chegar a se tornar um transtorno alimentar?
Se não controlada, essa compulsão pode acabar com a dieta e ainda chegar a níveis mais graves, relacionando-se com transtornos alimentares como anorexia, bulimia e síndrome do comer noturno.
A fome emocional é um problema de saúde e encontra-se entre os Transtornos Alimentares Invisíveis, que assim são chamados por causarem ingestão compulsiva e cega de alimentos; a pessoa com fome emocional consome com compulsão quando está triste, feliz, com raiva ou zangada, por exemplo, sem ao menos perceber que está comendo. Basicamente, se você consome um biscoito cada vez que sente qualquer emoção, você está comendo” emocionalmente”.
A pessoa come saladas e evita doces na frente dos amigos, mas de madrugada, sozinha, devora tudo o que vê pela frente, sem nem notar qualidade ou quantidade dos alimentos! Mas acreditam que só comendo vão preencher o vazio interno que sentem.
Só quem tem problemas de sobrepeso e obesidade sofrem com isso?
Um dos comportamentos que ajudam as pessoas a engordar é a chamada fome noturna. Comer durante a noite não tem nenhuma relação com uma possível disfunção hormonal. Na verdade, é uma alteração de comportamento.
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Como se livrar da fome emocional?
Resgatar a autoconfiança é fundamental. Lembre-se de como era sua vida antes desses episódios terem início; e resgate antigos valores.
É preciso perceber o que lhe dá prazer. Se a comida acalma, procure um outro prazer que cause a mesma sensação.
A solução está em acreditar que é capaz. Para dar um basta nesse comportamento e emagrecer é fundamental tornar-se independente e, aos poucos, passar a ter total controle sobre a própria vida.
Temos que emagrecer a mente e não só o corpo se quisermos nos manter magros. Mas este ainda é o quesito mais difícil!
Identifique qual é a emoção que você sente quando tem vontade de comer.
Comece fazendo suas atividades normais e quando sentir desejo de comer, pense: “Estou com fome mesmo ou se trata de fome emocional (estou ansiosa, triste, com raiva)?
Você pode dizer se está verdadeiramente com fome ouvindo seu estômago; pare por 1 minuto e pense em seu estomago.
Se você não sente dores de fome, se não sente o estômago roncando ou vazio, você não está com fome, e sim está com gula, mente gorda.
Portanto, acalme-se bebendo um copo de água (o cérebro confunde sede com fome) ou masque uma goma que seja saborosa, mas que não contenha açúcar e encontre outra maneira de celebrar a felicidade ou raiva.
Grite, bata, chute, escreva, faça meditação; faça qualquer coisa, mas fique longe da comida! Mantenha um diário de seus hábitos alimentares.
Isto o ajudará a rastrear o que desencadeia a sua fome emocional e pode ajudá-lo a resolver o problema.
Permita-se sentir a emoção que você vem tentando preencher com comida. Durante o processo de sentir essas emoções, antes evitadas, fale consigo mesmo: “Eu me permito experimentar uma gama completa de emoções”.
Às vezes, os sentimentos dos quais você está fugindo podem ser muito mais fáceis de enfrentar do que você imagina e você pode se libertar do padrão apenas se recusando a fugir deles.
Inclua no cardápio alimentos saudáveis que elevem os níveis de serotonina.
O cérebro controla todos os nossos impulsos e estímulos.
Quando a estimulação e inibição estão nos níveis corretos, seu emocional está na medida certa. Mas, se você come de forma errada, esse processo fica desequilibrado. Quanto mais descompensada estiver a relação entre os neurotransmissores, mais ansiedade é gerada, e, consequentemente, a compulsão alimentar aparece.
Dietas ricas em serotonina evitam que a fome emocional apareça. Por isso, mude sua alimentação já!
Combata a compulsão alimentar descobrindo gatilhos emocionais. Não se recrimine, não se xingue, não se culpe se acontecer (o que é provável) de você comer por emoção.
Apenas perceba que o fez e se proponha tentar novamente esperar a fome física. É preciso que você restabeleça a ligação entre o alimento e a fome física, ou seja, parar de procurar comida quando não estiver com fome, e se permitir comer quando tiver fome física, sem grandes restrições alimentares.
Para deixar de ser um compulsivo e emagrecer, você precisa agir como uma pessoa que se alimenta de maneira normal e colocar a comida, de novo, em seu devido lugar. Espere sentir fome do estômago, e pare de seguir um horário pré-determinado para se alimentar (ex.: hora do café, almoço ou jantar).
O que de fato importa é que você se alimente de acordo com a fome, e não, de acordo com o relógio. Tente não pensar em “dieta” quando sentir a fome física. A privação leva à ansiedade, frustração e à compulsão alimentar.
Coma devagar, mastigue bem.
A mastigação lenta aciona o mecanismo de saciedade, consequentemente, lhe ajuda a comer menos. Separe emoção de fome.
Quando estiver comendo evite conversas que mexam com suas emoções: trabalho, relacionamentos, dinheiro etc.
Tudo isso pode parecer muita coisa a ser feita e muitos sentimentos a revisar, mas na realidade é pouco para mudar sua imagem-mental e seus comportamentos. E, então, aceitar-se como uma pessoa gorda que pode, e vai emagrecer com toda certeza.
A fome emocional prejudica as dietas?
Completamente! As crises, rápidas, duram de 3 a 8 minutos, mas produzem verdadeiros estragos: o compulsivo passa a ter extrema dificuldade para emagrecer e manter o peso. Existem alimentos que provocam a compulsão, assim como momentos mais propícios, mas eles variam de pessoa para pessoa.
O importante é identifica-los para ficar alerta e evitar cair na tentação.
Há vários estudos sobre algo que chamamos de ‘emotional eating’.
A expressão se refere ao hábito de comer em demasia em resposta a vários estímulos emocionais, não só os negativos como também os positivos.
Quando é preciso de acompanhamento médico?
Para quem já caiu na armadilha de comer além da conta, por impulso, e agora deseja emagrecer, é indicado seguir algumas técnicas que vão muito além da dieta.
Se a pessoa apenas restringe o cardápio, até perde peso, mas não vai permanecer assim por muito tempo.
Sua emoção continuará sendo direcionada para o lugar errado, provocando o impulso de comer, e ela voltará a engordar. Libertar-se desse impulso é possível quando se aprende a lidar com as emoções.
O auxílio de um profissional qualificado pode ajudar a separar as sensações físicas de fome e saciedade de outras necessidades ou impulsos para comer, como cansaço, raiva ou tédio. O tratamento exige uma abordagem multidisciplinar.
O acompanhamento médico faz-se necessário pelo risco de obesidade, diabetes, etc; medicações antidepressivas também têm se mostrado eficazes para diminuir os episódios de compulsão e sintomas depressivos.
E lembre-se sempre: peso ideal não existe. Ele se situa naquele ponto da balança em que você se olha no espelho – para valer – e sente-se feliz e em harmonia.
O mais importante de tudo é viver bem!! É importante estar ciente de que há outros tipos de transtornos, e se você tiver qualquer dificuldade ou relação infeliz com os alimentos, converse apenas com um terapeuta ou médico, que estão aptos a identificar seu problema específico.
Dicas
Não faça dietas muito rígidas, pois assim você estará se privando de muitos alimentos. Além de perder em nutrientes, esse tipo de regime colabora para a compulsão.
Lembre-se de que por mais gostoso que seja um determinado alimento, não irá desaparecer da face da terra. Você poderá comê-lo mais tarde ou mesmo outro dia.
Coloque em sua cabeça, que nenhum tipo de comida está proibido, mas apenas restrito. A proibição de um alimento, cria um desejo exagerado por ele; comida só cura a fome. Problemas e sentimentos têm outro tipo de solução, como uma boa conversa, um desabafo, uma ida ao cinema, etc.
Não coma em pé ou andando pela casa. Assim não vai saborear os alimentos e nem perceber quando estiver saciada.
Preste atenção ao sabor dos alimentos.
Se estiver comendo algo de que não gosta muito, ou que não está bem preparado, pare. Seja mais exigente.
Escolha sua comida.
Coma devagar, pois só assim poderá perceber quando estiver satisfeita.

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