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Pautas Especiais

O multiartista Thiago Prado apresenta a exposição “Femininos”, na AVA Galleria Rio, no próximo dia 10 de maio, trazendo a diversidade feminina

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O multiartista Thiago Prado apresenta a exposição “Femininos”, na AVA Galleria Rio, sobre as representações do feminino na sociedade contemporânea. Fala de mulheres, de diversidade, do conceito mulher, tema que sempre esteve presente em sua trajetória desde criança – as personas femininas. Um trabalho que vai representar mulheres de todos os gêneros, raças, profissões, e que vão despertar memórias afetivas e conversar com os visitantes, pela força das cores de suas telas.

 

“Femininos” abre no próximo dia 10 de maio, a partir das 14h, e pode ser visitada até o dia 31, de quarta a sábado, das 14 às 18h. No encerramento haverá um bate-papo com o artista, que receberá duas retratadas na exposição – a modelo trans Elle Ferraz e a mestra em Língua Portuguesa (UFRJ), Alana Crilanovichs. A AVA Galleria Rio fica no 2º andar da Fábrica Bhering, Rua Orestes, 28, Santo Cristo, RJ.


“Não se nasce mulher: torna-se mulher” —Simone de Beauvoir

Obras retratadas

Alana Crilanovichs, mestra em Língua Portuguesa (UFRJ), pedagoga e professora e sua filha Marina Crilanovichs que adora ler, cantar e brincar no mar.

Aleteia Daneluz, artista visual e atriz.

Alexia Twister, drag queen, vencedora do Prêmio Shell de Melhor Ator (2025).

Anna Muylaert, diretora de cinema, premiada dentro e fora do país.

Clarissa Croisfelt, cantora, escritora, PCD.

Elle Ferraz, modelo, mulher trans.

Ligia Francilino, escritora, artista visual, autista.

Nisete Sampaio, artista visual, graduada em Filosofia (UFRJ).

Preta Evelin, doutoranda em Artes Cênicas (Unirio).

SOBRE THIAGO PRADO

Thiago Prado é multiartista, comunicólogo de formação, pós-graduado em Cinema. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Produz pinturas, videoartes, objetos, fotografias e artes digitais — investigando seus potenciais formatos e suportes. Nomeia sua estética como “de vestígio” com a construção de novas imagens a partir daquelas do seu cotidiano real e virtual. Levou suas obras pelo Brasil e participou de exposições pela América Latina e Europa.

Premiado pelo Museu Casa de Portinari (2024) pela fotografia “Travessias” e no 10º Salão Internacional de Artes Visuais SINAP/AIAP (2020) pela obra em arte digital “Tus Labios” — exposta em Paris e em Barcelona (2022), e em Turim (2024).
É vencedor de prêmios também no cinema pelo documentário “Olhar Nisete Sampaio”. Em 2023, lançou na Flip seu primeiro livro: “Mal secreto”. Em 2025, publicou “Que será, será”.

Instagram: https://www.instagram.com/iamthiagoprado/
Assessoria de Imprensa Paula Ramagem

FEMININOS

Mulheres não podem ser reduzidas ao feminino. Mas o que é ser feminino? Ou, o que pode ser feminino? Artistas, professoras, cantoras, drag queens, escritoras, modelos, engenheiras, cientistas, boxeadoras, presidentas, mães, casadas, solteiras, jovens, anciãs. E até ser um homem feminino, não fere o meu lado masculino, como cantou na década de 80 Pepeu Gomes.

O feminino pode estar em todos nós. Embora seja a mulher quem é educada a expressá-lo em nossa cultura. E se assim é, a quem interessa a pressão estética que mulheres cis e trans recebem para buscarem caros procedimentos de “feminização”? Talvez aprender com o feminino seja o caminho para fazermos menos guerras.

MAMMA

Quando chegamos próximos à comemoração do Dia das Mães, nos deparamos com a noção de que ainda no século XXI ser mãe talvez seja a figura máxima da “natureza feminina”. Visto que um amor incondicional, superior estaria ligado a esse papel. Já que poucos se lembram que homens trans também podem gerar filhos (…)

Dois elementos foram essenciais: uma única fotografia que tirei da mãe — sem qualquer produção, usando uma câmera digital de baixa resolução da época —, e sobre a qual pós-produziu digitalmente, criando diversas personas; e registros que fez de uma pintura autoral que fora perdida para sempre em um lixão por motivos que se abstem de declarar.

Naquele momento, no entanto, sua máquina não correspondia aos seus anseios artísticos. Vinte anos depois, só agora pode então finalizar esse trabalho.

O FEMININO EM MIM

“Desde criança tenho preferência por retratar personas femininas. Desenhos e mais desenhos. Às vezes atribuía-lhes nomes e histórias. Meus cadernos escolares estavam cheios delas. Ao iniciar na pintura, vi-me no abstracionismo. As figuras só voltaram a aparecer junto à arte digital. Foi então que comecei a produzir de novo representações dos femininos.

Por isso, trago também obras do meu acervo particular. “Uau!” (2020), inspirado na atriz Maria Flor, a partir de sua personagem “Flor Pistola”, que personifica o embate entre a raiva e o humor frente à tragédia, evoca a “in” consciência coletiva da pandemia. E os objetos criados com sapatos categorizados como “femininos”, retomando a série “Chamada em Caminhada” que apresentei pela primeira vez em 2015 em São Paulo, discutem questões acerca da comunicação e da tecnologia.”, explica.

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Entenda sobre o Transtorno Desintegrativo da Infância

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*Luciana Brites, Mestre e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento

 

O Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI) é uma condição rara do neurodesenvolvimento que causa a perda de habilidades adquiridas, como linguagem, interação social e habilidades motoras, após um período de desenvolvimento normal.

 

O TDI, anteriormente classificado como um transtorno distinto no DSM-IV, é hoje considerado parte do Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo o DSM-5, sendo caracterizado por uma regressão acentuada após um período de desenvolvimento típico. Por exemplo, a criança tem um desenvolvimento típico até os 2 ou 3 anos, seguido por uma regressão significativa. A perda de habilidades é gradual e pode variar em intensidade, com algumas crianças perdendo mais habilidades do que outras.

Principais sinais: perda de linguagem e comunicação, dificuldade na interação social, regressão na capacidade de controlar a eliminação de fezes e urina, perda de habilidades motoras e cognitivas, mudanças no comportamento, como irritabilidade, ações repetitivas e sem propósito aparente, que podem ocorrer no movimento, postura ou fala.

 

As crianças com TDI, muitas vezes, são incapazes de um diálogo extenso com outras pessoas e podem evitar iniciar a comunicação, mesmo em ambientes confortáveis. Também podem apresentar regressão nas habilidades sociais já adquiridas, ter dificuldades para fazer ou manter amigos. Elas também podem responder de forma inadequada a situações sociais, como não dizer “olá” e “adeus”, ou responder perguntas dirigidas a elas.

 

As possíveis causas do TDI ainda não são compreendidas. Pesquisas sugerem que fatores genéticos e neurológicos podem estar envolvidos, mas o transtorno não é necessariamente hereditário. O TDI não tem cura.

 

O diagnóstico e acompanhamento deve ser clínico e envolve avaliação médica detalhada. É recomendado buscar ajuda de um neuropediatra, psiquiatra infantil e, em alguns casos, um neuropsicólogo. A maioria dos casos são diagnosticados entre os 3 e 10 anos.

 

O tratamento inclui terapias multidisciplinares para estimular as habilidades da criança e melhorar sua qualidade de vida. A criança pode precisar de terapia comportamental, terapia ocupacional, terapia de fala e intervenção medicamentosa para minimizar os impactos do transtorno.

 

O envolvimento e a educação da família são essenciais para o sucesso do tratamento. Para melhorar o que é ensinado e aprendido nas terapias, a criança também deve ser encorajada e instruída em casa pelos pais. Com o tratamento e a terapia adequados, se pode ter uma vida mais plena e feliz.

(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem. Instituto NeuroSaber https://institutoneurosaber.com.br

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SHOPPING GRANJA VIANNA ESTREIA NOVA AVENTURA DE SUPERMAN

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O Shopping Granja Vianna, empreendimento administrado pela Alqia, recebe no dia 10 de julho a estreia de Superman, novo longa dirigido por James Gunn que apresenta uma versão renovada do herói em conflito com suas origens kryptonianas e sua vida como Clark Kent, interpretado por David Corenswet. O filme reúne personagens clássicos como Lois Lane, Lex Luthor e Lanterna Verde em uma narrativa épica sobre coragem, identidade e justiça. Com classificação indicativa de 14 anos. Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do empreendimento e no site do Cinemark: https://www.cinemark.com.br/filme/superman-2025

 

Sobre o Shopping Granja Vianna

Administrado pela Alqia, uma das principais administradoras de shopping centers do país, o Shopping Granja Vianna é o espaço de lazer, cultura, serviços e compras da região. São mais de 33 mil m2 que abrigam 140 lojas, reunindo sete âncoras e grandes marcas como C&A, Pernambucanas, Renner e Riachuelo, além de 30 opções gastronômicas para todos os paladares, como Outback, Pecorino, Madero, Coco Bambu e Pizza Hut. Mais de 350 mil pessoas circulam todos os meses pelo shopping center, que pauta sua atuação com o olhar da Sustentabilidade. Milhares de pessoas foram beneficiadas por iniciativas ambientais e sociais do empreendimento, que promove vacinação, doação de sangue, arrecadação de roupas e acessórios, além de campanhas de conscientização sobre o consumo consciente e a vida animal, por exemplo. Com 1,3 mil vagas no estacionamento, o shopping center está localizado no quilômetro 23,5 da Rodovia Raposo Tavares. Saiba mais em www.shoppingranjavianna.com.br

 

 

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Compulsão alimentar: quando o corpo pede socorro em silêncio

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Você já se pegou comendo sem fome real, como se estivesse tentando preencher um vazio que não é físico?

Essa é a realidade de muitas pessoas que enfrentam a compulsão alimentar — um comportamento que vai além da comida e esconde um grito silencioso do corpo e da mente por ajuda.

A compulsão não é falta de controle ou “fraqueza”.
Ela é, muitas vezes, uma resposta emocional ao estresse, à dor, à frustração, ao cansaço — ou até mesmo a traumas antigos. O alimento, nesses momentos, se transforma em anestesia: traz alívio momentâneo, mas depois vem a culpa, o desconforto, a sensação de estar fora de si.

🔹 Por trás da compulsão, há um corpo inflamado, um metabolismo desregulado, um emocional sobrecarregado.
Hormônios como cortisol, insulina e leptina, quando em desequilíbrio, dificultam a saciedade e alimentam o ciclo vicioso da fome emocional. Por isso, o tratamento precisa ir além da dieta: ele envolve acolhimento, escuta, ajustes hormonais e reconexão com o próprio corpo.

A boa notícia?
É possível sair desse ciclo sem culpa e sem rigidez.
Com um plano de cuidado individualizado, respeitoso e humano, é possível resgatar a autonomia alimentar, reconstruir a autoestima e fazer as pazes com o corpo e com a comida.

✨ Você não está sozinha. E não precisa enfrentar isso calada.
Seu corpo está falando — e nós podemos ouvir juntos esse pedido de socorro com compaixão e direção.

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