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Gordofobia tem cura? A médica de família Luísa Chaves, da Tribu Education

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A médica de família Luísa Chaves, da Tribu Education, fala sobre o tema que apresenta desafios diários em todos os ambientes, em especial dentro do atendimento em saúde.


Respeito e inclusão são formas de promover a saúde e fundamentais no atendimento clínico, sem imposição de padrões discriminatórios e, principalmente, sem barreiras ao acesso de nenhuma pessoa.

A pressão estética e os padrões de beleza impostos pela sociedade levantaram uma questão de extrema importância – a gordofobia. Porém, diferentemente da pressão estética (que todo mundo sofre em algum momento), falar sobre gordofobia vai além: significa falar sobre discriminação, sobre falta de acesso e sobre a visão de que uma pessoa gorda é inevitavelmente uma pessoa doente, mesmo sem qualquer diagnóstico que o comprove.

Gordofobia é enxergar o corpo gordo de forma desumana, excluída e sem direito à escolha. É preciso ter em mente que corpo magro não é sinônimo de saúde, e que todos tem direito a se olhar no espelho e sentir-se bem com o corpo que tem.

Estamos nos referindo à autoestima, ao respeito aos direitos e ao próprio corpo, estamos falando de diversidade, de pertencimento e de ser feliz consigo mesmo.

Todos os dias as pessoas gordas encontram desafios nos diversos ambientes (como ônibus, restaurantes, avião, laboratórios de exames e até mesmo dentro do próprio consultório), que muitas vezes não tem equipamento adequado e estão preparados para recebê-las.

Mas, principalmente, se deparam com  a opinião e o julgamento de pessoas que as julgam inferiores, fazem piadas ou aconselham o emagrecimento mesmo sem serem profissionais de saúde, mesmo sem terem sido perguntados sobre o tema. Opinar sobre o corpo gordo é uma conduta padrão que precisa urgentemente ser revista.

Apesar de o tema estar recebendo mais atenção e ações atualmente, o preconceito é bem antigo, visto que ‘a gula é um pecado capital’.

“Enquanto sociedade, a gente vê muita Gordofobia sem saber que é Gordofobia, porque é uma forma de violência normalizada e que usa do discurso raso de “doença” para tentar se justificar. A Gordofobia consiste, principalmente, em limitação de acesso a direitos e serviços. Na área da saúde isso é um grande problema e passa por vários aspectos, desde a cadeiras e macas, instrumentos de exame e aventais, até a forma como os profissionais recebem as pessoas gordas na consulta, comumente sem valorização das queixas e com abordagem inadequada. É urgente que os espaços de saúde sejam acolhedores com todas as pessoas, independente do seu tamanho, e que o atendimento clínico seja centrado na pessoa. A patologização dos corpos maiores estimula a exclusão, o que vai na contramão da promoção de saúde. A saúde tem um conceito amplo e é determinada por múltiplos fatores, então o respeito e a inclusão são importantes formas de promover saúde para todas as pessoas”, explica a médica Luisa Chaves.

 

Pensando nisso, a endocrinologista Juliana Gabriel, fundadora da Tribu Saúde e Tribu Education, incluiu na plataforma o curso  “Atendimento Clínico sem gordofobia”, voltado para profissionais de saúde e ministrado pela médica de família e comunidade Luisa Chaves, que desenvolveu aulas com o objetivo de instruir a realização da prática clínica sem gordofobia, de maneira adequada, humanizada e focada na saúde integral.

O currículo aborda os principais conceitos, suas implicações e  como não reproduzir gordofobia nos atendimentos, desde a anamnese, o exame e o espaço físico do  consultório. E claro, tudo com materiais selecionados para embasamento e estudo baseado em evidências!


 
 
Sobre a Tribu

. Tribu Saúde – formada por um coletivo de profissionais de saúde que, além de já fazerem parte da equipe de Juliana, têm em comum os valores e a forma diferenciada de atendimento – individualizada e  humanizada.

. Tribu Educação – escola de cursos livres para profissionais de saúde, onde serão tratados temas atuais da prática de saúde, bem como questões polêmicas e relevantes, por profissionais capacitados, com embasamento científico, metodologia moderna e dinâmica. O objetivo é ensinar, desmistificar mitos e capacitar os alunos a exercerem suas profissões de forma ética, artesanal e humana, com base científica comprovada.

A Tribu Education funciona online, mas futuramente, haverá eventos presenciais, tratando de temas de relevância mas pouco abordados nas graduações.  Em 2022, a Dra. Juliana Gabriel realizou o 1º Congresso Online de Saúde Trans, por três dias, com palestras de profissionais e palestrantes de diversas áreas relacionadas à transgeneridade. Em janeiro de 2023 realiza a I Jornada Online Multiprofissional de Saúde Trans, gratuita.

Para contribuir com a atualização profissional de quem ainda não consegue arcar com o custo de formação complementar, Juliana Gabriel criou a “Tribu do Artigo”, encontro quinzenal para a discussão de temas relevantes da atualidade, baseado em artigo científico, e as masterclasses que são aulas de atualização para alunos e ex-alunos, eventualmente aberta a todos. No YouTube possui o canal “Endocrinologia Para Todos”, de educação em saúde, com acesso gratuito.

 
 
Sobre a Dra. Juliana Gabriel
CRM-SP 127584 / RQE 20007
 

Médica Endocrinologista

Formação:

– Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com Especialização pela PUC-RJ/IEDE, Título de Especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (TEEM-SBEM) e Certificado de Área de Atuação em Endocrinologia Pediátrica (CAAEP).

– Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente e Doutora em Ciências pela UNICAMP

Atuação:

– Professora Colaboradora e membro do grupo de pesquisa GIEDDS da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

– Professora na Faculdade de Medicina da São Leopoldo Mandic.

– Médica Endocrinologista do Centro Infantil Boldrini

– Fundadora da Empresa Ribeiro de Andrade Consultoria em Saúde, que é dividida em duas frentes: assistência à saúde e ensino.

– Presta serviços de Consulta Médica Individual pessoalmente e por sua equipe.

– Ministra Palestras e Treinamentos sobre Saúde, tanto para profissionais quanto para o público leigo e empresas.

– Produção de conteúdo: textos em Blog e vídeos no Youtube, além  de ser colaboradora em diversas mídias e canais de comunicação.

– Criadora do projeto “Endocrinologia para todos”, um canal de Educação em Saúde, online e gratuito.

– Fundadora da Tribu Saúde – clínica multiprofissional humanizada

– Fundadora da Tribu Educação – escola de cursos livres para a área da saúde 

Instagram: @dra.julianagabriel

@tribu.saude @tribu.education

@endocrinologiaparatodosoficial

@congressosaudetrans

Whatsapp Tribu (19) 99655-4787

E-mail: agendamento@tribusaude.com

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“Àwúre”, de Caio Truci, terá finissage com visita guiada, no dia 20 (sábado), no Centro Cultural Correios RJ

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O artista apresenta obras de diversas dimensões que trazem o culto da fé e ancestralidade, através dos orixás.

 

A exposição “Àwúre”, de Caio Truci, faz finissage com visita guiada, no próximo dia 20 (sábado), no Centro Cultural Correios RJ, com a presença do artista. Uma das mais visitadas esse ano, a mostra representa os orixás de diversas maneiras, com obras que conectam o espectador à sua ancestralidade, à fé, às suas memórias afetivas, com curadoria de Carlos Bertão, produção de EntreArte Consultoria e design expográfico/iluminação de Alê Teixeira, no Centro Cultural Correios RJ. Nesta mostra, o artista apresenta obras de diversas dimensões em óleo sobre tela e óleo sobre papel, que adquirem vida própria, assim que se cruza a porta de entrada.

Para Caio Truci, a ancestralidade é a semente que foi plantada pelos avós e que está sendo colhida pelos netos, sendo mais do que saber de onde vieram seus antepassados. É como redescobrir a identidade que foi deturpada durante anos de história e que nos fizeram construir uma visão perdida de quem nós somos.


“Àwúre”, que em yorubá, significa pedir a benção, é o resgate de um tempo marcado por luta, opressão e fé de um povo escravizado, trazendo o que ficou de mais valioso dessa herança – a fé e a religiosidade, através de figuras importantes da formação dessa sociedade “pós-escravidão” e personalidades marcadas por dedicar a vida ao culto da fé e dos orixás.

O artista representa os próprios orixás de maneiras diversas. E no processo de criação mescla o passado e os orixás, já contemporâneos, no qual compõem um diálogo com o mundo em que vivemos. A partir de então, olhe para trás, peça licença e siga em frente, pois a arte que verá de agora em diante já viveu entre nós e viverá depois de nós. A exposição Àwúre pode ser visitada até o dia 20 de abril, de terça a sábado, das 12h às 19h.

Sobre Caio Truci

Artista plástico natural do Rio de Janeiro, graduado em Arquitetura e Urbanismo, dedica-se às artes plásticas desde os 14 anos, sendo considerado autodidata.

Entre desenhos e pinturas, os estudos foram sendo aprimorados com a busca de novas técnicas e expressões. Atualmente, em suas pinturas, o artista nos permite adentrar na intimidade de sua fé, no qual seus modelos trazem à tona esse resgate ancestral.

Seus trabalhos pretendem enaltecer um povo que, historicamente no Brasil e em outras partes do mundo, foi massacrado e escravizado. A diáspora africana traz consigo a força que vibra hoje nas obras expostas.

Em 2021 ele participou da mostra “Primavera da Resistência” na Galeria Caruá, e, em 2023, no mesmo local, da exposição coletiva “Matrizes Africanas”. Desenvolveu também em 2023 a série “Ancestralidade antes de tudo” para sua exposição individual no IPN ( Instituto Pretos Novos).

Sobre Carlos Bertão (Curadoria)

Carioca, advogado, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com mestrado na Universidade de Nova Iorque (NYU), trabalhou em escritórios de advocacia no Rio de Janeiro, São Paulo e Nova Iorque.
Em 1980, foi contratado pelo Banco Mundial, em Washington, onde trabalhou por quase vinte anos.
Colecionador de obras de arte há mais de 40 anos, ao se aposentar do Banco Mundial retornou ao Brasil e passou a se dedicar à produção e curadoria de exposições.

Foi curador, entre outras, de exposições no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, Espaço Cultural Correios, em Niterói,no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, em São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea do Estado de Mato Grosso do Sul – MARCO. Em todas as exposições que curou, nas quais apresentou obras de mais de 40 artistas, Carlos Bertão contou com a participação de Alê Teixeira, que foi responsável pelo design e pela iluminação delas.

Serviço

Exposição: ÀWÚRE
Artista: Caio Truci @caiotruci
Curadoria: Carlos Bertão @cbertao
Produção: EntreArte Consultoria @entrearteconsultoria
Design Expográfico e Iluminação: Alê Teixeira @aleartale
Visitação: até 20 de abril de 2024
Finissage: das 15h às 19h
Local: Centro Cultural Correios RJ – 3º andar – sala A @correioscultural
Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Dias e horários: terça a sábado, das 12h às 19h
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem @paulasoaresramagem
Evento gratuito
Censura Livre.

Como chegar: metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/Uruguaiana).

Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes

A exposição tem como público-alvo empresários, profissionais liberais, colecionadores, professores, estudantes e público em geral.

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Mariah anuncia o lançamento do primeiro single em participação do EP “Geração Fazendinha #2 – Ruralidade”

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Faça o pre-save e prepare-se para se encantar com o talento da nova geração

No dia 19 de abril, a indústria musical se prepara para receber uma nova promessa do cenário sertanejo. Mariah, uma jovem talentosa de apenas 18 anos, está pronta para lançar seu primeiro grande projeto musical em parceria com a equipe renomada do “Fazendinha Sessions”. Sob o projeto inovador “Geração Fazendinha”, Mariah se une a outros artistas para apresentar ao mundo o EP “Geração Fazendinha #2 – Ruralidade”.

Este projeto é mais do que uma simples coleção de músicas; é uma celebração da música e da cultura do campo, que promove uma nova perspectiva para os ouvintes. Combinando gêneros, ritmos e letras que capturam a essência da vida rural, o EP oferece uma experiência musical autêntica e diversificada.

O time reunido para este lançamento inclui Gabriel Sales, João Dalzoto, Thalita & Eliza, Filipi Cheffin e, é claro, Mariah. Cada um desses artistas foi selecionado através de um concurso realizado nas redes sociais do Fazendinha, destacando-se por seu talento e originalidade. O EP apresenta a faixa principal “Ruralidade”, um emocionante feat que reúne todos os artistas do projeto, juntamente com singles individuais de cada artista participante.

Mariah participa em duas faixas, incluindo uma colaboração emocionante com os demais artistas no clipe da música “Ruralidade”, além de uma faixa solo intitulada “Porteira Fechada”. Sua presença marcante e sua voz única certamente deixarão uma impressão duradoura nos ouvintes.

Influenciada por uma família musicalmente talentosa, Mariah cresceu imersa na música sertaneja. Com seu pai sendo cantor de uma dupla renomada e outros membros da família também envolvidos na cena musical, Mariah encontrou inspiração em seu ambiente desde muito pequena. Agora, ela está pronta para seguir os passos de seus familiares e encantar o mundo com seu talento inegável.

Prepare-se para ser cativado pela voz e pelo talento de Mariah e seus colegas artistas quando “Geração Fazendinha #2 – Ruralidade” for lançado em 19 de abril em todas as plataformas digitais. Este é apenas o começo de uma jornada promissora para essa jovem estrela em ascensão.

Para mais informações e atualizações sobre Mariah e o projeto “Geração Fazendinha”, acompanhe as redes sociais: @mahcosta.s.

Pre -save: https://bit.ly/geracaofazendinha

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Larissa & Allan retomam carreira buscando novos horizontes na música sertaneja

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Depois de uma breve pausa na carreira, durante a pandemia, Larissa & Allan estão novamente na ativa, se apresentando nas principais casas de shows e eventos da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Em busca de novos horizontes e oportunidades na música, a dupla segue com o mesmo talento que conquistou milhares de fãs pela região, mas com um desejo ainda maior de desbravar novos horizontes.

LARISSA & ALLAN
Larissa e Allan se conheceram e iniciaram a dupla em 2017. O Allan cantava em barzinhos desde os 14 anos de idade, e em um desses barzinhos havia um chamado Mineirão, e foi lá que Larissa e Allan tiveram o primeiro contato. Larissa frequentava o mesmo barzinho com uma comitiva que sua mãe havia criado, e muitos cantores a chamavam para cantar a famosa música “50 reais” da cantora Naiara Azevedo. Pediram pra ela fazer uma participação em um show do Allan. Foi o primeiro contato artístico entre os dois.

Alguns dias depois, em um churrasco na casa de Larissa, uma festa familiar, o Allan foi convidado. Lá tiveram a ideia de fazerem um vídeo sentado na cama dela. Até então ainda não existia a dupla e nem o intuito de cantarem juntos. Fizeram o vídeo, postaram no Youtube e rendeu três mil visualizações. Nessas visualizações tinha alguns contratantes querendo os contratar. Pediram para eles que dessem um mês para alinharem o repertório.

Depois desse primeiro passo, tudo foi crescendo, cada lugar que tocavam eram bem recebidos. Uma galera começou a acompanhar a dupla em todo show e gritavam, dançavam e aplaudiam. A partir de tamanha exposição, começaram a aparecer algumas oportunidades na mídia. Participaram de programas como Chão Sanfona e Viola, Conexão Cultural, um desfile na agência Mega Talent de um programa de moda do SBT, entre outros.

Foi após esses eventos que o produtor da dupla na época, Lucas Palhares, deu a chance de gravar o primeiro clipe “Quem diria”. Cada vez conquistando novos espaços foram convidados para fazer aberturas de shows no Chapéu Brasil, em Sumaré/SP, de artistas como Felipe Araújo, Maria Cecília & Rodolfo, Yasmim Santos, Zé Felipe, Hugo & Tiago, além de se apresentarem em um evento intitulado Costela Fogo de Chão, junto com Edson & Hudson.

Quem diria:

Durante a pandemia, a dupla resolveu dar um tempo na carreira. Após esse hiato, em 2022, eles voltaram com tudo. Se encontram novamente e casaram no mesmo ano. Tiveram um filho, Ravi Lucca, fruto de um lindo amor. Hoje mais maduros e completos seguem cantando e encantando por onde se apresentam. Como diz Jorge & Mateus, que é a grande inspiração deles: “Paz e Amor é o que eu quero pra nós!”.

Para ouvir suas músicas e conhecer um pouco mais de Larissa & Allan, acesse https://www.instagram.com/larissaeallan/.

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