ANO 1979 – SÃO PAULO
Durante toda a década de setenta, o aumento da violência urbana e o crescimento do crime organizado ganham plena visibilidade na mídia, bem como na percepção social das populações urbanas, medidas pelas pesquisas de opinião. GOMORRA, – CRIME, REVOLTA E DOR TRADUZ ESSE RETRATO.

13 pessoas, entre prostitutas, marginais e homossexuais invadem uma construção abandonada. Se instalam e tentam sobreviver mais do que viver. A convivência entre esses seres é marcada pelo medo, abanono e desigualdade social onde tudo é permitido e permissivo.
GOMORRA – crime, revolta e dor fica em cartaz na Oficina Cultural Oswald de Andrade, programa gerenciado pela Poiesis e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, entre os dias 10 de setembro e 2 de outubro.
MAIS SOBRE O ESPETÁCULO:
O espetáculo concentra o foco na relação frustrada de três casais de gerações diferentes.
Binho (Lisandro Leite) e Vani (Maria Luiza Castelar), uma prostituta de beira de estrada, de 30 anos, infectada e condenada pela tuberculose e seu cafetão que a usurpa sem precedentes. Vitta (Milene Haddad) e Russo (Luciano Rocha Oliveira), – ela uma prostituta de 50 anos, que vê em seu oficio a única saída para sustentar sua filha de 16 anos. Ele, seu ex-cafetão, por sua vez, nutre por ela um sentimento ambiguo de amor e ódio, dotado de ressentimento e orgulho ferido, transformando a convivência numa grande tormenta. E por último o casal Ritinha (Giovanna Colacicco) e Liu (Pedro Bonilha) que vivem um amor adolescente, que já nasce fadado ao insucesso de suas próprias inconsequências.
E é em meio a esse caos, que surge a figura de Nagô (Jean Dandrah), um cafetão-travesti de meia idade, amoral e decrepito, que se beneficia dos infortúnios alheios, subjulgando a todos com conchavos, intrigas e dissabores, caracterizando assim uma verdadeira tragédia urbana, assistida comumente na vida daqueles que vivem a margem social desse país.
Inspirado livremente em “Hécuba” de Euripedes, as vitimas nesse espetáculo não permanecerão impotentes.
“…Personagens fortemente pressionados, podem muito bem se tornar demônios de fúria e ódio e em seu desespero, poderão tanto destruir quanto ser destruidos. Um realidade igualmente obscurecida pelo opressor e pelo oprimido”, afirma o autor do espetáculo Jean Dandrah.
O NÚCLEO TEATRAL
O Grupo Palco Meu de Teatro nasceu em 2014, empreendendo ideias, paixões e agregando artistas de diversas áreas. Desde então, o grupo, dirigido por Jean Dandrah, autor e diretor, produziu cinco espetáculos dos mais variados gêneros: as comédias “Laboratório Sexual, – que comece o jogo”; “Eu Quero É Pecar”; “60 Minutos Assim, Assim…”, baseado nos contos de Nelson Rodrigues; “Bendito Seja Seu Maldito Nome”, inspirado na obra completa de Plínio Marcos; e “Vivo Ele Está, A História de um Mártir”, baseado na história bíblica de Jesus Cristo.
SOBRE A OFICINA CULTURAL OSWALD DE ANDRADE
A Oficina Cultural Oswald de Andrade realiza atividades na formação e difusão cultural em diferentes linguagens artísticas. As atividades são gratuitas e no formato de oficinas, workshops, núcleos de estudos, seminários, residências artísticas, intercâmbios, apresentações cênicas, exposições, entre outros. Em seus 30 anos de existência, passaram pela Oficina grandes nomes como Quentin Taratino, Klauss Vianna, Nuno Ramos, além de importantes companhias nacionais e internacionais como Théâtre du Soleil, The Workcenter of Jerzy Grotowski, e Thomas Richards e Teatro da Vertigem. Em 2015, a Oficina foi indicada ao Prêmio Shell na categoria Inovação “pela ampliação e renovação no acolhimento de projetos de artes cênicas, com a plena ocupação de seu espaço por grupos e companhias de teatro, com uma ousada agenda cultural que potencializa a revitalização do bairro do Bom Retiro”. Oficinas Culturais é um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, que atua, desde 1986, na formação e na vivência da população no campo de cultura. O Programa é administrado pela organização social Poiesis.
SERVIÇO:
“GOMORRA – CRIME, REVOLTA E DOR” (Tragédia urbana em único Ato)
10 de setembro a 2 de outubro
Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo
Telefone: (11) 3221-4704
Funcionamento: de segunda a sexta-feira das 9h às 22h, e aos sábados das 10h às 18h
www.oficinasculturais.org.br
Texto e Direção Geral: Jean Dandrah Assistente de direção: Milene Haddad
Acompanhamento psicológico: Fernanda Gregório.
Elenco: Milene Haddad, Lisandro Leite, Jean Dandrah, Luciano Rocha Oliveira, Maria Luiza Castelar, Giovanna Colacicco, Pedro Bonilha, Mauricio Fiori Júnior, Elizeu Costa, Alessandra Catarina, Wilton Walban, Litta Mogoff, e Renata Bittencourt.
Fotos: Leekyng Kim
Arte: Tobias Luz
Figurino: Andrea Pera.
Designer de Luz e operação: Roberto Herreira. Sonoplastia: Lucas Guerreiro.
Cenografia: Lisandro Leite.
Foto Banner: Ricardo Esposito Cunha.
Edição gráfica: Milene Haddad
Staff e Operador de som: Alex Arimatéia.
Assistentes de Produção: Litta Mogoff, Renata Bittencourt,e Giovanna Colacicco.
Produção Geral: Sem Abacaxi Agência e Tecnologia.
Apoio Cultural Oficina Cultural Oswald de Andrade. Realização Núcleo Palco Meu de Artes de São Paulo. Classificação: 16 Anos
Duração: 90 minutos
Temporada inicial estréia dia 10 de Setembro as 20h.
Segue até o dia 02 de Outubro de 2019. (Sempre as Segundas, terças e quartas)
Ingressos gratuitos, distribuidos com uma hora de antecedência na recepção da Oficina.
Mais inf:.
Facebook: Grupo Palco Meu de Teatro. Instagram: @grupopalcomeu