Conecte-se conosco

Entretenimento

DJ Meme lança novo álbum, “Som Bacana!”

Publicado

em

— Meme, você é músico?
Perguntou o Rei.
— Não, Roberto, eu não sou músico.
Então, o Rei olhou bem e, com a mão no seu ombro, retrucou:
— Mas você é muito mais musical do que muito músico que eu conheço.

A demonstração de admiração e reconhecimento aconteceu em 2012, nos bastidores do especial de Natal de Roberto Carlos. E até hoje, reverbera na memória de Marcello Mansur, mundialmente conhecido como DJ Meme, que reflete: “existem pessoas que são musicais, mas que, por alguma razão, não se aproximam de um instrumento. Algumas se tornam DJs e outras, engenheiros de gravação ou mixagem. São tão musicais como um músico. Ou até mais — essa é que é a grande verdade”, afirma.

O começo

A iniciação de Meme no universo da música originou-se na adolescência, quando começou a fazer montagens e colagens, recombinando faixas, trechos, sons e batidas, utilizando apenas o seu gravador de fitas cassete. E, das festinhas no bairro, quando já colocava a turma pra dançar, ainda sem saber o que era discotecar e o que era ser DJ, caminhou a passos largos, anos depois, para produção de remixagens de hits do pop e do rock brasileiro da década de 80.

“Comecei a fazer remix em 85. Meu trabalho obteve uma visibilidade muito maior quando entrei para o rádio, remontando as músicas que iam para a grade da programação. Inclusive, fiz remix de música dos Titãs (Polícia), de Marina (À Francesa), Capital Inicial e muitos outros. Percebi que podia interferir na música fazendo música. Fui avançando e acabei chamando a atenção das gravadoras. Somente depois, por causa do remix, é que a produção de discos veio. E o remix só veio por causa da discotecagem. E a discotecagem só existe na minha vida por causa do amor pela música, que eu nutri desde moleque. Música era o meu jogo de bola, o meu jogo de botão. Só ouvia música e mais nada”, relembra.

A carreira

Paralelamente à bem-sucedida trajetória de DJ e remixer internacional, que começou e que se estende até hoje, a produção musical passou a ocupar, a partir dos anos 90, um espaço substancial na carreira do carioca Marcello Mansur. O raro crossover entre as atribuições de DJ e produtor, uma combinação de atividades profissionais que não é muito comum neste meio, propiciou-lhe números impressionantes: são 23 discos de ouro, 15 de platina e 3 de diamante, conquistados nos trabalhos com Lulu Santos, Gabriel O Pensador, Claudinho & Buchecha, Barão Vermelho e Kid Abelha, além de dezenas de remixes realizados para alguns dos principais nomes do pop internacional (Shakira, Mariah Carey, Des’ree, Gloria Estefan, Dido e Toni Braxton).

Além de projetá-lo, a produção musical abriu novos horizontes, viabilizando, também, outra necessidade vital em termos de realização artística: fazer sua própria música e gravar seus próprios álbuns. O marco inicial dessa jornada ocorreu em 1999, com “Meme E Eles”: “Meu primeiro disco foi feito quando eu estava num momento de ebulição entre artistas e gravadoras, produzindo vários trabalhos. Eu quis celebrar isso — era um encontro de amigos, era uma galera se juntando para fazer música”, recorda-se.

Numa interessante comparação entre o supracitado “Meme E Eles” e seu mais recente projeto, Marcello nos esclarece: “´Som Bacana!´ é o álbum que eu sempre quis fazer, é baseado em tudo que escutei antes de criar a minha própria música. Minha mãe tinha uma pilha de LPs de Gal, Simone, Chico Buarque, Maísa e Maria Bethânia em nossa casa. Já meu pai ouvia Charles Mingus, Deodato, Marcos Valle, João Gilberto e muito Tom Jobim. Porém, ´Som Bacana!´ também têm as influências do gênero que me levou pra música. Eu estava vivendo no olho do furacão da disco music, na época. Ficava ouvindo aquelas harmonias e arranjos incríveis. Qualquer garoto da minha idade, nos anos 70, tinha dois caminhos a seguir: disco music ou rock’n’roll. Naturalmente, eu fui para a disco”.

O álbum

Som Bacana!” é um trabalho elaborado sob critérios técnicos e artísticos bem definidos, que repassam a bagagem musical de Meme, alinhada à sua determinação de se reinventar. A experiência adquirida nos estúdios, onde lança mão das mais avançadas técnicas de gravação, edição e mixagem, associou-se ao auxílio luxuoso de feras do cenário da música pop e instrumental, como Lulu Santos; Marcos Valle, Lincoln Olivetti; Celso Fonseca, Cris Delanno; Adora; Deise Cipriano; Hanna Kimelblat, Danny Losito, Vincent Montana Jr, Ivan Conti (Mamão), Alex Malheiros, Liminha; Armando Marçal; David Feldman; Kassin; Alex Moreira; Jesse Sadoc, Marcelo Martins, Max Vianna e Marlon Sette, dentre muitos outros.

Meme nos revela detalhes de como funcionou seu processo criativo nesta empreitada: “A gente sabe, o computador não é um instrumento convencional, mas é o meu instrumento para fazer música e, através dele, utilizo todas as ferramentas que possuo. Sei que pareço controverso, mas gosto de usar o computador para fazer alguma coisa soar ´não eletrônica´. E ´Som Bacana!´ é exatamente isso, um disco ´não eletrônico´ onde tenho 37 músicos tocando com uma sonoridade que foi pensada e burilada. Precisei de coragem e tempo para aprimorar minha técnica, conhecer pessoas com quem queria trabalhar e entender como produzir música com minhas influências iniciais, incorporando também a soul music. Comecei a rascunhar e, dos rascunhos, o disco foi saindo. É bem diferente do que normalmente faço. E, como não era uma encomenda, eu não tive pressa. Levei um ano para produzir este álbum”.

A massa sonora de “Som Bacana!” pressiona e impressiona, tem peso, tem bossa e balança o coreto – é coisa de quem persegue a melhor fidelidade de áudio possível e de quem se importa com o prazer que isso traz. Ao conjugar suas habilidades no mouse com a vasta cultura musical, Meme se reafirma não apenas como o mestre do remix, mas também, como um grande engenheiro de mixagem. Em seus domínios, dispondo do tempo que necessitou, concebeu um disco artesanal, orgânico e heterogêneo, coeso e diversificado, moderno e atemporal, com repertório, temas, arranjos, timbres e beats que remetem às estéticas sonoras e autorais da música pop de diversas épocas. E que som…

Outro aspecto que salta aos ouvidos é a oportuna aplicação de uma mentalidade difícil de se colocar em prática na produção musical, aquela que diz que “menos é mais”. Porém, como saber até onde ir na instrumentação de um arranjo? Como chegar na melhor estrutura de uma canção? Como não cometer excessos? Para isso, a resposta é: vivência, intuição e bom senso – tudo conjugado. Não por acaso, são atributos que Marcello Mansur tem de sobra, que fazem com que cada faixa tenha apenas os elementos sonoros de que necessita para acontecer. Os arranjos são precisos e econômicos – não há vocais, acordes ou notas sobrando ou faltando. “Som Bacana!” está em plena forma.

As faixas

Um dos mais respeitados executivos da indústria fonográfica, Andre Midani, afirmava categoricamente que um projeto bem-sucedido começa pelo repertório. Meme, certamente, assimilou as sábias palavras de Andre Midani.

Como se fosse uma minissérie, o repertório de “Som Bacana!” retrata em cada capítulo ou melhor, em cada faixa, uma ideia, um instante ou um evento da trajetória de Meme. São dez fonogramas (mais duas faixas bônus) vestidos de luxo sonoro e timbrístico, algo que só vivência e muito trabalho proporcionam. Vamos a repertório:

01) “Maria Fumaça”: tema de abertura da telenovela “Locomotivas”, de 1977. O mega clássico instrumental da Banda Black Rio, liderada por Oberdan Magalhães, apresentou ao mundo sua mix arrasadora de samba, soul, funk e jazz. Aqui, Meme optou por uma releitura mais jazzy ainda, que serve como entrada para o cardápio musical que virá a seguir. Destaques para os grooves demolidores de André Vasconcelos (baixo acústico) e Tuto Ferraz (bateria).

02) “Estrelar”: composição dos gigantes Marcos Valle, Paulo Cesar Valle e Leon Ware, este “brazilian funk” frequenta as pistas de dança desde seu lançamento, em 1983. Obviamente, Meme não perderia a oportunidade de fazer a sua versão desta pérola do parceiro e amigo Marcos Valle. Destaques: a interpretação solar de Cris Delanno, o incrível balanço de um dos maiores trombonistas do país Marlon Sette, a consistência sólida da linha de baixo de Daniel Mansur — encontro fortuito, mas inevitável, do filho com o pai (o produtor do disco). O time da sessão rítmica também contou com o formidável Armando Marçal, na percussão.

03) “Calçadão”: electro bossa chique, com cara de final de tarde num lounge em Copacabana, no Rio, de autoria de Meme com a cantora e compositora Cris Delanno (que também canta na faixa) e o tecladista e produtor, também mestre dos estúdios, Alex Moreira, do Bossacucanova. Ecos do cultuado Serge Gainsbourg no vocal de Leo Cuenca.

04) “Paraíso”: Meme prossegue na sua verve electro bossa chique, com a participação de Hanna Kimmelblat no vocal. O arranjo, que traz um belíssimo desenho harmônico, é de Jesse Sadoc, especialista do flugel horn e do trumpete, que aqui conta com outra fera dos sopros: Marcelo Martins (flauta).

05) “Fonseca Rhyme”: tema curto, econômico e elegantíssimo, interpretado por Celso Fonseca, cantor e compositor desta faixa, um dos nomes mais relevantes do violão e da guitarra brasileira de sua geração. De quebra, o groove incomparável de Mr. Marcos Kostenbarder Valle no piano elétrico Fender Rhodes.

06) “Morena de Ipanema”: letra de Nelson Motta, musicada por Meme, interpretada por Deise Cipriano, ex-vocalista do grupo Fat Family. No alicerce rítmico deste delicioso pop soul, está o magistral Jimmie Wiliams, que alinhavou antológicas linhas de baixo de hits do soul e da disco music (cheque “Ain’t No Stoppin’Us Now”, de McFadden e Whitehead, de 1979) e acompanhou nomes, como O’Jays (trio vocal do chamado soul da Filadelfia), Teddy Pendergrass e Patti Labelle.

07) “Planadores”: composição de Lulu Santos, Celso Fonseca e Marcos Valle (presentes nesta gravação). O groove, arrasador, ficou a cargo de dois integrantes da seleção brasileira do balanço e do suingue: Ivan Conti, o Mamão (bateria), e Alex Malheiros (baixo), do Azymuth. Presente aqui, traços do soft pop dos anos 60. Atenção no piano de Marcos Valle, que toca sozinho no final. E faça chuva ou faça Sol, Lulu Santos, claro, segue estraçalhando no vocal.

08) “Diga Que Sim”: composição de Meme e Gabriel Moura, este petardo sônico remete aos hits cativantes dos grupos vocais femininos da era pré Beatles, os “girls groups” (The Ronettes, The Shirelles, The Supremes, etc) que estouraram na parada da Billboard, na década de 60. Não há como não se render à performance da jovem cantora paulistana Adora, que despontou no The Voice, anos atrás. Outros destaques: baixo e guitarra do mega producer Liminha e os teclados de Jorjão Barreto (ex-Banda Black Rio), que completam a onda sessentista. Absolutamente dançável.

09) “Femme Fatale”: tema arrasa quarteirão de pista, com os ares das festas de Ibiza, parceria do DJ italiano Danny Losito, com Meme e o cantor e compositor inglês Kareem Shabazz. Destaque: o violão sambossa de Max Vianna.

10) “Eva (interlude)”: homenagem de Meme ao seu ídolo máximo, o mago dos estúdios do Rio de Janeiro, Lincoln Olivetti. Meme conta que, num bate papo com o mestre, revelou seu desejo de botar as mãos nas gravações originais de “Eva’, clássico do pop soul carioca de 1982, para fazer um remix dessa faixa. Lincoln Olivetti afirmou que as fitas multitrack não existiam mais. Porém, ofereceu-se para regravar as partes de teclados que tocou em “Eva”, num formato que Meme pudesse reutilizá-las como e quando quisesse. Bingo! O material foi regravado e devidamente guardado. Meses depois, o mestre partiu deste planeta. Esta faixa é Lincoln Olivetti em pessoa. Uma preciosidade.

“Som Bacana!” não é somente um dos projetos discográficos mais interessantes do pop brasileiro de 2022. É também um álbum fácil de gostar e de se divertir. É a celebração de Meme, ao lado de seus parceiros e amigos. Mas também é, sobretudo, um reencontro com as matrizes, sons, discos e influências que o inspiraram na pavimentação de sua própria história profissional. “Música é o meu idioma”, reitera Meme. Então, vamos lá: aumente o volume e aprecie sem moderação.

Continuar Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Entretenimento

“Baru e Seus Amigos” lança “A Música do Cuscuz” em parceria da blogueira mirim Juju Teófilo

Publicado

em

Baru e Seus Amigos lança “A Musica do Cuscuz “em parceria com a blogueira mirim  mirim e artista musical  Juju Teófilo, que tem a participação confirmada na novela ” A Caverna Encantada” do SBT . Juju viralizou na internet quando era bem pequenininha e queria comer cuscuz na Disney.

A musica faz parte do projeto infantil do compositor Nando Cordel “Baru e Seus Amigos” e conta com quase 11 milhões de seguidores no YouTube e promete conquistar muito mais fãs .

Ouça : https://youtu.be/yIVEH7CjG1o?feature=shared

                        

BARU E SEUS AMIGOS NAS REDES

YouTube

Spotify

Instagram

Continuar Lendo

Entretenimento

Rafaela Neves lança música sobre empoderamento com sonoridade moderna e envolvente

Publicado

em

“Balde de Choro” é a primeira inédita da cantora e estará disponível em todos os aplicativos no dia 11 de abril de 2024 (quinta-feira), a partir das 21h e o clipe, no dia seguinte (12).

O Vol.1 do DVD gravado em Franca/SP será divulgado com mais duas regravações “Vira Virou” e “Horizonte Azul” 

 

Após divulgar a primeira música de trabalho “Tô Nem Aí”, que ganhou uma versão imperdível com arranjos de violino, unindo o country, sertanejo e eletrônico e já atingiu a marca que ultrapassa 4 milhões de views só no Youtube em menos de um mês, Rafaela Neves anuncia o lançamento da sua primeira música inédita.

Com letra envolvente e uma melodia cativante,  “Balde de Choro”, aborda os temas universais de superação e autossuficiência após o término de um relacionamento. Com versos que transmitem força e determinação, a música retrata uma decepção amorosa e sob uma perspectiva única, desafia as expectativas convencionais sobre relacionamentos, empoderando os ouvintes a encontrarem sua própria força interior para seguir em frente.

A inédita destaca-se não apenas pela sua letra marcante, mas também pela sua produção de alta qualidade, que combina elementos tradicionais do sertanejo com uma sonoridade moderna e envolvente, sem deixar de observar arranjos com influência de música eletrônica, trazendo um ritmo dançante.

Com este lançamento, a revelação brasileira Rafaela Neves  demonstra sua versatilidade artística e seu compromisso em oferecer música de qualidade que ressoa com as emoções e experiências de seu público.

“Balde de Choro”  (Ana Nery, Magno Neves, Thamara Castro e Paulinha Copetti)  será disponibilizada no dia  11 de abril de 2024 (quinta-feira), a partir das 21h, em todas as plataformas de áudio, juntamente com mais duas regravações Vira Virou” (Carlos Colla e Neneo) e “Horizonte Azul” (J.A. Longo, Santana e Montalve)No YouTube , o clipe da inédita sairá no dia 12 de abril de 2024 (sexta-feira), e os vídeos das demais serão postados nas semanas seguintes.

A inédita e as duas regravações do Vol. 01 fazem parte do DVD gravado em Franca/SP, no final de 2023, que contou com participações mais que especiais: Rionegro e Solimões, seu irmão João Neves e os amigos de infância, João Vitor e Gustavo. Foram 14 músicas, incluindo seis regravações e oito faixas inéditas, sendo que duas delas são de autoria de Rafa, em parceria com João Neves e João Vitor e Gustavo.

SOBRE O DVD 

O primeiro DVD de Rafaela Neves foi captado no dia 13 de  dezembro de 2023, em Franca/SP, contando com 14 músicas, incluindo seis regravações e oito faixas inéditas, além de participações mais que especiais como:  Rionegro e Solimões, seu irmão João Neves e os amigos de infância, João Vitor e Gustavo.

Com um estilo que mescla o clássico e o casual com elementos do country, Rafaela Neves se destaca não apenas por sua voz e a potência do seu agudo, mas também por seu visual marcante, refletindo sua dualidade entre a cidade e a fazenda. A cantora, que é conhecida por seu estilo de vida saudável e seu amor pela natureza, realizou três trocas de looks, todos feitos pelo renomado stylist Carlos Humberto Peixoto.

“Nós gravamos o DVD na cidade de Franca-SP, que é minha cidade natal e optamos por fazer a gravação somente com convidados, para ser algo mais intimista, então convidamos familiares e amigos, e foi muito especial subir ao palco, olhar para a plateia e ter somente rostos conhecidos, de pessoas que eu amo e que sei que torcem verdadeiramente por mim‘, finaliza.

As canções “Você Pra Mim”, com participação de Rionegro e Solimões e “Pode Ir” com João Neves e João Vitor e Gustavo são de autoria de Rafaela Neves, em parceria com João Neves e João Vitor e Gustavo.

Já as regravações escolhidas são: “Você de Volta”, “Porta Aberta”, “Tô Nem Aí”, “Saudade”, “Vira Virou” e “Horizonte Azul”.

O violino está presente em muitas das canções do disco, a gaita de boca também foi trazida em uma das canções, assim como a guitarra still utilizada na música que Rafa gravou com Rionegro e Solimões.

A banda que acompanhou a artista neste importante dia demonstrou maestria em suas performances. Com Giovanni Costa na guitarra e violão, Ozéias Afonso na bateria, Luizinho Souza no baixo, Samuel Oliveira no violino e piano, Gui Soares no acordeon e piano, Rudnei na percussão e Guilherme Ribeiro no violão, a sintonia entre os músicos foi evidente, contribuindo para uma experiência musical memorável.

A produção musical do DVD ficou por conta de Giovanni Costa (músico da banda do cantor Leonardo e do projeto Cabaré). A produção de vídeo foi do renomado Caverna Filmes e a produção executiva por Manolo.

LETRAS DAS MÚSICAS

BALDE DE CHORO – RAFAELA NEVES (ocmpositor: Ana Nery, Magno Neves, Thamara Castro e Paulinha Copetti)

Foi você quem terminou

Não venha me cobrar nada

Passou o meu beijo pra frente

E agora ta passando raiva

Achou que só sua boca ia encaixar em outra

Mas quando ce me viu beijando ficou louco

Você não esperava essa lição

Subestimou minha superação

E o coração como é que ta

Deixa eu adivinhar

Doidim pra nóis voltar

Nem com esse corpo pintado de ouro te quero de novo

Por mim ce pode até se afogar em um balde de choro

Que eu acho é pouco

Que eu acho é pouco

Quem fez sofrer agora sofre o dobro

HORIZONTE AZUL – RAFAELA NEVES (compositor: J.A. Longo, Santana e Montalve)

O que mais me dói em noites sem luar

Sou eu aqui sozinho louco a te lembrar

Olhando da janela a solidão da rua

Bate o desespero, vem saudade sua

Pertinho do céu num baixo astral danado

Neste apartamento eu louco alucinado

Foi o seu olhar que me deixou assim

Louco apaixonado tão fora de mim

O gosto do seu beijo ainda em minha

Boca eu sinto

Forte demais para se esquecer

Você foi ilusão, virou paixão difícil de esquecer

Horizonte azul, vermelho, luzes a brilhar

O seu corpo nu no espelho, lembranças demais

As luzes da cidade olhando aqui de cima

São manchas de saudade, inertes na neblina

Loucas fantasias vem nesse apogeu

Busca no meu corpo encontrar o seu

Coração não bate, apanha no meu peito

Morto de saudade, eu choro não tem jeito

Quero estar contigo no seu aconchego

E te falar de amor no toque dos meus dedos

Lembranças de nós dois aqui nesses lençóis

ficaram Forte demais para se esquecer

Você foi ilusão, virou paixão difícil de esquecer

VIRA VIROU – RAFAELA NEVES (compositor: Carlos Colla e Neneo)

Por causa de você

Eu descobri que eu

Podia ser feliz

Contigo eu aprendi

Que quando a gente quer

Amar pode dar certo

Por causa de você

Eu dividi por dois

A dor e o prazer

Somei as emoções

Trocando sensações

Vergonhas e desejos

Por causa de você as vezes eu chorei

Do medo ao desatino

Tudo eu já provei

Você abriu a porta pra ilusão entrar

Falando de um tesouro fácil de encontrar

Por causa de você o mundo faz sentido

O meu melhor segredo eu digo ao teu ouvido

Amor eu descobri

Que gosto tanto de você

Quanto eu gosto de mim

Vida, a vida virou, a roda girou

E você chegou na minha vida

A linha do destino a gente traça

Por teu amor não há o que eu não faça

Vida, a vida virou, a roda girou

E você chegou na minha vida

Meu bem eu só queria te dizer

Que eu não me arrependi de amar você.

Para mais informações sobre Rafaela Neves e seu trabalho, visite suas redes sociais:

Continuar Lendo

Entretenimento

TOTO volta ao Brasil depois de 17 anos para duas apresentações

Publicado

em

Com produção da 30e, banda de sucessos atemporais como “Africa” e “Rosanna” fará shows em São Paulo e no Rio de Janeiro

É praticamente impossível encontrar uma pessoa que não tenha uma história com as músicas da banda TOTO. São 48 anos de carreira e, para se ter uma ideia, um de seus grandes hits, “Africa”, lançado em 1982, segue até hoje embalando gerações e acumula mais de um bilhão de streams. E é por isso que o grupo formado nos anos 70 se mantém atual. No mês de novembro, a banda vai trazer para o Brasil a turnê Dogz of Oz World Tour!, que conta com produção da 30e. A primeira apresentação acontece no dia 24 de novembro em São Paulo, no Espaço Unimed. Depois a banda pega estrada e segue para o Rio de Janeiro, com show no dia 26 de novembro, na Arena Jockey. A venda de ingressos começa a partir das 10h, da sexta-feira, 5 de abril, no site da Eventim ou nas bilheterias oficiais (mais informações abaixo).

“Há um entusiasmo revigorante e otimista de avançar para o futuro. Queremos estar na estrada, continuando a manter viva a história da banda, trazendo a música para nossa base de fãs multigeracionais. Passei mais de quatro décadas e meia da minha vida nutrindo esse legado, ao mesmo tempo em que permite que a música existisse continuamente nos shows ao vivo. Em 2024, faremos apresentações para ainda mais pessoas em todo o mundo”, comemorou o vocalista e guitarrista da banda, Steve Lukather.

Créditos: Alessandro Solca

TOTO é uma banda formada em 1976, em Los Angeles, Estados Unidos, dona de números grandiosos. Para se ter uma ideia, individual e coletivamente, o grupo pode ser ouvido em 5.000 álbuns e ainda acumula meio bilhão de discos vendidos.

Nesta turnê, Steve Lukather e Joseph Williams serão acompanhados por Greg Phillinganes (teclado e vocais), Shannon Forrest (bateria), John Pierce (baixo), Warren Ham (trompas, percussão e vocais) e Steve Maggiora (teclado e vocais).

O grupo já ganhou seis prêmios Grammy entre 1970 e 1980, três deles pela música “Rosanna”. Nos últimos anos, TOTO teve um grande renascimento em popularidade como poucas bandas neste momento de sua carreira e hoje são mais de 3,4 bilhões de streams apenas no Spotify.

A última vez que TOTO esteve no Brasil foi em 2007, em um único show em São Paulo e, depois de 17 anos, o grupo está empolgado para esse retorno ao país.

 

Serviço:
Dogz of Oz World Tour! 2024
Produção: 30e


São Paulo
Data: 24 de novembro de 2024
Local: Espaço Unimed- Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda, São Paulo
Horário de Abertura dos portões: 19h
Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Ingressos:
Pista Premium – R$340 (meia-entrada legal) | R$680 (inteira)
Mezanino – R$390 (meia-entrada legal) | R$780 (inteira)
Setores D, E e F –  R$390 (meia-entrada legal) | R$780 (inteira)
Setores A, B e C –  R$490 (meia-entrada legal) | R$980 (inteira)
Camarote A e B- R$990 (inteira)

Início das vendas:
5 de abril, 10h (on-line) e às 11h na bilheteria oficial

Vendas online em: eventim.com.br

Bilheteria oficial: Espaço Unimed – R. Tagipuru, 795 – Barra Funda, São Paulo

Funcionamento: Terça a Sábado – das 10h00 às 17h00 | Não há funcionamento aos domingos e feriados. Em dias de eventos na casa, a bilheteria só funciona para o evento do dia.

 

Rio de Janeiro
Data: 26 de novembro de 2024
Local: Arena Jockey- Praça Santos Dumont, 31 – Gávea, Rio de Janeiro
Horário de Abertura dos portões: 19h
Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Ingressos:
Pista- R$195 (meia-entrada legal) | R$390 (inteira)
Camarotes – R$540 (inteira)
Pista Premium – R$360 (meia-entrada legal) | R$720 (inteira)

Início das vendas:

5 de abril, 10h (on-line) e às 11h na bilheteria oficial

Vendas online em: eventim.com.br

Bilheteria oficial: Engenhão – R. José dos Reis, 425 – Engenho de Dentro, Rio de Janeiro

Funcionamento: Terça a sábado das 10h às 17h

Não tem funcionamento em feriados, emendas de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas.

 

Sobre a 30e:
A 30e representa a nova geração do entretenimento ao vivo e vem desenvolvendo o posicionamento “Delivering Happiness”, que traduz uma atuação que valoriza a experiência do público e das marcas. Criar momentos de felicidade para as pessoas é o que guia cada uma das etapas dos seus eventos. Estes foram alguns nomes que a 30e trouxe para o Brasil:  Paul McCartney, Lana Del Rey, Twenty One Pilots, Florence and the Machine, Kendrick Lamar, Slipknot, Gorillaz, The Killers, Roger Waters e Bring Me The Horizon. A promotora revolucionou o formato de turnês nacionais ao trazer novas tecnologias e possibilidades para artistas brasileiros. Titãs Encontro, NX Zero, JÃO e Ivete Sangalo são apenas algumas das turnês que estão sob os cuidados da 30e. Na frente de festivais, por sua vez, a produtora tem em sua cartela o MITA, o Knotfest Brasil e o GPWeek.

Continuar Lendo

Destaque

Copyright © 2023 ocimar.com. Todos os direitos reservados.