A gestora Roberta Borrelli, criadora do MotivarAção, revela a palavra de ordem: reinvenção.
Quando falamos de trabalho e saúde mental, estamos nos referindo à atuação do Psicólogo do trabalho, cujo objetivo profissional é buscar e manter o bem-estar das pessoas nas organizações. Sabemos que o significado do trabalho é subjetivo e, nesse sentido, não é uma tarefa simples alinhar expectativas dos trabalhadores e Cultura organizacional. Segundo a gestora e psicóloga, Roberta Borrelli, fazer gestão de pessoas nas organizações compreende lidar com competências, experiências, valores, crenças e desejos das pessoas, de forma buscar o “match”, para que as pessoas se sintam bem nas empresas e contribuam para que estas alcancem seus objetivos estratégicos. Ser um bom profissional, entregar com qualidade e ter reconhecimento fazem com que os colaboradores se dediquem e invistam suas energias na realização de suas tarefas. Para muitos, a pandemia impactou na forma da empresa reconhecer a entrega e na maneira como os colaboradores produzem. Esse cenário trouxe o sentimento de ansiedade, que geralmente é passageiro, até que se restabeleça o equilíbrio do indivíduo. O estresse causado pela incerteza de manter o emprego também traz o sentimento de ansiedade, natural. Mas algumas empresas não souberam lidar muito bem com a gestão de pessoas nesse contexto remoto e, por conta disso, muitas pessoas passaram a apresentar sintomas físicos, psicológicos e emocionais, característicos de transtorno de ansiedade. Muitos casos de ansiedade foram registrados por diversas pesquisas e o índice de afastamento do trabalho cresceu consideravelmente. Recentemente, uma pesquisa do Google divulgou que a busca pela expressão “exaustão mental” aumentou 150%. Perder a renda, implica em sustento, sobrevivência, contas, etc. Além disso, como o trabalho é identitário, implica também em reputação, posicionamento social e relações interpessoais. Inúmeras situações de estresse e ansiedade afetam o bem-estar dos colaboradores e, quando envolvem a questão financeira, trazem ainda mais desconforto. Porém, cada indivíduo, por meio do seu repertório (experiências, conhecimentos, observações, aprendizagens) busca lidar com essas situações para retomar o equilíbrio e seguir adiante. Em alguns casos, o acompanhamento psicológico é recomendado. Mas se o indivíduo está vivenciando esse sentimento de ansiedade, ou tendo que usar seu repertório para lidar com uma situação, aqui vai uma dica. “Observe o que está acontecendo e veja se você tem mais condição para focar no problema, se utilizando do seu repertório para agir e mudar o cenário, ou se você tem mais condição para focar na emoção que aquela situação causa em você, usando seu repertório para manter o autocontrole e refletir sobre as melhores escolhas. Independente da forma que você vai enfrentar a situação, mantenha o seu bem-estar como objetivo principal, sempre”, sugere Roberta Borrelli. Roberta Borrelli é mestre em Gestão Organizacional, especialista em Gestão de Recursos Humanos e Psicóloga, com 26 anos de experiência em Gestão de Pessoas. Beatriz Moura é Psicóloga, pós-graduada em Terapia Cognitivo Comportamental, pelo CBI Miami Child Behaviour Institute. Junto com a psicóloga Beatriz Moura, criou o projeto MotivarAção, que tem como objetivo proporcionar a oportunidade de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal e profissional para quem busca crescimento, para quem deseja reconhecer seus talentos para se reinventar e ter sucesso, e não sabe como se preparar para dar o próximo passo. A palavra é reinvenção, descobrir em si seu botão de motivação e acioná-lo. “Historicamente, o conceito e significado do trabalho trazem uma associação ao sofrimento, a algo que realizamos para entregar o que nos pedem, mas sem qualquer associação com a possibilidade de ser algo prazeroso. Essa insatisfação pode estar diretamente relacionada à falta de sentido nas tarefas que você realiza, ou com a forma como a organização em que você atua lida com as pessoas. Quando há interação entre os processos e as pessoas, com olhar humanizado, os resultados são bem mais alinhados com os objetivos estratégicos. Mas a grande questão é que nessa relação existem os desejos, anseios e características das pessoas e a cultura organizacional, quanto menor aderência você sente nessa relação, maior a possibilidade de insatisfação”, afirma Borrelli.
Na última semana, o músico Wagner Gracciano apresentou seu mais novo trabalho, intitulado “The History Of Mark Beck”. O álbum, que conta com 11 faixas, se afasta da temática épica de seu disco anterior e mergulha na complexidade da condição humana, retratando a luta interna de um personagem que carrega o nome de Mark Beck.
Inspirado por guitarristas renomados como Mark Knopfler e Jeff Beck, além de uma referência ao trágico Macbeth de Shakespeare, o personagem principal do álbum enfrenta doenças psicossomáticas, como depressão e bipolaridade. A narrativa se desenrola em torno de sua busca por fé e significado em meio aos desafios da vida.
Gracciano destaca que, embora o personagem encontre consolo no cristianismo, os conflitos internos não desaparecem. O álbum propõe uma reflexão sobre a fé cristã e sua relação com a saúde mental, apresentando a espiritualidade não como uma solução simples, mas como um aliado poderoso na busca pela esperança.
As letras do disco abordam temas universais que podem ressoar com qualquer ouvinte. Além disso, Gracciano faz uma crítica contundente a líderes religiosos e políticos que exploram a vulnerabilidade das pessoas para benefício próprio. O cristianismo é tratado de forma crua e realista, sem ser reduzido a um dogma ou instituição.
Musicalmente, “The History Of Mark Beck” se destaca pela diversidade de estilos, incluindo Blues, Soul, Hard Rock, Rock Progressivo, Metal e Jazz. Cada faixa representa diferentes fases da jornada do personagem, refletindo sua evolução e os conflitos enfrentados ao longo do caminho.
Participaram deste projeto artistas renomados e talentosos como Carlos Zema (Immortal Guardian), Cleveland P. Jones, Charles Judge (Stevie Nicks, Chicago), Michael Webb (Chris Steplaton), Alex Wright (Keith Urban, Carrie Underwood), entre outros. Além da mixagem certeira do já conhecido no meio metal Adair Daufembach (Angra, Kiko Loureiro). O álbum promete não apenas entreter, mas também provocar reflexões profundas sobre a condição humana e as complexidades da mente.
Faixas:
1. The Swing (Mark Beck’s Preface)
2. Chaos
3. The Meeting
4. The Ceremony
5. Black Mind
6. Let Them Go
7. Infinite Future
8. Fury
9. I’m Here
10. Settlement Of Scores
11. The Father
Especialista dá dicas para alavancar carreira profissional
Com a chegada de 2025, muitos profissionais estão começando a refletir sobre suas metas para o novo ano. Para ajudar nessa tarefa, Caio Infante, vice-presidente para a América Latina da Radancy e um dos cofundadores da Employer Branding Brasil, compartilha algumas dicas sobre como estabelecer metas eficazes e realizáveis para o próximo ciclo.
Segundo Caio, as metas profissionais não são apenas um guia para o crescimento na carreira profissional, mas, também, uma espécie de combustível para a motivação. “É muito importante ser estratégico na definição das metas para garantir equilíbrio entre o desafio e a realidade. A meta precisa ser clara e atingível – não adianta querer alcançar algo na Lua! Ela tem que ser razoável e para encontrar este equilíbrio basta olhar para os últimos dois ou três anos e entender onde você está, onde chegou e como pode crescer”, explica.
Caio também enfatiza que a definição das metas deve sempre considerar os esforços e os recursos necessários para atingir os objetivos, sejam internos ou externos. “Se você não tem uma meta, não tem objetivo, e como diria Zeca Pagodinho, está deixando a vida te levar”, acrescenta, destacando que sem metas, os profissionais correm o risco de viver sem um direcionamento claro.
O especialista compartilha algumas estratégias cruciais para garantir que as metas profissionais para 2025 sejam não apenas desafiadoras, mas realistas:
Análise do Histórico Pessoal
É essencial olhar para seu próprio histórico para entender onde você está e, assim, identificar onde pode chegar. Aqui a dica é analisar dados passados e tendências de mercado.
Benchmarking
Observar o mercado e as empresas que atuam na mesma área pode ajudar a tornar as metas mais tangíveis. Fazer um benchmark e analisar as melhores práticas é uma maneira assertiva de garantir que a meta seja realista e condizente com o cenário atual.
Revisão Periódica das Metas
O mercado e a economia podem mudar rapidamente, por isso revisar as metas a cada três meses é fundamental. Muitas vezes, o que parecia viável no começo do ano pode precisar de ajustes conforme o cenário evolui.
Divisão de Metas em Etapas
Dividir uma meta maior em etapas menores e progressivas ajuda a visualizar o progresso e a manter o foco. Isso cria um passo a passo claro, que é mais fácil de ser seguido e alcançado.
Alinhamento com os Objetivos da Empresa
É importante alinhar as metas pessoais aos objetivos da empresa onde trabalha. Quando isso acontece, ambas as partes se beneficiam, criando um ciclo de motivação e reconhecimento. A sinergia entre as metas individuais e empresariais aumenta as chances de sucesso.
Promoção e Reconhecimento
Embora nem todos os profissionais sejam promovidos ou reconhecidos por bater suas metas todo ano, é essencial que as empresas ofereçam reconhecimento pelos esforços. Nem todo mundo vai alcançar 100% da meta, mas o reconhecimento do esforço é fundamental para manter a motivação.
Adaptação Contínua
O mercado é dinâmico e muitas coisas inesperadas podem acontecer, por isso mais importante que seguir um plano rígido é saber ajustar o curso quando necessário.
Caio Infante também alerta para o papel que as empresas desempenham no apoio ao cumprimento das metas de seus colaboradores. Para ele, não basta apenas estabelecer metas, mas, também, apoiar ativamente os funcionários no processo para atingi-las. “Uma boa empresa não entrega metas e espera que o colaborador as alcance sozinho. É fundamental que os líderes estejam envolvidos no processo, oferecendo suporte, revisando o progresso e ajustando as estratégias. Um bom líder não é aquele que só cobra, mas aquele que está disposto a ajudar”, finaliza.
Sobre Caio Infante
Eleito por três anos consecutivos como um dos profissionais de RH mais influentes do mercado, Caio Infante é formado em Publicidade e Propaganda pela ESPM e possui MBA em Gestão Internacional pela University of Technology, em Sidney, na Austrália. Com carreira profissional desenvolvida na área de Negócios em agências de propaganda do País e do exterior, atuou, também, no site Trabalhando.com como diretor Comercial e de Marketing, chegando a Country Manager da operação. Desde o início de 2017, Caio está na Radancy, onde seu conhecimento sobre marca empregadora cresceu exponencialmente. Hoje, ocupa o cargo de vice-presidente regional da agência, mantendo contato com alguns dos maiores nomes mundiais do tema.
Caio Infante também é um dos co-fundadores da Employer Branding Brasil, a maior comunidade sobre marcas empregadoras, com mais de 40 mil seguidores nas redes sociais.
Recentemente, Caio passou a ocupar, também, o cargo de Diretor de Patrocínios da ABRHSP (Associação Brasileira de Recursos Humanos – SP) da Regional Berrini.
Academe aposta em conteúdos práticos, linguagem jovem e um modelo inovador para transformar a educação complementar
A educação complementar no Brasil acaba de ganhar um reforço de peso com o influenciador e criador digital Whindersson Nunes, que se tornou sócio da Academe, uma edtech brasileira que promete revolucionar o aprendizado dos jovens. Inspirada no modelo das plataformas de streaming, a Academe oferece um extenso catálogo de cursos online, conectando os estudantes de 10 a 17 anos a conteúdos essenciais para o mundo real, como educação financeira, inteligência emocional, oratória e empreendedorismo.
Lançada em abril de 2024 pelos fundadores André Loureiro, Bruno Santos e Bruna Lemos, a plataforma já é conhecida como a “Netflix da Educação” por unir praticidade, inovação e uma linguagem dinâmica que conversa diretamente com o público jovem. “Queremos tornar acessíveis conhecimentos fundamentais que normalmente só chegam aos jovens muito mais tarde na vida”, afirmam os criadores.
A entrada de Whindersson Nunes no projeto não foi por acaso. Parceiro de longa data de André Loureiro em produções audiovisuais, o influenciador inicialmente foi convidado a gravar um curso exclusivo para a plataforma. Ao perceber o potencial transformador da Academe, Whindersson decidiu investir e se tornar sócio. Além de investir, Whindersson também contribui com sua experiência para aproximar ainda mais a Academe do público jovem, ajudando a tornar o aprendizado tão atrativo quanto o entretenimento das redes sociais.
Na plataforma, ele compartilha suas próprias técnicas de autodidatismo em um curso exclusivo, no qual ensina métodos de aprendizagem independente e destaca o impacto positivo da tecnologia em sua trajetória. “Se você trabalha em uma escola, esse aplicativo não é um concorrente, mas um parceiro”, destaca ele.
A Academe se diferencia por três pilares principais: uma linguagem que conecta professores e influenciadores com os jovens, um modelo de assinatura flexível e acessível, e a atualização constante de seus conteúdos. Com novos cursos sendo adicionados todos os meses, a plataforma garante que o aprendizado esteja sempre alinhado com as demandas do mercado e com as necessidades do cotidiano dos estudantes.
A Academe já atrai a atenção de pais, escolas e estudantes por seu modelo inovador: “O diferencial da Academe, é que a gente tem um programa de parceria com escolas, se você quiser mostrar pros seus alunos as profissões do futuro, é só entrar em contato com a gente”, afirma Whindersson. Ao oferecer acesso ilimitado a uma grade diversificada e prática, sem custos adicionais para as instituições parceiras, a edtech busca não apenas revolucionar o ensino, mas também preparar jovens mais completos, organizados e aptos a lidarem com os desafios da vida adulta.