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“Classe artística precisa se posicionar politicamente”, cobra Ilana Kaplan em entrevista ao podcast “Debates Inúteis”

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Sucesso nas redes sociais desde que viralizou com a personagem Keila Mellman, a atriz Ilana Kaplan fez sua primeira participação em podcasts no episódio desta semana do Debates Inúteis. Na conversa com o trio de apresentadores Alvaro Leme, Melina Harden e Thiago Pasqualotto, ela falou sobre o susto de virar fenômeno de popularidade nas redes sociais, a morte do ator Paulo Gustavo (com quem contracenou no humorístico “A Vila”, no Multishow) e cobrança para que artistas se posicionem com relação às decisões do governo federal no combate à pandemia de COVID-19. O programa contou ainda com participações por áudio dos atores Marcelo Médici, Ricardo Rathsam e Dadá Coelho, além da podcaster e influenciadora digital Amanda Ramalho.

Criada por Ilana em março deste ano, Keila Mellman é uma “decoradora de lives, especialista em etiqueta do mundo virtual” que faz críticas a comportamentos irresponsáveis tomados por parte da população neste momento em que a pandemia se encontra sem controle. Em vídeos nos quais responde a “dúvidas” enviadas por leitores – os textos são escritos pela atriz com sua irmã, Ana –, a personagem faz alertas para gente que tem levado a vida como se estivesse em uma realidade paralela. O sucesso no Instagram fez o perfil da atriz saltar de 6540 para mais de 220 mil seguidores nos últimos dois meses. “Foi um pouco assustador, confesso. Fiquei muito nervosa, porque normalmente respondo todo mundo. Comecei a ler, daí uma amiga me mostrou que tinha mais de 4 mil mensagens ali. O jeito foi deixar no perfil o e-mail da minha agência, caso surgisse algum convite para trabalhos ou entrevistas.”

A atriz falou da perda de Paulo Gustavo (1978-2021), com quem contracenou na segunda e na terceira temporada do humorístico A Vila, protagonizado por ele no canal pago Multishow. “Uma lástima ele ter morrido de uma doença para a qual existe vacina. Isso eu acho um pecado, uma coisa muito triste. Não é uma pessoa que pegou uma doença incurável, que sofreu um acidente. As pessoas estão se revoltando – e muitos artistas tomaram a frente – porque isso é um reflexo do desgoverno que a gente tem, do descaso, da falta de informação, da falta de vacina. Podia ter muito mais gente vacinada. Isso tudo me doído muito. A mim e a todo mundo que tem um mínimo de esclarecimento. Uma perda gigantesca pra gente”

Posicionamento público dos artistas

Ao ser perguntada sobre a polêmica criada por vídeo em que a atriz Juliana Paes questionava a cobrança do público para que celebridades se posicionassem, Ilana lembrou de posts feitos por artistas como Tico Santa Cruz e Ícaro Silva, que ela considera terem dado as melhores respostas ao caso. E completou: “O não posicionamento, nesse momento, eu acho ruim. Essas pessoas têm uma voz com muita gente. É bacana aproveitar isso. Se tu continua fingindo que não está acontecendo nada e continua postando roupa, festa, viagem… Entendo que a pessoa tenha seus apoiadores, mas coloca um hashtag. Não vai pra uma bolha que não exista. Essa bolha é um país paralelo que eu não conheço. Um planeta que é uma mentira”.

A atriz afirma, no entanto, ser contra a cultura do cancelamento e que sua personagem existe como um alerta, um meio de propor conversas necessárias ao momento atual do país. “Quando marcam nome de alguém nos comentários, eu nem curto, porque a ideia não é linchar ninguém”, diz. A popularidade nas redes ainda não se converteu em novos trabalhos. “Não estou associando a Keila a nenhuma publi, porque a personagem critica várias coisas, então vou ter que analisar com atenção. A princípio, tenho vontade de não associá-la a nada comercial. Exceto se for algo que combine, que eu possa fazer uma graça junto.”

Para conferir a entrevista na íntegra, acesse o link: Debates Inúteis | Podcast on Spotify

Sobre o podcast “Debates Inúteis”

Com o bordão “o programa que não vai mudar sua vida”, o Debates Inúteis oferece semanalmente um olhar descontraído sobre o cotidiano de pessoas anônimas ou famosas. No ar há quase dois anos, o podcast do trio Alvaro Leme, Melina Harden e Thiago Pasqualotto aparece frequentemente nas listas de mais ouvidos do Brasil.

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Raphaella Souza Rock Sessions é uma das atrações musicais do 7º Beer Beach Burger, evento do calendário de Macaé/RJ, no próximo dia 13 (sábado).

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Raphaella Souza Rock Sessions é uma das atrações musicais do 7º Beer Beach Burger, evento do calendário de eventos de Macaé, RJ, no próximo dia 13 (sábado), às 19h, apresentando sucessos nacionais e internacionais dos anos 80, 90 e 2000.

O 7ª Beer Beach Burger, que acontece de quinta-feira a domingo, na orla da Praia dos Cavaleiros, é uma realização do Polo Gastronômico de Macaé, com o apoio da Prefeitura. Os horários de funcionamento são: quinta-feira (11) e sexta-feira (12) a partir das 18h, sábado (13) às 16h, e domingo (14) às 12h. Serão 27 estandes distribuídos por três quarteirões, a partir da rua Lindolfo Color.

O evento contará com cervejas artesanais, vinhos e hambúrgueres a preço único, além de quatro hambúrgueres doces. A programação inclui shows todos os dias. Dezenove receitas foram criadas especialmente para o festival, e os organizadores esperam vender de 10 a 20 mil litros de cerveja e 60 mil hambúrgueres nesta edição.


O mestre cervejeiro Cláudio Coelho Ramos enfatiza que o Beer Beach Burger é uma grande oportunidade para as cervejarias locais mostrarem seu trabalho e para a cidade se posicionar como destino turístico de lazer, destacando suas belezas naturais e gastronomia de qualidade.


Sobre o Rock Sessions

Raphaella Souza é uma cantora multifacetada, dona de uma voz poderosa e incomparável presença de palco. Ao longo de oito anos, o Rock Sessions é uma mistura de estilos musicais dentro do pop rock, MPB e rock nacional, que marcaram os anos 80, 90 e 2000, podendo ser apresentado de duas formas – acústico (voz, violão e percussão) e banda (voz, guitarra, baixo e bateria). No repertório, sucessos do Inxs, The Cure, Tears For Fears, Simple Minds, entre outros.

Instagram: @raphaellasouza.oficial

Foto: Alexandre Pinheiro

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Madonna em Copacabana: A importância de grandes eventos para as capitais brasileiras

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Fonte: Isabella Perrotta, professora do Mestrado Profissional em Economia Criativa, Estratégia e Inovação da ESPM Rio.

Além dos fãs da cantora Madonna, a cidade carioca, empresas e setores de turismo também demonstram entusiasmo com o mega evento que acontece em 4 de maio, na praia de Copacabana.

De acordo com o HotéisRIO (Sindicato de Hotéis e Meios de Hospedagens do Município do Rio de Janeiro), a perspectiva é de 100% de ocupação nos hotéis do bairro no dia do show, com viajantes principalmente dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, e dos vizinhos Argentina e Chile. Mas, além de questões econômicas, qual é a importância de grandes eventos como esse para as cidades que os recebem?

A professora do Mestrado Profissional em Economia Criativa, Estratégia e Inovação da ESPM Rio, Isabella Perrotta, afirma que uma agenda de eventos consistente, com atrações de peso como a Madonna, é importante para reduzir a sazonalidade do destino turístico construído em função de outras questões. “Ela gera desenvolvimento da boa imagem da cidade, apoio à cultura de forma ampla, criação de empregos e rendimentos, difusão dos fluxos turísticos da região, e fortalece uma série de objetivos políticos que incluem a coesão social”, diz.

A especialista da ESPM também comenta que estes eventos movimentam todo o ecossistema de negócios locais que incluem hospedagem, traslados, alimentação e a compra de outros serviços. “Tudo fica cada vez mais facilitado, e conectado, pelas plataformas digitais interativas que facilitam a avaliação, compra e acesso aos serviços, proporcionando aos turistas programações bastante personalizadas para além daquilo que motivou inicialmente sua viagem”, finaliza Perrotta.

 

Isabella Perrotta é designer, historiadora e professora do Mestrado Profissional em Economia Criativa, Estratégia e Inovação da ESPM Rio. É especialista em Turismo e Representação do Rio de Janeiro.

 

Sobre a ESPM

A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Economia Criativa e Tecnologia. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em cinco campi – dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.

 

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Poltrona Baixa o Facho: um tributo à cultura do nordeste

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Inspirada em lajedo paraibano, a peça traz autenticidade e conforto

Na intersecção do design contemporâneo com a riqueza cultural do Nordeste brasileiro surge a Poltrona Baixa o Facho, uma peça singular que encanta não só por seu design exclusivo, mas também por sua inspiração profundamente enraizada na paisagem e tradição nordestina. Criada pelo designer Marcelo Bilac e minuciosamente produzida pelo Grupo Officina, esta poltrona vai além de uma simples peça. É uma homenagem às formas orgânicas e imponentes das rochas do Lajedo de Pai Mateus, na Paraíba, que serviram de inspiração para seu design ousado e elegante.

O tecido que reveste esta obra de arte é um testemunho da inovação e identidade paraibana: feito com algodão colorido local, sendo uma matéria-prima única que confere autenticidade indiscutível à poltrona.

A trajetória ultrapassou fronteiras, marcando presença na semana de design em Milão e consolidando-se como um símbolo do talento e da criatividade nordestina. Agora, com o convite do NORDESTESSE, a Poltrona Baixa o Facho, brilha na 13ª Semana de Design em São Paulo, no Edifício Itália.

Para Soni Cassiano, sócia-diretora do Grupo Officina, essa oportunidade é um marco importante: “É uma imensa satisfação representar a riqueza cultural nordestina neste evento. Ter uma peça inspirada nas belezas da Paraíba e criada pelo Grupo Officina consolida a nossa região como referência em inovação e design”, conclui.

Além de sua beleza estética e seu significado cultural, a Poltrona Baixa o Facho é uma prova do design como uma ferramenta capaz de ultrapassar barreiras geográficas, levando a riqueza e a diversidade do Brasil para o mundo.

Serviço
DW! SP 2024 – 13ª Semana de Design de São Paulo
Local: Circolo Italiano/ Edifício Itália: Avenida Ipiranga, 344 – 2º andar, Centro, SP
Data: 14 a 24 de março de 2024
Horário: 12h às 22h

 

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