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Atleta paralímpica é embaixadora de campanha de Atrofia Muscular Espinhal

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Campanha lança álbum de figurinhas com histórias reais de pessoas com atrofia muscular espinhal

Essa é a principal ação da campanha AME Cada Conquista, iniciativa de conscientização sobre a AME em jovens e adultos

A biofarmacêutica Biogen, em parceria com associações de pacientes, médicos, fisioterapeutas e pessoas com AME, lançou nesta semana o álbum de figurinhas AME Cada Conquista. Com histórias reais de quatro pessoas que convivem com a AME, o álbum traz 50 figurinhas que contam um pouco da trajetória e das conquistas de cada um dos protagonistas. O livreto também traz conteúdo informativo sobre a AME e depoimentos de médicos, fisioterapeutas e associações de pacientes sobre o manejo e a convivência com condição.

“Foi uma honra ter sido chamada para dividir minha história nesse álbum”, conta Laissa Guerreira, atleta paralímpica campeã mundial da seleção brasileira da bocha, que convive com AME e é embaixadora da campanha AME Cada Conquista. “O jeito que eu encontrei de enfrentar a AME se dá falando sobre a causa. Pra mim é muito importante estar engajada e ocupar espaços de visibilidade como esse”.

Além de Laissa, participam do álbum a influenciadora digital Roberta Oliveira, o estudante de letras Gabriel Serafim e a consultora de acessibilidade e artista musical Amanda Lyra. “Participar do álbum é dividir com outras pessoas com AME um pouco do que eu acredito: todos nós temos talentos e habilidades individuais que podem e devem ser aprimoradas e desenvolvidas, para que possamos fazer parte da sociedade como força produtiva, artistas, profissionais. Cidadãos que devem ocupar todos os espaços”, conta Amanda.

A iniciativa é a principal ação do movimento AME Cada Conquista, campanha de conscientização sobre a AME em jovens e adultos que reúne diversos entes engajados na causa. O álbum não estará à venda, mas será distribuído para associações de pacientes, consultórios médicos e pessoas com AME.

AME Cada Conquista quer inspirar outras pessoas com AME

O movimento AME Cada Conquista foi idealizado para alcançar, acolher e inspirar pessoas com AME por meio de histórias reais de jovens e adultos que convivem com a condição e que colecionam conquistas de vida. Por meio dessas histórias, debates e conversas geradas pela campanha, a ideia é mudar o paradigma da doença: a AME é um diagnóstico sem cura, mas não determina um destino. Com o manejo precoce e adequado, os pacientes podem conviver com a condição com mais qualidade de vida, autonomia e independência para trilharem seus caminhos e seguirem seus sonhos.

Grandes desafios não são endereçados sozinhos. Por isso, AME Cada Conquista une diversos entes envolvidos no universo da AME: associações de pacientes, médicos, fisioterapeutas e, claro, as próprias pessoas com AME, protagonistas da campanha.

“O interesse das pessoas com AME é o nosso interesse também. Convivemos com essas pessoas, auxiliamos em suas demandas, enxergamos como elas lidam com a condição. Por isso é tão importante que a gente esteja nessa campanha, que a gente endosse um movimento que dê visibilidade para elas e para a causa da AME”, diz Fátima Braga, presidente da Abrame, associação de pacientes de AME. “Uma coisa que temos em comum com todas as outras associações de pacientes é a luta por visibilidade, dignidade e qualidade de vida para todas as pessoas que vivem com a condição”.

A ambição é que juntos, todos possam contribuir para inspirar outros jovens e adultos com a condição a entenderem o potencial dos cuidados com a AME e a importância de cada conquista alcançada a partir disso, como qualidade de vida, bem-estar, independência, movimentos etc.

Sobre a AME

A atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença genética neuromuscular rara que afeta a função dos neurônios motores e leva à fraqueza muscular progressiva[1]. “O paciente acometido apresenta essa fraqueza progressiva dos músculos que pode afetar a capacidade dele se mover, respirar adequadamente e mesmo realizar atividades diárias”, explica o Dr. Edmar Zanoteli, neurologista e Professor Associado do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP. Os cuidados que envolvem a AME vão muito além de um tratamento medicamentoso: é preciso o envolvimento de outros profissionais da saúde, como fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos[2].

Isso porque, em geral, as pessoas com a AME enfrentam muitos desafios ligados não só aos sintomas e ao avanço da condição, como aqueles relacionados à falta de conhecimento sobre a doença, à desinformação e a demora no diagnóstico e início do tratamento.  “É uma condição que pode gerar algumas complicações psicossociais, sim. Sem o manejo correto da AME, o paciente pode ter limitações na vida social, o que pode gerar estresse, ansiedade, sobrecarga emocional para o próprio paciente e para eventuais cuidadores”, explica o especialista.

Apesar de não ter cura, a AME tem tratamento. Com o manejo adequado, envolvendo também os cuidados multidisciplinares, existe a possibilidade de estabilização da progressão da doença, manutenção ou mesmo recuperação de movimentos e, consequentemente, conquista de mais autonomia e independência[3]. “Na maioria das vezes esse é o primeiro passo para que essas pessoas consigam ter mais qualidade de vida e capacidade de irem atrás de seus objetivos, metas e sonhos. A AME é um diagnóstico, mas não é um destino fadado a limitações”, completa o médico.

Sobre a Biogen

Fundada em 1978, a Biogen é uma empresa líder em biotecnologia, pioneira em ciência inovadora para fornecer novos medicamentos que transformam a vida dos pacientes e criam valor para acionistas e nossas comunidades. Aplicamos uma profunda compreensão da biologia humana e promovemos diferentes modalidades para aprimorar tratamentos ou terapias de primeira classe que propiciam resultados superiores. Nossa abordagem se direciona a assumir riscos ousados, equilibrados com o retorno de investimento objetivando prover crescimento a longo prazo.

 

Rotineiramente, publicamos informações que podem ser importantes para os investidores em nosso site no www.br.biogen.com. Acompanhe nossas redes sociais – FacebookLinkedInXYouTube.

 

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O que acontece na montanha? Saiba tudo sobre o movimento Legendários

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Fundador do projeto fala sobre o projeto que busca transformar homens através de experiência física, mental e espiritual

Dentre os assuntos mais falados no último mês, Legendários é um dos principais. O movimento atrai milhares de homens ao redor do mundo para uma intensa experiência de quatro dias: desafios físicos, provações emocionais e reconexão espiritual — longe de casa, do conforto e até mesmo da internet. O fundador Chepe Putzu respondeu às dúvidas mais comuns sobre o projeto em uma conversa franca com Tiago Brunet.

“O que acontece nas montanhas” deixou de ser uma dúvida, Chepe Putzu contou como o TOP (Track Outdoor de Potencial) une a vivência ao ar livre com conceitos esquecidos. Ali eles são tratados e estimulados para que haja uma transformação, com a finalidade de mudar o homem de forma profunda. A história também já foi contada no livro de autoria própria “A rota do caçador: Guia definitivo para homens com fome de conquista”.

De acordo com Putzu, “o Legendários está restaurando a hombridade e ajudando homens a serem líderes em casa e na sociedade” e tem projeção de crescer ainda mais. Ainda em 2025, 370 eventos estão previstos pelo mundo, em dois novos continentes e cerca de 55 mil novos legendários.

Nascido e criado na Guatemala, onde fundou o Legendários, Chepe destaca que muitos homens estão emocionalmente perdidos, mas sedentos por referências positivas e verdadeiras. Mais do que um retiro, Legendários se apresenta como uma verdadeira jornada de resgate — não só do propósito individual, mas da figura masculina como líder, servo e agente de transformação. O impacto é visível: de apenas 109 participantes no início, o movimento já ultrapassou 110 mil homens em mais de 20 países e 140 cidades ao redor do mundo.

O episódio completo está disponível no canal BrunetCast no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=Ij9TIDDl_tM&t=

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Festival Mil e Um Sabores leva a gastronomia e a cultura do oriente médio ao Largo da Batata

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Com entrada franca e petfriendly, o evento promove um encontro entre povos por meio da culinária, artesanato, danças e tradições de países como Afeganistão, Irã, Líbano, Marrocos e Síria

No final de semana dos dias 24 e 25 de maio, São Paulo ganha o maior evento de gastronomia e cultura do Oriente Médio, com entrada franca e aberta aos pets. É a primeira edição paulistana do Festival Mil e Um Sabores, que vai reunir, no Largo da Batata, em Pinheiros, a culinária de sabores e aromas marcantes, artesanatos, histórias e tradições da terra do Aladim, Simbad e de outros personagens eternizados por Sherazade no livro de contos ‘As Mil e Uma Noites’. As atrações incluem ainda uma rica programação cultural, composta por danças típicas, aulão de danças árabes e show de hip hop.

Organizado e promovido pela plataforma Cola em Sampa, o festival promete encantar o público com uma diversidade gastronômica que vai muito além dos já conhecidos quibe e esfiha. Os estandes estarão apresentando as delícias da cozinha árabe, libanesa, síria, marroquina e de outros países da região, inclusive na versão halal, método de produção que segue preceitos islâmicos, garantindo sua permissão para consumo pelos muçulmanos.

Entre os destaques está o tradicional cuscuz marroquino, do restaurante Comida Marroquina de Pelenho; os charutos de folha de uva ou repolho; kafta, shawarma (lanche em cone de pão Pitta, recheado com fatias finíssimas de carne assada em espeto vertical e salada); falafel (bolinho de grão de bico), passando por samosa (uma espécie de pastel indiano, recheado com grão de bico ou carne temperada com especiarias).

O evento traz também sabores pouco conhecidos por aqui, que refletem a história de refugiados recém-chegados do Afeganistão, Irã e Iraque, acolhidos pela Organização de Resgate de Refugiados (ARRO), como o kabuli Palau (prato típico afegão feito com arroz, carne, vegetais e temperado com especiarias).

Acompanhando o cardápio, não faltarão opções de drinks com sabores do Oriente, como o coquetel de damasco com Arak, bebida alcoólica tradicional do Líbano, à base de anis, chás e cafés aromáticos. E para completar, doces típicos como baklava (folheado recheado com pasta de nozes) e mamul (bolinho feito com massa de semolina e manteiga, recheado com tâmaras, castanhas e flor de laranjeira).

Willian Vendramini, cofundador do Cola em Sampa, ressalta que a capital paulista é maior polo de imigração dos povos do Oriente Médio e o Festival Mil e Um Sabores é uma forma de valorizar suas tradições e os legados. “Acreditamos profundamente no poder da comida como ponte entre as culturas. Queremos mostrar que uma mesa farta também é um espaço para diálogo, troca de afetos e gentilezas. É um jeito de derrubar as barreiras sociais e concepções equivocadas”, afirma.

Arte e tradição – O evento também chama atenção para os laços entre o Brasil e os países árabes, que remontam a 1870, com a chegada dos primeiros imigrantes. Estima-se que cerca de 11,6 milhões de brasileiros tenham ascendência árabe — povo que contribuiu para moldar não só a gastronomia, como também a arquitetura, a fé, a moda, os costumes e até a economia nacional. O Brasil é hoje o maior exportador mundial de proteína halal. Só em 2024, as exportações brasileiras de alimentos e bebidas halal movimentaram US$ 23,6 bilhões, segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

Uma parte desse legado poderá ser encontrada no estande da ARRO, que estará comercializando peças artesanais produzidas pelos refugiados, e no espaço com artesanatos do Egito e outras regiões do Oriente Médio.

Os visitantes ainda terão oportunidade de vivenciar um pouco da tradição dos povos árabes, seja no estande da tatuagem com henna, seja consultando o seu destino pela leitura de borra de café.

Shows de ritmos e danças folclóricas – Além da boa comida, o festival será animado por show de danças e ritmos de diversas regiões do Oriente Médio, e até aulão de dança árabe, para quem quiser entrar no clima.

Confira a programação:

 

Sábado

13h – Banda Shabab: apresenta um repertório envolvente de ritmos libaneses e de outros países árabe.

15h – Dança do Cavalo: parte do folclore do sul do Egito, se caracteriza pelos movimentos vibrantes utilizando o bastão.

15h30 – Dança Tanoura: também tradicional do Egito, também é conhecida como a dança de giros, em que o dançarino, vestido com uma saia grande e colorida, rodopia criando um efeito colorido no palco.

15h40 – DJ 10zanu: vai animar o festival com setlist que mistura ritmos brasileiros e de outras culturas.

17h – Bellydance: popularmente conhecida no Brasil como a Dança do Ventre, fascina pelos movimentos sensuais dos quadris e do abdômen.

17h30 – Dança Said: dança folclórica, apresentada com bastão, simbolizando luta.

18h – Apresentação de Dabke: muito comum entre os povos da Síria, Líbano, Palestina e Jordânia, trata-se de dança em grupo, em que todos os participantes, de mãos dadas, ora batem os pés, dão pulos, gritos e aplausos.

18h30 – Aulão de dança árabe, com a professora Amelize Mattos

19h30 – DJ 10zanu.

 

Domingo

13h30 – Apresentação de dança árabe.

14h30 – Banda Shabab.

15h – Dança Tanoura.

15h30 – Aulão de dança árabe, ministrado pela professora Carmi Souza.

16h30 – Bellydance ou Dança do Ventre.

17h – Dança Said.

17h30 – Dança Dabke.

18h- Dança Tanoura.

18h15 – DJ 10zanu.

 

Serviço:

 

Festival Mil e Um Sabores – Edição São Paulo
Data: dias 24 e 25 de maio.

Local: Largo da Batata, em Pinheiros (a 1 minuto da estação Faria Lima do Metrô)

Horário: sábado e domingo, das 11h às 22h

Entrada franca e aberto aos pets

Organização: Cola em Sampa

Apoio: Subprefeitura de Pinheiros

 

Sobre Cola em Sampa – Criado há quatro anos por Willian Vendramini, Guilherme Caetano e Priscila Arantes, o canal digital especializado em gastronomia traz por meio de blog, TikTok, Instagram e YouTube,  dicas de eventos e endereços em São Paulo, onde os amantes da gastronomia podem saborear os melhores lanches, pratos da culinária brasileira e internacional. Saiba mais no blog do canal e no Instagram/@colaemsampa.

 

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“Rita Lee: Mania de Você”

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Documentário aborda de maneira correta vida de Rita Lee, mas deixa de fora momentos principais da sua carreira.

O documentário “Rita Lee: Mania de você” estreou no dia 08 de maio de 2025 no streaming HBO Max, exatamente 2 anos após o falecimento da cantora com 75 anos e faz um panorama da vida da cantora de maneira correta, onde a infância e vida pós Mutantes é contada de maneira melhor que o livro da autobiografia de Rita Lee.

No documentário, o diretor Guido Goldberg acerta ao tratar de maneira sóbria o fim das parcerias de Rita Lee com Lucinha Turnbull, Luís Carlini e durante um período com Roberto de Carvalho. Outro acerto do diretor é dar destaque na obra a Roberto de Carvalho e como o parceiro de vida de Rita ajudou ela a se manter durante o período em que foi presa pela ditadura militar nos anos 70, durante o período do vício em álcool nos anos 90 em conjunto com os filhos do casal, e no fim da vida da cantora com o câncer que acabou vitimando a artista.

Mas nem tudo são acertos no documentário, a infância de Rita é contada de maneira rápida e superficial, fãs mais conhecedores da obra da cantora podem se sentir decepcionados com a falta de informações da criação de discos antológicos da cantora como por exemplo “Fruto Proibido” de 1975 ou os sucessos dos anos 80, mas a maior reclamação que pode surgir é a omissão intencional do diretor sobre o período da cantora com Os Mutantes entre os anos 60 e 70 e a relação turbulenta com os irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista. Neste caso para quem quer saber sobre esse período, o documentário “Loki – Arnaldo Baptista” de Paulo Henrique Fontenelle é superior em todos os sentidos.

Ainda sim, “Rita Lee – Mania de Você” é recomendável para conhecer a vida da cantora, mas especialmente como Rita deve muito aos filhos e especialmente a figura de Roberto de Carvalho sua vida, e como ele mudou a vida da Rita Lee para melhor em todos os aspectos.

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