Clientes respeitados tendem a se abrir para soluções, aumentando o sucesso na recuperação de crédito
Conforme apontado pelo portal Cliente S/A, 39% dos brasileiros têm preferência pelo atendimento humano. Na prática, o que os clientes buscam é serem atendidos por alguém que os compreenda, seja empático e resolva seu problema. Empresas de cobrança que adotam uma abordagem humanizada não apenas melhoram a experiência do consumidor, mas também fortalecem sua reputação e aumentam a eficiência das negociações.
Quando se trata de cobrança, é preciso entender que o cliente está sensibilizado por uma situação desagradável: o endividamento. Ao priorizar a empatia e escuta ativa no contato com o cliente, a empresa figura no mercado positivamente, evitando aquela imagem de vilão das equipes de recuperação de crédito.
Edemilson Koji Motoda é diretor do Grupo KSL, especialista em cobrança amigável e jurídica. Ele comenta que essa humanização do atendimento tem resultados positivos nas negociações: “Além da reputação, a taxa de sucesso nas cobranças também é impactada por essa abordagem. Clientes que se sentem respeitados e compreendidos tendem a estar mais abertos a negociar suas pendências e buscar soluções viáveis. Um atendimento que considera a realidade de cada consumidor, com linguagem adequada e flexibilidade, pode fazer a diferença na recuperação de crédito”.

Para alcançar esse nível de atendimento, é necessário haver a conscientização por parte da equipe, com treinamentos, palestras e ações internas, para garantir que cada interação seja conduzida de forma respeitosa e eficaz, gerando resultados positivos tanto para os clientes quanto para as empresas credoras.
Sobre a KSL
Fundado em 1996, o Grupo KSL é referência em cobrança amigável e jurídica, além de atuar em serviços de Contact Center e relacionamento. Combinando atendimento humanizado e inovação tecnológica, a empresa desenvolve soluções personalizadas para otimizar a gestão de crédito e maximizar a recuperação financeira de seus clientes. Ao longo de sua trajetória, a KSL consolidou-se como uma parceira estratégica para empresas que buscam eficiência, transparência e respeito no relacionamento com seus consumidores.
[10:26, 31/03/2025] Rowena Romagnoli: Como evitar a famigerada falência utilizando a recuperação judicial
Conheça o procedimento adotado por grandes empresas como Oi e FMU
Como uma alternativa para empresas à beira da falência, existe um mecanismo legal chamado recuperação judicial. De acordo com dados do Serasa Experian, em 2024, foram abertos mais de 2 mil pedidos de recuperação judicial no Brasil, número mais alto nos últimos 10 anos. Recorrer a essa alternativa não significa o fim da empresa, mas sim uma oportunidade para reorganizar as dívidas e garantir a continuidade das operações.
“Existem alguns sinais de alerta que indicam que uma empresa precisa pedir uma recuperação judicial, como endividamento excessivo, falta de fluxo de caixa para realizar pagamento de funcionários, fornecedores e credores e dificuldades na obtenção de crédito”, comenta Jorge Gonçalves, advogado, conselheiro empresarial e CEO da empresa Gonçalves Consultoria.
Nos últimos meses, grandes empresas também recorreram à recuperação judicial para reorganizar suas finanças e evitar a falência. Entre os casos recentes, estão a Oi, o Clube de Regatas Vasco da Gama, o Grupo Noivo e a FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), que enfrentaram dificuldades financeiras significativas e buscaram essa alternativa como forma de reestruturação. Esses exemplos mostram que o processo pode ser utilizado por companhias de diferentes setores e portes, reforçando sua importância como mecanismo de sobrevivência empresarial.
Esse procedimento não é indicado somente para empresas falidas, aquelas que ainda têm potencial de recuperação também são atendidas, desde que adotem um plano de reestruturação eficiente.
O processo se inicia com a solicitação formal ao Judiciário, acompanhada de documentos que comprovem a viabilidade da empresa e justifiquem a necessidade de recuperação. Após a aceitação do pedido, a empresa ganha um período de suspensão das execuções e cobranças, onde deve apresentar um plano de recuperação detalhado.
Esse plano, que inclui novas condições de pagamento aos credores e estratégias para retomada da estabilidade financeira, precisa ser aprovado em assembleia geral. Caso seja aceito, a empresa inicia a implementação do plano sob acompanhamento da Justiça e dos credores. Se rejeitado, a falência pode ser decretada.
“A recuperação judicial é um procedimento muito complexo, um pequeno erro pode fazer com que todo o plano seja rejeitado e a falência decretada”, Jorge complementa. Contar com especialistas é essencial para garantir um planejamento estratégico e aumentar as chances de sucesso.
Contudo, essa é uma tomada de decisão como última opção para recuperar a empresa. Um planejamento financeiro adequado, renegociação de dívidas e adoção de boas práticas de gestão podem ser medidas preventivas. A consultoria empresarial especializada pode ajudar empresas a identificar problemas financeiros e implementar soluções antes que seja tarde, atuando nessas outras alternativas.
A recuperação judicial é um caminho para salvar empresas em crise, mas o ideal é buscar soluções antes que a situação se agrave de forma irreversível. Contar com o suporte de uma consultoria especializada pode ser o determinante entre falência e crescimento do seu negócio.
Sobre
Fundada em 2008, a Gonçalves Consultoria é referência em soluções personalizadas oferecendo serviços que incluem planejamento estratégico, renegociação de dívidas e expansão de negócios. Com uma abordagem prática e resultados expressivos, se destaca por transformar crises em oportunidades de crescimento sustentável.
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