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Adriana Calcanhotto apresenta a turnê “Gal: Coisas Sagradas Permanecem” em São Paulo

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“Coisas sagradas permanecem”. O verso de Caetano Veloso está em “Recanto escuro”, canção escrita para Gal Costa, sobre Gal Costa, para ser cantada pela voz de Gal Costa. A permanência do sagrado de Gal para além mesmo da morte é reafirmada agora por Adriana Calcanhotto. “Coisas sagradas permanecem” é o nome da turnê em tributo à cantora baiana, a seu sagrado, à sua permanência. No dia 11 de maio o show acontecerá no Tokio Marine Hall, em São Paulo.

O espetáculo nasceu a partir de uma ideia de Marcus Preto, produtor e diretor artístico de álbuns e shows de Gal nos últimos nove anos. Ele conta que a equipe de Gal manifestou o desejo de fazer uma homenagem a ela. “Um show com os mesmos músicos, mesma iluminadora, mesmo roadie…”, lembra o produtor. Quando pensou em que cantora poderia estar à frente do projeto, Adriana foi o nome que instantaneamente lhe veio à cabeça. “Como Gal, ela foi das raras artistas do Brasil que souberam fazer um trânsito fluente entre a vanguarda da música brasileira e os hits das rádios populares. Elas alcançaram lugares semelhantes, fosse cantando poetas como Waly Salomão, fosse chegando à massa pelas trilhas de novelas”, explica Marcus. “E Gal amava Adriana”.

Adriana e Marcus assinam juntos a direção do espetáculo, que terá cenário concebido por Omar Salomão, filho de Waly. A banda traz músicos que tocaram com Gal em seus trabalhos mais recentes. Limma (teclados), Fabio Sá (baixo) e Vitor Cabral (bateria e percussões) integram o trio que acompanhou a cantora em sua última turnê, “As várias pontas de uma estrela”. Completa a formação Pedro Sá (guitarra e violão), que esteve com Gal na turnê “A pele do futuro”. O guitarrista também estará com Adriana no show do disco “Errante”, álbum de inéditas que ela lançou no dia 31 de março.

REPERTÓRIO
O repertório de “Coisas sagradas permanecem” atravessa diferentes momentos da carreira de Gal, explorando algumas vezes cruzamentos entre sua trajetória e a de Adriana. Um exemplo é “Esquadros”, presente no roteiro. A canção da compositora gaúcha foi registrada pela baiana no disco “Aquele frevo axé”, de 1998.

Em vez de buscar uma abordagem cronológica da carreira de Gal, o show se estrutura sobre recortes de aspectos de sua obra. “Temos a presença dos poetas, algo que liga muito Gal e Adriana. O roteiro tem, por exemplo, Waly Salomão e Augusto de Campos, que escreveu a versão em português de ‘Solitude’ (clássico de Duke Ellington gravado por Gal em ‘Caras e bocas’, disco de 1977)”, adianta Marcus.

Lupicínio Rodrigues — compositor a quem tanto Adriana como Gal dedicaram tributos, respectivamente o disco ao vivo “Loucura” e o show “Ela disse-me assim: canções de Lupicínio Rodrigues” — também será lembrado. “Gal cantando ‘Volta’ (no álbum ‘Índia’, de 1973) fez com que eu, uma gaúcha, pudesse ver Lupicínio de uma maneira reveladora e nova pra mim”, conta Adriana.

O roteiro de “Coisas sagradas permanecem” também passa por canções que, de alguma maneira, desenham retratos de Gal. Entre elas a já citada “Recanto escuro”, além de “Meu nome é Gal” (de Roberto e Erasmo Carlos) e “Caras e bocas” (com melodia de Caetano e versos que Maria Bethânia escreveu pensando na cantora, em primeira pessoa).

“Buscamos contemplar o maior número de compositores possíveis no repertório, com olhar especial para as mulheres que Gal gravou, como Mallu Magalhães”, diz Marcus, referindo-se à autora de “Quando você olha pra ela”, registrada pela baiana no disco “Estratosférica”, de 2016, e também presente no roteiro do novo show

Pela voz de Adriana, Gal portanto se prolonga, na certeza de que coisas sagradas permanecem. E que ela segue viva e ecoando quando se canta: “eu sou o amor da cabeça aos pés”.

Leonardo Lichote

FICHA TÉCNICA
Adriana Calcanhotto em GAL: COISAS SAGRADAS PERMANECEM
Adriana Calcanhoto e Marcus Preto | Direção e Roteiro

Banda
Pedro Sá | Guitarra
Fábio Sá | Baixo
Limma | Teclado
Vitor Cabral | Bateria e Percussões

Omar Salomão | Cenógrafia e Arte Gráfica
Anna Turra | Iluminação
Vini Kilesse | Maquiagem
Duda Melo | Engenheiro de som
Florência | Técnica de Monitor
Lirinha | Roadie
Jorge Ribeiro (Jorgito) | Roadie Adriana Calcanhotto
Lohan Abadala | Produtor Artistico Adriana Calcanhotto
Miguel Lavigne | Produtor Executivo Adriana Calcanhotto
Giovanna Chanley | Produtora Executiva (base)
Raphael Moreira | Produtor Executivo (viagem)
Cristiana Miranda | Coordenação Administrativa
Release | Leonardo Lichote
Raphael Sant Ana e Diogo Pires Gonçalves |Direção de Produção e Empresariamento/ Adriana Calcanhotto
Nilson Raman | Produtor e Tour Manager
Realização | Da Lapa Produções

SERVIÇO
Gal: Coisas Sagradas Permanecem
Local: Tokio Marine Hall
Data: Dia 29 de abril | Sábado
Horário: 22h
Ingressos: a partir de R$70
Classificação etária: 16 anos

Vendas | https://www.tokiomarinehall.com.br/compre-seu-ingresso/?esid=3359900

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Dany & Diego participam do programa Viva a Vida da Rede Vida

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Na próxima terça-feira (18), Dany & Diego estarão participando do programa Viva a Vida da Rede Vida. A atração, que tem a apresentação de Dalcides, vai ao ar para todo o Brasil e começa às 20h30. A dupla vai cantar grandes sucessos da música sertaneja, algumas autorais que marcaram a carreira dos irmãos, além da atual de trabalho “Alô galera”.

Lançada em 2024, nas principais plataformas de distribuição digital, “Alô galera” vem ganhando destaque nas redes sociais. A composição da faixa é do locutor de rodeios, Jorge Moisés, e do cantor Edson Cadorini, que faz dupla com Hudson.

Alô galera:

Plataformas digitais:
https://distrokid.com/hyperfollow/danyanddiego/al-galera-2

A produção musical de “Alô galera” ficou a cargo de Cesar Allmeida, do Studio Ibiza. A faixa ganhou um clipe já disponibilizado no Youtube oficial da dupla. A produção de vídeo foi da Murilo Bueno Filmes.

“Gostaríamos de agradecer o convite para participarmos do programa Viva a Vida, em especial ao Dalcides que tão bem conduz a atração com muita alegria e irreverência. Estão todos convidados para assistir um dos melhores programas de música da televisão brasileira”, garante a dupla.

DANY & DIEGO
A dupla Dany & Diego é sucesso em todo o Brasil com músicas como “Bate a bota no chão”, gravada com Teodoro & Sampaio, “Cabulosa”, “Tempo ao tempo”, “Aqui só tem filé”, “Chuva fina”, “Volta”, “Então tá” que contou com a participação do cantor Gusttavo Lima, e “Bruto e bão” com Carreiro & Capataz. Em 27 anos de carreira, Dany & Diego colecionam cinco CDs, um DVD e dois EPs.

Para ouvir suas músicas e conhecer um pouco mais de Dany & Diego, acesse as redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/danyediegooficial
Facebook: https://www.facebook.com/danyediegooficial
Youtube: https://www.youtube.com/@danyediegooficial

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Michel Provost lança “E o Canto das Baleias Azuis Tornou-se Mais Grave”, utilizando a metáfora do canto das baleias, para tratar das dificuldades de comunicação em uma relação

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Michel Provost lança o livro “E o Canto das Baleias Azuis tornou-se Mais Grave’, uma peça teatral, em português e francês, em abril próximo, trazendo em sua dramaturgia a dificuldade de comunicação conjugal, usando como metáfora os cantos das baleias azuis — um olhar original, poético e cientificamente fundamentado.

O lançamento será no dia 10 de abril (quinta), das 18:30h às 21:30h, na Biblioteca Maison de France, com a presença do autor para autógrafos e um bate-papo.


Sinopse

Após quinze anos de casamento, um engenheiro acústico especializado em águas profundas e uma designer de interiores encontram-se em uma relação à deriva, em um silêncio avassalador. O que acontece quando o idioma do outro se torna incompreensível?

Movidos por uma urgência invisível, o casal se lança em um jogo de reconexão, um experimento emocional onde cada tentativa de diálogo é um mergulho no desconhecido. Em meio a fragmentos de memória, e palavras não ditas, eles oscilam entre o desejo de resgatar o que foi perdido e a inevitabilidade da mudança.

Será possível redescobrir a sintonia que um dia os uniu? E se a resposta para o abismo entre eles estivesse justamente na linguagem das baleias azuis que ele estuda e cujo canto (frequência) tornou-se mais grave?

Nesta travessia poética entre realismo e imaginação, a peça nos convida a navegar pelos mistérios da comunicação humana, onde convivem conflito e cumplicidade, dor e humor, ternura e ausência — em um oceano de palavras que ora se encontram, ora se perdem.

Sobre o Autor e a Obra

Michel Provost, engenheiro francês radicado no Brasil há quase três décadas, passeia entre o rigor técnico e a sensibilidade da escrita. O que começou como uma reflexão íntima ressurge no palco, onde duas personagens tentam se reencontrar em um jogo de escuta e redescoberta, onde coexistem dor, poesia, humor e ternura.

A peça conduz o espectador entre realismo e imaginação, alternando fragmentos de memória e diálogos não lineares, desvendando os vazios e as frequências perdidas de um relacionamento. No centro da jornada, a linguagem das baleias torna-se espelho e metáfora: será possível mudar a própria frequência para alcançar o outro?

 

Michel Provost nos guia por águas calmas e tempestades emocionais até um desfecho inesperado — um canto mais grave, profundo e humano.

Ficha Técnica

Título: E o Canto das Baleias Azuis Tornou-se Mais Grave

Autor: Michel Provost

Editora: Lema Publicações

Coordenação editorial Leandro Faria

Revisão e Copydesk Marlon Sá

Capa Marlon Sá

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

1ª edição, Rio de Janeiro, 2025.

90 paginas

ISBN 978-65-01-35122-3

1. Drama 2. Teatro

OBS: O livro poderá ser encontrado em português e francês, impresso e e-book.

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A Galeria Dobra e a Artnova apresentam a exposição coletiva ‘Jardim de verão’, misturando a experiência estética e a sensorial

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A Galeria Dobra e a Artnova apresentam a exposição coletiva ‘Jardim de verão’, trazendo pinturas, esculturas, fotografias e instalações, que convidam o espectador a um mergulho sensorial em um espaço de cores, texturas e desejos, passeando pelo universo da botânica, do tropical, do calor e da libido, a partir do próximo dia 15 de março (sábado).

No segundo andar da Fábrica Bhering, no Rio de Janeiro, a mostra “Jardim de Verão” transforma o espaço expositivo em um jardim vibrante, onde folhas, frutos, flores e corpos se entrelaçam em uma dança voluptuosa, criando um ambiente onde a experiência estética se confunde com a sensorial. O espectador é envolvido por formas orgânicas e atmosferas quentes, por matizes que remetem ao desejo, por superfícies que parecem respirar e transpirar sob o calor do verão carioca.

A Galeria Dobra e a Artnova apresentam a exposição coletiva ‘Jardim de verão’, misturando a experiência estética e a sensorial

O erotismo da natureza se revela na força latente das imagens, na vitalidade que brota das composições. O tropical, aqui, não é apenas uma paisagem, mas um estado de intensidade e entrega — uma pulsação que atravessa o olhar e desperta os sentidos. Um convite para se deixar levar pelo sopro quente que permeia a estação e a arte.

A galeria DOBRA e a ARTNOVA, iniciativas dos artistas visuais Bruno Castaing e Marcelo Rezende, possuem a proposta de apresentar ao público e ao mercado de arte, as potências criativas que estão moldando o futuro da arte contemporânea.
“Nosso objetivo central é descobrir, promover e apoiar os artistas promissores, proporcionando a eles uma plataforma para compartilhar suas visões únicas e desafiadoras. Com uma curadoria que reflete a diversidade e a riqueza das práticas artísticas contemporâneas, criamos oportunidades para o público vivenciar a arte de forma intensa e impactante”, complementam os artistas que estão movimentando o cenário artístico carioca.

Serviço

Exposição: Jardim de Verão

Artistas: Coletiva

Local: Galeria Dobra

Endereço: Rua Orestes, 28 – Santo Cristo, RJ – Fábrica Bhering – 2º andar

Abertura: 15 de março (sábado), das 14h às 19h

Visitação: 16 a 29 de março de 2025

Dias e Horários:

* Quarta a sexta: das 12h30 às 17h

* Sábados: das 10h às 18h

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Organização e curadoria: Galeria Dobra e Artnova

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