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A Galeria E.Mardine Arte apresenta a exposição ‘Os Mardines’, no Shopping Cassino Atlântico, trazendo uma correspondência plástica entre pai e filho, a partir de 16 de junho

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A Galeria E.Mardine Arte abre a exposição “Os Mardines”, com pinturas dos artistas Edson Mardine e Edson Mardine Junior,  pai e filho, trazendo uma correspondência plástica, uma união de raízes profundas baseadas na admiração mútua, porém respeitando cada aprendizado individual em suas obras. Formas geométricas de cores marcantes ao lado de abstratos azuis que lembram o movimento do mar, obras inéditas e outras pertencentes ao acervo, estarão expostas nos corredores e na galeria 309, no 3º piso do Shopping Cassino Atlântico, com curadoria de Luiz Antonelli, a partir de 16 de junho.
 
 

Texto crítico – “O Mar que os une”


Edson Mardine

Por toda a história, assistimos a vidas que compuseram potentes obras. A arte sobrevive a diferentes formações, a mãos, olhares, espíritos de tempo. Hoje, encontramos olhares que se mostram cada vez mais atentos a identidades que incorporaram, sobretudo, a ideia de liberdade como força da alma do artista.

Deparamo-nos com a obra de Edson Mardine, artista que iniciou sua carreira no campo dos empreendimentos, sem perder de vista o interesse pelo universo da arte. Ao longo de seus 80 anos, colecionou diversas viagens pelo mundo e, com seu olhar atento, construiu um vasto capital cultural. Na busca por uma experiência com a visualidade, alimentou sua presença em acervos de museus de países pelos quais andou e suas culturas.

O interesse pelas artes o transformou em um colecionador que vem adquirindo obras importantes da nossa história ao longo de seis décadas. Em termos curatoriais, seu olhar artístico para composição de acervo é fascinante: sua coleção é plural e extensa, exibindo o diálogo forte entre as obras que, juntas, assumem um sentido poderoso. Neste acervo, encontramos autorias que exibem trabalhos conectados a uma plasticidade figurativa incorporada de noções das modernidades que eclodiram ao longo de diferentes períodos, tais como Anita Malfatti, Portinari, Di Cavalcanti, Lasar Segall, ou de artistas que fluíram por uma perspectiva mais abstrata, como Burle Marx.

Percebemos como a conexão com o mundo dos leilões e o exercício de pensar uma coleção atuaram na consolidação do olhar do artista em sentidos mais amplos, funcionando como uma espécie de formação do olhar. Elemento percebido nas conexões que sua produção apresenta com tradições de representação. Mardine se transforma em um colecionador plástico, mas não só: coleciona também experiências de vida e memória, uma árvore genealógica permeada de diálogos com culturas distintas, compondo uma identidade artística consistente.

Em termos estéticos, notamos em seu trabalho o apreço por uma pincelada forte que se desenvolve de modo alongado ou breve, culminando numa força vigorosa da ação em tela. Este elemento iconográfico nos aponta movimentos que se inserem em tradições mais abstratas, sem, no entanto, se distanciar de uma ideia de composição muito presente nas pinturas de artistas que nascem de uma formação acadêmica e se dedicam ao gênero de representações de paisagem, por exemplo. Essa combinação de perspectivas e influências remonta a um diálogo entre o mundo figurativo e o abstrato.

É importante destacar essa força como o elemento que nos guia e conduz nosso olhar por sua extensa produção; por mais que sua obra apresente uma pincelada mais solta, não é a geometria que sustenta a sua pintura, e sim a fluência do nascimento das formas. Nesse ponto, não podemos perder de vista como o pensamento construído enquanto colecionador reflete em suas obras de arte, reafirmando a ideia de aproximação do espaço entre dois mundos: o tangível e o sensível.

As obras que exibem abstrações azuis, quando colocadas juntas, refletem um grupo poderoso de telas que apontam para significados sólidos e pensam a força da tradição de pintores que vieram antes dele – e, mais uma vez, notamos a força da influência das modernidades. Na acrílica sobre a tela, a mistura do azul vai ganhando gradações intensas e variadas que, ao se fundir a tons mais claros e escuros, encontram verdes ou, ainda, outras feições cromáticas, ultrapassando a racionalidade que ganha significado inserida na ideia de certa frieza emitida pelo tom azul. Os sentidos reverberam e invadem um universo mais etéreo e espiritual que é apresentado por meio das cores artificiais, aludindo a mundos imaginados, ao mundo dos sonhos e dos símbolos que beira a significações de uma mística, transformando formas visivelmente abstratas em sentidos capazes de ultrapassar o mundo do que pode ser visto.

Chegamos ao território fértil da abstração e sua capacidade de representar o invisível, de tangenciar o mundo sensível, de ultrapassar tudo o que pode ser visto e nos colocar diante da ideia cuja forma possível de expressão, muitas vezes, não pode ser encontrada no campo das palavras. Estamos falando de sentimentos vislumbrados em tela. A pincelada que desliza sobre a tela toca outra pincelada que a sobrepõe e forma, nesse movimento, um emaranhado de sentidos que fluem e impactam à maneira como respiramos ou sutilmente nos portamos diante da imagem. Todas essas pequenas sutilezas são atravessadas em nosso corpo.

Aqui evoco Arthur Rimbaud, que nos lembra: “Il s’agit d’arriver à l’inconnu par le dérèglement de tous les sens”. O poeta simbolista francês nos comunica, por meio de seu pensamento filosófico e, por que não, psicanalítico, aquilo que a arte clama por dizer; traduzindo: trata-se, portanto, de atingir o desconhecido pelo desregramento de todos os sentidos.

E, nesse mar de pinceladas desregradas, formatamos, enquanto observadores, figurações construídas a partir da nossa capacidade individual de dialogar com as cenas, ou melhor, com as pinceladas, ou melhor ainda, com a representação do mar. Nosso olhar armado de uma subjetividade própria captura a ideia de furor e movimento; da ação; da correnteza do mar, capaz de conduzir corpos, ou dos céus e seus mistérios… vá saber. A aproximação dessas duas produções plásticas conecta não somente pinceladas, mas, sobretudo, aproxima os cursos de duas vidas.

Mardine Júnior

Até o início dos anos 60, as obras de arte pertenciam a basicamente duas categorias: pintura e escultura. Michael Archer aponta que, durante essa década, outros formatos desafiavam esse “duopólio”; na atualidade, é possível perceber como essas práticas exerceram força sobre o universo das formas, levando a expressão artística contemporânea a um espectro amplo.

O pensamento artístico de Mardine Júnior nasce da amplitude desse mar de influências contemporâneas que se tornaram solo fértil da consolidação de um gosto que o acompanha por diferentes fases da vida. Na infância, já se aventurava pelo campo da abstração e construía um universo lúdico próprio por meio de experimentações plásticas de formas abstratas. No início da fase adulta, flertou com o universo da música, sem, no entanto, se desconectar do interesse pelas experiências plásticas.

Iniciou sua carreira com a formação em Direito e, posteriormente, se aprofundou nos estudos sobre filosofia, o que proporcionou um pensamento intelectual que o levou a uma carreira no campo dos empreendimentos. Mantendo seu interesse pelo universo das artes, cultivou como hábito longas caminhadas por museus de diferentes lugares do mundo, ampliando seu capital cultural. Transformou-se em um colecionador de importantes obras de arte e reúne um coerente e forte grupo em sua coleção que também funciona como uma espécie de força motriz na direção da formação de seu olhar artístico.

Em meio ao mar revolto em que o mundo se transformou durante o período pandêmico, o infortúnio culminou em uma união de Mardine Júnior e seu pai, que, juntos, compartilhando do mesmo ateliê, uniram a força de suas pinceladas expressivas e viscerais. Esse ato é responsável por despertar o retorno das mãos do artista para o universo da criação. Passou a se dedicar a explorar o mundo da abstração, voltado para experimentações que visam um aprofundamento em estruturas geométricas e desenhos que apresentam um grafismo forte. A partir de técnica mista, experimenta a força da acrílica sobre a tela, revelando uma produção que exibe um diálogo cromático de tons ocre, cores primitivas nascendo de pinceladas mais curtas, por vezes extensas.

Inserido no universo geométrico, o artista retoma o sentindo de outro tipo de mar: o mar do concreto que impera pelos contornos das ruas das cidades e exibe formas rígidas, o mar das estruturas de grades, o mar das ruas e de pessoas que nelas transitam. Em seu trabalho, é possível perceber um interesse por movimentos artísticos que se aprofundaram em uma abstração específica de um aspecto matemático das formas, conectado, por exemplo, ao vanguardismo exibido pelos artistas da Bauhaus e suas conexões com o universo da arquitetura.

Como um flâneur, termo derivado do pensamento do poeta Baudelaire, o artista se apresenta como uma figura andante pelas multidões; flanante, explora o espaço urbano e dele extrai observações. Nessas explorações, seu olhar artístico se faz guia de seu espírito e o leva ao interesse por objetos que se fundem a suas produções, reverberando na mistura da técnica.

Dessa narrativa, nasce a obra que se transformou numa espécie de norte para essa curadoria. O conjunto de sancas nos faz lembrar da força compositiva tão presente nas obras de artistas do movimento decadentista do fin-de-siècle. A presença do tempo ganha vida e força, dialogando com o ocre, marrom, dourado e com pinceladas soltas do plano de fundo sépia. As estruturas da composição estão presentes e exibem o vigor geométrico que se dilui e se conecta ao pensamento de quem observa. Mais uma vez, percebemos a aparência da abstração como fio condutor do mar de percepções e protagonista do diálogo das formas.

Ao observar a vastidão de sua produção, notamos que os tons terrosos vão aumentando a sua temperatura, e a consolidação no universo cromático se dá sem perder de vista uma espiritualidade invisível na vidência das formas. A forma repete a estrutura compositiva de grades e conecta os aspectos geométricos a símbolos que ultrapassam a cena, dialogando, assim, com a obra de seu pai, com os sentimentos subjetivos de quem observa, por meio da forma que se modifica e passa a representar cores mais diversas e plurais.

Historiadores da arte escrevem sobre a existência de uma vida própria das obras. Neste pensamento, as mãos do artista ganham uma espécie de força de uma inteligência própria, o que amplia o universo da arte, uma vez que não estamos mais falando apenas do pensamento e intenção dos artistas, e sim do pensamento da obra enquanto sujeito e do que esse coletivo de indivíduos plásticos pode, junto, representar.

As obras de arte emitem sinais em seu universo particular e se comunicam entre si, estabelecem diálogos, e nós, como público, assistimos ao poder dessas imagens em imprimir sentimentos em cena. E assim, portanto, passamos a interpretar e discorrer acerca do pensamento do objeto e das emoções que ele suscita em nós. A inteligência das mãos dos artistas constrói narrativas abstratas que conectam a arte a um histórico.

Nesta exposição, temos a oportunidade de observar, lado a lado, um diálogo formidável entre a produção plástica de dois artistas. Por meio do fluir da força da cor, da abstração, da pincelada visceral capaz de colocar sentimentos em forma, somos conduzidos ao movimento que se constrói e deságua num mundo próprio criado por pai e filho, que faz parte desse MAR que os une – pelo nome, pela arte, pelo sangue e pela vida.

 

Brenda Martins de Oliveira


Sobre  Edson Mardine


Edson Mardine inaugura sua carreira no campo dos empreendimentos e se dedica ao longo de seus 80 anos como colecionador de arte. Seu interesse pelo universo da arte o levou a variados museus por diversos países do mundo o que colaborou ricamente para a construção de um olhar apurado, uma coleção de arte plural e consistente com nomes de grande importância para a historiografia da arte.

O olhar artístico que começou a ser construído, enquanto colecionador, culminou em um artista plástico de produção voraz e pinceladas viscerais. A partir da acrílica sobre tela é possível perceber uma técnica que se aproxima das experimentações plásticas de artistas contemporâneos, sem perder de vista a força de um histórico de pintura que se inserem em diferentes tradições, sobretudo, a de representações de paisagens.

Nesta exposição o artista apresenta 10 obras em acrílico sobre tela, que refletem a força de sua pincelada abstrata, nos conduzindo a narrativas próprias em diálogo com nossas emoções. Além dessas, serão expostas  mais 20 obras que fazem parte do acervo da galeria.

Sobre Edson Mardine Junior



Mardine Júnior inicia sua carreira a partir da formação em Direito e, posteriormente, especialização em Filosofia, permitindo-lhe um pensamento intelectual e o levando a construir uma carreira no campo dos empreendimentos. O gosto pela arte sempre o acompanhou em diferentes fases da vida. Ainda quando criança, o artista já se aventurava pelo campo da abstração e construía um universo lúdico próprio por meio de experimentações plásticas de formas abstratas, o que na fase adulta o levou para uma imersão maior no universo da música.

O gosto pela abstração e o apreço pelo colecionismo são características que herdou do pai, uma vez que o artista, da mesma forma, constrói um olhar artístico apurado a partir de diversas visitas a importantes acervos museológicos em vários países. Sendo um colecionador de obras de importantes nomes da nossa historiografia da arte.

Como artista plástico,suas produções nascem do interesse por movimentos artísticos que se aprofundaram na abstração e geometrização de formas, como a Bauhaus e suas conexões com a arquitetura. O artista retoma seu contato com a pintura durante a pandemia no ateliê ao lado do pai. Apresentando uma similar força visceral visível em suas pinceladas, no entanto, se dedicando a explorar com mais profundidade o universo da geometrização dos desenhos que apresentam um grafismo forte. Por meio de técnicas mistas e sobretudo, acrílico sobre tela, observamos nesta exposição 10 obras que apresentam um formidável diálogo cromático, perceptível em outras 20 obras do artista que também fazem parte do acervo da galeria.

 

 

 

Exposições individuais

Galeria Maria de Lourdes Mendes de Almeida – Ipanema RJ (Cândido Mendes) – 19 de janeiro a 28 de abril

Pequena Galeria, Rua da Assembléia 10 – Centro RJ (Cândido Mendes) – 15 de março a 15 de junho

Sobre o Shopping Cassino Atlântico



O Cassino Atlântico era um dos cassinos que ficavam na praia de Copacabana. Durante a década de 1930, jogos de bacará, campista, roleta, black jack e carteado atraíam a sociedade carioca e pessoas de outras cidades (do Brasil e do mundo) ao local. O prédio do antigo Cassino Atlântico foi demolido nos anos 1970 para dar lugar ao novo hotel. Muitos momentos históricos foram vividos no Cassino, entre eles, os shows de Carmem Miranda, que era presença certa no local.


O Shopping Cassino Atlântico foi criado há cerca de 40 anos e abriga, em sua maior parte, lojas de antiguidades e galerias de arte, que trazem artistas consagrados no Brasil e no exterior. Passada a pandemia, o local reinventou-se e apostou na diversificação, com restaurantes, coffee shop, eventos em seus corredores, abertos aos hóspedes do hotel e ao público em geral. Sofisticação e conforto, entre o mar e a arte, em um só local, que vai agradar aos mais exigentes!

Instagram: @cassinoatlanticoshopping 

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

 

Serviço

Exposição: ‘Os Mardines’

Nome dos artistas: Edson Mardine e Edson Mardine Junior

Curadoria: Luiz Antonelli

Apresentação critica: Brenda Martins
Coordenação técnica: Beth Padula
Coordenação de Acervo: Jéssica Matta

Fotografia e marketing: Estação Criativa

Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem

Data de abertura: 16 de junho a partir das 17h

Data de visitação: 17 de junho a 15 de julho de 2023

Local: Galeria E.Mardine Arte (loja 309) e corredores – 3º piso

Instagram: https://www.instagram.com/emardinearte/

Site:  https://emardinearte.com.br/

Shopping Cassino Atlântico – Av. Atlântica, 4.240 – Copacabana, RJ

De segunda a sexta, das 9h às 18h e sábado das 9h às 17h

 

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A distorção da imagem corporal

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A distorção da imagem corporal é uma condição em que uma pessoa tem uma percepção distorcida de sua própria aparência física. Isso pode resultar em uma preocupação excessiva com o peso, forma corporal e aparência, independentemente do quão magra ou saudável a pessoa realmente seja. Essa distorção pode levar a comportamentos alimentares prejudiciais, como dietas extremas, restrição calórica excessiva, compulsão alimentar ou até mesmo distúrbios alimentares, como anorexia nervosa, bulimia nervosa ou transtorno de compulsão alimentar periódica.

A distorção da imagem corporal pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo pressões sociais e culturais, experiências passadas, influências familiares, mídia e padrões de beleza irrealistas. Muitas vezes, as pessoas com distorção da imagem corporal se comparam a imagens idealizadas ou manipuladas de corpos encontradas na mídia, o que pode levar a uma percepção distorcida de sua própria aparência.

Os sintomas da distorção da imagem corporal podem variar de leves a graves e podem incluir:

Preocupação excessiva com o peso, forma corporal e aparência.
Comportamentos obsessivos em relação à alimentação, como contar calorias obsessivamente, evitar certos alimentos ou seguir dietas extremas.
Evitar situações sociais que envolvem comida ou exposição do corpo.
Comparar-se constantemente com os outros e se sentir inadequado ou insatisfeito com a própria aparência.
Dificuldade em aceitar elogios ou reconhecer conquistas pessoais, independentemente da aparência física.
Desconforto ou ansiedade em relação ao próprio corpo.
A distorção da imagem corporal pode ter sérias consequências para a saúde física e emocional. Pode levar a uma baixa autoestima, ansiedade, depressão, isolamento social, problemas de relacionamento e até mesmo comportamentos de risco, como uso de substâncias ou automutilação.

O tratamento da distorção da imagem corporal geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar que pode incluir terapia cognitivo-comportamental, terapia nutricional, terapia familiar, apoio emocional e, em casos mais graves, intervenção médica. O objetivo do tratamento é ajudar a pessoa a desenvolver uma relação mais saudável e realista com seu corpo, promovendo o autocuidado, a autoaceitação e a resiliência emocional. É importante buscar ajuda profissional se você ou alguém que você conhece estiver lutando com distorção da imagem corporal, pois o apoio adequado pode fazer uma grande diferença na recuperação e no bem-estar geral.
A relação entre distorção da imagem corporal e emagrecimento pode ser complexa e multifacetada. Aqui estão algumas maneiras pelas quais esses dois conceitos podem estar interligados:

Percepção distorcida do corpo: Pessoas com distorção da imagem corporal podem ver a si mesmas como estando acima do peso, mesmo quando estão em um peso saudável ou abaixo do peso. Isso pode levar a uma preocupação excessiva com o emagrecimento, mesmo quando não é necessário.

Comportamentos alimentares prejudiciais: A distorção da imagem corporal pode levar a comportamentos alimentares prejudiciais, como dietas extremas, restrição calórica excessiva ou compulsão alimentar. Esses comportamentos podem ser motivados pela percepção distorcida do próprio corpo e pela busca por um padrão de beleza irrealista.

Busca por validação externa: Pessoas com distorção da imagem corporal podem buscar validação externa por meio do emagrecimento, na esperança de se sentirem melhor consigo mesmas ou de serem mais aceitas pela sociedade. No entanto, a busca excessiva por emagrecimento pode levar a uma relação insalubre com a comida e com o próprio corpo.

Frustração com resultados insatisfatórios: Mesmo após emagrecer, pessoas com distorção da imagem corporal podem ainda se sentir insatisfeitas com sua aparência. Isso ocorre porque a percepção do próprio corpo está enraizada em questões emocionais e psicológicas, em vez de estar relacionada ao peso real.

Impacto na saúde mental: A busca obsessiva pelo emagrecimento pode ter um impacto negativo na saúde mental, aumentando o risco de desenvolver distúrbios alimentares, depressão, ansiedade e baixa autoestima. A distorção da imagem corporal pode perpetuar um ciclo de insatisfação com o corpo e busca incessante por emagrecimento, independentemente das consequências para a saúde.

É importante abordar a distorção da imagem corporal de maneira holística, buscando tratamento que inclua terapia comportamental, apoio emocional, educação nutricional e promoção de uma relação saudável com a comida e com o próprio corpo. O objetivo não deve ser apenas o emagrecimento, mas sim o cultivo de uma autoimagem positiva e o apoio à saúde e ao bem-estar gerais.

DRA. CAROLINA MANTELLI é médica, endocrinologista e metabologista e tem a missão de amenizar a dor física e da alma através do auto resgate.
Criadora do método “Calça Meta”, metodologia criada com o intuito de libertar seus pacientes de amarras de todos os traumas que envolvem o emagrecimento.

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Mary Help e IZA Seguros criam solução de proteção à diaristas e profissionais de serviços domésticos

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Novo modelo também inicia atuação da seguradora digital no mercado de franquias. Parceria deve alcançar 10 mil profissionais até 2025

A IZA Seguros, seguradora digital brasileira especializada em produtos personalizados para profissionais autônomos e pessoas físicas, selou a parceria com a Mary Help, uma plataforma de serviços domésticos que conecta profissionais de limpeza, lavanderia, passaderia, entre outros, a clientes que precisam desses serviços. A novidade irá possibilitar uma cobertura dedicada a acidentes pessoais durante a atuação integral destes profissionais nos dias em que são agenciados, assim como durante um período do trajeto de ida e volta.

Neste lançamento, a IZA intensifica seu objetivo de democratizar o acesso e conectar o mercado de seguros às necessidades reais de uma parcela importante e que – até então – estava desassistida pelos modelos tradicionais, além de oferecer às empresas a possibilidade de proteger seus colaboradores ou parceiros contra eventualidades. Segundo Amanda Nespatti, Co-fundadora e Líder de Marketing, Vendas e Parcerias da IZA, “A Mary Help é uma empresa que, assim como a IZA, se preocupa com o bem-estar destes profissionais. Temos um produto de seguro inovador e altamente adaptável, desenvolvido para atender diversos segmentos e necessidades. Essa parceria reforça a versatilidade da nossa solução, que é 100% personalizável, podendo ser aplicada em qualquer empresa que conecte profissionais autônomos a um ecossistema”, afirma a executiva da IZA.

A nova cobertura possui indenização de até R$ 30 mil para casos de despesas médicas e hospitalares, invalidez parcial e total, morte acidental e auxílio funeral. Além disso, um suporte que – em caso de afastamento temporário – possibilita uma renda diária garantida equivalente aos ganhos dos profissionais durante o intervalo necessário para recuperação. Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que o Brasil possui cerca de 4,9 milhões de pessoas que atuam apenas como diaristas no País, representando uma importante parte da economia informal.

Mercado de franquias se torna passo natural com uso da tecnologia

Ao anunciar essa parceria, a IZA não apenas amplia seus serviços para um novo segmento, como implementa uma nova possibilidade de contratação no mercado, com a oferta de suas soluções para os mais de 160 franqueados da Mary Help.

Durante os seus pouco mais de 36 meses de vida, a IZA desenvolveu uma solução que permite que empresas possibilitem aos seus colaboradores e parceiros uma cobertura dedicada a acidentes pessoais. O grande diferencial da plataforma da insurtech é a integração com os diversos modelos de acompanhamento dos serviços. “Essa expansão de nossas soluções para franqueados atende a uma necessidade do mercado. Agora, as prestadoras da Mary Help passam a ter acesso a um serviço inovador como também contratar nossa solução de seguro de forma rápida e fácil”, explica a executiva da IZA.

A parceria entre a IZA e Mary Help reforça, ainda, os planos da seguradora de expandir sua atuação para outros mercados, mantendo sua flexibilidade e expertise na formatação de produtos que atendam às necessidades específicas de cada setor. Entre os segmentos em perspectiva estão administração, construção civil, educação, beleza, logística, entre outros.

Do lado da franquia, a parceria é um passo inovador, entrando para o nicho de empresas que se preocupam com o bem-estar de seus colaboradores e oferecendo benefícios nessa linha.

A Mary Help inovou no mercado brasileiro em 2011 sendo a empresa pioneira no agenciamento de profissionais autônomas para residências e empresas. Essa parceria com a Iza seguradora é um marco para a Mary Help que inovou mais uma vez, trazendo proteção para as profissionais que, em sua grande maioria, não contribuem para o INSS, seja como autônoma ou MEI. Estamos comprometidos em garantir o bem-estar dessa classe profissional e fortalecer ainda mais nossa posição no mercado”, conclui José Roberto Campanelli, diretor da rede Mary Help.

Para saber mais sobre, basta acessar o link www.iza.com.vc.

Sobre a IZA Seguros

A IZA é uma seguradora digital, premiada e reconhecida pelo seu forte pilar tecnológico, que nasceu com o objetivo de transformar o mercado de seguros, popularizando e desburocratizando o acesso a produtos e serviços, com foco em profissionais autônomos e trabalhadores informais, além de empresas que contam com estes prestadores de serviço em sua rede, assim ajudando milhares de pessoas que não tinham acesso a esse tipo de solução, no mercado tradicional, para atender suas reais necessidades.

Lançada em março de 2021 após aprovação como seguradora digital no ambiente regulatório Sandbox, promovido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), a startup é referência no mercado e oferece em sua carteira um produto personalizados com coberturas em caso de acidentes pessoais, como atendimento médico e hospitalar; incapacidade temporária; invalidez permanente; e morte e assistência funeral. Todo o processo, desde a contratação até o pagamento das indenizações, ocorre em ambiente 100% digital, transparente e seguro.

A insurtech nasceu para atender os públicos B2C – oferecendo como principal produto – uma solução que garante a renda ao trabalhador que está impossibilitado de trabalhar pelo período necessário para sua recuperação. Durante sua trajetória, a companhia ampliou sua atuação ao B2B e reforçou ainda mais o seu atendimento humanizado e integralmente digital, preço acessível e com pagamento de sinistro de forma ágil (em média 24 horas)

Em pouco mais de dois anos de operação, a IZA alcançou mais de 500 mil segurados e 300 empresas parceiras.

Sobre a Mary Help

A rede de franquias Mary Help faz cerca de 700 mil diárias por ano e tem cadastradas quase 9 mil diaristas preparadas para atender os clientes de forma prática, rápida e segura.

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Cantor campineiro ganha destaque nas plataformas digitais com músicas autorais

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David Meireles ainda não tem o mesmo reconhecimento de grandes artistas da música nacional. Mas, com humildade, dedicação e talento tem conquistado cada vez mais fãs e seguidores nas plataformas digitais e redes sociais. Em seu canal oficial, no Youtube, é possível assistir vários vídeos dele interpretando músicas autorais e covers.

Tudo dói:

DAVID MEIRELES
Natural da cidade de Campinas, interior do Estado de São Paulo, onde também reside, David Moreira de Meireles, ou simplesmente David Meireles é um cantor solo com grande influência sertaneja, mas que em seus shows também canta outros gêneros como forró, piseiro e pagode.

David começou ainda adolescente se apresentando no grupo SDC, em 2005, onde era vocalista e se apresentava em circos, bares e eventos em praça pública. Tamanha exposição o levou a participar de programas de televisão local como o Programa Rivail, afiliada da Record TV.

Com o fim do grupo SDC, David resolveu escrever um novo capítulo em sua história artística e, em 2021, iniciou carreira solo com vertente ainda mais sertaneja, passando a se apresentar em casas de shows de Campinas, eventos regionais, bares e eventos particulares. No sertanejo, é admirador de artistas como as duplas e João Mineiro & Marciano, Jorge & Mateus e Zé Neto & Cristiano.

Em sua carreira, lançou 13 músicas autorais, todas elas estão nas principais plataformas de distribuição digital como Spotify, Deezer, Rezo, além das redes socias Facebook e Instagram. Lançou também vídeos em seu canal oficial no Youtube com suas músicas autorais e covers que somadas passam de 74 mil visualizações. Vale destacar as faixas “Tudo doi”, “Mito ou verdade”, “Vai porque quer”, entre outras.

Já como cantor solo, David também apresentou o seu trabalho em outros diversos programas regionais de televisão como da TV VV8, Jornal 24h no ar e programa da Gi Schefer transmitido pelo canal 8 da Net e pelos canais do Youtube, além de diversos programas de rádio.

Vivendo uma nova fase na carreira, David Meireles faz parte do time de artistas da VP Produções, empresa artística que tem potencializado ainda mais a sua trajetória na música. Seu carisma e aproximação com as pessoas rende elogios por onde passa. David tem como missão levar alegria através da música por onde for, tornando mais feliz a vida das pessoas.

Para ouvir suas músicas e conhecer um pouco mais de David Meireles, acesse as redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/davidmeirelescantor/
Facebook: https://www.facebook.com/david.meireles.52
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCPGzqmuOJ2FNGCdESRmet1Q
Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/2AO3g0ortCkBWHWTu7a5Zg

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